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Contra r. Decisão de fls. nº XXX proferida pelo MM. Juízo da 14ª Vara Cível do
Termo Judiciário de São Luís/MA, nos autos do processo n° 1234/2019 da ação movida
por AQUINO SOARES, brasileiro, estado civil, profissão, inscrito no CPF sob nº xxxx
e portador do RG nº xxxx, residente e domiciliado no endereço xxxx, pelas razões de fato
e de direito a seguir exposto.
I. DA SÍNTESE DOS FATOS
Ocorre que, a presente demanda encontra-se em fase executória, uma vez que o
agravado permaneceu inerte em relação a intimação para o adimplemento voluntário
conforme determinado na r. Sentença proferida pelo Juízo quo, o que restou seguir com
a penhora das contas do executado.
A) DO PREPARO
B) DA TEMPESTIVIDADE
C) DA FORMAÇÃO DO INSTRUMENTO
III. DO MÉRITO
A) DAS RAZÕES DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
B) DA LEGITIMIDADE DA PENHORA
Desta forma, haja vista que o valor penhorado se trata de 30% do valor do salário,
é indiscutível que o valor do salário do executado é superior a 50 (cinquenta) salários
mínimos.
Ademais, o argumento de não ser possível quitar o débito por se tratar de verba
salarial é dispensável, uma vez que o valor em conta é mais do que necessário para a
subsistência do executado, tendo como base que o montante ultrapassa o valor de 50
salários-mínimos, demonstrando que é devido que ocorra a realização do bloqueio de no
mínimo 30% (trinta por cento), haja vista que é mais do que possível e necessário para a
satisfação parcial do quantum devido.
O parágrafo único do artigo 995 do Código de Processo civil, dispõe que o recurso
poderá ter o efeito suspensivo concedido, caso seja observado pelo relator risco de dano
grave, de difícil ou impossível reparação.
“Por fim, registre-se o efeito ativo (ou suspensivo ativo), que se refere à
possibilidade de o relator conceder, antes do julgamento pelo órgão
colegiado, a pretensão recursal almejada pelo recorrente. Na verdade, o
efeito ativo nada mais é que a tutela antecipatória recursal.”
(DONIZETTI, Elpídio. Curso didático de direito processual civil. 24. Ed.
Ver., atual. E ampl. São Paulo: Atlas, 2021. P. 1378).
Assim sendo, se até o momento o agravado não cumpriu com suas obrigações de
quitar débito, subtendesse que não o fará de bom grado, causando danos irreversíveis ao
agravante, e, por conseguinte, custas imensuráveis ao judiciário.
Cidade, data
Advogado/OAB