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xx/xx,
OAB/UF XX.XXX Bairro xxxxxxx,
Cep xxxxxxxx,
Cidade xxxxxxx. - Estado.
Email: advogado@mail.com
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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito do ___ (Juizado Especial Cível/Vara Cível) do Foro da
Comarca de Município/Estado
FULANA DA SILVA, estado civil (ou existência de união estável), profissão, CPF
nº. xxx.xxx.xxx-xx, nacionalidade, endereço eletrônico: XXXXXXXXXXXXX,
domiciliado e residente na Rua xxxxxxxxxx, nº. xxxx, Bairro xxxxxxxxxx, cidade
de xxxxxxxxxx, vem, perante Vossa Excelência, por seus procuradores
signatários, instrumento de mandato em anexo, ajuizar a presente
contra CLUBE XXXXX, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob nº
XX.XXX.XXX/0001-00, endereço eletrônico xxxx@mail.com.br, com sede na
Avenida XXXXXXX, XXXX, na cidade de XXXXXXXXXXX/XX, que deverá ser citada
na pessoa de seu representante legal, ante os fatos e fundamentos expostos a
seguir.
I. Dos Fatos
1|P á g i n a
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Diante do descrito e da visita realizada, tal salão foi reservado, tendo sido feito
o pagamento da primeira parte do pagamento para locação do local e economato do clube, para
preparação dos pratos a serem servidos.
Ocorre que os transtornos já se iniciaram no dia da prova do buffet, pois a
autora e seu marido tivemos que aguardar mais de 1 hora e 30 minutos além do horário agendado
para iniciar a degustação, pois o Clube, ainda que tivesse agendado com a autora, não havia
preparado nenhum prato, pois esqueceram que haviam marcado a degustação.
Superada a questão acima, no dia XX de XXXXXXXXX, data da formatura, bem
como da recepção nas dependências do clube demandado, por volta das 9hs da manhã, a
atendente XXXXXXXXXXXX buscou contato com a autora, porém sem êxito. Somente às 12hs do
mesmo dia, a autora verificou a ligação não atendida em seu celular e retornou a ligação, quando
foi informada que o ar-condicionado do salão havia estragado na noite anterior e que não haveria
possibilidade de fazer a manutenção, pois a área de manutenção, só funcionava de segunda à sexta
e o outro funcionário que poderia consertar estava na praia, não podendo retornar.
De imediato, a felicidade pela formatura foi subitamente trocada por uma
forte angústia e temor, pois em poucas horas iria receber seus convidados.
Deixando de lado todos os preparativos necessários para sua formatura, dirigiu
—se ao clube XXXXXXX buscando uma solução, onde lhe foi ofertado outro salão, bem menor
daquele contratado.
Porém, este salão não comportaria o número de convidados e muito menos
as ornamentações locadas (pista de led, mesa de doces, sofás...) e já instaladas no salão
contratado, da mesma forma que o restante da decoração, sendo totalmente inviável qualquer
remanejo.
Desta forma a autora restou obrigada a realizar sua recepção no salão
previamente contratado, mesmo com o ar-condicionado estragado.
Cabe salientar que naquela noite os termômetros passaram dos 30ºC e todos
os convidados da festa ficaram extremamente desconfortáveis com o calor.
Outro transtorno, além da falta de climatização no salão locado, é relacionado
ao buffet, cujos pratos, em razão do forte calor estavam totalmente diferentes do dia em que foi
feita a degustação.
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Ficou evidente, que através de seus atos, o REQUERIDO não prestou o serviço
nos moldes do contrato que ele mesmo firmou, sendo totalmente responsável pelos danos morais
e materiais advindos da má prestação do serviço, nos termos dos artigos 14 e 20 do Código de
Defesa do Consumidor (Lei 8.078 de 11/09/1990), que são transparentes:
“Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores
por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos
..........................................”
“Art. 20. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que
os tornem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como
por aqueles decorrentes da disparidade com as indicações constantes da
oferta ou mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir,
alternativamente e à sua escolha:
..........................................”
