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XXXXXX ADVOGADOS XXXXXXX

Juízo da ____ Vara Cível do Foro XXXXXXXXXXXXXXXXX

xxx.xxx.xxx-xx, portador (a) da cédula de identidade RGº nºxx.xxx-xx,


CPF nº xxxxxx, e-mai: lxxxxxxx, residente na Rua xxxxxx, nºxxxx, Bairro
xxxx,,Cidade xxxxxx, CEP: xxxxx , por intermédio de seu procurador que a esta
subscreve (instrumento de mandato em anexo), com fulcro no art. 4º, III e 6º, VI, VII,
VIII, X do CDC, e em conformidade com o art. 129, § 1º, II da resolução 414/2010 da
ANEEL, vem à presença de Vossa Excelência ajuizar:

AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C COM


OBRIGAÇÃO DE FAZER E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

Em desfavor de (Concessionária de energia elétrica), (tipo societário),


inscrita no CNPJ sob nº xx.xxx.xxx/xx, (e-mail), com sede na Rua/Av xxxxx nº xxxxx,
Bairro xxxxx, cidade/UF, CEP xxxxxxx, pelas razões de fato e de direito a seguir
expostas:

Dos Fatos

Esteve na residência do (a) autor (a) em XXXX, o funcionário da


concessionária de energia elétrica, informando que o equipamento de medição seria
substituído para vistoria, efetuando a troca deste por outro, entregando-o mediante
assinatura um Termo de Ocorrência e Inspeção -TOI nº XXXXXXX (em anexo).
XXXXXX ADVOGADOS XXXXXXX

Em XXXXXX o autor (a) foi surpreendido (a) com a chegada de uma


correspondência da empresa ré, informando a existência de um processo administrativo
(número). Foi informado, ainda, que foram detectadas violações no medidor de energia
em sua posse, ocasionando divergência entre o consumo real e o valor cobrado,
condenando-o ao pagamento de multa no valor de (XXXXXX), conforme
correspondência (em anexo).
De acordo com o Memorial Descritivo do Cálculo, emitido pela
concessionária, o débito em questão totaliza o valor de R$ XXXXXXX conforme se
demonstra abaixo:

Mês xxxx, no importe de R$ xxxxxxxxxxxx;


Mês xxxx, no importe de R$ xxxxxxxxxxxx;
Mês xxxx, no importe de R$ xxxxxxxxxxxx;
Mês xxxx, no importe de R$ xxxxxxxxxxxx;
Mês xxxx, no importe de R$ xxxxxxxxxxxx;
Mês xxxx, no importe de R$ xxxxxxxxxxxx;
Mês xxxx, no importe de R$ xxxxxxxxxxxx;
Mês xxxx, no importe de R$ xxxxxxxxxxxx;
Mês xxxx, no importe de R$ xxxxxxxxxxxx;

Ressalta-se o autor (a) desconhece a afirmação de violação do relógio,


pois, nunca presenciou ou permitiu acesso de estranhos ao relógio. Além disso, é de
fácil constatação que o medidor era antigo possuindo (XXX anos de utilização), sendo
esta a primeira troca, o que pode ter ocasionado avarias decorrentes do longo tempo de
utilização.
Cumpre destacar que em momento algum (a) o autor (a) foi informado
que estava sendo submetido (a) a uma investigação quanto a uma possível fraude
provocada em seu medidor. Ao contrário, foi dito pelo funcionário da ré que tratava-se
de um medidor muito antigo devendo, portanto, ser submetido a uma vistoria e que seria
necessária a substituição deste.
XXXXXX ADVOGADOS XXXXXXX

Ademais, a parte autora sempre cumpriu com suas obrigações legais,


adimplindo com os pagamentos das tarifas cobradas pela concessionária dos serviços de
energia rejeitando, terminantemente, qualquer tipo de insinuação ou falsa imputação de
adulteração ilegal do medidor instalado em sua residência.
Imperioso ressaltar, ainda, que não houve realização de perícia a fim de
constatar as irregularidades alegadas. Destaca-se que o autor (a) jamais se utilizou de
técnicas ilegais para o desvio de energia, ao contrário das alegações não provadas da ré.
Dessa forma, não sendo possível resolver administrativamente a questão não restou
outra opção ao autor (a) senão socorrer-se do Judiciário.

