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COMARCA DE XXXX/XX
I – PRELIMINARES
DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
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Conforme procuração anexa.
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Art. 54. O acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de jurisdição, do
pagamento de custas, taxas ou despesas.
Celeridade e Economia Processual, requer a imediata instrução e julgamento do
feito.
5. Nos termos do art. 272, §§2º e 5º do Código de Processo Civil, requer que
todas as Intimações, Publicações e Notificações, dizendo respeito à presente
ação, tenham a devida publicação, com expressa indicação, que sejam
endereçadas, sempre, aos cuidados em nome da Dr. XXXXXXXXXXXXXXXXXXX,
OAB/XX XX.XXX (procuração nos autos) E-mail: XXXXXXXXXXX, Telefone:
XXXXXXXXX. Como também, oportunamente, informar os dados para contato do
requerente, e-mail: xxxxxxxxxxxxx, telefone: xxxxxxxxxxxxxx.
II - DOS FATOS
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§ 5º O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu
deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da
audiência.
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Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de
mérito, quando: I - não houver necessidade de produção de outras provas; II - o réu for revel,
ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova, na forma do art. 349 .
Seção III Do Julgamento Antecipado Parcial do Mérito
contratados, seja por ser isento nos termos da legislação específica do Banco
Central do Brasil como veremos mais adiante, ou pelo fato de alguns destes
descontos serem frutos de uma prática bastante conhecida em nosso mercado, a
Venda Casada.
11. No caso em tela, o autor sofreu diversos descontos por parte do banco
demandado, conforme extratos bancários em anexo e planilha resumida abaixo:
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Código de Defesa do Consumidor, art. 6º, inciso III - São direitos básicos do consumidor: a
informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta
de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como
sobre os riscos que apresentem; (Redação dada pela Lei nº 12.741, de 2012) Vigência
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SARB nº 001/2008 – FEBRABAN - Seção III – Da contratação
Art. 24. A Instituição Financeira Signatária poderá estabelecer condições ou recusar a
contratação de produtos e serviços por motivos de ordem gerencial ou comercial.
Art. 25. Quando o consumidor decidir contratar produtos ou serviços, a Instituição Financeira
Signatária explicará os seus direitos e responsabilidades, tais como definidos nos Termos e
Condições do contrato.
§1° Os Termos e Condições do contrato serão elaborados em linguagem simples que facilite o
entendimento do consumidor, com destaque para as cláusulas mais relevantes para a tomada de
decisão consciente.
qualquer produto ou serviço contratado, dependem, obrigatoriamente de um
contrato devidamente assinado pela parte autora, com autorização dos
descontos, onde deveria constar, minimamente cláusula de débito automático
em conta bancária, o que, claramente, não se verifica no presente caso.
III – DO DIREITO
Acesso: https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/perguntasfrequentes-respostas/faq_tarifas
16. Ato contínuo, a mencionada resolução traz em seu art. 8º a disposição sobre
a contratação SOMENTE mediante contrato específico. O que é cristalino no
§2° A linguagem técnica ou jurídica será utilizada apenas quando necessário, para dar a devida
exatidão e segurança ao teor do contrato.
Art. 26. A Instituição Financeira Signatária disponibilizará ao consumidor uma minuta de
contrato para conhecimento prévio e avaliação.
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Súmula 297 STJ - O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras.
caso concreto, pelo fato de não haver NENHUMA CONTRATAÇÃO por parte do
autor da taxa/tarifa (NOME DA TARIFA OU TAXA DESCONTADA).
