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AO

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL


REF.: PENSÃO POR MORTE. UNIÃO ESTÁVEL.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, brasileira, solteira, portadora do RG


XXXXXXXXXXXXXXXX, CPF XXXXXXXXXXXXXXXXXXX, residente e domiciliada na Rua
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX, n.º XXXXXXXXXXXXX – XXXXXXXXXXXXXXX, XXXXXXXXXXXX –
CEP XXXXXXXXXXXXXXX – SP, por intermédio de seu procurador e advogado, que ao
final subscreve, vem, respeitosamente, à presença de V.Sa., com fundamento nos
artigos 74 a 79 da Lei 8.213/91, com as alterações promovidas pela a Emenda
Constitucional nº 103/2019, pelas Leis 13.135, 13.146 e 13.138/2015, e arts. 105 a 115
do Decreto 3.048/99. Propor PEDIDO DE CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE pelos
motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.

Dos fatos:

A requerente manteve com o de cujus, ………….., um relacionamento


duradouro, público e contínuo por mais de 8 anos, que se encerrou apenas com o
óbito deste último, caracterizando, desta forma, a figura da união estável.
O óbito do companheiro da Autora está comprovado por meio da certidão
de óbito anexa.
A pretensão da Parte Autora vem amparada no art. 74 da Lei n.º 8.213/91,
que disciplina:
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do
segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data:

I - do óbito, quando requerida em até 180 (cento e oitenta) dias após o


óbito, para os filhos menores de 16 (dezesseis) anos, ou em até 90 (noventa)
dias após o óbito, para os demais dependentes;

II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso


anterior

III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.

Logo, para a concessão do benefício de pensão por morte é necessário o


preenchimento dos seguintes pressupostos: a) a ocorrência do evento morte; b) a
demonstração da qualidade de segurado do de cujus e; c) a condição de dependente
de quem objetiva a pensão, requisitos preenchidos pela Parte Autora conforme se
demonstrará a seguir.
A condição de segurado do de cujus, por sua vez, também restou
devidamente comprovado, uma vez que possuía a qualidade de segurado à época do
óbito, já era aposentado.
Por fim, tem-se o requisito da qualidade de dependente daquele que está
pleiteando a pensão com relação ao de cujus, a qual, na hipótese, é presumida por
força de lei, conforme disciplina o art. 16, I, § 4º, da Lei n.º 8.213/91 :

Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na


condição de dependentes do segurado:

I – o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de


qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido

(…)

§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é


presumida e a das demais deve ser comprovada

Já o Decreto n.º 3.048/99 conceituou a união estável da seguinte forma:


Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na
condição de dependentes do segurado:
(...)
§ 6º Considera-se união estável aquela verificada entre o homem e a
mulher como entidade familiar, quando forem solteiros, separados
judicialmente, divorciados ou viúvos, ou tenham prole em comum,
enquanto não se separarem.

Outra condição importante está prevista no Regulamento da Previdência


Social, o Decreto 3.048 de 1999. De acordo com o artigo 16, § 6º, e artigo 22, §3º, é
preciso apresentar no mínimo dois documentos para comprovar o vínculo da união
estável.

Como prova da união estável havida entre a Requerente e o segurado


instituidor da pensão por morte foram juntados ao requerimento administrativo os
documentos abaixo relacionados:

Juntar documentos comprovando a união estável.


ANTE O EXPOSTO, requer:
1- A concessão do melhor benefício previdenciário;
2- A atualização do CNIS com os devidos acertos e averbações;
3- A solicitação de cumprimento de exigência em caso de necessdidade de
complementação de documentos e provas para instruir o processo;
4- A operacionalização de J.A, se necessário, cujo rol de testemunhas será
apresentado oportunamente;
5- A alteração da DER, se necessário para a implementaçAo dos requisitos
de concessão;
6- A motivação individualizada da análise de todas as provas contanstes
no processo
7- A fundamentação da decisão
Nesses Termos;
Pede Deferimento.

Cidade e Local

ADVOGADO
OAB n°

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