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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 20ª VARA DE RELAÇÕES DE

CONSUMO - SALVADOR

Processo nº.: ...


....., já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem respeitosamente
perante Vossa Excelência, por seus advogados in fine assinados conforme procuraçã o
anexa, com endereço profissional no rodapé desta, à presença de Vossa Excelência,
apresentar sua C O N T E S T A Ç Ã O mediante os seguintes fatos e fundamentos.
I – DA CONCESSÃO DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Conforme CONTRACHEQUES trazidos à baila, o requerido comprova nã o possuir condiçõ es
de arcar com as custas do processo e honorá rios de advogado, sem que comprometa o
sustento pró prio e de sua família. REQUER assim, seja deferido o presente pedido, qual seja,
determinar e conceder o prosseguimento do feito com o benefício da JUSTIÇA GRATUITA,
nos termos dos artigos 98 e 99, § 4º, do CPC/2015 e art. 5º, LXXIV, da CF/88.
II – DA CARÊNCIA DA AÇÃO – FALTA DE REGISTRO EM CARTÓRIO DE TÍTULOS E
DOCUMENTOS
Importante destacar que a notificaçã o extrajudicial constante nos autos, jamais chegou à s
mã os do agravante, posto que desconhece o seu recebimento, tomando conhecimento
apenas ao compulsar a presente demanda.
Ademais, nã o consta nos autos qualquer registro de protesto, tampouco aquele realizado
no domicílio do réu, como deveria ser, o que deixa a apreensã o eivada de vícios e nulidades.
NESTE SENTIDO, JULGOU O TRIBUNAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. EMENDA À
INICIAL. AUSÊNCIA DE REQUISITO NÃO APONTADA PELO MAGISTRADO. DESCABIMENTO.
AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO DO PROTESTO. INEXISTENTE PROVA DE CONSTITUIÇÃO EM
MORA. I - Em atenção ao princípio da celeridade processual e da instrumentalidade das
formas, cumpre ao magistrado apontar o vício ou a omissão da qual padece a petição inicial,
propiciando sua emenda no prazo legal. II - O art. 2, § 2º, do Decreto-Lei nº 911/69, exige a
comprovação da mora do devedor através notificação realizada por Cartório de Título e
Documentos ou por meio de protesto do título. III - A efetivação de protesto, sem prova da
intimação, não têm o condão de constituir o devedor em mora. (TJ-MG – AI 1.0231.13.004545-
4/001. Data do julgamento: 14.03.2013. Des. Leite Praça).
Há que se atentar também para o fato de que, todos os preceitos má ximos de nossa Lei
Constitucional, nã o abriga a medida extrema da açã o de busca e apreensã o, posto que fere
as garantias essenciais do cidadã o lá elencadas, ainda mais corroborada pelo Có digo de
defesa do Consumidor, que neste caso é invocado.
Diante disso, pede pela extinção do feito sem julgamento do mérito, com a devida
restituição do bem ao réu, ora contestante, por ser medida em consonâ ncia com o devido
processo legal, ainda pelos argumentos neste tó pico trazidos, fulminando pelas cominaçõ es
de estilo.
Mesmo com a certeza do acolhimento desta preliminar, face ao princípio da eventualidade,
cumpre adentrar o mérito, a seguir.
III – DOS FATOS
1. O Requerente, na data de 02/06/2015, celebrou com o Requerido o Contrato de
Financiamento com Garantia de Alienaçã o Fiduciá ria/Cédula de Crédito Bancá ria, sob o nº
4378202990 , no valor total de R$ 28.856,64 (Vinte e Oito Mil e Oitocentos e Cinquenta
e Seis Reais e Sessenta e Quatro centavos), comprometendo-se a pagar em 48 parcelas
mensais e consecutivas de R$ 601,18 (seiscentos e um reais e dezoito centavos) .
2. Juntou-se à presente a planilha de cá lculo atualizada até a data de 11/04/2018 com
todas as parcelas vencidas, vincendas e seus encargos pactuados no contrato, no importe
de R$ 14.099,16 (Catorze Mil e Noventa e Nove Reais e Dezesseis centavos), exigindo o
pagamento em sua integralidade.
3. Tendo em vista que o valor do bem foi de R$ 35.200,00 (trinta e cinco mil e duzentos
reais), o demandado além da entrada de R$ 18.200,00 (dezoito mil e duzentos reais),
efetuou o pagamento de 27 (vinte e sete) parcelas de R$ 601,18 (seiscentos e um reais
e dezoito centavos). Portanto, o requerido efetuou o pagamento total de R$ 34.431,86
(trinta e quatro mil, quatrocentos e trinta e um reais e oitenta e seis centavos).
