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PRELIMINARMENTE
DA JUSTIÇA GRATUITA
I-DOS FATOS
O Requerente na pessoa do Locador do seu imóvel foi surpreendido
na manhã do dia 23 de outubro de 2017 por agentes da CEMAR em
seu estabelecimento comercial, situado na Rua Ceará 1587-A, Setor
4 Bocas nesta cidade, portando e cobrando faturas que juntas
representam o importe de R$ 7.201,82 (sete mil duzentos e oitenta
e um reais e oitenta e dois centavos) vencidas em novembro e
dezembro de 2014 conforme documentos em anexo.
II- DO DIREITO
DO QUANTUM INDENIZATÓRIO
Quando se fala em Responsabilidade Civil é importante salientar
que a Responsabilidade Jurídica pressupõe uma atividade danosa a
alguém que atuando a princípio ilicitamente viola norma jurídica
preexistente, sendo esta legal ou contratual, se subordinando,
assim, às consequências do seu ato, deste modo, a reparação do
dano causado por meio de “obrigação de reparar” se torna
necessária. Seguindo esse conceito no âmbito do Direito Privado,
pode-se dizer que a Responsabilidade Civil advém da agressão ao
interesse de um particular, penalizando assim o agressor a reparar a
lesão causada, por meio de pagamento de uma compensação
pecuniária a vítima, ocorrendo nos casos em que o infrator não
possa repor in natura o estado anterior.
Vejamos o que preconiza o Diploma Legal Civil a respeito do
assunto:
Art. 186, CC – “Aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem,
ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
Passeando um pouco mais pelo Código Civil podemos, portanto,
concluir:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou
quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Excelência, o dano causado aqui transcende o aceitável
moralmente, O Requerente está sob risco de perder o Contrato de
Aluguel com o Locador mediante tamanha arbitrariedade da
Requerida, as mercadorias do estabelecimento quase que em sua
totalidade se estragaram, pois, são extremamente perecíveis, a
atitude irresponsável carregada de ilicitude da CEMAR, os prejuízos
além de tal perda, deságua também na enseada dos lucros
cessantes do Locador do imóvel que encontra-se com seu
estabelecimento fechado e agora manchado perante sua clientela
que não compreende o motivo das portas cerradas.
ADVOGADO
OAB/MA XXXXXX