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EXMO. JUÍZO DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA


COMARCA DA CAPITAL / RJ (não propor em JEC pois vai
necessitar de perícia)

Prioridade de tramitação – art. 1.048, I, CPC

RENATO, (estado civil), (profissão), portador


da cédula de identidade nº xxx, inscrito no CPF sob o nº xxx, usuário do
email xxx, residente e domiciliado na Rua xxx, por seu advogado
regularmente constituído, com fundamento no art. 6º, VI e art. 14, § 3º,
ambos do CDC, vem propor

AÇÃO INDENIZATÓRIA

pelo rito comum, em face de HOSPITAL S.A., pessoa jurídica de direito


privado, inscrita no CNPJ sob o nº xxx, com sede na Rua xxx, pelas razões
de fato e de direito a seguir expostas.

Inicialmente, requer que as futuras publicações


e intimações sejam em nome de ADVOGADO – OAB XXX, com
escritório na RUA XXX, onde receberá toda e qualquer notificação.

DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

O Autor é pessoa idosa, com parcos


rendimentos, não conseguindo arcar com as custas processuais sem
prejuízo de sua subsistência, merecendo a concessão do benefício da
gratuidade de justiça nos termos do art. 98 do CPC 1 (anexar declaração de
1
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar
as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na

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hipossuficiência). Do contrário, seria negar azo ao direito fundamental


constitucional do livre acesso à justiça previsto no art. 5º, XXXV,
CRFB/882.

DOS FATOS

Fulano de tal, xxx anos, era filho único do


Autor e com ele sempre residiu. Além de auxiliar o Autor nos afazeres
cotidianos, Fulano de tal possuía trabalho próprio, cujos ganhos compunha
50% da renda familiar, contribuindo mensalmente com R$ 2.000,00 (dois
mil reais) do salário que percebia.

Em xx/xx/xxxx, Fulano de tal buscou


atendimento no pronto-socorro do Réu, hospital credenciado a seu plano de
saúde, com sintomas indicativos de COVID-19, principalmente
significativa dificuldade de respirar.

Chegando ao nosocômio Réu, o Autor passou


por triagem e posteriormente foi encaminhada para consulta médica, sendo
constatada a suspeita de contágio por coronavírus. Mesmo diante do quadro
clínico apresentado, o Autor foi orientado a voltar para casa por
supostamente os sintomas ainda não estarem graves o suficiente para
ensejar internação. Ressalta-se que o Réu possui leitos vagos e que o teste
sanguíneo posteriormente confirmou a suspeita do contágio.

Paulatinamente, os sintomas foram piorando até


que no dia seguinte, teve que retornar às pressas ao Réu, sendo levado
diretamente ao CTI, onde foi posto em ventilação mecânica. Contudo, em
menos de 24 horas, Fulano de tal veio à óbito.
forma da lei.

2
Art. 5 º, XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

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DOS FUNDAMENTOS

Da relação de consumo

De início, cumpre salientar que o Código de


Defesa do Consumidor determinou que, além dos destinatários fáticos e
econômicos, os que a doutrina convencionou chamar consumidores
standart, também devem ser protegidos como consumidores os
prejudicados por um fato do produto ou do serviço, chamados de
consumidores por equiparação.

Assim, apesar de não haver relação jurídica


travada entre as partes, o Autor sofreu danos por falha do serviço prestado
pelo Réu, aquele figurando como consumidor por equiparação, nos termos
do art. 17º do CDC3, enquanto este se apresenta como fornecedor nos
moldes do art. 3º do CDC4.

Desta forma, atrai-se para a presente lide todo


arcabouço protetivo ao consumidor, em especial a inversão do ônus da
prova ope legis (art. 14, § 3º, CDC)5 em razão dos danos iminentes frente

3
Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento.

4
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem
como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou
prestação de serviços.

5
Art. 14 O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
§ 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:
I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;
II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

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ao vício na prestação do serviço, sem prejuízo da inversão ope judicis (art.


6º, VIII, CDC)6.