Saliente-se mais que o valor emprestado pelo banco requerente foi de R$ 17.000,00
(dezessete mil reais), do qual o réu já quitou R$ 16.231,86 (dezesseis mil, duzentos e
trinta e um reais e oitenta e seis centavos).
IV – DO MÉRITO
1. DO CONTRATO – JUROS DE FINANCIAMENTO
Primeiro, é assente o entendimento jurisprudencial, inclusive, na questão de revisão
de cláusulas contratuais em sede de CONTESTAÇÃO. Senão vejamos:
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. POSSIBILIDADE DE REVISÃO DE
CLÁUSULAS CONTRATUAIS EM CONTESTAÇÃO. PERMISSÃO DE COBRANÇA DA COMISSÃO
DE PERMANÊNCIA DESDE QUE NÃO CUMULADA COM OUTROS ENCARGOS E LIMITADA À
SOMA DOS ENCARGOS REMUNERATÓRIOS E MORATÓRIOS. NULIDADE DA CLÁUSULA QUE
ESTABELECE A COBRANÇA DAS TARIFAS DENOMINADAS “SERVIÇOS DE TERCEIRO” E
“VALORES AGREGADOS”. ENCARGOS QUE SE DESTINAM AO CUSTEIO DAS ATIVIDADES
ADMINISTRATIVAS PRÓPRIAS DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. LEGALIDADE DA TARIFA
DENOMINADA “REGISTRO DE CONTRATO”. VALIDADE DA COBRANÇA DA “TARIFA DE
CADASTRO”. RECURSOS ESPECIAIS REPETITIVOS NS. 1251.331/RS E 1.255.573/RS.
RECÁLCULO DOS JUROS SOBRE O VALOR JÁ COM O DESCONTO DOS ENCARGOS DECLARADOS
ABUSIVOS. SE RECONHECIDA A NULIDADE DE ALGUM ENCARGO, POSSÍVEL A
RESTITUIÇÃO/COMPENSAÇÃO DOS VALORES PAGOS A MAIOR. RECURSO PARCIALMENTE
PROVIDO. (TJMS; APL 0807127-60.2011.8.12.0001; Campo Grande; Rel. Des. Luiz Tadeu
Barbosa Silva; DJMS 16/03/2015; Pág. 36). (grifo nosso).
Segundo, não discutiremos aqui se é possível ou não a aplicação de juros a.a. acima
de 12% (doze por cento ao ano), até porque o STJ já decidiu que, juros acima de 12%,
por si só, são possíveis. Mas sim, traremos à baila a discussão e a consequente
impugnação à metodologia de cálculos aplicada ao presente contrato.
2. DA ILEGALIDADE DA APLICAÇÃO DA TABELA PRICE – CAPITALIZAÇÃO DE JUROS
O financiamento realizado entre as partes utilizou como metodologia de saldar a dívida o
sistema francês de amortizaçã o popularmente conhecido por Tabela PRICE.
O Autor da tabela PRICE, o inglês Richard Price, afirma em sua obra que sua tabela é
constituída por juros compostos (PRICE, Richard. Observations on Reversionary
Payments. Londres: Ed. T. Cadell, 4ª. Ed., 1783; 6ª ed., 1803; e 7ª ed., 1812). Esta
afirmativa se repete ao ponto de vista de diversos matemá ticos e estudiosos, que
confirmam a aplicaçã o de juros compostos na tabela PRICE.
Dessa forma, ao prever em sua essência o ANATOCISMO, o uso da TABELA PRICE vai de
encontro frontal ao disposto na Súmula 121 do Supremo Tribunal Federal, in verbis: “É
vedada a capitalização mensal dos juros, ainda que expressamente convencionada”.
