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AÇÃO INDENIZATÓRIA
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
DOS FATOS
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Art. 5 º, XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
DOS FUNDAMENTOS
Da relação de consumo
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Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento.
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Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem
como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou
prestação de serviços.
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Art. 14 O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
§ 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:
I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;
II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
Do dano moral
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Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente,
segundo as regras ordinárias de experiências.
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Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de
produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
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Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros
e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
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Art. 6º, VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e
difusos
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Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e
irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
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Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações:
I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família;
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A Turma negou provimento ao recurso, reiterando o entendimento de que se aplica o CDC no que se
refere à responsabilidade médica e hospitalar, cabendo ao hospital a responsabilidade objetiva (CDC art.
14), no caso de dano material e moral causado a paciente que escolhe o hospital (emergência) e é
atendido por profissional médico integrante, a qualquer título, de seu corpo clínico, prestando
atendimento inadequado, causador de morte (erro de diagnóstico). Outrossim, responde por culpa
subjetiva o médico, aplicando-se, porém, a inversão do ônus da prova (CDC art. 6º, VIII). Precedentes
citados: REsp 519.310-SP, DJ 24/5/2004; REsp 258.389-SP, DJ 22/8/2005; REsp 908.359-SC, DJe
17/12/2008, e REsp 880.349-MG, DJ 24/9/2007. REsp 696.284-RJ, Rel. Min. Sidnei Beneti, julgado em
3/12/2009.
Da verba alimentar
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Art. 948, II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a
duração provável da vida da vítima.
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AÇÃO INDENIZATÓRIA. MORTE DA GENITORA E FILHA DOS AUTORES POR ERRO EM DIAGNÓSTICO
MÉDICO AO SER ATENDIDA EM HOSPITAL DO MUNICÍPIO-RÉU. OMISSÃO DE SEUS AGENTES NA
REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS DIANTE DA EDIPEMIA DE DENGUE QUE ASSOLAVA A REGIÃO E
DOS SINTOMAS APRESENTADOS PELA VÍTIMA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ENTE PÚBLICO.
OMISSÃO ESPECÍFICA. FALHA/FALTA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. NEXO DE CAUSALIDADE
CONFIGURADO. PENSIONAMENTO DEVIDO. DANO MORAL EXISTENTE. PROVIMENTO PARCIAL DO
RECURSO. - As provas carreadas deixam clara a existência de falha do serviço a ensejar a
responsabilização da Municipalidade, na medida em que seus agentes se omitiram na solicitação de
exames laboratoriais que poderiam ter levado ao diagnóstico da dengue hemorrágica que veio a causar
a morte da vítima. É inconteste que o local, à época dos fatos, encontrava-se assolado por epidemia de
dengue, havendo circular da Secretaria Municipal de Saúde exortando a realização de exames que
permitissem a identificação da doença e regular tratamento, procedimento que não foi seguido pelos
funcionários do réu. - Quando omissiva, a responsabilidade da pessoa jurídica de direito público, se
caracteriza sob duas espécies: omissão genérica e específica. Tratando-se de hipótese de omissão
específica, a responsabilidade estatal se apresenta com feição objetiva, bastando, somente, a prova do
fato, do dano e do nexo de causalidade para que o dever de responsabilidade do ente público exsurja. -
Do evento resultou dano material ao menor impúbere, que deixou de perceber alimentos, visto que
dependia financeiramente da vítima, assim como danos morais em razão da dor, angústia e sofrimento
causados pelo falecimento da mãe e filha dos autores. - Provimento parcial do recurso para o fim de
condenar o réu ao pagamento de danos materiais ao primeiro autor equivalentes a 2/3 (dois terços) da
renda mensal da vítima, desde a época do fato até a data em que completar 25 (vinte e cinco) anos,
assim como para condená-lo ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 50.000,00
(cinqüenta mil reais) para cada autor, corrigidos monetariamente a partir desta data e acrescidos de
juros moratórios desde o evento danoso, com inversão dos ônus sucumbenciais. (TJRJ – Apelação
0010045-84.2002.8.19.0003 – Des(a). CARLOS SANTOS DE OLIVEIRA - Julgamento: 06/11/2007 - DÉCIMA
QUINTA CÂMARA CÍVEL)
DOS PEDIDOS
DAS PROVAS
DO VALOR DA CAUSA
E. deferimento.
Local, data.
ADVOGADO
OAB