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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA

CÍVEL DO FORO DA COMARCA DE SOROCABA (SP):

Tramitação Prioritária
DISTRIBUIÇÃO

ANA SILVA, brasileira, aposentada, portadora da Cédula


de Identidade RG nº 555.560.332-6 SSP/SP, inscrita no CPF 444.555.444.44
com residência e domiciliada na cidade de Sorocaba-SP, por meio de seu
advogado que esta subscreve, conforme procuração em anexo (Doc. 03 -
Procuração), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, de
acordo com os artigos 186 e 927 do Código Civil Brasileiro c.c arts. 300 e 305
do Código de Processo Civil, bem como os demais dispositivos legais
aplicáveis, ajuizar a presente:

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER e INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS


c.c TUTELA DE URGÊNCIA

em face de HYLE AUTOGESTÃO EM SAÚDE, pessoa jurídica de direito


privado, inscrita no CNPJ sob o nº 56.991.551/0001-88, sediada na cidade de
São Paulo/SP, por razões de fato e direito a seguir expostas.

PRELIMINAR – DA PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO


01. O artigo 1.048, do Código de Processo Civil,
estabelece que os portadores de doenças graves possuirão prioridade na
tramitação processual.

02. Nesse mesmo sentido, o artigo 2º e artigo 9,


inciso VII, da Lei n.º 13.146/2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), estabelecem
os possuidores de deficiência física, mental, intelectual ou sensorial, também
terão direito ao tratamento processual prioritário.

03. Isto posto, visto que comprovado nos autos


que a parte Autora é portadora de doença grave, possui deficiência, bem
como ante a urgência do caso concreto, necessária a prioridade de tramitação
do processo.

DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA

01. Primeiramente, com esteio nas disposições


do art. 98, § 1º e 99 § 3º e § 4º do Código de Processo Civil, requer os
benefícios da gratuidade da justiça, por estar na condição de pessoa idosa e
não aposentada com renda mínima, não pode arcar com as despesas
processuais sem comprometer seu próprio sustento.

DOS FATOS

02. A Requerente ANA SILVA, pessoa idosa, há


três anos foi diagnosticada com Mielôma Multiplo Alto Risco, doença em
progressão (CID C90.0), um tipo raro de enfermidade, cujo tratamento indicado
pelos médicos de seu plano de saúde (empresa aqui Requerida HYLE
AUTOGESTÃO EM SÁUDE) somente seria possível através do medicamento
LENALIDOMIDA 25MG por prazo indeterminado.
03. Embora haver expressa recomendação
médica, por duas vezes ao solicitar o medicamento ao seu plano de saúde, seu
pedido foi negado, sob o argumento de que, apesar de aprovado pela ANVISA,
o referido medicamento não consta no rol da ANS, sendo assim, o plano
reconhece ter a cobertura para a enfermidade de Maria, mas não para esse
tratamento específico, aduzindo de que ela estava ciente das cláusulas
contratuais ao aderir o plano.

04. Todavia, a inexistência de previsão expressa


no rol da ANS não é justificativa plausível para a negativa de cobertura, isto
porque o rol da ANS é uma lista de referência do que os planos de saúde
devem cobrir prioritariamente, mas não significa que apenas o que está no rol
possa ser coberto. Ainda, a lei determina que todo medicamento que tenha
registro sanitário no Brasil pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária) seja fornecido pelo plano de saúde aos pacientes.

05. Portanto, é evidente que o argumento


utilizado pela Ré é insuficiente e abusivo, ocasionando um verdadeiro
sofrimento à Autora, interferindo em seu bem-estar, gerando insegurança e
retardo ao seu tratamento, visto que há uma recomendação expressa pelos
próprios médicos do plano de saúde pelo uso do medicamento no tratamento
de sua doença.

06. Ana, idosa e já aposentada debilitada chegou


até a ir pessoalmente à sede da entidade que administra o plano de saúde,
sendo a empresa HYLE AUTOGESTÃO EM SAÚDE, contudo, não obteve
sucesso.

07. Verifica-se ainda Excelência, que o


medicamento solicitado não é disponibilizado pelo SUS e na rede particular
custa entre R$ 19.000,00 (dezenove mil reais) à R$ 23.000,00 (vinte e três mil
reais). Com isso, ante a condição de hipossuficiência da Autora, não há
possibilidade de custear o remédio maneira particular.
08. Ocorre que a cada dia a Requerente fica
ainda mais debilitada, em razão da idade e principalmente da doença que
possui qual esta impossibilitada de tratar por falta dos medicamente que
deveriam ser fornecidos por seu plano de saúde.