Pela ilegalidade da aplicaçã o da CAPITALIZAÇÃ O, ANATOCISMO e JUROS COMPOSTOS,
também se posicionam os Tribunais Pá trios:
PROCESSO CIVIL. REVISÃO CONTRATUAL. CDC. APLICAÇÃO. CAPITALIZAÇÃO. TABELA
PRICE. Cabe ao Estado, observados os princípios protetivos do Código de Defesa do
Consumidor, coibir os abusos cometidos no âmbito da esfera contratual consumerista,
implicando na atenuação do princípio da pacta sunt servanda, eis que possíveis a revisão e a
anulação das obrigações excessivamente onerosas (arts. 6º, item V e 45, do CDC). Não é
possível a prática da capitalização mensal dos juros. O disposto no artigo 5º, da Medida
Provisória 2.170-36, teve sua inconstitucionalidade declarada, incidenter tantum, pelo
egrégio Conselho Especial desta Corte (AIL 2006.00.2.001774-7). Deve ser comprovada a
ocorrência de capitalização mensal de juros em razão da utilização da Tabela Price. Não se
conheceu do agravo retido. (20080110872005 APC, Relator LÉCIO RESENDE, 1ª Turma Cível,
JULGADO EM 09/12/2010, DJ 16/12/2010 p. 76). (grifo meu).
É imperiosa, no caso em comento, a violaçã o dos art. 39, incisos IV e V, e art. 51, § 1º,
ambos do CDC:
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas
abusivas:
IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade,
saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços;
V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao
fornecimento de produtos e serviços que:
§ 1º Presume-se exagerada, entre outros casos, a vontade que:
I - ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence;
II - restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato, de
tal modo a ameaçar seu objeto ou equilíbrio contratual;
III - se mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza
e conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao
caso.
Desse modo, percebe-se a abusividade e a consequente ilegalidade da dívida atualizada
pela Tabela Price, já que os juros cobrados configuram o anatocismo, prá tica vedada pelo
nosso sistema legal, além de causar extremo desequilíbrio contratual.
Assim, a conclusão é que no Contrato firmado houve uma nítida desvantagem,
ficando o consumidor excessivamente onerado, devendo o instrumento ser revisto
de acordo com a legislação e jurisprudência pátria.
3. DA APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
Com base nos arts. 2º e 3º CDC e todas as suas disposiçõ es em favor do autor
(hipossuficiência técnica e financeira), razã o pela qual requer-se que a açã o seja regida por
esta Lei.
Ressalte-se ainda a sú mula 297 do STJ, verbis:
“Súmula 297 - O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições
financeiras.”
4. DO TÍPICO CONTRATO DE ADESÃO
O contrato firmado com a parte Autora fora elaborado unilateralmente pela instituiçã o
financeira, enquadrando-se, perfeitamente, como sendo de adesã o pelo Có digo de Defesa
do Consumidor, senã o vejamos:
“Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela
autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos
ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu
conteúdo.”
No caso em tela, é perceptível a implacá vel desvantagem do promovente, posto que nã o
participou da elaboraçã o do contrato, nã o sendo observado o direito de discutir, aceitar e
tampouco rejeitar os termos contratuais. Logo, pô de a Demandada elaborar o contrato do
modo que mais conveniente lhe fosse, deixando a Promovente na mais clara e excessiva
desvantagem.
Art. 46 CDC: “Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os
consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu
conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a
compreensão de seu sentido e alcance”.
O contrato em tela, portanto, já nasceu desequilibrado. Desta feita, em razã o de o contrato
fornecido pelo banco ser tipicamente de adesã o, bem como de a parte autora estar em
desvantagem exacerbada (financeira e econô mica), como resta demonstrado pelos fatos a
seguir exposto, requer-se a aplicaçã o do CDC e a revisã o de todas as clausulas contratuais.
5. DA ILEGALIDADE DA TARIFA DE AVALIAÇÃO DO BEM
É ilegal a cobrança de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais) realizada pelo banco
autor, referente à tarifa de avaliaçã o de bem. Vejamos:
CONTRATO. EMPRÉSTIMO PARA FINANCIAMENTO DE VEÍCULO. TARIFAS
ADMINISTRATIVAS BANCÁRIAS. 1. É abusiva a cobrança de tarifa de avaliação e de
registro, pois se destinam ao custeio de serviços ínsitos à operação bancária e deve,
portanto, serem suportadas pela instituição financeira. 2. A tarifa de cadastro pode ser
cobrada apenas no início do relacionamento entre consumidor e instituição financeira.
Entendimento sedimentado no julgamento processado pelo art. 543-C, do CPC, junto à 2ª
Seção do STJ, REsp 1.251.331-RS e 1.255.573-RS. No caso, não havendo nenhum indício de
relacionamento anterior entre as partes, válida a cobrança. Recurso parcialmente provido.
