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ganho mensal, além de ter o automóvel objeto de trabalho com restrição judicial -, procurou saber
o que de fato teria ocorrido para que tivesse que pagar toda esta quantia.
Mais uma vez restou surpreendida ao saber que grande, para não dizer todo o
valor despendido teria sido originário de falha do requerido, tendo em vista que PERDEU O PRAZO
para recorrer e nunca relatou tal fato à autora.
Nesse sentido, vem a juízo postular a devolução dos valores que poderiam ter
sido evitados caso o procurador tivesse informado de imediato a perda do recurso, tais como juros,
correção monetária, honorários sucumbenciais (15%) e valor das custas recursais.
Ademais, requer o pagamento de valores referentes a perda de uma chance, na
medida em que a jurisprudência compreende que nos casos de veículo que avança
imprudentemente a via preferencial é culpado pela colisão. Por conseguinte, perderam a chance de
reverter a condenação sofrida.
Por derradeiro, requer a condenação do requerido a título de Danos Morais,
considerando os transtornos causados, além da dificuldade em que terá para pagar o acordo e pelo
fato de ter de ficar com o veículo com restrição judicial por cerca de 10 (dez) meses. Isso sem
contar a repercussão negativa que tal fato gerou na sua família e seu círculo de amizades.
III - DO MÉRITO
III.1. Do Dever de Indenizar face a Ausência de Zelo na condução da Causa
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É evidente que o requerido não agiu com dolo, mas teve flagrante culpa em
não interpor o Recurso Inominado dentro do prazo.
Note-se que desde a prolação da sentença (XX/XX/XXXX) até a ciência por parte
da requerente acerca do que estava ocorrendo no processo, fato este que ocorreu em meados de
XXXX, transcorreram-se quase 2 (dois) anos, período este que incidiram juros e correção monetária.
Destarte, diante da flagrante falta de zelo do requerido, tem-se evidenciada a
sua culpa pela mnão interposição do Recurso Inominado e do conseqüente trânsito em julgado da
demanda, tornando incontroversa a culpa pelo pagamento de juros, correção monetária e
honorários sucumbenciais.
Outrossim, em que pese ser a atividade de advocacia de meio e não de
resultado, tem-se que neste caso ocorreu a perda de uma chance, considerando julgamentos em
casos análogos ao que ora se discute e a efetiva possibilidade de êxito na demanda ou redução da
condenação.
Por derradeiro, também por culpa do requerido houve flagrante dano a esfera
moral da autora, na medida em que teve seu patrimônio reduzido por imperícia deste, além de ter
o carro com restrição judicial por cerca de 10 (dez) meses, - período em que deverá pagar o acordo,
além do tempo que já estava constrito sem ter sequer ciência.
Diante de todo o exposto, tem-se que existe o dever de indenizar do requerido
de acordo com o § 4º do art. 14 do Código de Defesa do Consumidor.
A seguir, passarão a ser demonstradas todas as verbas que a requerente pagou
por culpa exclusiva do demandado, mesmo considerando a advocacia como atividade de meio.
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acerca do trânsito em julgado, necessário o pagamento do valor das custas processuais do recurso
(R$ XXX,XX), além dos juros e correção monetária decorrentes de seu erro (R$ XXX,XX).
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Quanto aos Danos Morais, mister salientar que serão indenizáveis as invectivas
que efetivamente atingem e aviltam a intimidade, a vida privada, a honra, a dignidade e a imagem
da pessoa ou da pessoa jurídica, principalmente quando esta tiver contato direto com clientes.
No caso sub judice, como amplamente demonstrado na exposição dos fatos,
ocorreram vários fatos que geraram aborrecimentos e transtornos para a requerente.
Com relação a configuração do Dano Moral nas relações de consumo, existe
uma vasta legislação que regula essa matéria, inclusive de ordem constitucional, justamente para
restringir a atuação das empresas quando se deparam em contratos com consumidores
hipossuficientes.
A Constituição Federal dispõe em seu art. 5º, inciso X que "são invioláveis a
intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização
pelo dano material ou moral decorrente de sua violação".
O Código de Defesa do Consumidor, por sua vez, expressa que são direitos
básicos do consumidor "a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais,
individuais, coletivos e difusos e o acesso aos órgãos judiciários e administrativos,com vistas à
prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais (...)".
O art. 6º, VI do CDC autorizou a reparação efetiva de quaisquer danos, não
discriminando o dever de reparar dano moral ou patrimonial. Tanto o vício por inadequação ou por
quantidade pode causar dano de ordem moral, como ocorre no caso em tela, onde houve um erro
grosseiro de adequação de seus serviços ao cancelar o contrato e continuar durante quase meio
ano enviando os boletos com ameaça de inserção em órgão de proteção ao crédito.
Por conseguinte, por ter havido um profundo desgaste por parte do consumidor,
além de não ter sido seu problema resolvido até o presente momento, mister que exista uma
condenação com o intuito de inibir a requerida a agir desta maneira com outros clientes.
Em assim sendo, postula a condenação do réu no que se refere aos Danos
Morais causados a autora.
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O Dano Moral é aquela ação ou omissão que afeta a paz interior de cada um.
Atinge o sentimento de cada pessoa, a paciência, o bem-estar, a honra, enfim, tudo aquilo que não
tem valor econômico, mas que lhe cause angústia, transtorno, que tira sua tranqüilidade.
Por isto, lesados os direitos de personalidade do consumidor e sendo
responsabilizados os causadores por imperícia, negligência ou imprudência, é corolário lógico a
indenização pelo dano moral.
No caso em tela ocorreram diversas situações que geraram o dano moral à ora
autora.
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condenar a ré:
c.1) à devolução dos valores pagos por culpa exclusivamente sua,
devidamente corrigidos e com juros desde o desembolso.
c.2) ao pagamento da quantia de R$ X.XXX,XX em razão da perda de uma
chance, devidamente corrigido.
c.3) o pagamento de Danos Morais com juros a contar da origem do dano e
correção monetária da fixação.
d) Seja condenado o réu ao pagamento de custas judiciais, honorários
advocatícios de sucumbência ao patrono da parte autora, a serem calculados sobre valor da
condenação e demais atualizações;
e) Em tempo, requer sejam cadastrados no registro deste processo no sistema o
procurador XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, OAB/ESTADO XXX.XXX, expedindo-se todas intimações em
nome deste, sob pena de nulidade.
Por fim REQUER seja oportunizada a produção de provas por todos os meios
direito admitidos, em especial prova documental.
CIDADE, DATA
ADVOGADO
OAB
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