09. E ainda, aposentada, com renda mínima, não


possui dinheiro suficiente para patrocinar seu próprio tratamento, não havendo
alternativa a não ser pedir socorro ao poder judiciário para ver seu pleito
atendido.
10. Isto posto, não restou alternativa a Autora
senão buscar a tutela jurisdicional para compelir a ré a lhe fornecer o
medicamento prescrito.

DO DIREITO
Do Código De Defesa Do Consumidor

11. Preliminarmente, insta consignar que o


vínculo estabelecido nos autos se trata de relação de consumo, sendo
regulamentado pelo Código de Defesa do Consumidor.

12. O contrato de prestação de serviços de


saúde se caracteriza como contrato de adesão, nos termos do artigo 54,
do Código de Defesa do Consumidor.

13. Nos termos do artigo 14, do Código de


Defesa do Consumidor, a responsabilidade civil da operadora de saúde é
objetiva.

14. A obrigação do plano de saúde ao ser


contratado é oferecer assistência, atendimento e tratamento médico,
independente de êxito ou não do tratamento proposto pelo médico
especialista, portanto, constitui uma obrigação de resultado.
15. O contrato com a operadora de plano de
saúde está diretamente relacionado ao direito fundamental à saúde, bem
jurídico intimamente atrelado ao direito à vida, manifesta a proteção
constitucional à dignidade da pessoa humana.

16. A saúde, consagrada na Constituição


Federal de 1988 como direito social fundamental, recebe, deste modo,
proteção jurídica diferenciada na ordem jurídico-constitucional brasileira.

17. Desta forma, a negativa de prestação de


serviços ou fornecimento de medicamentos comprovadamente essencial para
garantir a saúde do paciente vulnera a finalidade do contrato que é a
assistência à saúde.

18. Isto posto, compulsando os autos, se verifica


que expressamente recomendação medica para utilização dos
medicamentos, entretanto, a Ré negou a realização do procedimento,
justificando somente que o remédio não possui cobertura assistencial prevista
no Rol de Procedimentos da ANS.

19. Importante destacar que, o rol de


procedimentos da ANS nada mais é do que uma lista de procedimentos que
obrigatoriamente devem estar cobertos pelo convênio saúde, logo, o fato de o
remédio ou procedimento não constar na mencionada lista, não quer dizer
que a operadora está isenta de atender.

20. Com efeito, ao contratar um plano de saúde,


o objetivo é obter a segurança de que, no futuro, se necessitar de algum
tratamento, remédio ou atendimento médico, será garantida a cobertura das
respectivas despesas, no entanto, não foi o que ocorreu no caso dos autos.