(TJ-SP - APL: 10005151520148260006 SP 1000515-15.2014.8.26.0006, Relator: Melo
Colombi, Data de Julgamento: 21/07/2015, 14ª Câmara de Direito Privado, Data de
Publicação: 21/07/2015). (GRIFO MEU).
O que se vislumbra é que sã o taxas nitidamente abusivas, devendo ser suportadas pela
instituiçõ es financeiras, por corresponder a ônus de sua atividade econômica, não se
tratando de serviço prestado em prol do consumidor.
Noutro modo, exige-se prova da efetiva prestação do serviço e do respectivo valor, a
qual compete ao Banco requerente, sob pena de ofensa ao direito de Informação.
6. PURGAÇÃO DA MORA - INCLUSÃO SOMENTE DAS PARCELAS VENCIDAS
A expressã o dívida pendente, constante da redaçã o do art. 3º do Dec.-Lei nº. 911/69,
refere-se tã o somente à dívida vencida, que conforme consta na planilha de débito, sã o 07
(SETE) parcelas.
Neste sentido é assente a orientaçã o da jurisprudência:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. BUSCA E APREENSÃO. ART. 3º, § 2º DO DL 911/69.
PAGAMENTO DAS PARCELAS VENCIDAS. PURGA NA MORA. Possibilidade. Conforme
disposto no art 3º, § 2º do DL 911/69, para a purga da mora, deve-se exigir apenas o
depósito das parcelas vencidas, na medida em que tal exigência remedia toda a situação
causada pelo inadimplemento do consumidor e, ao mesmo tempo, não torna sobremaneira
árdua a continuidade da avença. Agravo improvido. (TJMG - AGIN 0322929-
34.2011.8.13.0000; Paraopeba; Décima Quarta Câmara Cível; Rel. Des. Estevao Lucchesi; Julg.
24/11/2011; DJEMG 06/12/2011). (grifo nosso).
A orientaçã o de que para a purgação da mora enseja o depósito integral dos valores
contratados (parcelas vincendas e vencidas), diante dos ditames previstos no art. 3º, § 2º, do
Decreto-Lei nº 911/69, importaria na aquisição do bem objeto do contrato à vista,
restando alterado a natureza do contrato em espécie.
Vale salientar que o contestante, buscou negociaçã o junto ao requerente, mas se eximem
em formalizar o acordo para pagamento das parcelas vencidas, informado que nã o seria
possível.
V – REQUERIMENTOS
Pelo exposto, requer:
1. Preliminarmente, o contestante requer a extinçã o do feito sem julgamento do mérito,
com a devida restituiçã o do bem, pela falta de registro em cartó rio de títulos e documentos.
2. Seja a presente demanda julgada TOTALMENTE IMPROCEDENTE, face à s razõ es de fato
e de direito suficientemente expostas, e nã o sendo este o entendimento deste Juízo, requer
que:
2.1. A revisão das cláusulas contratuais, excluindo-se o anatocismo e a usura,
recalculando o financiamento através do “Método Gauss” ou outro semelhante,
declarando o Saldo Devedor atualizado de R$ 7.009,77 (sete mil, nove reais e setenta
e sete centavos), com a Prestação recalculada de R$ 404,63 (quatrocentos e quatro
reais e sessenta e três centavos) ou subsidiariamente ( CPC/2015, art. 326), a
aplicação do “Método Price” com juros de 1% a.m;
2.2. Seja apresentada nova planilha de cá lculos discriminando os fatores de juros de
financiamento dentro dos padrõ es legais, conforme o item acima;
2.3. Seja devolvido ao réu o valor de referente à ‘Tarifa de Avaliaçã o do Bem’, e por ser
indevido, deverá ser em dobro (CDC, art. 42, Par. Único), totalizando R$ 700,00
(setecentos reais).
2.4. Seja determinada a purgação da mora, com o depó sito em Juízo do montante
referente ao valor em aberto das 07 (sete) parcelas vencidas, excluindo-se as custas
processuais e honorá rios advocatícios;
3. Seja deferido o pedido de gratuidade de Justiça, pugnado pelo réu, consoante
fundamentaçã o lançada no preâ mbulo da presente contestaçã o.
4. Seja o requerente condenado ao ô nus da sucumbência.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente
prova documental e pericial para constataçã o do valor do débito, bem como do
financiamento em geral.
Termos em que, pede e aguarda deferimento.
Salvador, 05 de junho de 2018.
Olavo Ferreira dos Santos Fº.

OAB/BA nº 39.838

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