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1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.

2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.


1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1. PENSÃO POR MORTE DE COMPANHEIRO. 2. ÓBITO APÓS A EC 103/19 3. JEF

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL


FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE _______________________________________

__________________________________________________________________(NOME),
_____________________(NACIONALIDADE), __________________________________ (ESTADO
CIVIL), _______________________________________________(PROFISSÃO), nascido em
_______________________________________________________, portador do RG nº
_______________________ CPF nº ________________________________, endereço
eletrônico:__________________________________________, residente e domiciliado
na____________________________________________________________________

____________________________________________________, vem por meio de seu


advogado que essa subscreve, com instrumento de mandato anexo, endereço eletrô-
nico: ______________________________________________________________, com
domicílio profissional à __________________________________________, para onde
devem ser enviadas todas as intimações, respeitosamente perante Vossa Excelência ,
propor

AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE

em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), que poderá ser citada no
endereço __________________________________________________ pelos seguintes
fundamentos fáticos e jurídicos que passa a expor:
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1. PRELIMINARMENTE

1.1. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

Conforme declaração em anexo, a parte autora é hipossuficiente. Dessa forma,


não possui condições de arcar com as custas e despesas processuais da presente lide,
sem o prejuízo de seu sustento e de sua família. Destarte, faz jus aos benefícios da gra-
tuidade de justiça nos termos do art. 98 e §§ do CPC/2015 e da Lei nº 1.060/50.

1.2. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E/OU MEDIAÇÃO

Em cumprimento ao previsto no art. 319, VII, do CPC/2015 a parte autora in-


forma que não tem interesse na realização de audiência de conciliação e/ou mediação,
visto à costumeira ineficácia desse procedimento.

Assim, caso a parte ré também dispense a realização de tal audiência, requer a


aplicação do previsto no art. 334, § 4º, do CPC/2015.

2. DOS FATOS

A parte autora requereu junto à autarquia previdenciária a concessão de benefí-


cio de pensão por morte devido ao óbito em __________de seu companheiro, Sr.
__________________________ (certidão de óbito em anexo).

O benefício foi indeferido sob a alegação de falta de qualidade de dependente.

Porém, como se pode verificar pela vasta documentação juntada, o casal convi-
veu em união estável por longos anos, residindo no imóvel localizado na
_______________________________________________________________________
_______________.

Dados do Processo Administrativo


Número do Benefício:
Data do Óbito:
Data do Requerimento:
Motivo do Indeferimento:
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

3. DO DIREITO

A pensão por morte, na forma do art. 74 da Lei nº 8.213/91 “será devida ao con-
junto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não”.

Dessa forma, extraímos que são requisitos para a concessão da pensão por
morte: existência do evento morte, qualidade de segurado no momento do óbito e exis-
tência de dependentes.

O óbito do segurado é provado pelo atestado de óbito em anexo. Passemos para


a análise dos demais requisitos.

3.1. DA QUALIDADE DE SEGURADO DO DE CUJUS

O art. 20, § 1º, do Decreto nº 3.048/99 indica que a filiação à Previdência Social
decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada para os segurados
obrigatórios.

À época do óbito, o segurado laborava na condição de segurado empregado na


empresa ______________, conforme comprovado pelo CNIS e CTPS em anexo.

Dessa forma, comprovada a qualidade de segurado à época do óbito.

3.2. DA CONDIÇÃO DE DEPENDENTE DA COMPANHEIRA

Segundo previsão do art. 16, I da Lei nº 8.213/91, o companheiro é beneficiário


do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado. Veja-
mos:

Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na


condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emanci-
pado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiên-
cia grave; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Já o § 4º do mesmo artigo indica:

§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é


presumida e a das demais deve ser comprovada.
Da leitura do dispositivo acima, extraímos que a companheira, dependente de 1ª
classe, possui dependência econômica presumida. Dessa forma, não há que se falar da
necessidade de prova de dependência econômica, restando a discussão sobre a condi-
ção de companheira da parte autora.

A Sra. ________________________ mantinha relação de união estável com o fa-


lecido na forma do art. 16, § 3º, da Lei nº 8.213/91.

§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem


ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segu-
rada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.
Com efeito, a parte autora convivia em união estável com o falecido há 30 anos,
ambos mantinham relacionamento contínuo e duradouro com objetivo de constituição
de entidade familiar. A união perdurou até o óbito do Sr. _______________________.

Para comprovação da união estável foram anexados os seguintes documentos:

1. Contrato de aluguel do imóvel onde residiam, em que ambos constam como


locatários;
2. Comprovantes de residência de ambos, comprovando domicílio comum (para
fins de amostragem, foram juntados 3 comprovantes de residência do falecido
e 3 da dependente por ano – totalizando prova de mesmo domicílio em inter-
valo de 10 anos);
3. Certidão de nascimento dos filhos em comum, todos maiores de idade;
4. Extratos de conta bancária conjunta;
5. Faturas de cartão de crédito do falecido em que a parte autora figura como
dependente (cartão adicional);
6. Comprovantes do Plano de Saúde da empresa onde o segurado laborava, em
que a parte autora consta como dependente.

Dessa forma, devidamente comprovada a existência da união estável. Destaca


que mesmo na esfera administrativa, segundo o art. 135 da IN 77/2015, a autarquia
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

apenas solicita 3 provas (podendo ser de mesmo tipo) para comprovação da união está-
vel. Porém, deve prevalecer o entendimento do art. 22, § 3º, do Decreto 3.048/99 que
indica a necessidade de no mínimo 2 documentos para a comprovação do vínculo e da
dependência econômica. Assim, indevido o indeferimento administrativo.

Vejamos a previsão do art. 22, § 3º, do Decreto nº 3.048/99:

Art. 22, § 3º, do Decreto 3.048/99. Para comprovação do vínculo e


da dependência econômica, conforme o caso, deverão ser apresen-
tados, no mínimo, dois documentos, observado o disposto nos § 6º-
A e § 8º do art. 16, e poderão ser aceitos, dentre outros: (Redação
dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
I - certidão de nascimento de filho havido em comum;
II - certidão de casamento religioso;
III - declaração do imposto de renda do segurado, em que conste o
interessado como seu dependente;
IV - disposições testamentárias;
VI - declaração especial feita perante tabelião;
VII - prova de mesmo domicílio;
VIII - prova de encargos domésticos evidentes e existência de soci-
edade ou comunhão nos atos da vida civil;
IX - procuração ou fiança reciprocamente outorgada;
X - conta bancária conjunta;
XI - registro em associação de qualquer natureza, onde conste o in-
teressado como dependente do segurado;
XII - anotação constante de ficha ou livro de registro de emprega-
dos;
XIII - apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor
do seguro e a pessoa interessada como sua beneficiária;
XIV - ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da
qual conste o segurado como responsável;
XV - escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome
de dependente;
XVI - declaração de não emancipação do dependente menor de
vinte e um anos; ou
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

XVII - quaisquer outros que possam levar à convicção do fato a com-


provar.
O art. 16, § 5º da Lei nº 8.213/91, incluído pela Lei nº 13.846/19 exige início de
prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não superior a 24 (vinte
e quatro) meses anterior à data do óbito. Entre as provas acima indicadas são contem-
porâneas: os extratos bancários que indicam a existência de conta conjunta até a data
do óbito do segurado, assim como comprovantes de residência comum dentro desse
lapso temporal, comprovantes do plano de saúde e faturas do cartão de crédito do fa-
lecido que demostram que a segurada permanecia como dependente dele até a data do
óbito. (NÃO ESQUEÇA DE APAGAR: INDICAR AQUI PROVAS DE MENOS DE DOIS ANOS DA
DATA DO ÓBITO)

Os documentos juntados são suficientes para prova da existência de união está-


vel. Porém, na remota hipótese de Vossa Excelência entender que as provas juntadas
não são suficientes para a comprovação da união estável, requer audiência de instrução
e julgamento para a corroboração das provas juntadas.

3.3. DA DURAÇÃO DO BENEFÍCIO

Com relação à duração do benefício do dependente cônjuge, tendo o óbito ocor-


rido durante a vigência da Lei nº 13.135/2015, aplicável a previsão do art. 77, V, da Lei
nº 8.213/91 para identificação do prazo de duração do benefício.

Segundo a previsão do art. 77, V, da Lei nº 8.213/91, em regra geral, a pensão


por morte para o cônjuge ou companheiro apenas será concedida em número superior
a 4 parcelas se forem preenchidos dois requisitos: se o segurado tiver vertido ao menos
18 contribuições; e se o casamento ou a união estável tiver sido iniciada pelo menos 2
(dois) anos antes do óbito do segurado.

Preenchido esses dois requisitos, o benefício de pensão por morte perdurará de


acordo com a idade do dependente na data do óbito. Vejamos:

Art. 77, V, c, da Lei nº 8.213/91.


c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo
com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais


e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união
estável: (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; (In-
cluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de
idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de
idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade;
(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três)
anos de idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade. (In-
cluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
VI - pela perda do direito, na forma do § 1º do art. 74 desta Lei.
(Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
No caso em tela, o segurado verteu mais de 18 contribuições, como provado pelo
CNIS e pela CTPS (ambos em anexo) e a relação entre o segurado e a parte autora per-
durou por período superior a 2 anos.

A dependente apresenta como prova da união em período superior a dois anos:


certidão de nascimento dos filhos, comprovantes de residência comum, extratos da
conta bancária conjunta e declaração do plano de saúde do segurado que indica que a
companheira figurava como dependente do segurado no plano a _________ anos (NÃO
ESQUEÇA DE APAGAR: INDICAR AQUI PROVAS DE DOIS ANOS ATRÁS OU MAIS) entre
outros. Assim, aplicável a previsão do art. 77, V, c, da Lei nº 8.213/91.

A dependente possuía _____ anos na data do óbito, logo possui direito à pensão
por morte por ______ anos.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

3.4. DA DATA DE INÍCIO DO PAGAMENTO

Com relação à data de início de pagamento, a dependente faz jus ao benefício


desde a data do óbito do instituidor, visto que requereu o benefício administrativa-
mente em período inferior a 90 dias, devendo ser aplicada a inteligência do art. 74, I da
Lei nº 8.213/91.

3.5. DA ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS – EC 103/19

O art. 24 da EC 103/19 previu regra de acumulação de benefícios previdenciários


(pensão e aposentadoria) quando o óbito tiver ocorrido após a EC 103/19, o que é o
caso em tela.

Informa desde já que a Sra. ____________________________________, compa-


nheira do segurado falecido, atualmente recebe benefício previdenciário de
aposentadoria por tempo de contribuição, cujo NB é _________________________ (em
anexo extratos de pagamento do benefício).

5. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

1. A concessão de gratuidade de justiça, visto que a parte autora é hipossufici-


ente, não tendo, portanto, condições de arcar com as custas e despesas
processuais sem prejuízo de seu sustento e de sua família (declaração de hi-
possuficiência em anexo);
2. A citação da parte ré, na pessoa de seu representante legal, para que apre-
sente a contestação no prazo legal;
3. A não realização de audiência de conciliação ou mediação;
4. A produção de todos os meios de prova admitidos, em especial documental e
testemunhal;
5. Que a presente demanda seja julgada TOTALMENTE PROCEDENTE, com base
na vasta documentação juntada e fulcro no art. 22, §3º do Decreto nº
3.048/99, condenando o INSS a conceder o benefício de pensão por morte
desde a data do óbito do segurado na forma do art. 74, I, da Lei nº 8.213/91;
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

a) Caso esse juízo entenda que os documentos juntados não são suficientes
para comprovar a existência de união estável em período superior a dois
anos até a data do óbito, requer oitiva de testemunhas e a imediata de-
signação de data para sua realização.
6. A condenação do réu ao pagamento, desde o vencimento, das parcelas venci-
das e vincendas, inclusive os abonos natalinos, corrigidas monetariamente e
com acréscimo dos juros legais até a data do pagamento.
7. Em caso de recurso, a condenação da autarquia previdenciária ao pagamento
de honorários advocatícios, eis que devidos em segundo grau de jurisdição na
forma do art. 55 da Lei nº 9.099/95 e art. 1º da Lei nº 10.259/01.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Dá à causa o valor de R$ _______ (valor do extenso).

(NÃO ESQUEÇA DE APAGAR: NÃO ESQUEÇA QUE A COMPETÊNCIA PARA O JEF É


PARA JULGAR CAUSAS DE ATÉ O VALOR DE SESSENTA SALÁRIO MÍNIMOS NA FORMA DO
ART. 3º DA LEI Nº 10.259/2001)

Local e data.

_____________________________

Adv.

OAB
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1 PENSÃO POR MORTE PARA CÔNJUGE 2.QUALIDADE DE SEGURADO


3.JF 4.APÓS EC 103/19

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA _____________ VARA


FEDERAL PREVIDENCIÁRIA DE ______________________________________________

__________________________________________________________________(NOME),
_____________________(NACIONALIDADE), __________________________________(ESTADO
CIVIL), __________________(PROFISSÃO), nascido em ______________________, portador
do RG nº _______________________ CPF nº _______________________________, en-
dereço eletrônico:__________________________________, residente e domiciliado
na____________________________________________________________________,
vem por meio de seu advogado que essa subscreve, com instrumento de mandato
anexo, endereço eletrônico: _________________________, com domicílio profissional
à ________________________________________________, para onde devem ser en-
viadas todas as intimações, respeitosamente perante Vossa Excelência, propor

AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE

em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), que poderá ser citada no
endereço __________________________________________________________ pelos
seguintes fundamentos fáticos e jurídicos que passa a expor:
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1. PRELIMINARMENTE

1.1. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

Conforme declaração em anexo, a parte autora é hipossuficiente. Dessa forma,


não possui condições de arcar com as custas e despesas processuais da presente lide,
sem o prejuízo de seu sustento e de sua família.

A dependente atualmente labora na empresa __________________, possuindo


como única renda, sua remuneração de ___________ (em anexo CTPS e holerites).

Dessa forma, evidente a hipossuficiência financeira da autora, fazendo assim jus


aos benefícios da gratuidade de justiça nos termos do art. 98 e §§ do CPC/2015 e da
Lei nº 1.060/50.

1.2. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E/OU MEDIAÇÃO

Em cumprimento ao previsto no art. 319, VII, do CPC/2015 a parte autora in-


forma que não tem interesse na realização de audiência de conciliação e/ou mediação,
visto à costumeira ineficácia desse procedimento.

Assim, caso a parte ré também dispense a realização de tal audiência, requer a


aplicação do previsto no art. 334, § 4º, do CPC/2015.

2. DOS FATOS

A parte autora em _______________ requereu a concessão de pensão por morte


que tinha como instituidor o segurado ___________________________________,

CPF _________________________, seu falecido cônjuge (certidão de casamento


em anexo).

O benefício foi indeferido sob a alegação de que o Sr. ________________ não


tinha qualidade de segurado no momento do óbito.

Razão não assiste a decisão da autarquia, senão, vejamos:


1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Dados do Processo Administrativo


Número do Benefício:
Data do Óbito:
Data do Requerimento:
Motivo do Indeferimento:

3. DO DIREITO

A pensão por morte, na forma do art. 74 da Lei nº 8.213/91 “será devida ao con-
junto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não”.

Dessa forma, extraímos que são requisitos para a concessão da pensão por
morte: existência do evento morte, qualidade de segurado no momento do óbito e exis-
tência de dependentes.

O óbito do segurado é provado pelo atestado de óbito em anexo. Passemos para


a análise dos demais requisitos.