21. A jurisprudência pátria é unanime decidindo


que as operadoras de saúde não poderão negar atendimento por
procedimento não constar no rol da ANS. Vejamos:
EMENTA: APELAÇÃO - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE
FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS -
PLANO DE SAÚDE - NEGATIVA DO PLANO NA
COBERTURA DO IMPLANTE DE VÁLVULA AÓRTICA -
ROL DE PROCEDIMENTOS ANS MERAMENTE
EXEMPLIFICATIVO - DANO MORAL -
CONFIGURAÇÃO - VALOR DA INDENIZAÇÃO
HONORÁRIOS DE ADVOGADO - QUESTÃO DE
ORDEM PÚBLICA - POSSIBILIDADE DE REVISÃO DE
OFÍCIO PELO TRIBUNAL. Em que pese a alegação do
plano de saúde de que o procedimento prescrito como
forma do tratamento para a enfermidade do paciente
não estaria no rol da ANS, tal fato não obsta sua
cobertura, pois a jurisprudência pátria vem entendendo
que o referido rol não é taxativo, servindo apenas como
referência para os planos de saúde privados. Por tal
razão, não se mostra justificada a negativa em custear o
tratamento médico indicado, devendo arcar com as
despesas necessárias para o tratamento do paciente.
Importante consignar que, de fato, o mero
descumprimento contratual não enseja, em regra,
indenização por danos morais, todavia, diante das
peculiaridades do caso, verificando a gravidade da
enfermidade, bem como que a recusa causou ao
paciente dor, aflição psicológica e agonia, não há como
afastar o dano moral. s consectários da condenação, o
que inclui as custas processuais e a verba honorária,
são matéria de ordem pública e a sua fixação ou
revisão, pelo Tribunal, de ofício, não configura
julgamento "extra petita" ou "reformatio in pejus".
(TJ-MG - AC: XXXXX90240846002 MG, Relator: Alberto
Henrique, Data de Julgamento: 05/08/2021, Câmaras
Cíveis / 13ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 05/08/2021)
APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÕES DE OBRIGAÇÃO DE
FAZER E INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS.
PLANO DE SAÚDE. CUSTEIO DE TRATAMENTO.
SENTENÇA CONJUNTA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA.
ERRO MATERIAL NA PARTE DISPOSITIVA SANADO
DE OFÍCIO. SENTENÇA PONTUALMENTE
MODIFICADA. MÉRITO RECURSAL. APLICAÇÃO
DO CDC. SÚMULA 469 DO STJ. INTERPRETAÇÃO
MAIS FAVORÁVEL AO CONSUMIDOR. NEGATIVA DE
COBERTURA DE PET-CT E DE RADIOTERAPIA
GUIADA POR IMAGEM (IGRT) NA VIGÊNCIA DA
RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 428/2017. ROL DE
PROCEDIMENTOS OBRIGATÓRIOS TAXATIVIDADE
PREVISTA NO ART. 2º DA RN 465/2021 INAPLICÁVEL.
NORMA POSTERIOR. TEMPUS REGIT ACTUM.
TRATAMENTOS PRESCRITOS NA VIGÊNCIA DA
RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 428/2017. ROL
MERAMENTE EXEMPLIFICATIVO. LAUDOS
APRESENTADOS COM A INICIAL, ADEMAIS, QUE
INDICAM ENQUADRAMENTO DO CASO ÀS
DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO PARA COBERTURA DO
EXAME PET-CT PREVISTAS NA DUT-60. NEGATIVAS
INDEVIDAS. DANOS MORAIS. TRANSTORNOS QUE
ULTRAPASSAM O MERO DISSABOR. INDENIZAÇÕES
DEVIDAS. QUANTUM INDENIZATÓRIO. CRITÉRIO
BIFÁSICO. MANUTENÇÃO. HONORÁRIOS
RECURSAIS FIXADOS. RECURSOS DE APELAÇÃO
NÃO PROVIDOS. (TJPR - 8ª C. Cível - XXXXX-
32.2018.8.16.0001 - Curitiba - Rel.: DESEMBARGADOR
CLAYTON DE ALBUQUERQUE MARANHAO - J.
02.08.2021)
(TJ-PR - APL: XXXXX20188160001 Curitiba XXXXX-
32.2018.8.16.0001 (Acórdão), Relator: Clayton de
Albuquerque Maranhao, Data de Julgamento:
02/08/2021, 8ª Câmara Cível, Data de
Publicação: 03/08/2021)

22. Ainda, sobre o tema, a Turma Recursal do


Estado de São Paulo pacificou o entendimento. Veja-se:

Súmula 102: Havendo expressa indicação médica, é


abusiva a negativa de cobertura de custeio de
tratamento sob o argumento da sua natureza
experimental ou por não estar previsto no rol de
procedimentos da ANS

23. Deste modo, de acordo com as


jurisprudências colacionadas acima, o tratamento de doença não poderá ser
limitado pelo plano de saúde, visto que a prioridade é a salvaguarda da vida
do paciente, portanto, o argumento utilizado pela operadora de saúde para a
negativa de atendimento é claramente abusivo.

24. De mais a mais, analisando o caso dos autos


sob a ótica da Teoria Geral dos Contratos, o contrato de prestação de
assistência à saúde somente cumprirá a sua função social e econômica se
garantir ao associado toda a assistência necessária, assegurando uma vida
digna, no que diz respeito ao tratamento da enfermidade sofrida.

25. Isto posto, a negativa de custeio de exames


solicitado por médico especialista infringe as normas constitucionais pautado
no direito fundamental à saúde, ao disposto no Código de Defesa do
Consumidor, bem como, a Teoria Geral dos Contratos.

DANO MORAL

26. Os danos morais suportados pela Autora são


incontestáveis, visto a inequívoca falha na prestação de serviços de saúde
contratados.

27. Conforme extensamente suscitado e


comprovado, o caso dos autos se pessoa já idosa que possui uma rara
enfermidade, e que necessita urgentemente do remédio indicado por seu
médico para dar inicio ao seu tratamento, porém teve o seu pleito negado
injustamente.

28. Em verdade, a empresa Ré foi contratada


para fornecer serviços de saúde, se beneficiou da remuneração, entretanto,
não houve a contraprestação devida, sendo evidente a falha na prestação de
serviços e o ressarcimento deverá ser exigido.

29. A mencionada falha na prestação dos


serviços abala diretamente o estado psicológico dos envolvidos causando
grande aflição, sensação de desamparo, angústia, desespero e insegurança.

30. Desse modo, a imotivada ausência da


prestação de serviços de saúde contratados quando o cliente/paciente
necessitou do medicamento, evidencia a falha na prestação de serviços do
plano de saúde e enseja, consequentemente, o dever de indenizar.