Do dano moral

Um direito primordial garantido ao consumidor


é a proteção à vida e à saúde, como expressamente declarado no art. 6º, I,
CDC7. Não há sabor de novidade, uma vez que estes são direitos
fundamentais amparados pela constituição, com amparo no art. 5º da
CRFB/888.

Outro direito básico que ostenta o consumidor e


interage com o supramencionado, é a efetiva prevenção e reparação de
danos decorrentes da relação de consumo, inclusive danos morais, nos
termos do art. 6º, VI, CDC 9. O Diploma Consumerista ainda tratou de
equiparar à condição de consumidor todos que são prejudicados pela falha
na prestação de um serviço, pela inteligência do art. 17 do CDC,
garantindo-lhes também a reparação por danos eventualmente sofridos.

Por sua vez, o art. 14 do CDC pormenoriza o


fato do serviço, em que o fornecedor, ao prestar seu serviço defeituoso,

6
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente,
segundo as regras ordinárias de experiências.

7
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de
produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;

8
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros
e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

9
Art. 6º, VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e
difusos

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causa danos ao consumidor, indicando que a responsabilidade é objetiva.


Destarte, como dispõe o parágrafo terceiro deste artigo, a responsabilidade
só pode ser afastada quando se prova a inexistência de defeito ou quando se
rompe o nexo de causalidade, ônus legalmente imposto ao fornecedor.

Subsumindo os fatos à norma, verifica-se que


no caso em tela, há flagrante defeito na prestação do serviço, evidenciado
pelo erro procedimental perpetrado por preposto do Réu ao não dar entrada
na internação do filho do Autor logo no primeiro atendimento diante do
quadro clínico apresentado naquela ocasião.

O rápido agravamento da condição do Autor


levou-o à óbito, o que poderia ter sido evitado se já estivesse internado e
medicado quando buscou auxílio inicialmente. A morte de seu filho, gera
ao Autor dor inestimável, dano presumido, natural e evidente.

O dano moral pode ser descrito sucintamente


como a ofensa a qualquer direito da personalidade, dentre eles, o direito à
vida, à integridade física e psíquica, dispostos exemplificativamente no art.
5º da CRFB/88 e também no art. 11 e seguintes do CC10.

No caso em tela, trata-se de dano moral


indireto, reflexo ou por ricochete, pelo qual o dano sofrido por alguém
extrapola a órbita pessoal e alcança aqueles que estão à sua volta,
encontrando fundamento no art. 948, I, CC 11. A morte de um filho não é
sentida pelo de cujus, mas sim pelos que lhe criaram e com ele conviviam.
A aceitação de tal espécie na jurisprudência pátria é pacífica.

10
Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e
irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

11
Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações:
I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família;

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A caracterização dessa espécie de dano


prescinde de demonstração/quantificação da angústia e do sofrimento
suportado, bastando prova da relação afetiva, o que já é presumida entre pai
e filho, mormente com convivência diária e próxima. Provado o fato,
presume-se o dano. Assim, situações de erro médico são reconhecidas por
esta corte merecedoras de reparação de dano moral in re ipsa12.

O liame causal entre o defeito do serviço


prestado pelo Réu e o dano sofrido pelo Autor é cristalino. Repise-se, o
Réu responde objetivamente, posto que o Autor procurou diretamente o
atendimento de urgência/emergência por ele prestado. Este entendimento é
pacífico no Tribunal da Cidadania, como demonstra o informativo nº 40813.