3.1. DA QUALIDADE DE DEPENDENTE DA CÔNJUGE

A parte autora era cônjuge do segurado como comprovado pela certidão de ca-
samento em anexo. Conforme o art. 16 da Lei nº 8.213/91, são dependentes para fins
previdenciários:

Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na


condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emanci-
pado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiên-
cia grave.
Como dependente de primeira classe, o cônjuge possui dependência econômica
presumida na forma do § 4º do art. 16 da Lei nº 8.213/91.

Conforme cópia de processo administrativo juntada, a qualidade de dependente


de cônjuge é incontroversa, tendo o benefício sido negado administrativamente apenas
pela suposta falta de qualidade de segurado.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

3.2. DA QUALIDADE DE SEGURADO

À época do óbito, o segurado laborava na condição de empregado na empresa


_____________________________________, CNPJ: ___________________, conforme
comprovado pela Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) em anexo.

Porém, a empresa não recolhia as contribuições previdenciárias devidas, motivo


pelo qual o benefício foi negado por falta de qualidade de segurado.

Apesar da dependente ter apresentado à autarquia a CTPS do segurado, o


período não foi reconhecido. Ocorre que a CTPS tem presunção juris tantum. Assim, caso
a CTPS não apresente defeito formal que comprometa a sua fidedignidade, deve ser
reconhecida como prova. Nesse sentido:

Súmula 75 da TNU. A Carteira de Trabalho e Previdência Social


(CTPS) em relação à qual não se aponta defeito formal que lhe com-
prometa a fidedignidade goza de presunção relativa de veracidade,
formando prova suficiente de tempo de serviço para fins previden-
ciários, ainda que a anotação de vínculo de emprego não conste no
Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).
Vasta jurisprudência tem reconhecido as anotações na CTPS como prova de vín-
culo empregatício. Nesse sentido:

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUI-


ÇÃO. ANOTAÇÃO EM CTPS. PROVA DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO.
CÁLCULO DA RMI. A anotação em CTPS goza de presunção relativa
de veracidade quanto ao vínculo de emprego, afastável somente
por prova em contrário. O fato de não constarem recolhimentos no
CNIS não pode ser alegado em prejuízo do segurado, uma vez que
compete ao empregador, e ao não próprio empregado, repassar as
contribuições aos cofres da Previdência. Hipótese em que os valores
dos salários-de-contribuição apresentados pelo exequente não fo-
ram impugnados pela autarquia no momento oportuno, de modo
que os referidos montantes devem integrar o cálculo da RMI do be-
nefício.
(TRF-4 - AG: 50480621220154040000 5048062-
12.2015.404.0000, Relator: PAULO AFONSO BRUM VAZ, Data de
Julgamento: 15/03/2016, QUINTA TURMA, Data de Publicação:
D.E. 22/03/2016)
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

O art. 20, § 1º, do Decreto 3.048/99 indica que a filiação à Previdência Social
decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada para os segurados
obrigatórios.

Outrossim o art. 30, I, a, da Lei nº 8.212/91, estabelece que é obrigação da em-


presa arrecadar as contribuições dos segurados empregados. Fato é que o segurado e
seus dependentes não podem ser prejudicados por obrigação que não lhes incumbia.
Na condição de segurado empregado, é obrigação do empregador descontar a parcela
previdenciária devida e proceder com os devidos recolhimentos.

Além da CTPS, a dependente apresentou ainda como prova os holerites do segu-


rado, extrato bancário com os depósitos mensais de seu salário, contrato de prestação
de serviços, comprovante dos depósitos de FGTS feitos pela empresa, imposto de renda
onde o segurado declarada a renda auferida na empresa na condição de segurado em-
pregado, e por fim, o termo de rescisão de contrato de trabalho do falecido, emitido
pela empresa após seu óbito.

Entende que tais documentos são suficientes para a comprovação da existência


de vínculo empregatício na condição de segurado empregado. Porém, caso Vossa Exce-
lência entenda que tais documentos não são suficientes, requer, desde já a notificação
da empresa para prestar esclarecimentos e também a designação de audiência de ins-
trução para a oitiva de testemunhas.

3.3. DA DATA DE INÍCIO DO PAGAMENTO

Com relação à data de início de pagamento, a dependente faz jus ao benefício


desde a data do óbito do instituidor, visto que a data de entrada do requerimento ocor-
reu em período inferior a 90 dias, devendo ser aplicada a inteligência do art. 74, I da Lei
nº 8.213/91.

3.4. DA DURAÇÃO DO BENEFÍCIO

Com relação à duração do benefício do dependente cônjuge, conforme a certi-


dão de casamento em anexo destaca que a união perdurou por mais de 2 anos e
conforme CNIS do segurado, o mesmo possui mais de 18 contribuições (NÃO ESQUEÇA
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

DE APAGAR: IMPORTANTE ENTENDER SE O SEGURADO PREENCHE ESSES DOIS REQUISI-


TOS. PREENCHENDO, NO CASO DO CÔNJUGE OU COMPANHEIRO, A DURAÇÃO DO
BENEFÍCIO SERÁ DE ACORDO COM A IDADE DO DEPENDENTE). Dessa forma, tendo o
óbito ocorrido após a vigência da Lei nº 13.135/2015, aplicável a tabela do art. 77, V, c,
da Lei nº 8.213/91 para identificação do prazo de duração do benefício. Vejamos:

c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo


com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o
óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais
e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união
estável: (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade;
(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de
idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de
idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade;
(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três)
anos de idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade.
(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
VI - pela perda do direito, na forma do § 1º do art. 74 desta Lei.
(Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
A dependente cônjuge na data do óbito do segurado tinha _________ anos de
idade, dessa forma, conforme previsão acima, o benefício deverá ser concedido por
_____________ anos.

3.5. DA REGRA DE ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS PREVISTA NO ART. 24 DA EC


103/19

A dependente cônjuge, em atenção ao disposto no art. 24 da EC 103/19, declara


que não recebe benefício previdenciário de pensão por morte ou aposentadoria do
RGPS ou de outro regime de Previdência Social.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

4. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

1. A concessão de gratuidade de justiça, visto que a parte autora é hipossufici-


ente, não tendo, portanto, condições de arcar com as custas e despesas
processuais sem prejuízo de seu sustento e de sua família (declaração de hi-
possuficiência em anexo);
2. A citação da parte ré, na pessoa de seu representante legal, para que apre-
sente a contestação no prazo legal;
3. A não realização de audiência de conciliação ou mediação;
4. A produção de todos os meios de prova admitidos, em especial documental e
testemunhal;
5. Que a presente demanda seja julgada TOTALMENTE PROCEDENTE, com base
na vasta documentação juntada, desde a data do óbito na forma do art. 74, I
da Lei nº 8.213/91;

a) Caso esse juízo entenda que os documentos juntados não são suficientes
para comprovar a qualidade de segurado do de cujus, requer notificação
da empresa para prestar esclarecimentos e também a designação de au-
diência de instrução para a oitiva de testemunhas;
6. A condenação do réu ao pagamento, desde o vencimento, das parcelas venci-
das e vincendas, inclusive os abonos natalinos, corrigidas monetariamente e
com acréscimo dos juros legais até a data do pagamento;
7. A condenação da autarquia previdenciário ao pagamento de honorários su-
cumbenciais.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Dá à causa o valor de R$ _______ (valor do extenso).

Local e data.

_____________________________

Adv.

OAB
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

PENSÃO POR MORTE PARA CÔNJUGE 2 QUALIDADE DE SEGURADO 3.CI LABORANDO


PARA EMPRESA 4. ÓBITO ANTES DA LEI 13.135/2015

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA _____ VARA FEDERAL


PREVIDENCIÁRIA DE ______________________________________________________

__________________________________________________________________(NOME),
_____________________(NACIONALIDADE), _______________________________________
(ESTADO CIVIL), __________________(PROFISSÃO), nascido em ______________________, por-
tador do RG nº ____________________ CPF nº _____________________, endereço
eletrônico:__________________________________________, residente e domiciliado
na____________________________________________________________________,
vem por meio de seu advogado que essa subscreve, com instrumento de mandato
anexo, endereço eletrônico: _________________________, com domicílio profissional
à ________________________________________________, para onde devem ser en-
viadas todas as intimações, respeitosamente perante Vossa Excelência, propor

AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE

em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), que poderá ser citada no
endereço _____________________________________________________ pelos se-
guintes fundamentos fáticos e jurídicos que passa a expor:
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1. PRELIMINARMENTE

1.1. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

Conforme declaração em anexo, a parte autora é hipossuficiente. Dessa forma,


não possui condições de arcar com as custas e despesas processuais da presente lide,
sem o prejuízo de seu sustento e de sua família. Destarte, faz jus aos benefícios da gra-
tuidade de justiça nos termos do art. 98 e §§ do CPC/2015 e da Lei nº 1.060/50.

1.2. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E/OU MEDIAÇÃO

Em cumprimento ao previsto no art. 319, VII, do CPC/2015 a parte autora in-


forma que não tem interesse na realização de audiência de conciliação e/ou mediação,
visto à costumeira ineficácia desse procedimento.

Assim, caso a parte ré também dispense a realização de tal audiência, requer a


aplicação do previsto no art. 334, § 4º, do CPC/2015.

2. DOS FATOS

A parte autora em _______________ requereu a concessão de pensão por morte


que tinha como instituidor o segurado _______________________________________,
CPF _____________________, seu falecido cônjuge (certidão de casamento em anexo).

O benefício foi indeferido sob a alegação de que o Sr. ________________ não


tinha qualidade de segurado no momento do óbito.

Razão não assiste a decisão da autarquia, pelos fundamentos que veremos


abaixo.

Dados do Processo Administrativo


Número do Benefício:
Data do Óbito:
Data do Requerimento:
Motivo do Indeferimento:
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

3. DO DIREITO

A pensão por morte, na forma do art. 74 da Lei nº 8.213/91 “será devida ao con-
junto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não”.

Dessa forma, extraímos que são requisitos para a concessão da pensão por
morte: existência do evento morte, qualidade de segurado no momento do óbito e exis-
tência de dependentes.

O óbito do segurado é provado pelo atestado de óbito em anexo. Passemos para


a análise dos demais requisitos.

3.1. DA QUALIDADE DE DEPENDENTE DA CÔNJUGE

A parte autora era cônjuge do segurado como comprovado pela certidão de ca-
samento em anexo. Conforme o art. 16 da Lei nº 8.213/91, são dependentes para fins
previdenciários:

Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na


condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emanci-
pado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiên-
cia grave.
Como dependente de primeira classe, o cônjuge possui dependência econômica
presumida na forma do § 4º do art. 16 da Lei nº 8.213/91.

Conforme cópia de processo administrativo juntada, a qualidade de dependente


de cônjuge é incontroversa, tendo o benefício sido indeferido administrativamente ape-
nas pela suposta falta de qualidade de segurado.

3.2. DA QUALIDADE DE SEGURADO

O segurado exerceu atividade como contribuinte individual prestando serviço


para a empresa ______________________ CNPJ______________________________
de _________ até a data de seu óbito.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

O art. 20, § 1º, do Decreto 3.048/99 indica que a filiação à Previdência Social
decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada para os segurados
obrigatórios.

Já o art. 4º da Lei nº 10.666/2003 e o art. 30, I, “b” da Lei nº 8.212/91 indicam


que é obrigação da empresa descontar e verter as contribuições previdenciárias do se-
gurado contribuinte individual que lhe presta serviço. Vejamos:

Art. 4º da Lei nº 10.666/2003. Fica a empresa obrigada a arrecadar


a contribuição do segurado contribuinte individual a seu serviço,
descontando-a da respectiva remuneração, e a recolher o valor ar-
recadado juntamente com a contribuição a seu cargo até o dia 20
(vinte) do mês seguinte ao da competência, ou até o dia útil imedi-
atamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia.
Art. 30 da Lei nº 8.212/91. A arrecadação e o recolhimento das con-
tribuições ou de outras importâncias devidas à Seguridade Social
obedecem às seguintes normas:
I - a empresa é obrigada a:
b) recolher os valores arrecadados na forma da alínea a deste in-
ciso, a contribuição a que se refere o inciso IV do art. 22 desta Lei,
assim como as contribuições a seu cargo incidentes sobre as remu-
nerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, aos
segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes indi-
viduais a seu serviço até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da
competência.
Destarte, mesmo não havendo recolhimento previdenciário, os dependentes
não podem ser prejudicados por obrigação que não era do segurado.

Assim, uma vez comprovada a prestação de serviço do contribuinte individual


para a pessoa empresa, o recolhimento do período deve ser presumido e a qualidade
de segurado reconhecida.

Nesse sentido:

PREVIDENCIÁRIO. REMESSA NECESSÁRIA. PENSÃO POR MORTE.


QUALIDADE DE SEGURADO. CONTRIBUINTE INDIVIDUAL. PRESTA-
DOR DE SERVIÇOS. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. ÔNUS DA
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

EMPRESA. ART. 4º DA LEI Nº 10.666./2003. REQUISITOS PREENCHI-


DOS. TERMO INICIAL. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA. MANUAL
DE CÁLCULOS NA JUSTIÇA FEDERAL E LEI Nº 11.960/2009. HONO-
RÁRIOS DE ADVOGADO MANTIDOS. 1. O benefício de pensão por
morte está disciplinado nos artigos 74 a 79 da Lei nº 8.213/1991,
sendo requisitos para a sua concessão a qualidade de segurado do
de cujus e a comprovação de dependência do pretenso beneficiário.
2. Tratando-se de contribuinte individual que presta serviço de na-
tureza urbana ou rural, o ônus quanto ao recolhimento das
contribuições previdenciárias é da empresa contratante, nos ter-
mos do art. 4º da Lei 10.666/03. 3. Conjunto probatório suficiente
à comprovação do direito. 4. Termo inicial do benefício fixado na
data do requerimento administrativo, nos termos do art. 74, II da
Lei nº 8.213/91. 5. Juros e correção monetária pelos índices cons-
tantes do Manual de Orientação para a elaboração de Cálculos na
Justiça Federal vigente à época da elaboração da conta, obser-
vando-se, em relação à correção monetária, a aplicação do IPCA a
partir da vigência da Lei nº 11.960/09, consoante decidido pelo Ple-
nário do Supremo Tribunal Federal no RE nº 870.947, tema de
repercussão geral nº 810, em 20.09.2017, Relator Ministro Luiz Fux.
Correção de ofício. 6. Honorários de advogado mantidos. Sentença
proferida na vigência do Código de Processo Civil/73. Inaplicabili-
dade da sucumbência recursal prevista no artigo 85, § 11º do
CPC/2015. 7. Sentença corrigida de ofício. Remessa necessária não
provida.
(TRF-3 - ReeNec: 00013467920104036122 SP, Relator: DESEMBAR-
GADOR FEDERAL PAULO DOMINGUES, Data de Julgamento:
08/10/2018, SÉTIMA TURMA, Data de Publicação: e-DJF3 Judicial 1
DATA:19/10/2018)
EMENTA PREVIDENCIÁRIO. RECURSO INOMINADO. PENSÃO POR
MORTE. QUALIDADE DE SEGURADO. CONTRIBUINTE INDIVIDUAL.
SERVIÇO PRESTADO EM FAVOR DE EMPRESA. RESPONSABILIDADE
PELO RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. LEI Nº
10.666/03. 1. Considerando que cumpre à empresa arrecadar a
contribuição previdenciária do contribuinte individual a seu serviço,
nos termos do artigo 4º, da Lei nº 10.666/03, a ausência de reco-
lhimento não impede o reconhecimento da qualidade de segurado
do instituidor ao tempo do óbito. 2. Recurso improvido.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

(TRF-4 - RECURSO CÍVEL: 50088177320114047003 PR 5008817-


73.2011.404.7003, Relator: FLÁVIA DA SILVA XAVIER, Data de Jul-
gamento: 13/04/2012, TERCEIRA TURMA RECURSAL DO PR)
PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. QUALIDADE DE SEGU-
RADO. CONTRIBUINTE INDIVIDUAL. PRESTADOR DE SERVIÇOS.
CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. ÔNUS DA EMPRESA. LEI
10.666/03. 1. O contribuinte individual é segurado obrigatório da
Previdência Social, e como tal, a sua filiação decorre automatica-
mente do exercício de atividade remunerada. Assim, o marido da
autora estava filiado à Previdência Social ao tempo do óbito, por-
quanto exerceu a atividade de pedreiro autônomo mediante
contrato firmado com empresa, conforme as provas carreadas aos
autos. 2. Em se tratando de contribuinte individual, que presta ser-
viço de natureza urbana, o ônus quanto ao recolhimento das
contribuições previdenciárias é da empresa contratante, nos ter-
mos do art. 4º da Lei 10.666/03.
(TRF-4 - PROJE: 002257 SC 2008.72.52.002257-3, Relator: ANTO-
NIO FERNANDO SCHENKEL DO AMARAL E SILVA, Data de
Julgamento: 10/03/2010, PRIMEIRA TURMA RECURSAL DE SC)
Conforme vasta jurisprudência, uma vez comprovado que o segurado contribu-
inte individual em vida prestava serviço para a empresa, a essa incumbe o ônus de reter
e repassar a contribuição previdenciária. Dito isso, uma vez provada tal situação, fica
configurada a existência de qualidade de segurado.

