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DOS FATOS:
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criança assistida, e que este em nada colabora para o sustento
do menor; a genitora necessitou residir atualmente com a Segunda
Demandante como forma de reduzir as despesas do sustento da
família, que divide com Segunda Demandante, e que esta última,
custeia as despesas do tratamento do menor.
DO FORO:
Verbis:
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repetitivos e estereotipados e repertório restrito de interesses
e atividades.
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No dizer de Marie-Christine Laznik no livro A voz da sereia: O
autismo e os impasses na constituição do sujeito (2004, p. 30),
“quando o tratamento é feito precocemente, antes dos três anos
de idade, o circuito pulsional poderá se (re) estabelecer, pois
este é o período sensível no qual a criança entra com mais
naturalidade no campo dos significantes do Outro e deles se
apropria”.[1]
DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
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orçamento familiar, temendo que a interrupção do tratamento
cause danos ao Primeiro Demandante, de caráter irreversível.
DO DANO MORAL
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(ADIN n. 1.931 - Informativo n. 317, de agosto/2003), não se
aplicando referida norma legal in casu, porquanto o contrato foi
celebrado em 18/12/1991, devendo a questão ser analisada à luz
do Código de Defesa do Consumidor (Lei n. 8.078 /90). 2 - Ao
cuidar do contrato de adesão, a Lei n. 8.078 /90 o define como
sendo aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela
autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo
fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa
discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. Seu
art. 54, § 1º, consigna que a inserção de cláusula no
formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato. 3 -
Ademais, nos termos do artigo 47, do CDC, como princípio de
hermenêutica nos contratos de adesão, as cláusulas contratuais
serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor. 4 -
In casu, no decorrer da relação contratual, o Apelado submeteu-
se a tratamento médico, no qual foi constatado o quadro de
isquemia miocárdica. Informado da necessidade de realização de
ato cirúrgico, o mesmo procedeu ao requerimento a CAARJ,
restando negado por esta, tendo em vista a ausência de cobertura
pelo plano para a colocação do aparelhamento denominado STENT
(cláusula 11ª, alínea a). 5 - A existência de uma cláusula
contratual que prevê cobertura para a realização de cirurgia
cardiovascular e uma outra que afasta a cobertura para as
conseqüências geradas por tal cirurgia, conduzem à convicção de
que a CAARJ não agiu com lealdade contratual, infringindo
direitos básicos que, se antes eram reconhecidos no âmbito dos
princípios gerais de direito, hoje se encontram expressos em
várias normas do CDC (artigo 4º, I, III, IV, VI, e artigo 6º,
II, III, IV, V e VI). 6 - Evidenciado o dano moral causado ao
Apelado, diante da negativa de concessão do acessório STENT, sob
a frágil alegação da ausência de cobertura pelo plano, diante de
um bem maior - a preservação da vida -, merecendo ser mantida a
condenação da CAARJ ao pagamento de indenização por danos
morais, cuja quantia fixada em 15 (quinze) salários mínimos
afigura-se justa e compensatória. 7 - Apelação e remessa
necessária conhecidas e improvidas... TRF-2 - APELAÇÃO CIVEL AC
366783 RJ 2004.51.02.003568-0 (TRF-2). Data de publicação:
29/05/2006.
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O que poderia provocar no menor a suspensão do tratamento ?
chegaria a falar, se comunicar ? será que ficará incapaz de
aprender a ler, escrever,... ???
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efetuadas pelo beneficiário de assistência à saúde, nos casos de
urgência ou emergência, quando não for possível o uso dos
serviços contratados, de acordo com a relação de preços
praticados para o referido produto, a serem pagos no prazo
máximo de trinta dias após a entrega dos documentos exigidos.
In verbis:
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL. CONSUMIDOR. PLANO DE SAÚDE.
ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA/URGÊNCIA. UTI. CARDIOPATIA GRAVE COM
RISCO DE MORTE. REEMBOLSO PARCIAL. DESCABIMENTO. OBRIGAÇÃO DE
CUSTEAR A TOTALIDADE DAS DESPESAS. CLÁUSULA RESTRITIVA DE
DIREITO. DEVER DE CLARA INFORMAÇÃO. DIREITO VIOLADO. 1. O
direito à saúde é de índole constitucional e deve ser
interpretado de forma a garantir o direito à saúde física e
mental, estando intrinsecamente ligado à dignidade da pessoa
humana. 2. Aquele que contrata um plano de saúde o faz
acreditando que quando necessário receberá o tratamento
adequado, assegurando-se quanto a eventuais intempéries
relacionadas à sua saúde, mormente quando o Manual do Segurado”
fornecido ao consumidor o faz acreditar, gerando legítima
expectativa, que receberia o devido tratamento médico quando
necessário. 3. Não pode o segurado ser frustrado na legítima
expectativa de que todas as despesas seriam abrangidas pelo
plano de saúde, quando não é alertado pela seguradora sobre
cláusula contratual que restringe seu direito ao reembolso total
das despesas médico-hospitalares, sendo esta contraditória com o
estabelecido no “Manual do Segurado”. 4. Recurso conhecido e
desprovido. TJ-DF - Apelação Cível APC 20120110866369 (TJ-DF).
Data de publicação: 19/06/2015
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Baseado em jurisprudência de instâncias superiores, o magistrado
considerou nulas as cláusulas que limitavam o valor da cobertura
e do reembolso referentes ao tratamento de saúde no contrato
firmado entre a seguradora e os pais da criança. “É entendimento
pacífico no Superior Tribunal de Justiça que a cláusula que
limita o valor de cobertura de tratamento de saúde é abusiva”,
citou o juiz Rogério Lins. Por esse motivo, foi determinada na
sentença a restituição de R$ 43.377,04, valor gasto pelos pais e
que não foi reembolsado pela seguradora, sob a alegação de
cláusulas contratuais que só permitiam a restituição parcial.
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DO PEDIDO:
Nesses termos,
Pede deferimento.
Recife, ..............................................
Adv.............
OAB PE 11111
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