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Concessão de Pensão por Morte para Filho

Inválido Aposentado por Invalidez


EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(JUÍZA) FEDERAL DO JUIZADO
ESPECIAL FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE ________________________

NOME COMPLETO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador(a) da cédula de


identidade RG nº ___________ e do CPF nº _________________, endereço eletrônico
___________, residente e domiciliado(a) à [endereço completo], por seu(sua) procurador(a)
subscrito(a), vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor

AÇÃO DE CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE

em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, pessoa jurídica de


direito público, autarquia federal, inscrita no CNPJ sob o n. 29.979.036/0001-40, representada
em juízo pela Procuradoria Federal, com endereço na _____________________, pelas razões de
fato e de direito que passa a expor:

1. PRELIMINARMENTE

ADEQUAR AO CASO CONCRETO

1.1 DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO

Com base no art. 334, §5°, do Código de Processo Civil, a parte autora manifesta
seu desinteresse na autocomposição.
1.2 DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

A parte autora requer a concessão do benefício da “Gratuidade de Justiça”, nos


termos do art. 98 do Código de Processo Civil e do art. 4º da Lei nº 1.060/50, por não
possuir condições financeiras de arcar com custas e despesas processuais, sem prejuízo
do sustento de sua família (v. declaração de hipossuficiência econômica - doc. n.).

1.3 DA PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO PROCESSUAL

A parte autora requer prioridade no trâmite processual, nos termos do art. 1.048,
I, do Código de Processo Civil, por ser pessoa maior de 60 anos / portadora de doença
grave, conforme documentos anexos, constando-se tal benefício na capa dos autos.

[CASO POSSUIR MAIS DE 80 ANOS DE IDADE, REQUERER A PRIORIDADE


ESPECIAL DE TRAMITAÇÃO]:

A parte autora possui mais de 80 anos de idade, conforme documentos anexos.


Desse modo, com fundamento na norma do art. 1.048, I, do Código de Processo Civil e do
art. 71, § 5º do Estatuto do Idoso (Lei n. 10.741/2003), requer respeitosamente a Vossa
Excelência a concessão de prioridade especial no trâmite processual, constando-se tal
benefício na capa dos autos.

1.4 DA AUTENTICIDADE DOS DOCUMENTOS ANEXADOS À PEÇA

Os advogados que esta subscrevem declaram autênticas as cópias reprográficas


dos documentos anexos à peça prefacial, nos moldes do art. 425, IV, do Código de
Processo Civil.

2. DOS FATOS

(ADAPTAR)

2.1 DADOS DOS BENEFÍCIOS

1) Tipo de benefício: Aposentadoria por invalidez NB: _________________


DER: ___/___/_____ DIB:______________

2) Tipo de benefício: Pensão por morte NB: _________________


DER: ___/___/_____
2.2 RESUMO DOS FATOS

A requerente é filha do Sr.________, falecido no dia ________ (Doc. nº __) e da Sr.ª


___________, falecida no dia ________ (Doc. nº __).

A Sr.ª ______ recebia o benefício de pensão por morte deixada pelo Sr. ______
(benefício nº _________).

A autora é pessoa muito doente, sofrendo de diversos males, dentre os quais


destacam-se: depressão endógena, insônia, deslocamento de retina com perda de boa
parte da visão do olho esquerdo, hipertensão, bico de papagaio nos dois joelhos e esporão
em ambos os ombros. Atualmente, faz uso de Amitriptilina, Rivotril e Levomepromazina,
além de medicamentos para suas patologias osteomusculares e hipertensão arterial (Docs.
nº ________).

Seu médico psiquiatra diz sobre o quadro da autora:

“… quadro psicopatológico crônico decorrente de patologia mental de


natureza endógena, quadro agravado atualmente por alterações importantes
da esfera do pensamento (prolixidade, perseveração), da memória
(comprometimento da fixação), da afetividade (quadro depressivo existencial,
com pensamentos ruminantes decorrentes de baixa auto-estima), com
comprometimento osteomuscular, hipertensivo que limita sua vida de
relações interpessoais, sociais e familiares com tendência ao isolamento e
reclusão, insônia crônica e incapacitante…”

Devido às suas doenças (principalmente a depressão endógena) foi aposentada por


invalidez em ___________ (Benefício nº ________ – doc. nº __). Após ser aposentada,
voltou a morar com seus pais.