A contagem do período acima indicado (_________ até a data de seu óbito) para
fins de carência, tempo de contribuição e por óbvio para manutenção da qualidade de
segurado, possui respaldo não apenas na mencionada legislação, mas também por meio
dos Enunciados 2 e 5 do Conselho de Recursos da Previdência Social. Vejamos:

ENUNCIADO 2
Não se indefere benefício sob fundamento de falta de recolhimento
de contribuição previdenciária quando a responsabilidade tributá-
ria não competir ao segurado.
I - Considera-se presumido o recolhimento das contribuições do se-
gurado empregado, inclusive o doméstico, do trabalhador avulso e,
a partir da competência abril de 2003, do contribuinte individual
prestador de serviço.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

(.....)
ENUNCIADO 5
O contribuinte individual comprovará a interrupção ou o encerra-
mento da sua atividade, sob pena de ser considerado em débito no
período sem contribuição.
I - A concessão de prestações ao contribuinte individual inscrito em
débito ou aos seus dependentes é condicionada ao recolhimento
prévio pelo segurado das contribuições em atraso necessárias à re-
aquisição da qualidade de segurado ou da carência, conforme o
caso, salvo em relação ao prestador de serviço, a partir da compe-
tência abril de 2003.
O dependente junta em anexo todas as provas capazes de comprovar os fatos
narrados, entre elas: notas de prestação de serviço, imposto de renda onde o segurado
indica os rendimentos provenientes da prestação de serviço, contrato de prestação de
serviços e declaração emitida pelos responsáveis da PJ para onde o segurado prestava
serviços.

Dessa forma, evidente a existência de qualidade de segurado no momento do


óbito.

3.3. DA DATA DE INÍCIO DO PAGAMENTO

Com relação à data de início de pagamento, a dependente faz jus ao benefício


desde a data do óbito do instituidor, visto que a data de entrada do requerimento ocor-
reu em período inferior a 30 dias, devendo ser aplicada a inteligência do art. 74, I da
Lei nº 8.213/91, vigente à época do óbito.

3.4. DA DURAÇÃO DO BENEFÍCIO

Com relação à duração do benefício do dependente cônjuge, é importante des-


tacar que o óbito do falecido ocorreu antes da vigência da Lei nº 13.135/2015. Dessa
forma, em respeito ao princípio do tempus regit actum, deve ser aplicada a lei vigente à
época do óbito.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Antes da vigência da Lei nº 13.135/2015, não havia limite de prazo para a con-
cessão de pensão por morte para o cônjuge ou companheiro, assim, via de regra, o
benefício era devido até o óbito do pensionista.

Destarte, tendo o óbito ocorrido em momento anterior à vigência da Lei


nº 13.135/2015, o benefício de pensão por morte deve ser concedido de forma vitalícia,
independentemente da idade da pensionista na data do óbito do segurado.

4. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

1. A concessão de gratuidade de justiça, visto que a parte autora é hipossufici-


ente, não tendo, portanto, condições de arcar com as custas e despesas
processuais sem prejuízo de seu sustento e de sua família (declaração de
hipossuficiência em anexo);
2. A citação da parte ré, na pessoa de seu representante legal, para que apre-
sente a contestação no prazo legal;
3. A não realização de audiência de conciliação ou mediação;
4. A produção de todos os meios de prova admitidos, em especial documental e
testemunhal;
5. Que a presente demanda seja julgada TOTALMENTE PROCEDENTE, com base
na vasta documentação juntada, desde a data do óbito na forma do art. 74, I
da Lei nº 8.213/91 vigente à época do óbito;

a) Caso esse juízo entenda que os documentos juntados não são suficientes
para comprovar a qualidade de segurado do de cujus, requer oitiva de
testemunhas e a imediata designação de data para sua realização;
6. A condenação do réu ao pagamento das parcelas vencidas e vincendas corrigi-
das monetariamente desde o respectivo vencimento, devendo também incidir
o acréscimo dos juros legais até a data do pagamento;
7. A condenação da autarquia previdenciário ao pagamento de honorários su-
cumbenciais.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Dá à causa o valor de R$ _______ (valor do extenso).

Local e data.

_____________________________

Adv.

OAB
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1.PENSÃO POR MORTE PARA EX CÔNJUGE

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA _____ VARA FEDERAL


PREVIDENCIÁRIA DE ______________________________________________________

_________________________________________________________________ (NOME),
_____________________(NACIONALIDADE), __________________________________(ESTADO
CIVIL), __________________(PROFISSÃO), nascido em ______________________, portador
do RG nº _______________________ CPF nº _______________________________, en-
dereço eletrônico:__________________________________, residente e domiciliado
na____________________________________________________________________,
vem por meio de seu advogado que essa subscreve, com instrumento de mandato
anexo, endereço eletrônico: _________________________, com domicílio profissional
à ___________________________________________________, para onde devem ser
enviadas todas as intimações, respeitosamente perante Vossa Excelência, propor

AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE

em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), que poderá ser citada no
endereço _____________________________________________________ pelos se-
guintes fundamentos fáticos e jurídicos que passa a expor:
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1. PRELIMINARMENTE

1.1. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

Conforme declaração em anexo, a parte autora é hipossuficiente. Dessa forma,


não possui condições de arcar com as custas e despesas processuais da presente lide,
sem o prejuízo de seu sustento e de sua família. Destarte, faz jus aos benefícios da gra-
tuidade de justiça nos termos do art. 98 e §§ do CPC/2015 e da Lei nº 1.060/50.

1.2. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E/OU MEDIAÇÃO

Em cumprimento ao previsto no art. 319, VII, do CPC/2015, a parte autora in-


forma que não tem interesse na realização de audiência de conciliação e/ou mediação,
visto à costumeira ineficácia desse procedimento.

Assim, caso a parte ré também dispense a realização de tal audiência, requer a


aplicação do previsto no art. 334, § 4º, do CPC/2015.

2. DOS FATOS

A parte autora em ____________________, na qualidade de cônjuge divorciada,


requereu a concessão de pensão por morte que tinha como instituidor o segurado
___________________________________, CPF _________________________.

O benefício foi indeferido sob a alegação de que a parte autora não comprovou
dependência econômica com relação ao segurado falecido.

Razão não assiste a decisão da autarquia, pelos fundamentos que veremos


abaixo.

Dados do Processo Administrativo


Número do Benefício:
Data do Óbito:
Data do Requerimento:
Motivo do Indeferimento:
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

3. DO DIREITO

A pensão por morte, na forma do art. 74 da Lei nº 8.213/91 “será devida ao con-
junto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não”.

Dessa forma, extraímos que são requisitos para a concessão da pensão por
morte: existência do evento morte, qualidade de segurado no momento do óbito e exis-
tência de dependentes.

O óbito do segurado é provado pelo atestado de óbito em anexo. Passemos para


a análise dos demais requisitos.

3.1. DA QUALIDADE DE SEGURADO

O art. 20, § 1º do Decreto 3.048/99 indica que a filiação à previdência social de-
corre automaticamente do exercício de atividade remunerada para os segurados
obrigatórios.

Á época do óbito o segurado laborava na condição de segurado empregado na


empresa ______________, conforme comprovado pelo CNIS e CTPS em anexo.

Dessa forma, comprovada a qualidade de segurado à época do óbito.

3.2. DA QUALIDADE DE DEPENDENTE DA CÔNJUGE DIVORCIADA

Conforme documentos em anexo, a parte autora é ex-cônjuge do segurado fale-


cido. Conforme art. 76, § 2º, da Lei nº 8.213/91, a cônjuge divorciada que recebia pensão
de alimentos, terá direito à concessão de pensão por morte e concorrerá em igualdade
de condições com os dependentes de primeira classe, in verbis:

Art. 76, § 2º, da Lei 8.213/91. O cônjuge divorciado ou separado


judicialmente ou de fato que recebia pensão de alimentos concor-
rerá em igualdade de condições com os dependentes referidos no
inciso I do art. 16 desta Lei.
O cônjuge divorciado, porém, diferente dos demais dependentes de primeira
classe, precisa fazer prova da dependência econômica. A dependência econômica pode
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

ser provada, por exemplo, pelo fato de no divórcio ter ficado consignado o dever do
outro cônjuge de pagar-lhe alimentos, mas essa não é a única prova possível.

No caso em tela, apesar de a autora ter renunciado ao recebimento de pensão


de alimentos na ação de separação, ainda assim, o segurado contribuía para o sustento
da ex-cônjuge. E tal renúncia, não desconfigura seu direito ao recebimento do benefício
previdenciário de pensão por morte.

A questão encontra-se sumulada pelo STJ.

SÚMULA 336 do STJ


A mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem
direito à pensão previdenciária por morte do ex-marido, compro-
vada a necessidade econômica superveniente.
PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. REQUISITOS. ÓBITO. QUA-
LIDADE DE SEGURADO. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA. EX-CÔNJUGE.
COMPROVAÇÃO. PROVA TESTEMUNHAL. TERMO INICIAL. CORRE-
ÇÃO MONETÁRIA. JUROS DE MORA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
CUSTAS PROCESSUAIS. TUTELA ESPECÍFICA. 1. A concessão do be-
nefício de pensão por morte depende da ocorrência do evento
morte, da demonstração da qualidade de segurado do falecido e da
condição de dependente de quem objetiva a pensão. 2. Qualidade
de segurado do de cujus comprovada, pois era titular de aposenta-
doria por idade rural. 3. A jurisprudência desta Corte distingue duas
situações nos casos de cônjuges separados que buscam provar a
condição de dependente: a) cônjuge separado que recebia pensão
de alimentos tem dependência econômica presumida (art. 76, § 2º
c/c art. art. 16, § 4º); e b) cônjuge separado que não recebia pensão
de alimentos deve comprovar a dependência econômica. 4. A com-
provação da dependência econômica dispensa o início de prova
material, bastando a produção de prova testemunhal, robusta e co-
esa. 5. No caso em apreço, a autora comprovou por meio da prova
testemunhal e de outros elementos trazidos aos autos que manteve
a dependência econômica em relação ao ex-cônjuge nos dois me-
ses entre a separação e o óbito, fazendo jus à pensão por morte
desde a data em que cessado o benefício instituído em favor da fi-
lha. 6. Diferimento, para a fase de execução, da fixação dos índices
de correção monetária aplicáveis a partir de 30/06/2009. 7. Juros
de mora simples a contar da citação (Súmula 204 do STJ), conforme
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

o art. 5º da Lei 11.960/2009, que deu nova redação ao art. 1º-F da


Lei 9.494/1997. 8. Os honorários advocatícios são em regra fixados
em dez por cento sobre o valor da condenação, excluídas as parce-
las vincendas nos termos da Súmula 76 desta Corte: "Os honorários
advocatícios, nas ações previdenciárias, devem incidir somente so-
bre as parcelas vencidas até a data da sentença de procedência ou
do acórdão que reforme a sentença de improcedência", e da Sú-
mula 111 do STJ (redação da revisão de 06/10/2014): "Os
honorários advocatícios, nas ações previdenciárias, não incidem so-
bre as prestações vencidas após a sentença". Termo final do
cômputo dos honorários advocatícios na data do julgamento do re-
curso. 9. O INSS é isento do pagamento das custas no Foro Federal
(inc. I do art. 4º da Lei 9.289/1996) e na Justiça Estadual do Rio
Grande do Sul, devendo, contudo, pagar eventuais despesas pro-
cessuais, como as relacionadas a correio, publicação de editais e
condução de oficiais de justiça (artigos 2º, parágrafo único, e 5º, I
da Lei Estadual 14.634/2014). 10. Ordem para implantação do be-
nefício.
(TRF-4 - AC: 50001104120164047133 RS 5000110-
41.2016.4.04.7133, Relator: GISELE LEMKE, Data de Julgamento:
26/02/2019, QUINTA TURMA)
A parte autora junta diversos documentos para fazer prova da dependência eco-
nômica, entre eles:

1. Transferências mensais da conta do segurado falecido para a conta da parte


autora;
2. Notas fiscais de bens móveis em que constam o falecido como comprador e
o endereço de entrega como sendo o da ex-cônjuge. Em destaque as notas
fiscais da aquisição de sofá, geladeira, micro-ondas e televisão;
3. Ata notarial certificando e-mails e mensagens de WhatsApp enviados pelo
segurado para parte autora pedindo a ela os boletos do plano de saúde dela
para pagamento (mensalmente nos últimos 2 anos anteriores ao óbito);
4. Ata notarial certificando e-mails e mensagens de WhatsApp enviados pelo
segurado para parte autora requerendo os receituários médicos dela para
compra de seus medicamentos
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Dessa forma, devidamente comprovada a existência de dependência econômica


da ex-cônjuge em relação ao segurado falecido. Destaca que mesmo na esfera adminis-
trativa, segundo o art. 135 da IN 77/2015, a autarquia apenas solicita 3 provas (podendo
ser de mesmo tipo) para comprovação da união estável. Porém, deve prevalecer o en-
tendimento do art. 22, § 3º, do Decreto 3.048/99 (recentemente alterado pelo Decreto
10.410/2020) que indica a necessidade de no mínimo 2 documentos para a comprova-
ção do vínculo e da dependência econômica. Frisa que o dispositivo, traz um rol
exemplificativo dos documentos a serem apresentados.

