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movida por, já qualificada nos autos em epígrafe, pelas razões de fato e de direito
a seguir expostas:
1- DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Declara o Embargante que, tendo em vista o valor da causa, bem como sua
condição financeira, requer a concessão da gratuidade da justiça, por ser
economicamente hipossuficiente, não podendo arcar com as custas processuais
sem prejuízo do seu próprio sustento e da sua família, conforme os artigos 98 e
seguintes do Código de Processo Civil e art. 5º, LXXIV da Constituição da
República Federativa do Brasil.
2- DOS FATOS
Em apertada síntese, na data de XX/XX/XXXX, o Embargado ajuizou uma ação
de execução contra o devedor solvente fundado em título executivo extrajudicial,
tendo em face de TREM BÃO – PÃES DE QUEIJOS E CIA enquanto emitente
dos cheques e de CLEBRE DE FREITAS enquanto avalista.
Cumpre ressaltar ainda, que o valor constrito não supera o valor da execução,
mas é facilmente comprovado que o seu bloqueio causa um enorme prejuízo a
subsistência do embargante, ainda que seja desconsiderado a natureza da verba.
3 - DOS DIREITOS
DA INCORREÇÃO DA PENHORA
E ainda:
DA PROPORCIONALIDADE OU RAZOABILIDADE
Ainda nesse sentido, impõe uma consideração daquilo que normalmente acontece
na aplicação das normas e, de acordo com o entendimento do STF [2], ao
interpretar as normas, deve-se sempre seguir o entendimento do que ocorre no
dia a dia e não na extravagância, sendo assim, a razoabilidade deve atuar na
interpretação das regras gerais como decorrência do princípio da justiça.
Destarte, exige considerar os aspectos individuais nos casos em que costumam
ser desconsiderados pela generalidade legal. [3]
“Art. 836. Não se levará a efeito a penhora quando ficar evidente que o produto
da execução dos bens encontrados será totalmente absorvido pelo pagamento das
custas da execução.”
4 - DOS PEDIDOS
Nestes termos,
Pede deferimento.
Cidade, data.
Advogado
OAB nº