Por indicações médicas, a autora decidiu cursar uma faculdade. Em ______ mudou-
se para ______ para cursar _________ na _________, oportunidade em que morou com
familiares. Colou grau em ______, quando voltou a residir com seus pais. Infelizmente, o
curso não ajudou a autora com seus problemas de saúde.

Desde então, a autora vinha morando na casa de seus pais e recebendo deles ajuda
financeira e, em contrapartida, cuidava de ambos como podia, principalmente de sua mãe,
que exigia muita atenção.

Após o falecimento de sua mãe, a autora dirigiu-se ao INSS para requerer que a
pensão por morte gerada por seu pai fosse transferida para ela (Doc. nº __ – DER
_______). Porém, seu pedido foi indeferido em processo administrativo sob o fundamento
de falta de qualidade de dependente, tendo em vista a emancipação da requerente
(diplomou-se em curso superior em ________).
No entanto, os argumentos mencionados pelo requerido em processo administrativo
não devem prosperar, conforme será demonstrado a seguir.

3. DO DIREITO

Preceitua o art. 74 da Lei 8.213/91 que “a pensão por morte será devida ao conjunto
dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não (…)”.

O art. 16 desta mesma lei diz, no inciso I, que o filho inválido possui a condição de
dependente do segurado.

Não resta a menor dúvida que o indeferimento do benefício de pensão por morte da
Parte Autora foi injusto, ilegal e arbitrário, visto que trata-se de filha inválida e que seu
genitor possuía, na data do óbito, qualidade e segurado.

3.1) DA ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS

É entendimento jurisprudencial firme de que é possível a acumulação de pensão por


morte com aposentadoria. Nesse sentido:

ADMINISTRATIVO. PENSÃO. LEI 8.112/90, ART. 217, II, “A”. FILHO MAIOR
INVÁLIDO. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA – INEXIGÊNCIA LEGAL.
CUMULAÇÃO COM APOSENTADORIA POR INVALIDEZ –
POSSIBILIDADE. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. INCAPACIDADE
CONTEMPORÂNEA AO ÓBITO DO INSTITUIDOR – COMPROVADA.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. ART. 20, §§ 3º e 4º, DO CPC.
1. A teor do artigo 217, II, da Lei 8.112/90, inexiste qualquer menção
quanto à necessidade do filho inválido comprovar a dependência
econômica para fazer jus à concessão da pensão, bem como quanto à
impossibilidade de acumulação desse benefício com o de
aposentadoria por invalidez.
2. Consoante jurisprudência do STJ, é perfeitamente possível
acumulação de pensão por morte com aposentadoria por invalidez, por
possuírem naturezas distintas, com fatos geradores diversos (STJ, Edcl
no AgRg no REsp 731249, DJ 17/11/08).
3. O contexto fático-probatório evidencia que a condição de invalidez é
contemporânea ao óbito da servidora, ocorrido em 2008. A certidão de fls. 44
atesta que o autor é beneficiário de aposentadoria por invalidez, paga pelo
INSS, desde 1997, o que corrobora o laudo médico neurológico, às fls. 131,
conclusivo no sentido de “ser o autor portador de hemiparesia esquerda
faciobranquiocrural e epilepsia convulsiva generalizada, seqüelas de
acidente vascular encefálico isquêmico ocorrido em 24/06/1993, estando
incapaz definitivamente para exercer qualquer atividade laborativa”, bem
como a perícia administrativa (fls. 58) que é expressa tanto quanto à
invalidez quanto à data de sua constatação em 24/06/1997.
4. Verba honorária fixada em R$ 1.500,00, a teor do art. 20, § 4º, do CPC,
atento aos parâmetros ínsitos nas “a”, “b” e “c” do § 3º do citado artigo,
máxime a natureza da causa e o trabalho realizado pelo causídico.
5. Recurso desprovido e remessa necessária provida parcialmente.
(TRF-2 – APELREEX: 200951510134684 RJ 2009.51.51.013468-4, Relator:
Desembargador Federal POUL ERIK DYRLUND, Data de Julgamento:
05/10/2011, OITAVA TURMA ESPECIALIZADA, Data de Publicação: E-
DJF2R – Data::17/10/2011 – Página::202/203)

Além disso, não incidirá, no caso, a redução do segundo benefício, nos termos do
art. 24 da EC 103/2019. Esta norma trata da diminuição do benefício acumulado de menor
valor nos casos de pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro. No caso em
análise, temos uma pensão por morte deixada pelo genitor.