Nesse sentido:

PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. UNIÃO ESTÁVEL. PROVA


MATERIAL CORROBORADA POR DEPOIMENTOS PRESTADOS EM JU-
ÍZO. COMPROVAÇÃO. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA QUE SE
PRESUME. ART 22 DO DECRETO 3.048/99. ROL MERAMENTE
EXEMPLIFICATIVO. FORMALISMO EXCESSIVO. NÃO CABIMENTO.
UNIÃO ESTÁVEL NATUREZA INFORMAL. 1. Hipótese em que a au-
tora/apelada requer a concessão de pensão por morte de seu
falecido companheiro. 2. Existência de prova material apta à com-
provação do alegado, corroborada por depoimentos prestados em
juízo. 3. O rol do art. 22 do Decreto nº 3.048/99 é meramente exem-
plificativo, pois cabe ao julgador o exame e a valoração da prova
apresentada, mediante o seu livre e fundamentado convencimento.
4. Agravo interno conhecido, mas não provido.
(TRF-2 - AC: 200651015002081, Relator: Desembargador Federal
ABEL GOMES, Data de Julgamento: 29/06/2010, PRIMEIRA TURMA
ESPECIALIZADA, Data de Publicação: 26/07/2010)
Pelos documentos juntados, evidente que a parte autoria dependia economica-
mente do segurado falecido. Porém, caso Vossa Excelência entenda que os documentos
juntados não são suficientes para a comprovação da dependência econômica, requer a
designação de audiência de instrução para a oitiva de testemunhas.

3.3. DA DATA DE INÍCIO DO PAGAMENTO

Com relação à data de início de pagamento, a dependente faz jus ao benefício


desde a data de entrada do requerimento, conforme art. 74, II da Lei nº 8.213/91.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

5. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

1. A concessão de gratuidade de justiça, visto que a parte autora é hipossufici-


ente, não tendo, portanto, condições de arcar com as custas e despesas
processuais sem prejuízo de seu sustento e de sua família (declaração de hi-
possuficiência em anexo);
2. A citação da parte ré, na pessoa de seu representante legal, para que apre-
sente a contestação no prazo legal;
3. A não realização de audiência de conciliação ou mediação;
4. A produção de todos os meios de prova admitidos, em especial documental e
testemunhal;
5. Que a presente demanda seja julgada TOTALMENTE PROCEDENTE, com base
na vasta documentação juntada, concedendo o benefício de pensão por morte
para a parte autora desde a data de entrada do requerimento administrativo,
na forma do art. 74, II da Lei n] i 8.213/91;

a) Caso esse juízo entenda que os documentos juntados não são suficientes
para comprovar a qualidade de segurado do de cujus, requer oitiva de tes-
temunhas e a imediata designação de data para sua realização;
6. A condenação do réu ao pagamento das parcelas vencidas e vincendas cor-
rigidas monetariamente desde o respectivo vencimento, devendo também
incidir o acréscimo dos juros legais até a data do pagamento;
7. A condenação da autarquia previdenciário ao pagamento de honorários su-
cumbenciais.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Dá à causa o valor de R$ _______ (valor do extenso).

Local e data.

_____________________________

Adv.

OAB
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1.PENSÃO POR MORTE PARA FILHO MAIOR INVÁLIDO


2. QUALIDADE DE SEGURADO 3. JEF

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA _____ VARA FEDERAL


PREVIDENCIÁRIA DE ______________________________________________________

__________________________________________________________________(NOME),
_____________________(NACIONALIDADE), __________________________________(ESTADO
CIVIL), __________________(PROFISSÃO), nascido em _______________________, portador
do RG nº _______________________ CPF nº _______________________________, en-
dereço eletrônico:__________________________________, residente e domiciliado
na____________________________________________________________________,
vem por meio de seu advogado que esta subscreve, com instrumento de mandato
anexo, endereço eletrônico: __________________________, com domicílio profissional
à ___________________________________________________, para onde devem ser
enviadas todas as intimações, respeitosamente perante Vossa Excelência, propor

AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE

em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), que poderá ser citada no
endereço __________________________________________________________ pelos
seguintes fundamentos fáticos e jurídicos que passa a expor:
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1. PRELIMINARMENTE

1.1. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

Conforme declaração em anexo, a parte autora é hipossuficiente. Dessa forma,


não possui condições de arcar com as custas e despesas processuais da presente lide,
sem o prejuízo de seu sustento e de sua família. Destarte, faz jus aos benefícios da gra-
tuidade de justiça nos termos do art. 98 e §§ do CPC/2015 e da Lei nº 1.060/50.

1.2. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E/OU MEDIAÇÃO

Em cumprimento ao previsto no art. 319, VII, do CPC/2015 a parte autora in-


forma que não tem interesse na realização de audiência de conciliação e/ou mediação,
visto à costumeira ineficácia desse procedimento.

Assim, caso a parte ré também dispense a realização de tal audiência, requer a


aplicação do previsto no art. 334, § 4º, do CPC/2015.

2. DOS FATOS

A parte autora requereu junto à autarquia previdenciária a concessão de benefí-


cio de pensão por morte devido ao óbito em _____________________ de seu genitor,
Sr. __________________________ (certidão de óbito em anexo).

O requerente é filho inválido, quadro que podemos descrever _______________

_______________________________________________________________________
CID: _______________________________. O benefício foi indeferido sob a alegação de
falta de qualidade de dependente, visto que, sua invalidez foi diagnosticada após 21
anos de idade.

Insta frisar, como pode se depreender do processo administrativo juntado, que


a existência de invalidez é fato incontroverso. A parte autora, ao requerer o benefício
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

de pensão por morte foi submetida a perícia administrativa. A perícia realizada pela au-
tarquia constatou a invalidez. O benefício, porém, foi indeferido porque a invalidez teve
como data de início período posterior ao dependente completar 21 anos de idade.

Dessa forma, a presente lide versa apenas sobre a possibilidade de o filho invá-
lido diagnosticado com mais de 21 anos de idade ser dependente para fins
previdenciários de seu genitor.

Dados do Processo Administrativo


Número do Benefício:
Data do Óbito:
Data do Requerimento:
Motivo do Indeferimento:

3. DO DIREITO

A pensão por morte, na forma do art. 74 da Lei nº 8.213/91 “será devida ao con-
junto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não”.

Dessa forma, extraímos que são requisitos para a concessão da pensão por
morte: existência do evento morte, qualidade de segurado no momento do óbito e exis-
tência de dependentes.

O óbito do segurado é provado pelo atestado de óbito em anexo. Passemos para


a análise dos demais requisitos.

3.1. DA QUALIDADE DE SEGURADO


O art. 20, § 1º, do Decreto 3.048/99 indica que a filiação à Previdência Social
decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada para os segurados
obrigatórios.

À época do óbito, o segurado laborava na condição de segurado empregado na


empresa ______________, conforme comprovado pelo CNIS e CTPS em anexo.

Dessa forma, comprovada a qualidade de segurado à época do óbito.


1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

3.2. DA QUALIDADE DE DEPENDENTE DO IRMÃO INVÁLIDO OU COM DEFICIÊN-


CIA INTELECTUAL OU MENTAL OU DEFICIÊNCIA GRAVE

Segundo previsão do art. 16, II da Lei nº 8.213/91, o filho inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave é beneficiário do Regime Geral de
Previdência Social, na condição de dependentes do segurado. Vejamos:

Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na


condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emanci-
pado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiên-
cia grave; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)
Já o § 4º do mesmo artigo indica:

§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é


presumida e a das demais deve ser comprovada.
Assim, como dependente de primeira classe, o filho inválido possui dependência
econômica presumida na forma do § 4º do art. 16 da Lei nº 8.213/91. Apesar de enten-
der não ser necessária a comprovação de dependência econômica do filho inválido,
ainda que maior de idade, mesmo assim, junta provas da dependência econômica, entre
elas: comprovantes de residência de ambos, comprovando domicílio comum; declara-
ção de imposto de renda do segurado, em que o filho inválido consta como seu
dependente; comprovantes do plano de saúde do segurado falecido, em que consta o
filho inválido como seu dependente, entre outros documentos contemporâneos ao
óbito.

Como mencionado acima, a invalidez da parte autora é incontroversa. A questão


controvertida versa sobre a possibilidade do filho maior inválido faz jus a concessão do
benefício previdenciário de pensão por morte.

Ocorre que a autarquia previdenciária até então tinha posição consolidada de


que o filho inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave
apenas faz jus à concessão de benefício previdenciário se sua invalidez ou deficiência
tiver surgido antes do filho completar 21 anos de idade.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

O art. 108 do Decreto 3.048/99, com redação dada pelo Decreto nº 6.939, de
2009, vigente à época do fato gerador, previa:

Art. 108 do Decreto 3.048/99. A pensão por morte somente será


devida ao filho e ao irmão cuja invalidez tenha ocorrido antes da
emancipação ou de completar a idade de vinte e um anos, desde
que reconhecida ou comprovada, pela perícia médica do INSS, a
continuidade da invalidez até a data do óbito do segurado.
Perceba que o decreto indica que o irmão ou filho apenas terá direito à conces-
são da pensão por morte se a invalidez (e a deficiência) tiver surgido antes da
emancipação ou antes de completar 21 anos de idade.

Porém, da leitura do art. 16, I e III da Lei nº 8.213/91 extraímos entendimento


diverso. Vejamos:

Art. 16 da Lei 8.213/91. São beneficiários do Regime Geral de Pre-


vidência Social, na condição de dependentes do segurado:
I – (...) filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos OU inválido ou que tenha deficiência intelectual
ou mental ou deficiência grave;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos OU inválido ou que tenha deficiência intelectual
ou mental ou deficiência grave
Perceba que a Lei não indica que a invalidez ou deficiência deve ter ocorrido an-
tes dos 21 anos. Evidente que o Decreto 3.048/99 extrapolou seu dever de
regulamentação da lei e criou novo requisito, o que afronta o art. 84, IV, da CF/1988.
Temos aqui evidente divergência. E como ao decreto apenas cabe regular o texto da lei
e não criar novas regras, devemos aplicar a previsão do art. 16 da Lei nº 8.213/91.

Na esfera judicial, a jurisprudência vem entendendo pelo direito de recebimento


de pensão por morte pelo filho e irmão que ficou deficiente ou inválido após os 21 anos.

APELAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. CONSTITUCIO-


NAL. CONCESSÃO DE BENEFÍCIO. PENSÃO POR MORTE. CONDIÇÃO
DE DEPENDENTE. INVALIDEZ ANTERIOR OU POSTERIOR À MAIORI-
DADE OU EMANCIPAÇÃO. IRRELEVANTE. REQUISITO ESSENCIAL.
INVALIDEZ ANTERIOR AO FALECIMENTO DO SEGURADO. EFEITO DA
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

SENTENÇA. ERGA OMNES. 1. As regras que se aplicam ao Regime


Geral da Previdência Social estão disciplinadas no art. 201 da Cons-
tituição Federal e, no âmbito infraconstitucional, encontram-se
regulamentadas notadamente nas Leis 8.212/1991 e 8.213/1991.
De tal modo, a concessão dos benefícios previdenciários, bem como
o gozo das prestações respectivas, submete-se a requisitos genéri-
cos e específicos, consoante a espécie de prestação previdenciária
pretendida. 2. Da norma contida no art. 74 da Lei 8.213/1991, con-
forme a redação da Lei 9.528, de 10/12/1997, extrai-se que a
pensão por morte tem como requisitos: a) o falecimento do institui-
dor do benefício; b) a sua qualidade de segurado e c) a relação de
dependência. 3. A invalidez que enseja a percepção de pensão por
morte pode acometer o beneficiário antes ou posteriormente ao
advento da sua maioridade, fato irrelevante, em verdade, desde
que ocorra anteriormente ao falecimento do segurado e que esteja
verificada a comprovação da dependência econômica (STJ, REsp
1.580.898/RS, Ministro OG Fernandes, DJ de 05/05/2017; REsp
1.648.896/CE, Ministro Mauro Campbell Marques, DJ de
23/02/2017; TRF1, AC 0028115-69.2014.4.01.3300, Desembarga-
dor Federal Francisco Neves da Cunha, 1ª CRP/BA, DJe de
11/04/2017, entre outros). Logo, não merece reforma a sentença
recorrida, no ponto. 4. Quanto à abrangência da ação civil pública,
recentemente, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, no
julgamento dos Embargos de Divergência no REsp n. 1.134.957/SP,
decidiu que é indevido limitar, em princípio, a eficácia das decisões
proferidas em ações civis públicas coletivas ao território da compe-
tência do órgão judicante. A vedação dessa limitação estende-se
aos direitos coletivos indistintamente (direito coletivo em sentido
estrito, difuso ou individual homogêneo), sendo que, no caso dessa
última espécie, a coisa julgada atingirá todos aqueles beneficiários
do comando exarado na decisão que se pretenda executar (STJ,
EDcl no AgInt no AREsp 965.951/PR, Terceira Turma, Ministro
Marco Aurélio Bellizze, DJ de 08/05/2017). 5. Limitar os efeitos da
coisa julgada coletiva seria mitigar a efetividade da decisão judicial
em ação coletiva. Por força do que dispõem o Código de Defesa do
Consumidor e a Lei da Ação Civil Pública sobre a tutela coletiva, su-
fragados pela Lei do Mandado de Segurança (art. 22), impõe-se a
interpretação sistemática do art. 2º-A da Lei 9.494/97, de forma a
prevalecer o entendimento de que a abrangência da coisa julgada
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

é determinada pelo pedido, pelas pessoas afetadas e de que a imu-


tabilidade dos efeitos que uma sentença coletiva produz deriva de
seu trânsito em julgado, e não da competência do órgão jurisdicio-
nal que a proferiu. 6. Remessa oficial e apelação do INSS não
providas. Apelação da parte autora (DPU) provida (itens 4 e 5). 7.
Somente nos recursos interpostos contra decisão publicada a partir
de 18 de março de 2016, será possível o arbitramento de honorá-
rios sucumbenciais recursais, na forma do art. 85, § 11, do
CPC/2015 (enunciado Administrativo STJ nº 7).
(TRF-1 - AC: 00598268620104013800 0059826-
86.2010.4.01.3800, Relator: JUÍZA FEDERAL LUCIANA PINHEIRO
COSTA (CONV.), Data de Julgamento: 07/08/2017, 1ª CÂMARA
REGIONAL PREVIDENCIÁRIA DE MINAS GERAIS, Data de Publica-
ção: 11/09/2017 e-DJF1)
Perceba que o entendimento firmado na esfera judicial é que o benefício de pen-
são por morte será devido ao dependente inválido desde que a invalidez tenha surgido
antes do óbito do segurado, independentemente da idade do dependente à época do
surgimento da invalidez.

Por fim, insta destacar que em 05 de março de 2020 foi publicada a Portaria con-
junta nº4 do Ministério da Economia/Instituto Nacional do Seguro Social/Diretoria de
Benefícios, com fins a regular administrativamente o cumprimento da decisão na Ação
Civil Pública nº 0059826-86.2010.4.01.3800/MG que determinou que o INSS reconheça
para fins de concessão de pensão por morte, a dependência do filho inválido ou do ir-
mão inválido, quando a invalidez tenha se manifestado após a maioridade ou
emancipação, mas até a data do óbito do segurado, desde que atendidos os demais re-
quisitos da lei.

A determinação judicial é aplicável aos benefícios com Data de Entrada de Re-


querimento-DER a partir de 19/08/2009 e alcança todo o território nacional.

Mediante todo o exposto, evidente o direito da parte autora.


1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

3.3. DA DATA DE INÍCIO DO PAGAMENTO

Com relação à data de início de pagamento, a dependente faz jus ao benefício


desde a data do óbito do instituidor, visto que requereu o benefício administrativa-
mente em período inferior a 90 dias, devendo ser aplicada a inteligência do art. 74, I da
Lei nº 8.213/91.