17. Ainda, a Resolução nº 3.402, criada pelo Banco central do Brasil dispõe sobre
a prestação de serviços de pagamento de salários, aposentadorias e similares
sem cobrança de tarifas. Ato contínuo, no seu artigo 2º, inciso I, dispõe que:
26. Resta evidente que o autor deve ser restituído pelos danos materiais
correspondente ao dobro dos valores indevidamente cobrados, acrescidos de
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Art. 14 do Código de defesa do Consumidor: O fornecedor de serviços responde,
independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos."
atualização monetária e juros de mora conforme previsão no artigo 42, parágrafo
único do Código de Defesa do Consumidor.9
29. A instituição financeira tinha ciência de suas ações, dos danos causados
ao autor, assim como o prejuízo erário causado. Mesmo assim, age de modo
inadequado, prejudicial e defeituoso quanto a prestação dos serviços, bem como
por informações insuficientes e inadequadas. Devendo, portanto, responder
objetivamente pela reparação dos danos causados.
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Código de Defesa do Consumidor, Art. 42. (...) Parágrafo único. O consumidor cobrado em
quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em
excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
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Código Civil, Art. 884 - Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será
obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários.
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Código de Defesa do Consumidor, Art. 14. O fornecedor de serviços responde,
independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
falha na prestação do serviço e gera a obrigação de indenizar, pois onera
excessivamente o consumidor e compromete a sua verba alimentar.
33. Não pode ser a ‘’pecunia doloris12’’ uma satisfação simbólica, porque,
dessa forma, não repercutirá jamais na Instituição Financeira, que poderá repetir
a prática do mesmíssimo dano. A sua obrigação reparadora há de ser sentida,
financeiramente, pois é onde mais lhe pode pesar como admoestação. Estão
assim preconizados os arts. 18613 e 92714 do Código Civil Brasileiro.
36. Isto posto, requer que a Instituição Financeira seja condenada a indenizar
a parte autora no valor de R$ XXXXX (VALOR POR EXTENSO), pelos danos morais
advindos da conduta ilícita praticada, e da falha na prestação de serviços
bancários.
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Pecunia Doloris: Preço da dor.
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Código Civil Brasileiro, Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.
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Código Civil Brasileiro Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade
normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos
de outrem.
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Código de Defesa do Consumidor, Art. 6º São direitos básicos do consumidor: VI - a efetiva
prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos
37. É incontroverso que o Banco deve responder objetivamente pelos danos
causados, em harmonia com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça:
Súmula 37, que estabelece que “são cumuláveis as indenizações por dano
material e moral oriundos do mesmo fato”16.
38. Por fim, pleiteia-se a Vossa Excelência que seja dado total procedência à
ação de conhecimento, visto que o autor foi excessivamente lesado, ao sofrer
descontos de serviços e produtos não contratados. Tal fato lhe gerou
incontáveis prejuízos de ordem financeira, tendo em vista que a ausência de tais
valores fizeram bastante falta no orçamento e geraram seu superendividamento,
além dos danos extrapatrimoniais e o comprometimento do seu mínimo
existencial.
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SÚMULA 37 - STJ - São cumulaveis as indenizações por dano material e dano moral oriundos do
mesmo fato.
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Código de Defesa do Consumidor, Art. 6º São direitos básicos do consumidor: VIII - a
facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
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STJ, AgInt no REsp 1414764/PR, Rel.suportar o ônus da prova, afastando-se as respectivas
cobranças Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, julgado em 21/02/2017, DJe 13/03/2017;
43. Assim sendo, impõe-se a inversão do ônus da prova, devendo a
instituição financeira apresentar em juízo toda a documentação referente ao
suposto contrato firmado entre as partes, especificando, de forma detalhada,
as cobranças efetivadas e todas as informações necessárias para comprovação
dessa contratação, com base no Art. 373, II, do Código de Processo Civil.19
IV - DOS PEDIDOS
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Código de Processo Civil, Art. 373, [...] II – ao réu, quanto à existência de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do autor;
g) Na finalidade de não restar dúvidas quanto às ilegalidades das cobranças
e valores ora pleiteados, passamos a detalhá-los a seguir:
Termos em que,
Pede deferimento.
ADVOGADO
OAB/XX XX.XXX