Ressalte-se que o consumidor confiou na


solidez e competência do Réu, confiando-lhe a própria vida, estabelecendo
relação jurídica calcada no princípio da confiança, o qual foi exterminado
pela má prestação do serviço por parte do Réu. Especialmente em períodos
12
AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL.
ATROPELAMENTO EM VIA FÉRREA. MORTE DA VÍTIMA. DANOS MORAIS AOS IRMÃOS. CABIMENTO.
DESPESAS DE FUNERAL E SEPULTAMENTO. PROVA. DESNECESSIDADE. AGRAVO DESPROVIDO. 1.
Presume-se o dano moral na hipótese de morte de parente, tendo em vista que o trauma e o
sentimento causado pela perda da pessoa amada são inerentes aos familiares próximos à vítima. 2. Os
irmãos, vítimas por ricochete, têm direito de requerer a indenização pelo sofrimento da perda do ente
querido, sendo desnecessária a prova do abalo íntimo. No entanto, o valor indenizatório pode variar,
dependendo do grau de parentesco ou proximidade, pois o sofrimento pela morte de familiar atinge os
membros do núcleo familiar em gradações diversas, o que deve ser observado pelo magistrado para
arbitrar o valor da reparação. 3. Na presente hipótese, foi fixada a indenização por danos morais aos
irmãos da vítima no valor correspondente a R$ 15.000,00 (quinze mil reais), quantia razoável e
proporcional ao montante arbitrado aos genitores (R$ 30.000,00). 4. Segundo a jurisprudência desta
Corte, não se exige a prova do valor efetivamente desembolsado com despesas de funeral e
sepultamento, em face da inevitabilidade de tais gastos. 5. Agravo interno não provido. (AgInt no REsp
1165102/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 17/11/2016, DJe 07/12/2016)

13
A Turma negou provimento ao recurso, reiterando o entendimento de que se aplica o CDC no que se
refere à responsabilidade médica e hospitalar, cabendo ao hospital a responsabilidade objetiva (CDC art.
14), no caso de dano material e moral causado a paciente que escolhe o hospital (emergência) e é
atendido por profissional médico integrante, a qualquer título, de seu corpo clínico, prestando
atendimento inadequado, causador de morte (erro de diagnóstico). Outrossim, responde por culpa
subjetiva o médico, aplicando-se, porém, a inversão do ônus da prova (CDC art. 6º, VIII). Precedentes
citados: REsp 519.310-SP, DJ 24/5/2004; REsp 258.389-SP, DJ 22/8/2005; REsp 908.359-SC, DJe
17/12/2008, e REsp 880.349-MG, DJ 24/9/2007. REsp 696.284-RJ, Rel. Min. Sidnei Beneti, julgado em
3/12/2009.

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excepcionais como o experimentado atualmente em nosso país, não se pode


deixar de observar o princípio vulnerabilidade que milita em favor do
Autor, consumidor, perante o Réu, empresa sólida e com anos de mercado.

A vantagem econômica, técnica e operacional


do Réu é muito superior às forças do Autor, sem mencionar sua condição
de hipervulnerável, levando-se em consideração ser o Autor pessoa idosa.

Por estas e outras razões, andou bem o


constituinte de consagrar a proteção do consumidor como um direito
fundamental (art. 5º, XXXII, CRFB/88), ganhando status de norma de
eficácia supralegal, conferindo assim maior efetividade a um dos
fundamentos primordiais da República, a dignidade da pessoa humana (art.
1º, III, CFRB/88), visto que todos são consumidores!

Pelo que foi exposto, diante da gravidade do


dano sofrido, tendo corrido risco de morte e considerando o caráter
pedagógico e punitivo da indenização por danos morais, entende como
razoável a fixação quantum em R$ xxx.

Da verba alimentar

Conforme narrado, o Autor dependia


financeiramente do seu filho, recebendo auxílio mensal de R$ 2.000,00
(dois mil reais) para arcar com as despesas ordinárias da casa em que
viviam. Considerando que o Autor é pensionista do INSS recebendo apenas
o valor de R$ xxxx, a manutenção da sua subsistência está ameaçada. Vale
mencionar que o art. 1696 do CC14 determina o dever recíproco de prestar
alimentos entre pais e filhos.
14
Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os
ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.

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Um dos deveres impostos pelo art. 948, II, do


CC15 é prestar alimentos a quem dependia do falecido. Provada a morte de
Fulano de Tal em decorrência da falha do serviço do Réu, o dever de
alimentar o Autor se impõe. Quanto ao prazo, esse deve se estender de
acordo com a expectativa de vida da vítima. Sendo natural que os pais
faleçam antes dos filhos, presume-se assim que a prestação de alimentos
deve persistir por toda a vida do Autor.