3.4. DO VALOR DO BENEFÍCIO

A EC 103/19 alterou significativamente a forma de cálculo dos benefícios previ-


denciários. No que tange à pensão por morte, a alíquota do benefício, antes de 100%,
passou a ser calculada com alíquota base de 50% mais 10% para cada dependente habi-
litado, até o máximo de 100%.

O art. 23 da EC 103/19 determina que quando existir dependente inválido ou


com deficiência intelectual, mental ou grave, a alíquota da pensão por morte será de
100%. Vejamos:

Art. 23. § 2º da EC 103/19. Na hipótese de existir dependente invá-


lido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, o valor da
pensão por morte de que trata o caput será equivalente a:
I - 100% (cem por cento) da aposentadoria recebida pelo segurado
ou servidor ou daquela a que teria direito se fosse aposentado por
incapacidade permanente na data do óbito, até o limite máximo de
benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
Dessa forma, sendo o filho dependente inválido, o benefício deve ser concedido
com alíquota de 100%.

4. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

1. A concessão de gratuidade de justiça, visto que a parte autora é hipossufici-


ente, não tendo, portanto, condições de arcar com as custas e despesas
processuais sem prejuízo de seu sustento e de sua família (declaração de
hipossuficiência em anexo);
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

2. A citação da parte ré, na pessoa de seu representante legal, para que apre-
sente a contestação no prazo legal;
3. A não realização de audiência de conciliação ou mediação;
4. A produção de todos os meios de prova admitidos, em especial documental
e testemunhal;
5. Que a presente demanda seja julgada TOTALMENTE PROCEDENTE, conde-
nando o INSS a conceder o benefício de pensão por morte a parte autora
desde a data do óbito do segurado na forma do art. 74, I, da Lei nº 8.213/91;

a) A invalidez da parte autora, é fato incontroverso, conforme cópia de


processo administrativo juntado. Dessa forma, por não ser esse objeto
de lide, desnecessária a realização de perícia médica. Porém, na remota
hipótese de o juízo entender que tal fato não é incontroverso, requer
desde já a realização de perícia médica para verificação da invalidez;
b) Na condição de dependente de primeira classe, entende ser desneces-
sária a prova de dependência econômica para o filho inválido, mesmo
que maior de idade. Porém, por cautela, junta provas de dependência
econômica. Caso esse juízo entenda que a comprovação de dependên-
cia nesse caso é necessária e os documentos juntados não são
suficientes para comprová-la, requer oitiva de testemunhas e a imediata
designação de data para sua realização.
6. A condenação do réu ao pagamento, desde o vencimento, das parcelas ven-
cidas e vincendas, inclusive os abonos natalinos, corrigidas monetariamente
e com acréscimo dos juros legais até a data do pagamento;
7. A condenação da autarquia previdenciário ao pagamento de honorários su-
cumbenciais.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Dá à causa o valor de R$ _______ (valor do extenso).

Local e data.

_____________________________

Adv.

OAB
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1.PENSÃO POR MORTE PARA IRMÃO DEFICIENTE OU INVÁLIDO


2.ACUMULAÇÃO DE DUAS PENSÕES POR MORTE
3.ANTES DA EC 103/19 – ALÍQUOTA ANTERIOR JÁ ERA 100%.

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA _____ VARA FEDERAL


PREVIDENCIÁRIA DE ______________________________________________________

__________________________________________________________________(NOME),
_____________________(NACIONALIDADE), __________________________________(ESTADO
CIVIL), __________________(PROFISSÃO), nascido em _______________________, portador
do RG nº _______________________ CPF nº _______________________________, en-
dereço eletrônico:__________________________________, residente e domiciliado
na____________________________________________________________________,
vem por meio de seu advogado que esta subscreve, com instrumento de mandato
anexo, endereço eletrônico: __________________________, com domicílio profissional
à ____________________________________________________, para onde devem ser
enviadas todas as intimações, respeitosamente perante Vossa Excelência, propor

AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE

em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), que poderá ser citada no
endereço __________________________________________________________ pelos
seguintes fundamentos fáticos e jurídicos que passa a expor:
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1. PRELIMINARMENTE

1.1. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

Conforme declaração em anexo, a parte autora é hipossuficiente. Dessa forma,


não possui condições de arcar com as custas e despesas processuais da presente lide,
sem o prejuízo de seu sustento e de sua família. Destarte, faz jus aos benefícios da gra-
tuidade de justiça nos termos do art. 98 e §§ do CPC/2015 e da Lei nº1.060/50.

1.2. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E/OU MEDIAÇÃO

Em cumprimento ao previsto no art. 319, VII, do CPC/2015, a parte autora in-


forma que não tem interesse na realização de audiência de conciliação e/ou mediação,
visto à costumeira ineficácia desse procedimento.

Assim, caso a parte ré também dispense a realização de tal audiência, requer a


aplicação do previsto no art. 334, § 4º, do CPC/2015.

2. DOS FATOS

A parte autora, requereu junto à autarquia previdenciária a concessão de bene-


fício de pensão por morte devido ao óbito em _______________________ de seu irmão,
Sr. __________________________ (certidão de óbito em anexo) de quem dependia
economicamente.

A parte autora é inválida, ____________________________________________


_________________________________________________. (NÃO ESQUEÇA DE APA-
GAR: DESCREVER A INVALIDEZ)

Atualmente, o autor recebe pensão por morte decorrente do óbito de sua geni-
tora no valor de um salário mínimo. À época da concessão do primeiro benefício, o
dependente passou por perícia administrativa que constatou a invalidez teve início aos
17 anos do dependente após _______________________________ (NÃO ESQUEÇA DE
APAGAR: DESCREVER, SE FOR O CASO, O EVENTO GERADOR DA INVALIDEZ) (processo
administrativo em anexo).
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Ao requerer o segundo benefício de pensão por morte, agora decorrente do


óbito de sua irmã, a autarquia dispensou a realização de perícia médica, visto que a exis-
tência da invalidez já está comprovada perante a autarquia. Portanto, trata-se de fato
incontroverso.

Contudo, ainda assim o benefício foi indeferido sob a alegação de falta de quali-
dade de dependente.

Porém, como se pode verificar pela vasta documentação juntada, o indeferi-


mento não merece prosperar, visto que a parte autora era dependente
economicamente do irmão falecido, como provaremos a seguir.

Dados do Processo Administrativo


Número do Benefício:
Data do Óbito:
Data do Requerimento:
Motivo do Indeferimento:

3. DO DIREITO

A pensão por morte, na forma do art. 74 da Lei nº 8.213/91 “será devida ao con-
junto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não”.

Dessa forma, extraímos que são requisitos para a concessão da pensão por
morte: existência do evento morte, qualidade de segurado no momento do óbito e exis-
tência de dependentes.

O óbito do segurado é provado pelo atestado de óbito em anexo. Passemos para


a análise dos demais requisitos.

3.1. DA QUALIDADE DE SEGURADO DO DE CUJUS

O art. 20, § 1º, do Decreto 3.048/99 indica que a filiação à previdência social
decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada para os segurados
obrigatórios.

Á época do óbito o segurado laborava na condição de segurado empregado na


empresa ______________, conforme comprovado pelo CNIS e CTPS em anexo.

Dessa forma, comprovada a qualidade de segurado à época do óbito.


1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

3.2. DA QUALIDADE DE DEPENDENTE DO IRMÃO INVÁLIDO OU COM DEFICIÊN-


CIA INTELECTUAL OU MENTAL OU DEFICIÊNCIA GRAVE

Segundo previsão do art. 16, III da Lei nº 8.213/91 o “irmão inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave” é beneficiário do Regime Geral
de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado. Vejamos:

Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na


condição de dependentes do segurado:
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21
(vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual
ou mental ou deficiência grave;
Já o § 4º do mesmo artigo indica:

§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é


presumida e a das demais deve ser comprovada.
Por fim, o § 1º, do art. 16, da Lei nº 8.213/91 aponta:

§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste ar-


tigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes.
Da leitura dos dispositivos acima, extraímos que o irmão inválido é dependente
de 3º classe. Dessa forma, precisa fazer a comprovação da dependência econômica.
Além disso, para ter direito ao benefício previdenciário de pensão por morte, não po-
dem existir dependentes de 1ª ou de 2ª classe.

No caso em tela, o segurado falecido não deixou nenhum outro dependente


além de seu irmão inválido.

A jurisprudência é pacífica ao entender que uma vez comprovada a dependência


econômica do irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um)
anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave,
esse fará jus ao benefício de pensão por morte. Vejamos:

PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. IRMÃO INVÁLIDO. DEPEN-


DÊNCIA ECONÔMICA COMPROVADA. - Comprovada a dependência
econômica do autor, titular de aposentadoria por invalidez, em re-
lação à falecida irmã, através de prova testemunhal, nos termos do
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

artigo 16, inciso III e §§ 1º e 4º, da Lei 8.213/91, assiste-lhe o direito


ao benefício de pensão por morte desde a data do requerimento,
em face dos limites do pedido.
(TRF-4 - AC: 2275 PR 2000.70.07.002275-8, Relator: CELSO KIP-
PER, Data de Julgamento: 14/03/2006, QUINTA TURMA, Data de
Publicação: DJ 05/04/2006 PÁGINA: 701)

PREVIDENCIÁRIO - PENSÃO POR MORTE - IRMÃ INVÁLIDA - DEPEN-


DÊNCIA ECONÔMICA - DECRETO Nº 89.312/84. 1. Comprovada a
dependência econômica da irmã inválida da segurada falecida, tem
ela direito à pensão por morte. 2. Apelação improvida.
(TRF-3 - AC: 83622 SP 93.03.083622-7, Relator: JUIZA CONVOCADA
EM AUXILIO MARISA SANTOS, Data de Julgamento: 17/11/2000,
SEGUNDA TURMA)

PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. IRMÃ INVÁLIDA. DEPEN-


DÊNCIA ECONÔMICA COMPROVADA. PROVA TESTEMUNHAL E
DOCUMENTAL. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. 1. Comprovada a inva-
lidez da autora e a sua dependência econômica em relação à irmã,
ex-segurada da RGPS, através de prova testemunhal e documental
- inscrição na CTPS como dependente designada -, é de se manter
a sentença que deferiu a concessão de pensão por morte, nos ter-
mos do art. 16, III, da Lei nº 8.213/91, considerando que inexiste
nos autos informação quanto à existência de dependentes elenca-
dos no inciso I do mesmo artigo; 2. Apelação e remessa oficial
improvidas.
(TRF-5 - AC: 388753 CE 2000.81.00.030407-0, Relator: Desembar-
gador Federal Paulo Roberto de Oliveira Lima, Data de Julgamento:
23/08/2007, Terceira Turma, Data de Publicação: Fonte: Diário da
Justiça - Data: 08/11/2007 - Página: 1088 - Nº: 215 - Ano: 2007)
No presente caso, a parte autora dependia economicamente de seu irmão fale-
cido. Apesar de já receber pensão por morte decorrente do óbito de sua genitora, fato
é que o benefício é de apenas um salário mínimo e era o irmão falecido que provia a
subsistência do irmão inválido. Tal fato é passível de comprovação pelas próprias des-
pesas da parte autora, apenas o valor de seu plano de saúde, já supera o valor do
benefício previdenciário recebido e este não possui nenhuma outra fonte de renda.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

A comprovação de dependência econômica, na forma do 22, § 3º, do Decreto


3.048/99 pode ser feita com a apresentação de no mínimo dois documentos. Insta frisar
que o rol indicado no mencionado dispositivo legal é apenas exemplificativo. Porém, a
dependente fez as provas conforme o rol indicado, em número superior a 2, e mesmo
assim o benefício foi indeferido na esfera administrativa. Evidentemente, a autarquia
incorreu em erro.

O art. 16, § 5º da Lei nº 8.213/91 incluído pela Lei nº 13.846/19 exige início de
prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não superior a 24 (vinte
e quatro) meses anterior à data do óbito. O dependente junta diversos documentos con-
temporâneos, como veremos.

Para comprovação da dependência econômica foram anexados os seguintes do-


cumentos:

1. Comprovantes de residência de ambos, comprovando domicílio comum;


2. Declaração de imposto de renda do segurado, em que o irmão inválido consta
como seu dependente;
3. Documentos médicos do dependente, em que consta o segurado falecido
como responsável;
4. Registro no clube em que o segurado era sócio e seu irmão consta como de-
pendente;
5. Apólice de seguro do falecido em que consta o irmão como único beneficiário;
6. Comprovantes do plano de saúde do segurado falecido, em que consta o irmão
inválido como seu dependente;

Dessa forma, devidamente comprovada a existência de dependência econômica


do autor.

Como vimos, na forma do 22, § 3º, do Decreto 3.048/99, são necessários apenas
2 documentos para comprovação de dependência econômica e mesmo a parte autora
tendo apresentado número superior de provas, o benefício foi indeferido por falta de
qualidade de dependente e a autarquia nem ao menos ofereceu a oportunidade de re-
alização de justificação administrativa para corroborar as provas materiais juntadas.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Os documentos juntados são suficientes para provar a dependência econômica


do irmão do segurado. Porém, na remota hipótese de Vossa Excelência entender que as
provas juntadas não são suficientes para a comprovação dependência econômica, re-
quer audiência de instrução e julgamento para a corroboração das provas juntadas.

3.3. DA POSSIBILIDADE DE ACUMULAÇÃO DE MAIS DE UMA PENSÃO POR


MORTE

O art. 124 da Lei nº 8.213/91 regula os benefícios previdenciários que não po-
dem ser acumulados. Vejamos:

Art. 124 da Lei nº 8.213/91. Salvo no caso de direito adquirido, não


é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da
Previdência Social:
I - aposentadoria e auxílio-doença;
II - duas ou mais aposentadorias;
II - mais de uma aposentadoria;
III - aposentadoria e abono de permanência em serviço;
IV - salário-maternidade e auxílio-doença;
V - mais de um auxílio-acidente;
VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, res-
salvado o direito de opção pela mais vantajosa.
Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do seguro-de-
semprego com qualquer benefício de prestação continuada da
Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente.
Percebe-se que, no que tange à pensão por morte, apenas é vedada a acumula-
ção de mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro.

Destarte, é plenamente possível a acumulação da pensão por morte que a parte


autora recebe de sua genitora falecida com a pensão por morte que terá seu irmão como
instituidor.

No mais, também é importante esclarecer que a dependência econômica não


precisa ser absoluta. Nesse sentido:
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Enunciado 14 das Turmas Recursais do Juizado Especial Federal de


São Paulo/SP. 14 - Em caso de morte de filho segurado, os pais têm
direito à pensão por morte, se provada a dependência econômica
mesmo não exclusiva.
Mesmo na esfera administrativa não se exige a dependência absoluta. Vejamos
a previsão do Enunciado 4, I, do CRPS.

Enunciado 4 do CRPS. I - A dependência econômica pode ser parcial,


devendo, no entanto, representar um auxílio substancial, perma-
nente e necessário, cuja falta acarretaria desequilíbrio dos meios
de subsistência do dependente.

3.4. DA DATA DE INÍCIO DO PAGAMENTO

Com relação à data de início de pagamento, a dependente faz jus ao benefício


desde a data de entrada do requerimento, conforme art. 74, II da Lei nº 8.213/91.

5. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

1. A concessão de gratuidade de justiça, visto que a parte autora é hipossufici-


ente, não tendo, portanto, condições de arcar com as custas e despesas
processuais sem prejuízo de seu sustento e de sua família (declaração de
hipossuficiência em anexo);
2. A citação da parte ré, na pessoa de seu representante legal, para que apre-
sente a contestação no prazo legal;
3. A não realização de audiência de conciliação ou mediação;
4. A produção de todos os meios de prova admitidos, em especial documental
e testemunhal;
5. Que a presente demanda seja julgada TOTALMENTE PROCEDENTE, com base
na vasta documentação juntada e fulcro no art. 22, § 3º do Decreto nº
3.048/99, condenando o INSS a conceder o benefício de pensão por morte
a parte autora desde a data de entrada do requerimento na forma do art.
74, II, da Lei nº 8.213/91;
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

a) Caso esse juízo entenda que os documentos juntados não são suficientes
para comprovar a existência de dependência econômica, requer oitiva de
testemunhas e a imediata designação de data para sua realização;
b) A invalidez da parte autora, é fato incontroverso, conforme cópia de pro-
cesso administrativo juntado. Dessa forma, por não ser esse objeto de
lide, desnecessária a realização de perícia médica. Porém, na remota hi-
pótese de o juízo entender que tal fato não é incontroverso, requer desde
já a realização de perícia médica para verificação da invalidez;
6. A condenação do réu ao pagamento, desde o vencimento, das parcelas ven-
cidas e vincendas, inclusive os abonos natalinos, corrigidas monetariamente
e com acréscimo dos juros legais até a data do pagamento;
7. A condenação da autarquia previdenciário ao pagamento de honorários su-
cumbenciais.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Dá à causa o valor de R$ _______ (valor do extenso).

Local e data.

_____________________________

Adv.

OAB
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

PENSÃO POR MORTE PARA A GENITORA 2.ÓBITO APÓS A LEI Nº 13.846/19 3.JEF

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA _____ VARA FEDERAL


PREVIDENCIÁRIA DE ______________________________________________________

__________________________________________________________________(NOME),
_____________________(NACIONALIDADE), __________________________________(ESTADO
CIVIL), __________________(PROFISSÃO), nascida em ______________________, portadora
do RG nº _______________________ CPF nº __________________________________,
endereço eletrônico:_________________________________, residente e domiciliada
na____________________________________________________________________,
vem por meio de seu advogado que esta subscreve, com instrumento de mandato
anexo, endereço eletrônico: __________________________, com domicílio profissional
à ____________________________________________________, para onde devem ser
enviadas todas as intimações, respeitosamente perante Vossa Excelência, propor

AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE

em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), que poderá ser citado no
endereço _____________________________________________________ pelos se-
guintes fundamentos fáticos e jurídicos que passa a expor:
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1. PRELIMINARMENTE

1.1. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

Conforme declaração em anexo, a parte autora é hipossuficiente. Dessa forma,


não possui condições de arcar com as custas e despesas processuais da presente lide,
sem o prejuízo de seu sustento e de sua família.

A dependente atualmente labora na empresa __________________, possuindo


como única renda, sua remuneração de ___________ (em anexo CTPS e holerites).

Dessa forma, evidente a hipossuficiência financeira da autora, fazendo assim jus


aos benefícios da gratuidade de justiça nos termos do art. 98 e §§ do CPC/2015 e da Lei
nº 1.060/50.

1.2. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E/OU MEDIAÇÃO

Em cumprimento ao previsto no art. 319, VII, do CPC/2015 a parte autora in-


forma que não tem interesse na realização de audiência de conciliação e/ou mediação,
visto à costumeira ineficácia desse procedimento.

Assim, caso a parte ré também dispense a realização de tal audiência, requer a


aplicação do previsto no art. 334, § 4º, do CPC/2015.

2. DOS FATOS

A parte autora requereu junto à autarquia previdenciária a concessão de benefí-


cio de pensão por morte devido ao óbito em _________________________ de seu filho,
Sr. __________________________ (certidão de óbito em anexo) de quem dependia
economicamente.

O benefício foi indeferido sob a alegação de falta de qualidade de dependente.

Porém, como se pode verificar pela vasta documentação juntada, o indeferi-


mento não merece prosperar, visto que a parte autora era dependente
economicamente do filho falecido, como provaremos a seguir.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Dados do Processo Administrativo


Número do Benefício:
Data do Óbito:
Data do Requerimento:
Motivo do Indeferimento:

3. DO DIREITO

A pensão por morte, na forma do art. 74 da Lei nº 8.213/91 “será devida ao con-
junto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não”.

Dessa forma, extraímos que são requisitos para a concessão da pensão por
morte: existência do evento morte, qualidade de segurado no momento do óbito e exis-
tência de dependentes.

O óbito do segurado é provado pelo atestado de óbito em anexo. Passemos para


a análise dos demais requisitos.

3.1. DA QUALIDADE DE SEGURADO

À época do óbito, o segurado laborava na condição de empregado na empresa


______________, conforme comprovado pelo CNIS e CTPS em anexo.

Dessa forma, comprovada a qualidade de segurado à época do óbito.

3.2. DA QUALIDADE DE DEPENDENTE DA GENITORA

Segundo previsão do art. 16, II da Lei 8.213/91 os pais são beneficiários do Re-
gime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado. Vejamos:

Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na


condição de dependentes do segurado:
II - os pais;
Já o § 4º do mesmo artigo indica:

§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é


presumida e a das demais deve ser comprovada.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Por fim, o § 1º, do art. 16, da Lei nº 8.213/91 aponta:

§ 1º A existência de dependente de qualquer das classes deste ar-


tigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes.
Da leitura dos dispositivos acima, extraímos que a genitora do segurado, depen-
dente de 2ª classe precisa fazer a comprovação de dependência econômica. Além disso,
para ter direito ao benefício previdenciário de pensão por morte, não podem existir de-
pendentes de 1ª classe.

No caso em tela, o segurado tinha ___ anos de idade e faleceu sem deixar de-
pendentes de primeira classe. Sua única dependente era sua genitora.

A jurisprudência é pacífica ao entender que uma vez comprovada a dependência


econômica dos genitores, estes farão jus ao benefício de pensão por morte. Vejamos:

PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. GENITORA EM RELAÇÃO


AO FILHO FALECIDO. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA COMPROVADA. -
Para fazer jus à pensão por morte do filho, os genitores devem de-
monstrar que dele dependiam economicamente na época do óbito
(§ 4º do art. 16 da Lei nº 8.213/91). Frise-se que a simples ajuda
financeira prestada pelo filho, prescindível ao sustento dos pais, li-
mitada a eventual melhoria do padrão de vida, não tem o condão
de gerar dependência econômica para percepção de pensão. As-
sim, deve haver prova de que a renda auferida pelo de cujus era
essencial à subsistência da parte autora, ainda que não exclusiva -
Hipótese em que a parte autora preencheu os requisitos necessá-
rios à concessão do benefício.
(TRF-4 - AC: 50127998420184049999 5012799-
84.2018.4.04.9999, Relator: JORGE ANTONIO MAURIQUE, Data de
Julgamento: 09/10/2019, TURMA REGIONAL SUPLEMENTAR DE
SC)

PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. ARTIGOS 74 E SEGUINTES


DA LEI 8.213/91. GENITOR. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA COMPRO-
VADA. BENEFÍCIO DEVIDO. 1. A pensão por morte é benefício
previdenciário concedido aos dependentes do segurado que fale-
cer, aposentado ou não, nos termos do artigo 74 da Lei nº
8.213/91. 2. Comprovada a qualidade de segurado do de cujus e
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

demonstrada a dependência econômica, ainda que não exclusiva,


da mãe em relação ao filho falecido, é devido o benefício. 3. A de-
pendência não precisa ser exclusiva, uma vez que a renda do de
cujus não precisa ser a única fonte de subsistência do dependente,
ou seja, pequena renda eventualmente obtida pela parte autora
não impede a cumulação com a pensão por morte de filho. Basta
que o instituidor da pensão contribua de forma decisiva para a ma-
nutenção do dependente. 4. Apelação do INSS desprovida.
(TRF-3 - AC: 00184010820174039999 SP, Relator: DESEMBARGA-
DORA FEDERAL LUCIA URSAIA, Data de Julgamento: 08/08/2017,
DÉCIMA TURMA, Data de Publicação: e-DJF3 Judicial 1
DATA:18/08/2017)
A comprovação de dependência econômica, na forma do art. 22, § 3º, do Decreto
3.048/99 deve ser comprovada com a apresentação de no mínimo dois documentos.
Insta frisar que o rol indicado no mencionado dispositivo legal é apenas exemplificativo.
Porém, a dependente fez as provas conforme o rol indicado, em número superior a 2, e
mesmo assim o benefício foi indeferido na esfera administrativa. Evidentemente, a au-
tarquia incorreu em erro.

O art. 16, § 5º da Lei nº 8.213/91 incluído pela Lei nº 13.846/19 exige início de
prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não superior a 24 (vinte
e quatro) meses anterior à data do óbito. A dependente junta diversos documentos con-
temporâneos, como veremos.

Para comprovação da dependência econômica foram anexados os seguintes do-


cumentos:

1. Comprovantes de residência de ambos, comprovando domicílio comum;


2. Declaração de imposto de renda do segurado, em que a genitora consta como
sua dependente;
3. Prova de encargos domésticos evidentes (Ex.: extratos bancários do segurado
falecido onde consta o pagamento das contas da casa, como por exemplo,
água, luz, gás, telefone e condomínio);
4. Registro no clube de onde o segurado era sócio e constava sua mãe como de-
pendente;
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

5. Apólice de seguro do falecido em que sua genitora consta como única benefi-
ciária;
6. Comprovantes de pagamento do Plano de Saúde da genitora, onde é possível
verificar que os pagamentos eram feitos pela conta bancária do falecido;
7. Extratos bancários do falecido, onde é possível verificar a transferência mensal
de R$ _____ (_____________) para a conta bancária da genitora para custeio
das despesas da casa, como por exemplo mercado;
8. Notas fiscais de compra de medicamentos da dependente e receituário mé-
dico com a indicação de tais medicamentos para a autora (como podemos
visualizar nas faturas do cartão de crédito do falecido, o mesmo que fazia a
compra dos medicamentos de sua genitora);
9. Notas fiscais indicando a compra por parte do segurado de bens para a manu-
tenção do lar como sofá, mesa, televisão, máquina de lavar, liquidificador,
todos com endereço de entrega no local de residência comum.

Dessa forma, devidamente comprovada a existência de dependência econômica


da autora. A genitora, possui renda de um salário mínimo conforme documentos junta-
dos, e somente o plano de saúde da segurada custa quase duas vezes esse valor. A renda
da genitora era infinitamente inferior à renda do filho falecido, devido a isso, o segurado
falecido tornou-se o “arrimo” da família.

Na forma do 22, § 3º, do Decreto 3.048/99, são necessários apenas 2 documen-


tos para comprovação de dependência econômica e mesmo a autora tendo apresentado
número superior de provas, o benefício foi indeferido por falta de qualidade de depen-
dente e a autarquia nem ao menos ofereceu a oportunidade de realização de
justificação administrativa para corroborar as provas materiais juntadas.

Importante esclarecer que a dependência econômica não precisa ser absoluta.


Vejamos:

Enunciado 14 das Turmas Recursais do Juizado Especial Federal de


São Paulo/SP. 14 - Em caso de morte de filho segurado, os pais têm
direito à pensão por morte, se provada a dependência econômica
mesmo não exclusiva.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Mesmo na esfera administrativa não se exige a dependência absoluta. Vejamos


a previsão do Enunciado 4, I, do CRPS.

Enunciado 4 do CRPS. I - A dependência econômica pode ser parcial,


devendo, no entanto, representar um auxílio substancial, perma-
nente e necessário, cuja falta acarretaria desequilíbrio dos meios
de subsistência do dependente.
Os documentos juntados são suficientes para provar a dependência econômica
da genitora do segurado. Porém, na remota hipótese de Vossa Excelência entender que
as provas juntadas não são suficientes para a comprovação dependência econômica,
requer audiência de instrução e julgamento para a corroboração das provas juntadas.

3.3. DA DATA DE INÍCIO DO PAGAMENTO

Com relação à data de início de pagamento, a dependente faz jus ao benefício


desde a data do óbito do instituidor, visto que requereu o benefício administrativa-
mente em período inferior a 90 dias, devendo ser aplicada a inteligência do art. 74, I da
Lei nº 8.213/91 com redação vigente à época do óbito.

4. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

1. A concessão de gratuidade de justiça, visto que a parte autora é hipossufici-


ente, não tendo, portanto, condições de arcar com as custas e despesas
processuais sem prejuízo de seu sustento e de sua família (declaração de hi-
possuficiência em anexo);
2. A citação da parte ré, na pessoa de seu representante legal, para que apre-
sente a contestação no prazo legal;
3. A não realização de audiência de conciliação ou mediação;
4. A produção de todos os meios de prova admitidos, em especial documental e
testemunhal;

a) Que a presente demanda seja julgada TOTALMENTE PROCEDENTE, com


base na vasta documentação juntada e fulcro no art. 22, § 3º do Decreto
nº 3.048/99, condenando o INSS a conceder o benefício de pensão por
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

morte desde a data do óbito do segurado na forma do art. 74, I, da Lei nº


8.213/91;
5. Caso esse juízo entenda que os documentos juntados não são suficientes para
comprovar a existência de dependência econômica, requer oitiva de testemu-
nhas e a imediata designação de audiência de instrução para esse fim;
6. A condenação do réu ao pagamento, desde o vencimento, das parcelas venci-
das e vincendas, inclusive os abonos natalinos, corrigidas monetariamente e
com acréscimo dos juros legais até a data do pagamento;
7. A condenação da autarquia previdenciário ao pagamento de honorários su-
cumbenciais.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Dá à causa o valor de R$ _______ (valor do extenso).

Local e data.

_____________________________

Adv.

OAB
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1.PENSÃO POR MORTE PARA COMPANHEIRO 2.ÓBITO ANTES DA EC 103/19


E APÓS A LEI Nº 13.846/19 3.JEF

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL
FEDERAL DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE ______________________________________

__________________________________________________________________(NOME),
_____________________(NACIONALIDADE), _________________________________(ESTADO
CIVIL), __________________(PROFISSÃO), nascido em ______________________, portador
do RG nº _______________________ CPF nº __________________________________,
endereço eletrônico:__________________________________, residente e domiciliado
na____________________________________________________________________,
vem por meio de seu advogado que esta subscreve, com instrumento de mandato
anexo, endereço eletrônico: _________________________, com domicílio profissional
à __________________________________________________, para onde devem ser
enviadas todas as intimações, respeitosamente perante Vossa Excelência, propor

AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE CONCESSÃO DE PENSÃO POR MORTE

em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), que poderá ser citada no
endereço __________________________________________________________ pelos
seguintes fundamentos fáticos e jurídicos que passa a expor:
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1. PRELIMINARMENTE

1.1. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

Conforme declaração em anexo, a parte autora é hipossuficiente. Dessa forma,


não possui condições de arcar com as custas e despesas processuais da presente lide,
sem o prejuízo de seu sustento e de sua família.

A dependente atualmente labora na empresa __________________ possuindo


como única renda, sua remuneração de ___________ (em anexo CTPS e holerites).

Dessa forma, evidente a hipossuficiência financeira da autora, fazendo assim jus


aos benefícios da gratuidade de justiça nos termos do art. 98 e §§ do CPC/2015 e da Lei
nº 1.060/50.