Dessa forma, não há impedimento para que a autora receba, cumulativamente,


ambos os benefícios. Ademais, ambos os benefícios deverão ser percebidos em seus
valores integrais.

3.2) DA QUALIDADE DE DEPENDENTE E DA DEPENDÊNCIA


ECONÔMICA

O art. 16 da Lei 8.213/91 diz, no inciso I, que o filho inválido possui a condição de
dependente do segurado.

Dessa forma, estando provado que a Parte Autora que é filha, está inválida e que tal
invalidez ocorreu antes do falecimento do genitor gerador da pensão, faz jus ao benefício de
pensão por morte.

A qualidade de filha está provada pelos documentos acostados à inicial.

A invalidez da parte autora está provada pelo próprio recebimento de aposentadoria


por invalidez desde __/__/___ (NB: ____). Esta data é anterior ao óbito de seu genitor
(__/__/____).

De acordo com o art. 16, § 4º da Lei 8.213, a dependência econômica das pessoas
indicadas em seu inciso I, como é o caso do filho inválido, é presumida. Tal presunção é
absoluta e não admite prova em contrário. Nesse sentido:

PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. INCIDENTE DE


UNIFORMIZAÇÃO. FILHO APOSENTADO POR INVALIDEZ. CUMULAÇÃO.
INCAPACIDADE OCORRIDA APÓS A MAIORIDADE E ANTES DO ÓBITO
DO PAI. POSSIBILIDADE. PRESUNÇÃO ABSOLUTA DE DEPENDÊNCIA.
INCIDENTE CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
1. Trata-se de ação através da qual o autor, na qualidade de filho
inválido,pretende a concessão de pensão por morte em decorrência do
falecimento de seu pai ocorrido em 04/06/2000.
2. A sentença de primeiro grau, ratificada pelo acórdão recorrido,julgou
improcedente o pedido, sob o fundamento de que “…o segurado já tem
garantida sua subsistência pela aposentadoria por invalidez, pensão por
morte de sua mãe (recebida judicialmente) e ainda postula o acréscimo de
25% , nos termos do art. 45 da Lei nº 8.213/91, através do feito
nº2008.70.66.001763-6. A concessão de um terceiro benefício sem respaldo
legal, in casu, evidentemente se traduziria em enriquecimento sem
causa,não admitido pelo Poder Judiciário.”
3. Incidente de Uniformização da parte autora, no qual defende, em síntese,
que, a dependência econômica de filho maior e inválido é presumida e não
admite prova em contrário (§ 4º, do art. 16, I, da Lei nº 8.213/91).
4. Conheço deste incidente, ante a manifesta divergência entre o julgado da
2ª Turma Recursal do Paraná, segundo o qual o fato de o autor perceber
aposentadoria por invalidez antes do óbito afasta a presunção de sua
dependência econômica, que não ficou comprovada nos autos e o paradigma
desta TNU, no sentido de que a dependência econômica de filho maior e
inválido é presumida e não admite prova em contrário (§ 4º, do art. 16,I, da
Lei nº 8.213/91)- PEDILEF 200771950120521, Juíza Federal Maria Divina
Vitória, decisão de 15.01.2009, publicada em 28.08.2009;
PEDILEF,200461850113587, Pedro Pereira dos Santos.Acórdãos
paradigmas das Turmas Recursais do Estado de Santa Catarina e do Rio
Grande do Sul não admitidos por serem de Turmas Recursais de mesma
região. Precedentes do STJ não admitidos por ausência de similitude fática.
5. É assente em nossa jurisprudência que os requisitos necessários à
concessão do benefício de pensão por morte devem estar preenchidos na
data do óbito, observada a legislação vigente à época.
6. Com efeito, o artigo 16, I e o § 4º da Lei nº 8.213/91 não distinguem se a
invalidez que enseja referida dependência presumida deve ser ou não
precedente à maioridade civil.
7. Desta feita, é certo que a dependência econômica do filho maior inválido é
presumida e não admite prova em contrário, conforme precedente desta TNU
– PEDILEF 200771950120521, Juíza Federal Maria Divina Vitória.
8. Pedido de Uniformização conhecido e parcialmente provido para
confirmar a tese de que a dependência econômica de filho maior e
inválido é presumida e não admite prova em contrário, mesmo se já era
titular de aposentadoria por invalidez à época do óbito do instituidor da
pensão por morte, para anular o acórdão e determinar á Turma Recursal de
origem novo julgamento do feito com base na premissa acima discriminada.
(TNU – PEDILEF: 200970660001207 PR , Relator: JUIZ FEDERAL
HERCULANO MARTINS NACIF, Data de Julgamento: 20/02/2013, Data de
Publicação: DOU 08/03/2013)