31. Importante consignar que, diante das


particularidades do caso concreto, comprovada a gravidade da doença que
aflige a Autora, o seu tratamento médico não poderá ser suspenso ou
cancelado, visto os sérios prejuízos que poderão ser causados à sua saúde e
vida, os quais não poderão ser reparados posteriormente.

32. Isto posto, o argumento utilizado pela Ré é


insuficiente e abusivo, ocasionando um verdadeiro sofrimento psíquico à
Autora, interferindo na sua vida e de seus familiares, no seu bem-estar,
gerando insegurança e aflição, uma vez que a negativa ocorreu mesmo após
a apresentação expressa pelos médicos do próprio plano de saude,
justificando a importância do remédio para o tratamento da doença

33. Dessa forma, comprovada a conduta lesiva


adotada pela Ré, o nexo causal e o dano moral sofrido pela Autora,
inquestionável o dever de indenizar.

34. Posto isto, considerando a extensão dos


danos oriundos da falha na prestação de serviços, os danos morais devem
ser arbitrados em R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais).

DA TUTELA ANTECIPADA DE URGÊNCIA

35. Diante dos fatos narrados, está devidamente


demonstrado nos autos a necessidade da utilização do medicamento, nos
termos do pedido médico, eis que foi o único medicamento indicado pelos
médicos para tratamento da doença que esta em constante progressão, que
caso não utilizado ocasionará alto risco à integridade da Autora.

36. A enfermidade da Autora e a indicação do da


indicação expressa dos médicos do próprio plano de saúde é imprescindível
para o tratamento de sua doença.

37. No tocante a probabilidade do direito, está


devidamente comprovada com os documentos médicos acostados aos autos,
descrevendo a necessidade de utilização do medicamento para tratamento da
Autora.

38. Outrossim, a verossimilhança das afirmações


é patente, estando demonstrada à medida que se cotejam os fatos às provas
produzidas.

39. Diante disso, manter a Autora aguardando a


autorização para a concessão do medicamento, a pretexto do exaurimento
processual, seria, no mínimo, cruel e desumano.

40. Portanto, ante o exposto, está caracterizada


a urgência para a concessão da tutela, uma vez que está demonstrado nos
autos, a necessidade de utilização do medicamento LENALIDOMI DA 25MG
por prazo indeterminado, nos termos do documento elaborado por médico
especialista.

01. Por fim, não se pode olvidar a importância do


arbitramento de multa diária no importe de R$ 1.000,00 (mil reais), em caso
de descumprimento de mandado judicial por parte da Ré.

DOS PEDIDOS

01. Ante o exposto, requer:

a) A concessão do benefício da gratuidade da justiça, nos termos do artigo 5º,


inciso LXXIV, da Constituição Federal, dos artigos 98, caput, e 99, § 4º, do
Código de Processo Civil, e da Lei nº 1.060/50;

b) A concessão da tutela antecipada de urgência, com a determinação para a


Ré disponibilizar o medicamento, nos termos do pedido médico, com a
imposição de multa diária, caso haja descumprimento da medida;
c) A fixação de multa diária, no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), a fim de
garantir a execução da tutela;

d) Seja determinada a citação da Ré por correio, com aviso de recebimento


para, querendo, apresentar contestação no prazo legal, sob pena de revelia;

e) Seja a demanda julgada totalmente procedente, com a confirmação da tutela


concedida, bem como, seja a Ré condenada ao pagamento de indenização por
danos morais no montante de R$ 10.000,00 (dez mil) reais, acrescido de juros
e correção monetária, corrigidos até a data do efetivo pagamento;

02. Protesta-se provar as alegações suscitadas


por todos os meios admitidos em direito, em especial testemunhal, documental
e pericial.
03. Atribui-se à causa o valor de R$ 10.000,00
(dez mil reais).

04. Protesta pela produção de todos os meios de


prova em direito admitidos, documental, testemunhal e depoimento pessoal das
partes.

05. Por fim, requer que todas as intimações


judiciais sejam realizadas na pessoa da Dra. THIFANY GALANTE DE
OLIVEIRA, OAB/SP 444.44, com endereço na Alameda Santos, nº 2.335, 10º
andar, CEP 01419-101, Município de São Paulo, Estado de São Paulo,
Telefone (11) 3062-9031.

06. Dá-se à causa o valor de R$ 25.000,00 (vinte


e cinco mil reais).
Termos em que.
Pede deferimento,
São Paulo, 29 de maio de 2023.

__________________________________
THIFANY GALANTE DE OLIVEIRA
OAB/SP 444.444

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