1.2. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E/OU MEDIAÇÃO

Em cumprimento ao previsto no art. 319, VII, do CPC/2015 a parte autora in-


forma que não tem interesse na realização de audiência de conciliação e/ou mediação,
visto à costumeira ineficácia desse procedimento.

Assim, caso a parte ré também dispense a realização de tal audiência, requer a


aplicação do previsto no art. 334, § 4º, do CPC/2015.

2. DOS FATOS

A parte autora requereu junto à autarquia previdenciária a concessão de benefí-


cio de pensão por morte devido ao óbito em __________de seu companheiro, Sr.
__________________________ (certidão de óbito em anexo).

O benefício foi indeferido sob a alegação de falta de qualidade de dependente.

Porém, como se pode verificar pela vasta documentação juntada, o casal convi-
veu em união estável por longos anos, residindo no imóvel localizado na ___________
_______________________________________________________________________

______________________________________________________________________.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Dados do Processo Administrativo


Número do Benefício:
Data do Óbito:
Data do Requerimento:
Motivo do Indeferimento:

3. DO DIREITO

A pensão por morte, na forma do art. 74 da Lei nº 8.213/91 “será devida ao con-
junto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não”.

Dessa forma, extraímos que são requisitos para a concessão da pensão por
morte: existência do evento morte, qualidade de segurado no momento do óbito e exis-
tência de dependentes.

O óbito do segurado é provado pelo atestado de óbito em anexo. Passemos para


a análise dos demais requisitos.

3.1. DA QUALIDADE DE SEGURADO DO DE CUJUS

Á época do óbito, o segurado laborava na condição de empregado na empresa


______________, conforme comprovado pelo CNIS e CTPS em anexo.

Dessa forma, comprovada a qualidade de segurado à época do óbito,

3.2. DA CONDIÇÃO DE DEPENDENTE DA COMPANHEIRA

Segundo previsão do art. 16, I da Lei nº 8.213/91 o companheiro é beneficiário


do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado.
Vejamos:

Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na


condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emanci-
pado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiên-
cia grave; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015).
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Já o § 4º do mesmo artigo indica:

§ 4º A dependência econômica das pessoas indicadas no inciso I é


presumida e a das demais deve ser comprovada.
Da leitura do dispositivo acima, extraímos que a companheira, dependente de 1ª
classe, possui dependência econômica presumida. Dessa forma, não há que se falar da
necessidade de prova de dependência econômica. Restando a discussão sobre a condi-
ção de companheira da parte autora.

A Sra. ____________________________ mantinha relação de união estável com


o falecido na forma do art. 16, § 3º, da Lei nº 8.213/91.

§ 3º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem


ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segu-
rada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.
Com efeito, a parte autora convivia em união estável com o falecido a 30 anos,
ambos mantinham relacionamento contínuo e duradouro com objetivo de constituição
de entidade familiar. A união perdurou até o óbito do Sr. _______________________.

Para comprovação da união estável foram anexados os seguintes documentos:

1. Contrato de aluguel do imóvel onde residiam, onde ambos constam como lo-
catários;
2. Comprovantes de residência de ambos, comprovando domicílio comum (para
fins de amostragem, foram juntados 3 comprovantes de residência do falecido
e 3 da dependente por ano – totalizando prova de mesmo domicílio em inter-
valo de 10 anos);
3. Certidão de nascimento dos filhos em comum, todos maiores de idade;
4. Extratos de conta bancária conjunta;
5. Faturas de cartão de crédito do falecido em que a parte autora figura como
dependente (cartão adicional);
6. Comprovantes do Plano de Saúde da empresa onde o segurado laborava, em
que a parte autora consta como dependente;

Dessa forma, devidamente comprovada a existência da união estável. Destaca


que mesmo na esfera administrativa, segundo o art. 135 da IN 77/2015, a autarquia
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

apenas solicita 3 provas (podendo ser de mesmo tipo) para comprovação da união está-
vel. Porém, conforme o art. 22, § 3º, do Decreto 3.048/99, com redação alterada pelo
Decreto 10.410/2020 são necessários apenas 2 documentos para a comprovação do vín-
culo e da dependência econômica. Porém, mesmo tendo sido apresentado um número
superior de provas, o pedido foi negado. Assim, indevido o indeferimento administra-
tivo.

O art. 16, § 5º da Lei nº 8.213/91 incluído pela Lei nº 13.846/19 exige início de
prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não superior a 24 (vinte
e quatro) meses anterior à data do óbito. Entre as provas acima indicadas são contem-
porâneas: os extratos bancários que indicam a existência de conta conjunta até a data
do óbito do segurado, assim como comprovantes de residência comum dentro desse
lapso temporal, comprovantes do plano de saúde e faturas do cartão de crédito do fa-
lecido que demostram que a segurada permanecia como dependente dele até a data do
óbito. (NÃO ESQUEÇA DE APAGAR: INDICAR AQUI PROVAS DE MENOS DE DOIS ANOS DA
DATA DO ÓBITO)

Os documentos juntados são suficientes para prova da existência de união está-


vel. Porém, na remota hipótese de Vossa Excelência entender que as provas juntadas
não são suficientes para a comprovação da união estável, requer audiência de instrução
para a corroboração das provas juntadas.

3.3. DA DURAÇÃO DO BENEFÍCIO

Com relação à duração do benefício do dependente cônjuge, tendo o óbito ocor-


rido durante a vigência da Lei nº 13.135/2015, aplicável a previsão do art. 77, V, da Lei
nº 8.213/91 para identificação do prazo de duração do benefício.

Segundo a previsão do art. 77, V, da Lei nº 8.213/91, em regra geral, a pensão


por morte para o cônjuge ou companheiro apenas será concedida em número superior
a 4 parcelas se forem preenchidos dois requisitos: se o segurado tiver vertido ao menos
18 contribuições e se o casamento ou a união estável tiver sido iniciada a pelo menos 2
(dois) anos antes do óbito do segurado.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Preenchido esses dois requisitos, o benefício de pensão por morte irá perdurar
de acordo com a idade da dependente na data do óbito. Vejamos:

Art. 77, V, c, da Lei 8.213/91.


c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo
com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o
óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais
e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união
estável: (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade;
(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de
idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de
idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade;
(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três)
anos de idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade.
(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
VI - pela perda do direito, na forma do § 1º do art. 74 desta Lei.
(Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
No caso em tela, o segurado verteu mais de 18 contribuições, como provado pelo
CNIS e pela CTPS (ambos em anexo) e a relação entre o segurado e a parte autora per-
durou por período superior a 2 anos.

A dependente apresenta como prova da união em período superior a dois anos:


certidão de nascimento dos filhos, comprovantes de residência comum, extratos da
conta bancária conjunta e declaração do plano de saúde do segurado que indica que a
companheira figurava como dependente do segurado no plano a _________ anos (NÃO
ESQUEÇA DE APAGAR: INDICAR AQUI PROVAS DE DOIS ANOS ATRÁS OU MAIS), entre
outras provas. Assim, aplicável a previsão do art. 77, V, c, da Lei nº 8.213/91.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

A dependente possuía _____ anos na data do óbito, logo possui direito a pensão
por morte por ______ anos.

3.4. DA DATA DE INÍCIO DO PAGAMENTO

Com relação à data de início de pagamento, a dependente faz jus ao benefício


desde a data do óbito do instituidor, visto que requereu o benefício administrativa-
mente em período inferior a 90 dias, devendo ser aplicada a inteligência do art. 74, I da
Lei nº 8.213/91.

5. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

1. A concessão de gratuidade de justiça, visto que a parte autora é hipossufici-


ente, não tendo, portanto, condições de arcar com as custas e despesas
processuais sem prejuízo de seu sustento e de sua família (declaração de hi-
possuficiência em anexo);
2. A citação da parte ré, na pessoa de seu representante legal, para que apre-
sente a contestação no prazo legal;
3. A não realização de audiência de conciliação ou mediação;
4. A produção de todos os meios de prova admitidos, em especial documental e
testemunhal;
5. Que a presente demanda seja julgada TOTALMENTE PROCEDENTE, com base
na vasta documentação juntada e fulcro no art. 22, § 3º do Decreto nº
3.048/99, condenando o INSS a conceder o benefício de pensão por morte
desde a data do óbito do segurado na forma do art. 74, I, da Lei nº 8.213/91;
6. Caso esse juízo entenda que os documentos juntados não são suficientes para
comprovar a existência de união estável em período superior a dois anos até
a data do óbito, requer oitiva de testemunhas e a imediata designação de data
para sua realização;
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

7. A condenação do réu ao pagamento, desde o vencimento, das parcelas venci-


das e vincendas, inclusive os abonos natalinos, corrigidas monetariamente e
com acréscimo dos juros legais até a data do pagamento;
8. Em caso de recurso, a condenação da autarquia previdenciária ao pagamento
de honorários advocatícios, pois devidos em segundo grau de jurisdição na
forma do art. 55 da Lei nº 9.099/95 e art. 1º da Lei nº 10.259/01.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Dá à causa o valor de R$ _______ (valor do extenso).

(NÃO ESQUEÇA DE APAGAR: NÃO ESQUEÇA QUE A COMPETÊNCIA PARA O JEF É


PARA JULGAR CAUSAS DE ATÉ O VALOR DE SESSENTA SALÁRIO MÍNIMOS NA FORMA DO
ART. 3º DA LEI 10.259/2001)

Local e data.

_____________________________

Adv.

OAB
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

RECURSO ADMINISTRATIVO-CÔNJUGE

1.APLICAÇÃO DOS ENUNCIADOS 2 E 5 DO CRPS-CI QUE LABOROU PARA PJ SEM RE-


COLHIMENTO LEI Nº 10.666/2003

ILUSTRÍSSIMOS SENHORES CONSELHEIROS DA JUNTA DE RECURSOS DO CONSELHO DE


RECURSOS DO SEGURO SOCIAL

NB: ______________________ (NÃO ESQUEÇA DE APAGAR: TODO O BENEFÍCIO


NEGADO GERA UM “NÚMERO DE BENEFÍCIO”, CONFIRA O “NB” – VOCÊ PODE CONFERIR
O NÚMERO NO CNIS OU NO PROCESSO ADMINISTRATIVO)

_________________________________________________________________(NOME),
_____________________(NACIONALIDADE), __________________________________(ESTADO
CIVIL), __________________(PROFISSÃO), nascido em ______________________, portador
do RG n° _______________________ CPF n° _______________________________, e
NIT _______________________, residente e domiciliado na______________________
_________________________________________________, vem, por meio de seus
procuradores, interpor o presente

RECURSO ORDINÁRIO COM PEDIDO DE SUSTENTAÇÃO ORAL

com fulcro no art. 537 da IN 77/2015, em face da decisão que negou a concessão
de pensão por morte, NB: ______________, pelos seguintes fatos e fundamentos jurí-
dicos:
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1. PRELIMINARMENTE

1.1 DO PRAZO PARA CONTRARRAZÕES DO INSS. DO PRAZO PARA ENVIO DO


PROCESSO AO CRPS

Segundo o art. 541 da IN 77/2015 é de 30 dias o prazo do INSS para apresentar


as contrarrazões no recurso ordinário.

Art. 541. O prazo para interposição de recurso ordinário e especial,


bem como para o oferecimento de contrarrazões, é de trinta dias,
contados de forma contínua, excluindo-se da contagem o dia do
início e incluindo-se o do vencimento.
Na forma do §.1° do mesmo artigo, a contagem do prazo das contrarrazões do
INSS se inicia “a partir do protocolo do recurso, ou, quando encaminhado por via postal,
da data de recebimento na Unidade que proferiu a decisão”.

Caso a autarquia não cumpra o prazo para oferecimento das contrarrazões, os


autos deverão ser encaminhados imediatamente para a Junta de Recursos conforme
previsão do art. 542 da IN 77/2015.

Art. 542. Expirado o prazo de trinta dias da data em que foi inter-
posto o recurso sem que haja contrarrazões, os autos serão
imediatamente encaminhados para julgamento pelas Juntas de Re-
cursos ou Câmara de Julgamento do CRPS, conforme o caso, sendo
considerados como contrarrazões do INSS os motivos do indeferi-
mento.
Dessa forma, requer o envio dos autos para a Junta de Recursos após 30 dias do
protocolo do recurso, mesmo que desacompanhado das contrarrazões em respeito ao
princípio constitucional da legalidade.

1.2 DA ANÁLISE DA TEMPESTIVIDADE DO PROCESSO

Os dependentes foram notificados da decisão de indeferimento do benefício na


data de _______________. Na forma do art. 541 da IN 77/2015 são de 30 dias o prazo
para interposição de recurso ordinário, dessa forma, tempestivo.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Porém, destaca que não cabe a autarquia previdenciária analisar a tempestivi-


dade. O recurso, mesmo que intempestivo, deve ser encaminhado para a Junta de
Recursos conforme previsão do art. 543 da IN 77/2015, vejamos:

Art. 543. O recurso intempestivo do interessado deve ser encami-


nhado ao respectivo órgão julgador com as devidas contrarrazões
do INSS, apontada a ocorrência da intempestividade.
Ao Conselheiro relator das Câmaras e Juntas, caberá, caso intempestivo o re-
curso, “propor à composição julgadora relevar a intempestividade de recursos, no corpo
do próprio voto, quando fundamentadamente entender que, no mérito, restou demons-
trada de forma inequívoca a liquidez e a certeza do direito da parte”, nos termos do art.
16, II do Regimento Interno do Conselho de Recursos do Seguro Social (Portaria 116, de
20 de março de 2017).

2. DOS FATOS

O recorrente em _______________ requereu a concessão de pensão por morte


que tinha como instituidor o segurado ___________________________________, CPF
_________________________, seu falecido cônjuge (certidão de casamento em anexo).

O benefício foi indeferido sob a alegação de que o Sr. ________________ não


tinha qualidade de segurado no momento do óbito.

Razão não assiste a decisão da autarquia, senão, vejamos:

3. DO DIREITO

DA QUALIDADE DE SEGURADO. CONTRIBUINTE INDIVIDUAL QUE PRESTAVA SER-


VIÇO PARA EMPRESA. APLICAÇÃO DOS ENUNCIADOS 2 E 5 DO CRPS – APLICAÇÃO
VINCULANTE

O segurado exerceu atividade entre _________ até a data do óbito como contri-
buinte individual prestando serviço para pessoa jurídica ______________________
CNPJ__________________________ (em anexo notas de prestação de serviço). Na
forma do art. 4° da Lei nº 10.666/2003 e do art. 30, I, “b” da Lei nº 8.212/91 é obrigação
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

da empresa descontar e verter as contribuições previdenciárias do segurado contribu-


inte individual que lhe presta serviço. Dessa forma, mesmo não havendo recolhimento
previdenciário, os dependentes não podem ser prejudicados por obrigação que não era
do segurado.

Assim, uma vez comprovada a prestação de serviço do contribuinte individual


para a pessoa jurídica, o recolhimento do período deve ser presumido e a qualidade de
segurado reconhecida.

O dependente junta em anexo todas as provas capazes de comprovar os fatos


narrados, dentre elas: notas de prestação de serviço, imposto de renda onde o segurado
indica os rendimentos provenientes da prestação de serviço, contrato de prestação de
serviços e declaração emitida pelos responsáveis da PJ para onde o segurado prestava
serviços.

