A requerente pede pensão por morte após a morte de seu companheiro de mais de 8 anos em união estável. Ela anexou documentos comprovando a união estável e a qualidade de segurado do falecido. Solicita que seja concedido o benefício previdenciário com base na legislação que reconhece a união estável como entidade familiar.
A requerente pede pensão por morte após a morte de seu companheiro de mais de 8 anos em união estável. Ela anexou documentos comprovando a união estável e a qualidade de segurado do falecido. Solicita que seja concedido o benefício previdenciário com base na legislação que reconhece a união estável como entidade familiar.
A requerente pede pensão por morte após a morte de seu companheiro de mais de 8 anos em união estável. Ela anexou documentos comprovando a união estável e a qualidade de segurado do falecido. Solicita que seja concedido o benefício previdenciário com base na legislação que reconhece a união estável como entidade familiar.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, brasileira, solteira, portadora do RG
XXXXXXXXXXXXXXXX, CPF XXXXXXXXXXXXXXXXXXX, residente e domiciliada na Rua XXXXXXXXXXXXXXXXXXX, n.º XXXXXXXXXXXXX – XXXXXXXXXXXXXXX, XXXXXXXXXXXX – CEP XXXXXXXXXXXXXXX – SP, por intermédio de seu procurador e advogado, que ao final subscreve, vem, respeitosamente, à presença de V.Sa., com fundamento nos artigos 74 a 79 da Lei 8.213/91, com as alterações promovidas pela a Emenda Constitucional nº 103/2019, pelas Leis 13.135, 13.146 e 13.138/2015, e arts. 105 a 115 do Decreto 3.048/99. Propor PEDIDO DE CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.
Dos fatos:
A requerente manteve com o de cujus, ………….., um relacionamento
duradouro, público e contínuo por mais de 8 anos, que se encerrou apenas com o óbito deste último, caracterizando, desta forma, a figura da união estável. O óbito do companheiro da Autora está comprovado por meio da certidão de óbito anexa. A pretensão da Parte Autora vem amparada no art. 74 da Lei n.º 8.213/91, que disciplina: Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida em até 180 (cento e oitenta) dias após o
óbito, para os filhos menores de 16 (dezesseis) anos, ou em até 90 (noventa) dias após o óbito, para os demais dependentes;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso
anterior
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.
Logo, para a concessão do benefício de pensão por morte é necessário o
preenchimento dos seguintes pressupostos: a) a ocorrência do evento morte; b) a demonstração da qualidade de segurado do de cujus e; c) a condição de dependente de quem objetiva a pensão, requisitos preenchidos pela Parte Autora conforme se demonstrará a seguir. A condição de segurado do de cujus, por sua vez, também restou devidamente comprovado, uma vez que possuía a qualidade de segurado à época do óbito, já era aposentado. Por fim, tem-se o requisito da qualidade de dependente daquele que está pleiteando a pensão com relação ao de cujus, a qual, na hipótese, é presumida por força de lei, conforme disciplina o art. 16, I, § 4º, da Lei n.º 8.213/91 :
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na
condição de dependentes do segurado:
I – o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de
qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido
(…)
§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é
presumida e a das demais deve ser comprovada
Já o Decreto n.º 3.048/99 conceituou a união estável da seguinte forma:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado: (...) § 6º Considera-se união estável aquela verificada entre o homem e a mulher como entidade familiar, quando forem solteiros, separados judicialmente, divorciados ou viúvos, ou tenham prole em comum, enquanto não se separarem.
Outra condição importante está prevista no Regulamento da Previdência
Social, o Decreto 3.048 de 1999. De acordo com o artigo 16, § 6º, e artigo 22, §3º, é preciso apresentar no mínimo dois documentos para comprovar o vínculo da união estável.
Como prova da união estável havida entre a Requerente e o segurado
instituidor da pensão por morte foram juntados ao requerimento administrativo os documentos abaixo relacionados:
Juntar documentos comprovando a união estável.
ANTE O EXPOSTO, requer: 1- A concessão do melhor benefício previdenciário; 2- A atualização do CNIS com os devidos acertos e averbações; 3- A solicitação de cumprimento de exigência em caso de necessdidade de complementação de documentos e provas para instruir o processo; 4- A operacionalização de J.A, se necessário, cujo rol de testemunhas será apresentado oportunamente; 5- A alteração da DER, se necessário para a implementaçAo dos requisitos de concessão; 6- A motivação individualizada da análise de todas as provas contanstes no processo 7- A fundamentação da decisão Nesses Termos; Pede Deferimento.