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Assim, cabe à REQUERENTE o direito de reaver todo seu investimento, uma vez
que o serviço não foi prestado adequadamente!
O Código de Defesa do Consumidor também se manifesta acerca da
possibilidade de ressarcimento do consumidor que se sentiu lesado pelo vício na prestação do
serviço, conforme se vislumbra no inciso II do artigo 20 do referido diploma legal:
"Art. 20........................................
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada,
sem prejuízo de eventuais perdas e danos; (...)”
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V - DO DANO MORAL
Dessa forma, o art. 186 do Código define o que é ato ilícito, entretanto,
observa-se que não disciplina o dever de indenizar, ou seja, a responsabilidade civil, matéria
tratada no art. 927 do mesmo Código.
Sendo assim, é previsto como ato ilícito àquele que cause dano, ainda que,
exclusivamente moral. Faça-se constar art. 927, caput:
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"Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo."
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foi tão absurda, que a REQUERENTE, sentiu-se ofendida e envergonhada perante todos os seus
convidados, pois foi compelida a permanecer no mesmo salão, visto que a preparação do local já
estava concretizada, com ambientes devidamente decorados para o espaço contratado.
Entrementes, após a comunicação do problema no ar condicionado, o dia que deveria ser festivo e
feliz, passou a ser um dia de apreensão e angústia, pois não parou de pensar no problema durante
todas as horas do dia, na preparação para formatura, na própria cerimônia de diplomação,
culminando com intenso estresse na própria “festa”, pois em razão do nervosismo e do intenso
constrangimento, lhe causaram, inclusive, um mal-estar físico. Insta salientar, que a REQUERENTE
sentiu-se mal durante todo o tempo em que ficou na festa, sendo acometida por intensa dor de
cabeça e enjoos, resultantes do desgaste emocional sofrido.
Desta feita, clara está a impossibilidade de a REQUERENTE ter aproveitado não
só a festa, mas toda a sua formatura, eis que somada à decepção, verifica-se o constrangimento,
que abalaram agudamente, não apenas a estrutura psicológica, mas outrossim, a própria estrutura
física da REQUERENTE.
Provado o fato básico, isto é, o ponto de apoio, provado está o dano, suporte
fático do dever de reparar o dano. Isso se infere da convivência societária natural, a qual prima
pelo respeito à dignidade de cada ser humano, carecendo de afirmação judicial, ao contrário das
presunções legais.
No que tange à quantificação do dano moral, faz-se necessária a análise
conjunta de uma série de variáveis para alcançarem-se elementos suficientes e necessários ao
arbitramento.
A dimensão exterior da afetação interior ou psicológica é que estabelecerá o
quantum indenizatório. Neste, interferem o ambiente de interação social dos sujeitos, as
particularidades do objeto, os requisitos de atividade, tais como o lugar, o tempo e a forma, bem
como os efeitos jurídicos e econômicos.
Ademais, vale lembrar que o arbitramento da indenização deve pautar-se por
critérios que não impliquem em enriquecimento do lesado, nem, por outro lado, ser tão ínfimo que
se torne irrisório para o causador (TJRS, 4ª Câmara Cível, RJTJ 182/356).
É consagrado o entendimento de que “cabe ao juiz, de acordo com o seu
prudente arbítrio, atentando para a repercussão do dano e a possibilidade econômica do ofensor,
estimar uma quantia a título de reparação pelo dano moral” (in Sérgio Cavalieri Filho, ob., cit., p.
80).
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VI - DA JURISPRUDENCIA
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Destaca o requerente que não possui condições de arcar com custas processuais
e honorários advocatícios sem prejuízo do sustento próprio, conforme demonstra o documento 2
(em anexo), razão pela qual faz jus ao benefício da gratuidade da justiça, nos termos dos artigos 98
a 102 do NCPC, o que requer desde já.
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Por fim REQUER seja oportunizado a produção de provas por todos os meios
direito admitidos, em especial prova documental.
Cidade, Data.
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