Do Direito

Da Ilegalidade Do TOI

Conforme exposto acima, a empresa ré emitiu, indevidamente, TOI no


valor de R$ XXXXXXXXXXX. Ocorre que a referida emissão é manifestamente ilegal,
ferindo diretamente princípios constitucionais sensíveis, tais como: o devido processo
legal, direito de defesa, contraditório, dentre outros.
Os documentos emitidos bem como a verificação da suposta
irregularidade foram feitos unilateralmente e sem a realização da devida perícia.
Ressalta-se, ainda, que a requerida é empresa privada, concessionária de serviço
público, razão pela qual seus atos não possuem presunção de legitimidade, ao contrário
dos praticados pela Administração Pública.
Neste sentido, entende o TJRJ:

Apelação. Concessionária de energia elétrica. Termo de Ocorrência de


Irregularidade - TOI e estimativa retroativa de consumo não faturado. Sua
legalidade, in abstracto. Necessidade de elementos suficientes para
caracterizar o procedimento irregular e a idoneidade da estimativa. Ônus que
recai sobre o prestador. Atos seus que não se presumem verazes nem
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legítimos. Direito à informação. Prova insuficiente. Cobrança reputada


indevida. Interrupção do serviço por inadimplemento exclusivo da cobrança
diferencial questionada. Dano moral. Razoabilidade. 1. A legalidade em tese
dos procedimentos arrolados no art. 129 da Resolução Aneel nº 414/2010,
dentre eles a lavratura do Termo de Ocorrência de Irregularidade - TOI, só se
concretiza caso a caso na hipótese de a concessionária o instruir com
elementos probatórios suficientes à "fiel caracterização da irregularidade", na
dicção do próprio dispositivo regulamentar. O mesmo se aplica quanto à
estimativa de consumo não faturado (art. 130 da Resolução). 2. Nos termos
da Súmula nº 254 desta Corte de Justiça, "aplica-se o Código de Defesa do
Consumidor à relação jurídica contraída entre usuário e concessionária". 3.
Decorre dos princípios gerais do direito das obrigações que o devedor faça
jus à prestação de contas regular daquilo que lhe é cobrado; qualificado,
ainda, como direito basilar do consumidor à informação clara e adequada
acerca do produto ou serviço, seu preço, quantidades e características,
conforme art. 6º, inciso III, do CDC, ratificado pelo art. 7º, caput e inciso II,
da Lei de Concessoes (Lei nº 8.987/95). 4. As concessionárias de serviço
público são simples pessoas jurídicas de direito privado, que não se
confundem com a Administração de quem recebem, por delegação
contratual, a incumbência de desempenhar determinada atividade de
interesse público. Seus atos, pois, não gozam da presunção de
legitimidade típica dos atos administrativos. Seria uma aberração quer às
normas de Direito Administrativo, quer aos mais basilares princípios do
direito das obrigações, quer ainda às normas protetivas do consumidor (que
se presume parte vulnerável no mercado, conforme diretriz estabelecida pelo
art. 4º, inciso I, do CDC), imputar ao usuário o ônus de provar que a apuração
técnica da distribuidora de energia estivesse equivocada. 5. Os elementos dos
autos não são suficientes para a "fiel caracterização" nem da erronia da
medição do consumo operada pelo aparelho leitor, nem muito menos do
ilícito imputado ao usuário. Poderia a ré ter-se valido de prova técnica em
sede judicial, mesmo porque, não agraciada a parte autora com a benesse da
gratuidade, as despesas de sua produção viriam a ser reembolsadas em caso
de êxito na demanda. 6. Na míngua de elementos probatórios suficientes a
corroborar as informações consignadas no TOI e o consumo estimado em
decorrência dele, é de se reputar ilegítima a cobrança e, por conseguinte,
também o corte de energia que dela derivou, o que acarreta dano moral
indenizável, na forma da Súmula nº 192 da Corte. 7. Verba compensatória
que, fixada em R$ 7.000,00, está longe de configurar enriquecimento sem
causa. 8. Negativa de seguimento. (grifamos)

(TJ-RJ - APL: 00940702120118190001 RJ 0094070-21.2011.8.19.0001,


Relator: DES. MARCOS ALCINO DE AZEVEDO TORRES, Data de
Julgamento: 11/08/2015, VIGÉSIMA SÉTIMA CAMARA CIVEL/
CONSUMIDOR, Data de Publicação: 17/08/2015 00:00)

Diante de todos os argumentos acima, deve ser reconhecida a ilegalidade


do termo de ocorrência.
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Da Aplicação Do Código De Defesa Do Consumidor

Considerando toda a relação exposta, manifesta é a relação de consumo


entre as partes. Tendo em vista a jurisprudência mais atual do Superior Tribunal de
Justiça, admite-se a aplicabilidade do CDC aos chamados serviços públicos impróprios
ou individuais, que são aqueles que possuem usuários determinados ou determináveis e
que permitem a aferição do quantum utilizado por cada consumidor, como ocorre no
serviço de energia elétrica.
De acordo com artigo 22 do Código de Defesa do Consumidor 1, o
fundamento da aplicabilidade aos serviços prestados pelo Estado via delegação reside
no fato de serem tais serviços remunerados por tarifas ou preços públicos, identificando-
se os usuários como consumidores, conforme previsão do art. 3º do CDC2, e
caracterizando-se as relações existentes entre estes e o Poder Público como de Direito
Privado.
O CDC traz a vedação, em seu art. 39, que o fornecedor prevaleça da
condição de vulnerabilidade do consumidor, sendo, portanto, cristalino o entendimento

1
Art.22º Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer
outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e,
quanto aos essenciais, contínuos.