Sendo assim, observa-se que a requerente preenche o requisito legal para a


concessão de pensão por morte.
3.3) DA EMANCIPAÇÃO

A autarquia requerida indeferiu o pedido da autora, pois ela teria emancipado-se em


______, quando diplomou-se em curso superior. Entretanto, esta fundamentação não faz o
menor sentido jurídico.

A emancipação é a antecipação da plena capacidade civil antes da maioridade civil.

A autarquia confundiu-se e imaginou que a autora teria perdido a sua capacidade


civil ao aposentar-se por invalidez em ____ (data em que tinha ___ anos, ou seja, há muito
já era plenamente capaz para os atos da vida civil). Isso jamais aconteceu. A autora apenas
não possui capacidade para o trabalho, o que é completamente diferente da capacidade
civil.

Isto posto, a requerente satisfaz todas as condições para a concessão do benefício


previdenciário ora requerido, e que tal é devido desde a DER em _________.

3.4) DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA ANTECIPADA

[ATENÇÃO! PENSAR BEM SE VAI PEDIR TUTELA ANTECIPADA]

O Juiz poderá antecipar antecipar os efeitos da sentença quando houver elementos


que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado
útil do processo, nos termos do art. 300 do Código de Processo Civil.

CPC, Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver


elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o
risco ao resultado útil do processo.

Probabilidade do direito

A probabilidade do direito corresponde ao requisito legal da prova inequívoca e da


verossimilhança da alegação, está presente nos fatos alegados e nas provas juntadas nesta
inicial, formando o conjunto probatório necessário para a realização da cognição sumária,
indispensável a esta tutela de urgência.

Conforme narrado, a autarquia-ré, ao negar o benefício, fere a Lei 8.213/91, que


determina que o filho inválido faz jus à pensão por morte de seu(s) genitor(es).
Também foi exaustivamente demonstrado pela abundante prova documental anexa
aos autos que a Parte Autora é inválida e que o genitor, no momento do óbito, possuía
qualidade de segurado, de forma que faz jus ao benefício previdenciário pleiteado.

Do perigo de dano ou o risco ao resultado útil

O benefício previdenciário tem caráter alimentar e se presta a viabilizar a


subsistência dos segurados e seus dependentes, proporcionando aquilo que lhe seja
indispensável para que vivam com dignidade.

Ademais, a autora é portadora de grave enfermidade e é incapaz de cuidar de sua


saúde ou até mesmo prover seu próprio sustento sem o benefício.

Casos há – e são frequentes – em que o tardio reconhecimento do direito do


postulante torna-se totalmente inútil. No caso dos benefícios previdenciários, ainda que as
parcelas não pagas sejam saldadas posteriormente, nada pode reparar o desespero de
passar meses e anos sem saber como fazer para sobreviver ao dia seguinte.

Quantos são os que vêm a falecer sem receber o benefício?

O estado de saúde da parte autora e a natureza alimentar do benefício evidenciam o


caráter de urgência. “Justiça tardia é uma justiça pela metade” (Carnelutti). Por isso, é
necessária a antecipação da tutela liminarmente para que seja implantado o benefício
requerido.