O entendimento desta corte reconhecendo a


obrigação alimentar decorrente de erro médico é uníssona 16. Destarte, faz-
se necessária a prestação de alimentos ao Autor no valor de R$ 2.000,00
(dois mil reais) por tempo indeterminado.

15
Art. 948, II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a
duração provável da vida da vítima.

16
AÇÃO INDENIZATÓRIA. MORTE DA GENITORA E FILHA DOS AUTORES POR ERRO EM DIAGNÓSTICO
MÉDICO AO SER ATENDIDA EM HOSPITAL DO MUNICÍPIO-RÉU. OMISSÃO DE SEUS AGENTES NA
REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS DIANTE DA EDIPEMIA DE DENGUE QUE ASSOLAVA A REGIÃO E
DOS SINTOMAS APRESENTADOS PELA VÍTIMA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ENTE PÚBLICO.
OMISSÃO ESPECÍFICA. FALHA/FALTA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. NEXO DE CAUSALIDADE
CONFIGURADO. PENSIONAMENTO DEVIDO. DANO MORAL EXISTENTE. PROVIMENTO PARCIAL DO
RECURSO. - As provas carreadas deixam clara a existência de falha do serviço a ensejar a
responsabilização da Municipalidade, na medida em que seus agentes se omitiram na solicitação de
exames laboratoriais que poderiam ter levado ao diagnóstico da dengue hemorrágica que veio a causar
a morte da vítima. É inconteste que o local, à época dos fatos, encontrava-se assolado por epidemia de
dengue, havendo circular da Secretaria Municipal de Saúde exortando a realização de exames que
permitissem a identificação da doença e regular tratamento, procedimento que não foi seguido pelos
funcionários do réu. - Quando omissiva, a responsabilidade da pessoa jurídica de direito público, se
caracteriza sob duas espécies: omissão genérica e específica. Tratando-se de hipótese de omissão
específica, a responsabilidade estatal se apresenta com feição objetiva, bastando, somente, a prova do
fato, do dano e do nexo de causalidade para que o dever de responsabilidade do ente público exsurja. -
Do evento resultou dano material ao menor impúbere, que deixou de perceber alimentos, visto que
dependia financeiramente da vítima, assim como danos morais em razão da dor, angústia e sofrimento
causados pelo falecimento da mãe e filha dos autores. - Provimento parcial do recurso para o fim de
condenar o réu ao pagamento de danos materiais ao primeiro autor equivalentes a 2/3 (dois terços) da
renda mensal da vítima, desde a época do fato até a data em que completar 25 (vinte e cinco) anos,
assim como para condená-lo ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 50.000,00
(cinqüenta mil reais) para cada autor, corrigidos monetariamente a partir desta data e acrescidos de
juros moratórios desde o evento danoso, com inversão dos ônus sucumbenciais. (TJRJ – Apelação
0010045-84.2002.8.19.0003 – Des(a). CARLOS SANTOS DE OLIVEIRA - Julgamento: 06/11/2007 - DÉCIMA
QUINTA CÂMARA CÍVEL)

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DOS PEDIDOS

Ante o exposto, pede e requer a V. Exa.:

a) O deferimento do benefício de gratuidade de


justiça;

b) A condenação do Réu ao pagamento de


R$xxx a título de danos morais reflexos;

b) A condenação do Réu ao pagamento mensal


de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a título de obrigação alimentar, por tempo
indeterminado, a ser quitado todo dia 5 de cada mês, incidindo multa de
10% e juros moratórios em caso de atraso no pagamento;

c) A condenação do Réu ao pagamento das


custas processuais e dos honorários de sucumbência.

DAS PROVAS

Para provar o alegado, requer a utilização de


todos os meios admitidos em direito, na amplitude do art. 369 do CPC,
especialmente a prova documental superveniente, sem prejuízo da inversão
do ônus da prova aplicável ao caso.

DO VALOR DA CAUSA

Dá-se à presente o valor de R$ xxxx.

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E. deferimento.

Local, data.

ADVOGADO
OAB

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