2
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem
como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou
prestação de serviços.

§ 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.

§ 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as


de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter
trabalhista.
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de que o consumidor não poderá ser responsabilizado por um desgaste natural de um


medidor de consumo, de propriedade da empresa ré, colocado em sua residência.
Ao assinar o termo de ocorrência e inspeção, a parte autora não tinha
conhecimento do teor do documento que assinava, restando claro que a concessionária
agiu de forma abusiva, ofendendo os princípios da boa-fé e do equilíbrio contratual,
bem como o direito básico à informação.
Ademais, para imputar ao consumidor ato manifestamente ilegal, deve o
fornecedor provar suas alegações, demonstrando, que foi efetivamente o consumidor o
responsável pelo ato a ele imputado, o que de fato não foi feito.

Da Configuração Dos Danos Morais

Considerando que o CDC adota a teoria da responsabilidade objetiva,


vislumbra-se que o fornecedor de serviços responderá independentemente da existência
de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à
prestação de serviço, conforme aduz o art. 14, CDC3.
No caso em questão, a tríade da responsabilidade civil foi formada entre
a conduta ilícita da empresa ré no tocante a imputação de fraude e cobrança indevida, o
corte do fornecimento do serviço essencial e a negativação do nome consumidor, sendo
tais condutas ligadas a um nexo causal que proporcionou vários danos à vida do autor
(a).
Vale destacar que a previsão de reparação em casos de danos morais está,
também, disciplinada no art. 5º, V e X da Constituição Federal de 1988 e no Código
Civil Brasileiro, por meio de seus artigos 186 e 927.

3
art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
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Diante das provas juntadas os autos, verifica-se que houve o corte


indevido de energia em desfavor do autor (a) bem como a inércia, por parte da empresa
ré, para dirimir o conflito. De acordo com a jurisprudência recente dos Tribunais de
Justiça:

Apelação. Energia elétrica. TOI. Prova de sua fidedignidade. Absoluta


inexistência. Cobrança indevida. Restituição. Corte do serviço. Ilicitude.
Dano moral. 1. Consoante entendimento consolidado ? e irrepreensível ?
desta Corte, "o termo de ocorrência de irregularidade, emanado de
concessionária, não ostenta o atributo da presunção de legitimidade,
ainda que subscrito pelo usuário" (Súmula nº 256). Ao contrário, só se
pode acolher a indicação de fraude constante de Termo de Ocorrência de
Irregularidade se a concessionária munir tal documento, que é unilateral, de
evidências suficientes à "fiel caracterização da irregularidade", na dicção do
art. 129 da Resolução Aneel nº 414/2010, de modo a permitir ulterior
aferição por técnico isento. 2. No caso dos autos, muito embora invertido
expressamente o ônus da prova por decisão irrecorrida, a companhia sequer
adunou reles cópia do termo de ocorrência de inspeção, quanto menos
qualquer prova ao menos indiciária da ocorrência da suposta irregularidade ?
ao revés, o consumo de energia no imóvel experimentou leve decréscimo
depois da lavratura do TOI. 3. A indevida cessação de serviço público
essencial acarreta dano moral in re ipsa (Súmula nº 192-TJRJ), não
havendo excesso a decotar na verba indenizatória arbitrada em R$ 6 mil,
sobretudo em vista do longo período de mais de trinta dias, através dos
quais perdurou a ilícita suspensão do serviço. 4. Desprovimento do
recurso. (grifamos)

(TJ-RJ - APL: 00105214820188190008, Relator: Des(a). MARCOS


ALCINO DE AZEVEDO TORRES, Data de Julgamento: 30/03/2020,
VIGÉSIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 2020-04-07)

RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. AÇÃO DECLARATÓRIA DE


INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZATÓRIA POR DANOS
MORAIS. ENERGIA ELÉTRICA. FRAUDE NO MEDIDOR. VIOLAÇÃO
DE LACRE. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO CONSUMO A
MENOR. DESCONSTITUIÇÃO DA DÍVIDA. CABIMENTO. CORTE
INDEVIDO NO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. DANOS
MORAIS CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA. Narram as autoras
terem o serviço de energia elétrica interrompido por débito de recuperação de
consumo, que entendem ser indevido, pois após a troca do medidor, o
consumo se manteve. Afirmam que receberam aviso de débito decorrente de
inspeção no valor de R$ 4.203,14, referente à recuperação de consumo e a ré
procedeu ao corte de energia em razão de débito pretérito. Postulam a
desconstituição do débito, bem como indenização por danos morais.
Competia à requerida provar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do
direito das autoras, consoante artigo 373, inciso II, do CPC, ônus do qual não
se desincumbiu, na medida em que, apesar do TOI de fls. 145/146 atestar
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‘sinais de violação’ no lacre do medidor de energia elétrica, o Histórico de


Consumo de fls. 36/37 e a fatura de energia elétrica de fl. 31, demonstra que
mesmo após a substituição do equipamento, o consumo de energia da parte
autora se manteve na média do período em que a ré entende a ocorrência de
fraude. Assim, correta a sentença que determinou a desconstituição do
débito, ante a inexistência de degrau de consumo em razão da suposta
fraude. Danos morais ocorrentes, pois não se admite a interrupção do
serviço em razão de débitos pretéritos, como no caso da recuperação de
consumo de energia elétrica. Sentença mantida, a teor do art. 46 da Lei
9.099/95. RECURSO DESPROVIDO. UNÂNIME.(Recurso Cível, Nº
71009030180, Segunda Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator:
Elaine Maria Canto da Fonseca, Julgado em: 13-05-2020) (grifamos)

Sendo assim, o dever de reparação moral da empresa demandada em face


da constituição da dívida ter se procedido de forma manifestadamente ilegal é
presumido, uma vez que se trata de prática corriqueira da concessionária de serviço
público, que ignora as normas legais e aproveita-se da sua superioridade técnica,
atribuindo, por mera conveniência, valores exorbitantes.
Assim sendo, danos extrapatrimoniais causados pela concessionária de
energia elétrica e levando em consideração o caráter punitivo e pedagógico da
condenação em questão, se faz justo que sejam fixados a título de dano moral o valor de
R$ XXXXXXX baseados no débito imputado irregularmente, ou valor aproximado,
conforme entendimento deste douto juízo.

Da Produção De Prova

O autor (a) anexam vasto material probatório que demonstra a lesão


sofrida, porém nunca é demais frisar que a presente demanda amolda-se integralmente a
hipótese do art.12§3º do CDC (inversão ope legis).

Requer ainda a produção de todos os meios de prova competentes, em


especial no que tange a prova documental superveniente, além da concessão da inversão
do ônus da prova para a comprovação quanto a negativa dos fatos aqui articulados.
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Do Pedidos e Requerimentos

Ante o exposto, pede e requer a V. Exa.:

1- Que a parte ré se abstenha de proceder nova suspensão do


fornecimento de energia e inserir novamente o nome da parte
autora nos cadastros restritivos de crédito, sob pena de multa
diária no valor de R$ XXXXXXXX.
2- Seja citada a empresa ré, para, querendo responder à presente,
sob pena de, não o fazendo, presumirem-se verdadeiros os
fatos aqui articulados;
3- A inversão do ônus da prova, com fundamento no art. 6º VIII,
do CDC;
4- Requer, ainda, seja o entendimento provar o alegado por meio
de perícia técnica para avaliar a suposta ocorrência de fraude,
bem como, requer perito em cálculos, para análise da
cobrança, caso seja constatado a irregularidade aduzida pela
empresa ré;
5- A total procedência da ação para condenar a empresa ré a
declarar a inexistência do débito já que este ocorreu por sua
imprudência e negligência, em virtude da constituição da
dívida ter se procedido de forma manifestadamente ilegal,
ferindo as normas da Constituição Federal, da Agência
Nacional de Energia Elétrica e do Código de Defesa do
Consumidor;
XXXXXX ADVOGADOS XXXXXXX

6- Condene a concessionária ré ao pagamento de indenização por


danos morais no importe de XXXXXXX diante de cobranças
abusivas de faturas de energia elétrica e por ter incluído o
nome do autor (a) nos órgãos de proteção ao crédito
(conforme doc. em anexo), de forma indevida e abusiva.
7- Condenação da parte ré ao pagamento das custas e honorários.

Do Valor da Causa

Dá-se à causa, o valor de R$ XXXX (escreva por extenso)


Nestes termos,
P. deferimento.

Cidade, dia, mês e ano.

Advogado (a)
OAB/XXXXXX
XXXXXX ADVOGADOS XXXXXXX

Documentos:

 Procuração;
 Identificação das partes;
 TOI;
 Cobrança e faturas de energia;
 Aviso de corte;
 Realização do corte;
 Inclusão do nome do autor nos órgãos de
proteção ao crédito;
 Outros;

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