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I- DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
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A parte autora afirma ser pessoa carente, não possuindo meios de arcar com custas e
despesas processuais sem prejuízo do sustento próprio e de sua família, razão pela qual faz
jus à gratuidade de justiça nos termos da lei 1060/50, com redação dada pela lei 7510/86.
II - DA INTIMAÇÃO PESSOAL
A Autora viveu em uma União Estável com o Sr. José Antenor Moreira de Araújo, por
mais de 18 anos, e juntos tiveram três filhos, ANNA ISABELLY MOREIRA DA COSTA de 05
anos de idade, ALICE VITORIA MOREIRA COSTA de 09 anos de idade e ARTHU
MOREIRA COSTA de 11 anos de idade. A requerente viveu com seu esposo até a data do
óbito em em 25.01.2019.
Assim, em 30.01.2019, a demandante requereu perante o INSS o benefício de pensão
por morte (NB: 190.497.043-2,), porém teve o benefício indeferido parcialmente,
reconhecendo como dependentes somente os filhos do casal. Quando a ela foi descrito que,
“por motivo de não reconhecimento de união estável com o segurado, não foi
possível sua inclusão no benefício, que será devido apenas para os dependentes
legalmente habilitados”.
Porém, conforme demonstram os documentos que embasam a demanda, a Srª Luciana
e o Sr. José, foram casados por mais de 18 anos conforme a alegação da parte autora, além
do fato de que ambos residiram no mesmo endereço até o óbito do falecido.
Sobre a documentação que comprova os fatos alegados, estão sendo apresentados
vários documentos comprobatórios, tais como: os documentos pessoais do falecido em seu
poder (CNH e CTPS), certidões de nascimento dos filhos em comum que demonstra a
filiação, certidão de óbito que em suas anotações há a declaração de união estável, e além
disso a autora apresenta sentença declaratória de união estável, firmada pela juíza de
direito, Dra. Patricia Oliveira dos Reis, que declarou em sentença a existência da união
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estável de Luciana Trajano Costa com José Antenor Moreira de Araújo, até a data do óbito
deste, em 25/01/2019.
Por tais razões, a Autora pretende que seja reconhecida sua qualidade de dependente
em relação ao falecido e que seja concedido em seu favor o benefício de pensão por morte.
IV. DO DIREITO
A pretensão da Autora vem amparada pelos Art. 16, inciso I, § 4º c/c e Art. 74, inciso II,
ambos da Lei n° 8.213/91. O benefício de pensão por morte tem por escopo amparar os
familiares que dependiam dos ganhos do segurado para sua subsistência, tendo como
requisitos: a vinculação do segurado para com o Instituto de Previdência e a relação de
dependência entre o pretenso beneficiário e o segurado, sendo certo que, no caso, restam
ambos os requisitos preenchidos.
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de
dependentes do segurado:
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do
segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: II - do
requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior.
O benefício de pensão por morte tem por escopo amparar os familiares que dependiam
dos ganhos do segurado para sua subsistência, tendo como requisitos: a vinculação do
segurado para com o Instituto de Previdência e a relação de dependência entre o pretenso
beneficiário e o segurado, certos que, no caso, restam ambos os requisitos preenchidos.
A autora convivia com, seu esposo, o falecido até a data de seu óbito, conforme
os documentos em anexo, e conforme reconhecido judicialmente.
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Destarte, qualquer ato do Poder Executivo com viés restritivo não subsiste em face
da Constituição da República, tampouco da lei, de onde retira diretamente seu fundamento
de validade. Para dirimir quaisquer dúvidas sobre o tema, colaciono os seguintes julgados
acerca do tema:
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V. DOS PEDIDOS
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Atribui-se à causa o valor de R$ 49. 893,00 (quarenta e nove mil, oitocentos e noventa e
três reais).
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1- Outorga;
2- Questionário de Hipossuficiência;
3- Termo de Autorização;
4- RG e CTPS da Autora;
5- Demostrativo de Pagamento da Autora;
6- Comprovante de Residência;
7- Cadastro do CNIS;
8- Extrato Bancário;
9- Sentença Declaratória de União Estável;
10- Requerimento do Benefício de Pensão por morte;
11- CNH da Autora e seu falecido Esposo;
12- Declaração de União estável Pós-Morte;
13- Certidão de Óbito;
14- Certidão de Nascimento dos Filhos;
15- Carteira de Trabalho do Falecido;
16- CNIS do Falecido;
17- Cadastro Único da família;
18- CPF dos filhos da Autora;
19- Comunicado da Decisão.
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