4. DO PEDIDO

Diante do exposto, requer:

1. A concessão de prioridade de tramitação processual, nos termos do art. 1.048, I, do


CPC, constando-se o referido benefício na capa dos autos;
2. A concessão dos benefícios da “Gratuidade de Justiça”, por ser a parte autora
pessoa pobre na acepção legal do termo, com isenção de custas, despesas
processuais e ônus sucumbenciais porventura existentes, nos termos do art. 98 do
CPC e do art. 4º da Lei nº 1.060/50;
3. A concessão de tutela provisória de urgência antecipada para que seja restabelecido
imediatamente o benefício de auxílio-doença em favor da parte autora, sem a oitiva
da parte contrária, nos termos do art. 300 e do art. 9º, parágrafo único, inciso I,
ambos do CPC [ATENÇÃO - PENSAR BEM SE VAI PEDIR TUTELA ANTECIPADA]
4. Informar, o desinteresse da parte autora na realização da audiência de conciliação e
mediação, nos termos do art. 334, § 4º, do CPC;
5. A citação do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, na pessoa de seu
Procurador, para, querendo, responder à presente demanda, no prazo legal;
6. A determinação ao INSS para que, na primeira oportunidade em que se pronunciar
nos autos, apresente o processo administrativo referente a todos os benefícios já
percebidos pela parte autora, conforme determinado pelo art. 11 da Lei n.º
10.259/2001, sob pena de cominação de multa diária, nos termos do art. 139, IV, do
CPC, a ser fixada por esse Juízo;
7. A nomeação de perito para realização da perícia médica específica na área de
_______, inclusive com poderes para requerer exames que considerar necessários
e indispensáveis para a constatação da incapacidade, além dos documentos já
apresentados no processo;
8. Protesta pela juntada dos quesitos anexos e por quesitos suplementares;
9. A procedência da pretensão aduzida, consoante narrado na inicial, prolatando
sentença, com resolução de mérito, condenando-se o INSS a implantar o benefício
de pensão por morte em seu valor integral desde a DER (___/___/_____);
10. A condenação do INSS ao pagamento dos valores acumulados desde a DER até o
mês de competência em que for implantado, inclusive quanto aos abonos natalinos,
tudo atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais, adotando-se como
critério do Manual de Cálculos da Justiça Federal (Resolução CJF 267/2013);
11. A condenação do requerido ao pagamento de custas e honorários advocatícios de
sucumbência, conforme dispõe o art. 55 da Lei nº 9.099/95, art. 82, §2º e art. 85, §
3º, ambos do Código de Processo Civil.
12. Que as comunicações dos atos processuais sejam feitas com expressa indicação
em nome dos advogados ______________, OAB n. _____, sob pena de nulidade.
13. Provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos.

Atribui à causa o valor de R$_________ (_______________________).

[Obs.: para aprender a determinar o valor da causa, leia: Como calcular o valor da causa
em ações previdenciárias?]
Termos em que, pede deferimento.

Local, Data.

____[assinatura do advogado]_______
NOME
OAB n.

QUESITOS

(ADAPTAR)

Quesitos para perícia médica:

1. Qual a especialidade médica do Sr. Perito?


2. A parte autora é portadora de alguma patologia? Quais são as doenças indicando o
CID e suas consequências?
3. A parte autora se submete a tratamento médico regular, específico, eficaz e
gratuito?
4. A partir dos laudos e exames juntados aos autos é possível atestar a data de início
da incapacidade da parte autora?
5. As lesões que acometem a parte autora reduzem ou impedem definitivamente o
exercício da atividade laborativa que habitualmente exercia?
6. Caso exista sequelas, as mesmas estão consolidadas?
7. As condições socioeducativas da parte autora a permitem de se reabilitar em outra
profissão? Em qual? O mercado atual comporta profissionais como a parte autora?
8. A parte autora em busca de emprego estaria em igualdade de condições (física,
mental, intelectual e sensorial) com as demais pessoas?
9. A parte autora pode ser considerada pessoa com deficiência?
10. Poderia o douto perito relacionar a medicação que a autora ingere para controle, as
enfermidades causam efeitos colaterais (sonolência, enjôos, cansaço físico e
intelectual, mal-estar, dentre outros)?
11. Caso a resposta para o quesito anterior tenha sido afirmativa, os efeitos colaterais
da medicação ingerida podem interferir na atividade ou desempenho profissional do
autora?

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