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presente
Destarte, a Demandante ora formula pleito de gratuidade da justiça, o que faz por
declaração de seu patrono, sob a égide do artigo 99, § 4º c/c 105, in fine, ambos do
Civil – CPC, artigo 319, inc. VII), razão qual requer a citação da Promovida, por
carta (Código de Processo Civil – CPC, artigo 247, caput) para comparecer à
audiência designada para essa finalidade (Código de Processo Civil – CPC, artigo
334, caput c/c § 5º), antes, porém, avaliando-se o pleito de tutela de urgência aqui
almejada.
disso, tivera que solicitar amparo de um médico cirurgião neurológico. Esse médico,
sob o argumento pífio de que não haveria cobertura contratual para o mesmo.
Ao pagar mais de uma década seu plano de saúde, viu-se a Autora profundamente
dizer, agora passa a não fazer ideia do mal que lhe acomete e, acima de tudo,
espera ser surpreendida a qualquer momento por alguma sequela não tratada
tempestivamente.
II – DO DIREITO
A recusa da Ré é alicerçada no que expressa a cláusula V do contrato em referência,
(69 anos).
Federal.
este contrato possui uma função social muito específica, toca diretamente direitos
fundamentais, daí ser sua elaboração limitada pela função, pela colisão de direitos
fundamentais, que leva a optar pelo direito à vida e à saúde e não aos interesses
individual.” (REsp 183.719/SP, rel. Min. Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, j.
Defesa do Consumidor: o novo regime das relações contratuais. 6ª Ed. São Paulo:
Confira-se, para tanto, a previsão contida no artigo 51, inc. IV e § 1º, inc. II do
(… )
eqüidade;
(… )
(… )
uma norma de conduta para o caso concreto, atendo-se sempre à realidade social, o
saúde dos beneficiários, salvo as exclusões expressamente permitidas por lei, como
as do artigo 10 da Lei nº. 9.656/98, o que não ocorre com a ora Autora.
pode estabelecer as doenças que terão cobertura, mas não o tipo de terapêutica
indicada por profissional habilitado na busca da cura. Contudo, há de se esclarecer
de saúde não possuem o condão de determinar qual método a ser aplicado em cada
sejam as vias necessárias à melhora do paciente. 5-a recusa exarada pela empresa
de plano de saúde é ilegal e injusta, pois a não realização do exame pode acarretar
DIREITO DO CONSUMIDOR.
4294/2016; Segunda Câmara Cível; Relª Desª Maria Angélica Franca e Souza; Julg.
PLANO DE SAÚDE.
Paciente a cujo tratamento indicado, por médico credenciado, exame de ressonância
sumulada neste Tribunal. Dano moral no caso não configurado. Ônus sucumbenciais
AGRAVO.
prestação de serviços médicos em favor dos associados não é parte legítima para
vinculado o segurado, não é parte legítima para figurar no polo passivo de ação que
exame negado. Por esse norte, não resta outra alternativa senão requerer à
processo”:
Art. 300 – A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
do processo.
tardio de uma moléstia pode obviamente causar dano irreparável, ante à natureza
vida.
vencedora na lide, poderá se ressarcir dos gastos que efetuou, mediante ação de
cobrança própria.
ilegalidades contido na prova ora imersa traz à tona circunstâncias de que o direito
as seguintes linhas:
“… Sob outro ponto de vista, contudo, essa probabilidade é vista como requisito, no
Miguel Garcia. Novo código de processo civil comentado … – São Paulo: RT, 2015, p.
472)
Com esse mesmo enfoque, sustenta Nélson Nery Júnior, delimitando comparações
“4. Requisitos para a concessão da tutela de urgência: fumus boni iuris: Também é
afirmado (fumus boni iuris). Assim, a tutela de urgência visa assegurar a eficácia do
(destaques do autor)
urgência, mesmo que satisfativa. “ (Wambier, Teresa Arruda Alvim … [et tal]. – São
art. 9º, parágrafo único, inc. I, art. 300, § 2º c/c CDC, art. 84, § 3º), independente
de caução (CPC, art. 300, § 1º), tutela de urgência antecipatória no sentido de:
art. 497 c/c art. 537), no sentido de que a Ré, de imediato, autorize e/ou custeie o
exame de ressonância magnética descrito nesta peça inicial, sob pena de imposição
a Autora pede que Vossa Excelência inste a parte adversa, no mesmo sentido
acima, dessa feita por intermédio de comunicação eletrônica e/ou fax ou, ainda, por
meio de ligação telefônica e certificada pelo senhor Diretor de Secretaria desta Vara
IV – DA REPARAÇÃO DE DANOS
A Ré, de outro contexto, deve ser condenada a reparar os danos sofridos pela
Autora. A mesma fora tomada de angustia ao saber que o exame não seria
Promovente extremamente nervosa com sua situação de grave risco de vida, tudo
CÓDIGO CIVIL
Art. 187 – Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-
lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou
social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
IV – PEDIDOS e REQUERIMENTOS
Diante do que foi exposto, pleiteia a Autora que Vossa Excelência defira os
4.1. Requerimentos
319, inc. VII), razão qual requer a citação da Promovida, por carta (CPC, art. 247,)
para comparecer à audiência designada para essa finalidade (CPC, art. 334, c/c §
a hipótese em estudo é abrangida pelo CDC, bem assim a concessão dos benefícios
4.2. Pedidos
A) pede, mais, sejam JULGADOS PROCEDENTES todos os pedidos formulados nesta
( i ) solicita que a requerida seja condenada, por definitivo, a custear e/ou autorizar
moratórios e seu prazo inicial (Código de Processo Civil – CPC, art. 491, caput);
Súmula 43 do STJ – Incide correção monetária sobre dívida por ato ilícito a partir da
de responsabilidade extracontratual.
Processo Civil – CPC, art. 82, § 2º, art. 85 c/c art. 322, § 1º), além de outras
Requerida (Código de Defesa do Consumidor – CDC, art. 6º, inciso VIII), protesta e
assim o requerer.
Termos em que,
Pede e Espera deferimento.
OAB/UF XXXXXXX