A contagem do período acima indicado (_________ até a data do óbito) para fins
de carência, tempo de contribuição e por óbvio para manutenção da qualidade de segu-
rado, possui respaldo não apenas na mencionada legislação, mas também nos
Enunciados 2 e 5 do CRPS. Vejamos:

ENUNCIADO 2
Não se indefere benefício sob fundamento de falta de recolhimento
de contribuição previdenciária quando a responsabilidade tributá-
ria não competir ao segurado.
I - Considera-se presumido o recolhimento das contribuições do se-
gurado empregado, inclusive o doméstico, do trabalhador avulso e,
a partir da competência abril de 2003, do contribuinte individual
prestador de serviço.
(.....)
ENUNCIADO 5
O contribuinte individual comprovará a interrupção ou o encerra-
mento da sua atividade, sob pena de ser considerado em débito no
período sem contribuição.
I - A concessão de prestações ao contribuinte individual inscrito em
débito ou aos seus dependentes é condicionada ao recolhimento
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

prévio pelo segurado das contribuições em atraso necessárias à re-


aquisição da qualidade de segurado ou da carência, conforme o
caso, salvo em relação ao prestador de serviço, a partir da compe-
tência abril de 2003.
Como é sabido, os Enunciados do Conselho Pleno apresentam efeito vinculante
em relação a todos os conselheiros. Dessa forma, requer desde já a aplicação dos
Enunciados 2 e 5 do CRPS e a consequente concessão do benefício de pensão por
morte.

3.1 DOS DEPENDENTES

A recorrente era cônjuge do segurado como comprovado pela certidão de casa-


mento em anexo. Conforme o art. 16 da Lei nº 8.213/91, são dependentes para fins
previdenciários:

Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na


condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emanci-
pado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiên-
cia grave;
Como dependente de primeira classe, o cônjuge possui dependência econômica
presumida na forma do § 4º do art. 16 da Lei nº 8.213/91.

3.2 DA DURAÇÃO DO BENEFÍCIO

Com relação à duração do benefício do dependente cônjuge, conforme a certi-


dão de casamento, em anexo, destaca que a união perdurou por mais de 2 anos, e
conforme CNIS do segurado, o mesmo possui mais de 18 contribuições (NÃO ESQUEÇA
DE APAGAR: IMPORTANTE ENTENDER SE O SEGURADO PREENCHE ESSES DOIS REQUISI-
TOS. PREENCHENDO, NO CASO DO CÔNJUGE OU COMPANHEIRO, A DURAÇÃO DO
BENEFÍCIO SERÁ DE ACORDO COM A IDADE DO DEPENDENTE). Dessa forma, tendo o
óbito ocorrido após a vigência da Lei nº 13.135/2015, aplicável a tabela do art. 77, V, c,
da Lei nº 8.213/91 para identificação do prazo de duração do benefício. Vejamos:
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo


com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o
óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais
e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união
estável: (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; (In-
cluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de
idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de
idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade;
(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três)
anos de idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade. (In-
cluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
VI - pela perda do direito, na forma do § 1º do art. 74 desta Lei. (In-
cluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
A dependente cônjuge na data do óbito do segurado tinha _________ anos de
idade, dessa forma, conforme previsão acima, o benefício deverá ser concedido de
forma ______________.

3.3 DA DATA DE INÍCIO DO PAGAMENTO

Com relação à data de início de pagamento, a dependente faz jus ao benefício


desde a data do óbito do instituidor, visto a data de entrada do requerimento ocorreu
em período inferior a 90 dias, devendo ser aplicada a inteligência do art. 74, I da Lei nº
8.213/91.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

4. DA REGRA DE ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS PREVISTA NO


ART. 24 DA EC 103/19
A dependente cônjuge, em atenção ao disposto no art. 24 da EC 103/19, declara
que não recebe benefício previdenciário de pensão por morte ou aposentadoria do
RGPS ou de outro regime de previdência social.

5. DO PEDIDO

Isso posto, requer:

a) O recebimento e provimento do presente recurso;


b) A produção de todos os meios de prova admitidos em direito, em especial a
prova documental e testemunhal;
c) A concessão de pensão por morte, uma vez reconhecida a qualidade de se-
gurado do instituidor falecido por, à época do óbito, ser contribuinte
individual prestando serviço para empresa;
d) Caso não seja possível o reconhecimento da condição de contribuinte indi-
vidual prestando serviço para empresa pelos documentos juntados, requer
desde que que seja oportunizado a realização de Justificação Administrativa;
e) Aplicação dos Enunciados 2 e 5 do CRPS;
f) O reconhecimento dos valores indicados nos contratos de prestação de ser-
viço assim como as notas de prestação de serviço para fins de salário de
contribuição;
g) Requer a realização de defesa oral por videoconferência (contato no e-mail
do advogado: _______________________________________e/ou telefone
________________________).
Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Local e data.

_____________________________

Adv.

OAB
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1.APLICAÇÃO DO ENUNCIADO 4 DEVIA ESTAR APOSENTADO 2. NÃO APLICA-


ÇÃO DAS REGRAS DE ACUMULAÇÃO DA EC 103.19

ILUSTRÍSSIMOS SENHORES CONSELHEIROS DA JUNTA DE RECURSOS DO CONSE-


LHO DE RECURSOS DO SEGURO SOCIAL

NB: __________________ (NÃO ESQUEÇA DE APAGAR: TODO O BENEFÍCIO NEGADO


GERA UM “NÚMERO DE BENEFÍCIO”, CONFIRA O “NB” – VOCÊ PODE CONFERIR O NÚ-
MERO NO CNIS OU NO PROCESSO ADMINISTRATIVO)

____________________________________________________(NOME DA DEPENDENTE),

_____________________(NACIONALIDADE), _________________________________(ESTADO
CIVIL), __________________(PROFISSÃO), nascido em _____________________, portador do
RG n° _______________________ CPF n° _______________________________ e NIT:
____________________________ residente e domiciliado na_________________
_________________________________________________, vem, por meio de seus
procuradores, interpor o presente

RECURSO ORDINÁRIO COM PEDIDO DE SUSTENTAÇÃO ORAL

com fulcro no art. 537 da IN 77/2015, em face da decisão que negou a concessão
de pensão por morte, NB: ______________, pelos seguintes fatos e fundamentos jurí-
dicos:
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1. PRELIMINARMENTE

1.1 DO PRAZO PARA CONTRARRAZÕES DO INSS. DO PRAZO PARA ENVIO DO


PROCESSO AO CRPS

Segundo o art. 541 da IN 77/2015 é de 30 dias o prazo do INSS para apresentar


as contrarrazões no recurso ordinário.

Art. 541. O prazo para interposição de recurso ordinário e especial,


bem como para o oferecimento de contrarrazões, é de trinta dias,
contados de forma contínua, excluindo-se da contagem o dia do
início e incluindo-se o do vencimento.
Na forma do §.1° do mesmo artigo, a contagem do prazo das contrarrazões do
INSS se inicia “a partir do protocolo do recurso, ou, quando encaminhado por via postal,
da data de recebimento na Unidade que proferiu a decisão”.

Caso a autarquia não cumpra o prazo para oferecimento das contrarrazões, os


autos deverão ser encaminhados imediatamente para a junta de recursos conforme pre-
visão do art. 542 da IN 77/2015.

Art. 542. Expirado o prazo de trinta dias da data em que foi inter-
posto o recurso sem que haja contrarrazões, os autos serão
imediatamente encaminhados para julgamento pelas Juntas de Re-
cursos ou Câmara de Julgamento do CRPS, conforme o caso, sendo
considerados como contrarrazões do INSS os motivos do indeferi-
mento.
Dessa forma, requer o envio dos autos para a junta de recursos após 30 dias do
protocolo do recurso, mesmo que desacompanhado das contrarrazões em respeito ao
princípio constitucional da legalidade.

2. DA ANÁLISE DA TEMPESTIVIDADE DO PROCESSO

Os dependentes foram notificados da decisão de indeferimento do benefício na


data de _______________. Na forma do art. 541 da IN 77/2015 são de 30 dias o prazo
para interposição de recurso ordinário, dessa forma, tempestivo.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Porém, destaca que não cabe a autarquia previdenciária analisar a tempestivi-


dade. O recurso, mesmo que intempestivo, deve ser encaminhado para a Junta de
Recursos conforme previsão do art. 543 da IN 77/2015, vejamos:

Art. 543. O recurso intempestivo do interessado deve ser encami-


nhado ao respectivo órgão julgador com as devidas contrarrazões
do INSS, apontada a ocorrência da intempestividade.
Ao Conselheiro relator das câmaras e juntas, caberá, caso intempestivo o re-
curso, “propor à composição julgadora relevar a intempestividade de recursos, no corpo
do próprio voto, quando fundamentadamente entender que, no mérito, restou demons-
trada de forma inequívoca a liquidez e a certeza do direito da parte”, nos termos do art.
16, II do Regimento Interno do Conselho de Recursos do Seguro Social (Portaria 116, de
20 de março de 2017).

3. DOS FATOS

A recorrente em _______________ requereu a concessão de pensão por morte


que tinha como instituidor o segurado ____________________________________, CPF
_________________________, seu falecido cônjuge (certidão de casamento em anexo).

O benefício foi indeferido sob a alegação de que o Sr. ___________________ não


tinha qualidade de segurado no momento do óbito.

Razão não assiste a decisão da autarquia, visto que à época do óbito o segurado
já havia adquirido o direito à concessão de aposentadoria.

4. DO DIREITO

4.1 APLICAÇÃO DO ENUNCIADO 4, IV DO CRPS. DO DIREITO ADQUIRIDO À


APOSENTADORIA POR IDADE

O segurado falecido em _________ tinha direito adquirido à concessão de apo-


sentadoria por idade pelas regras anteriores à EC 103/19.

Vejamos a previsão dos art. 48 e 25 da Lei nº 8.213/91:


1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Art. 48. A aposentadoria por idade será devida ao segurado que,


cumprida a carência exigida nesta Lei, completar 65 (sessenta e
cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher. (Reda-
ção dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral
de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência,
ressalvado o disposto no art. 26:
II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e
aposentadoria especial: 180 contribuições mensais. (Redação dada
pela Lei nº 8.870, de 1994)
Dessa forma, eram requisitos para a concessão da aposentadoria por idade: 65
anos de idade, se homem ou 60 anos de idade, se mulher e 180 meses de carência (NÃO
ESQUEÇA DE APAGAR: CRITÉRIOS ANTES DA EC 103/19).

Na data do óbito _____________ o falecido possuía 66 anos de idade e 180 me-


ses de carência (conforme comprovado pelos documentos juntados: RG, CTPS e CNIS).
Porém a autarquia previdenciária negou o benefício de pensão por morte, sob a alega-
ção de que o Sr. ______________ não possuía qualidade de segurado no momento do
óbito.

Toda via, ainda assim, a dependente faz jus à concessão do benefício previden-
ciário, visto que o Sr. __________________ preenchia todos os requisitos para a
concessão de aposentadoria por idade.

Outrossim, o direito da dependente possui respaldo no Enunciados 4, IV do CRPS.


Vejamos:

ENUNCIADO 4
IV - É devida a pensão por morte aos dependentes do segurado que,
apesar de ter perdido essa qualidade, preencheu os requisitos le-
gais para a obtenção de benefício previdenciário até a data do seu
óbito
Como é sabido, os Enunciados do Conselho Pleno apresentam efeito vinculante
em relação a todos os conselheiros. Dessa forma, requer desde já a aplicação do Enun-
ciado 4, IV do CRPS e a consequente concessão do benefício de pensão por morte.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

5. DOS DEPENDENTES

A recorrente era cônjuge do segurado conforme comprovado pela certidão de


casamento em anexo. Conforme o art. 16 da Lei nº 8.213/91, são dependentes para fins
previdenciários:

Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na


condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emanci-
pado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiên-
cia grave;
Como dependente de primeira classe, a cônjuge não precisa comprovar a depen-
dência econômica, pois essa é presumida na forma do § 4º do art. 16 da Lei nº 8.213/91.

6. DA DURAÇÃO DO BENEFÍCIO

Com relação à duração do benefício do dependente cônjuge, conforme a certi-


dão de casamento, em anexo, destaca que a união perdurou por mais de 2 anos e
conforme CNIS do segurado, o mesmo possuía mais de 18 contribuições (NÃO ESQUEÇA
DE APAGAR: IMPORTANTE ENTENDER SE O SEGURADO PREENCHE ESSES DOIS REQUISI-
TOS. PREENCHENDO, NO CASO DO CÔNJUGE OU COMPANHEIRO, A DURAÇÃO DO
BENEFÍCIO SERÁ DE ACORDO COM A IDADE DO DEPENDENTE). Dessa forma, tendo o
óbito ocorrido após a vigência da Lei 13.135/2015, aplicável a tabela do art. 77, V, c, da
Lei nº 8.213/91 para identificação do prazo de duração do benefício. Vejamos:

c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo


com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o
óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais
e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união
estável. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade:
(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de
idade: (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de


idade: (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade:
(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três)
anos de idade: (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade.
(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
VI - pela perda do direito, na forma do § 1º do art. 74 desta Lei.
(Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
A dependente cônjuge na data do óbito do segurado tinha 60 anos de idade,
dessa forma, conforme previsão acima, o benefício deverá ser concedido de forma vita-
lícia.

7. DA DATA DE INÍCIO DO PAGAMENTO

Com relação à data de início de pagamento, a dependente faz jus ao benefício


desde a data do óbito do instituidor, visto a data de entrada do requerimento ocorreu
em período inferior a 90 dias, devendo ser aplicada a inteligência do art. 74, I da Lei nº
8.213/91.

8. DA REGRA DE ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS PREVISTA


NO ART. 24 DA EC 103/19.
O dependente companheiro (a), em atenção ao disposto no art. 24 da EC 103/19,
declara que não recebe benefício previdenciário de pensão por morte ou aposentadoria
do RGPS ou de outro regime de previdência social.

9. DO PEDIDO

Isso posto, requer:

a) O recebimento e provimento do presente recurso;


b) A produção de todos os meios de prova admitidos em direito, em especial a
prova documental e testemunhal;
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

c) A concessão do benefício de pensão por morte a recorrente, uma vez reco-


nhecido do direito adquirido do Sr.__________________ à concessão de
aposentadoria por idade em período anterior ao óbito;
d) Aplicação do Enunciado 4, IV do CRPS;
e) Requer a realização de defesa oral por videoconferência (contato no e-mail
do advogado: _____________________________________________e/ou
telefone ________________________).
Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Local e data.

_____________________________

Adv.

OAB
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1.2 REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. 3 PROVAS

AO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

__________________________________________________________________(NOME),
____________________________________________________________(NACIONALIDADE),
_________________________________(ESTADO CIVIL), __________________(PROFISSÃO),
nascida em ______________________, portadora do RG n° _______________________
NIT____________________________ e CPF n° _______________________________ e
__________________________(NOME DO FILHO MENOR), _____________________(NACIONALI-
DADE), absolutamente incapaz, nascido em ______________________, portador do RG n°

_______________________ e CPF n° _____________________________, representado


nesse ato por sua genitora, ambos residentes e domiciliados na ___________________

_______________________________________________, vêm por meio deste requerer

PENSÃO POR MORTE

com fulcro nos arts. 121 e §§ e 364 e §§ da IN 77/2015.


1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1. DOS FATOS

________________________ (NOME DO INSTITUIDOR), mantinha relação de união está-


vel com a Sra. ____________________________________ (NOME DA COMPANHEIRA). Ambos
possuem um filho em comum, o menor ________________________________.

Na data de __________, o segurado ___________________ veio a óbito, dei-


xando como dependentes para fins previdenciários, apenas sua companheira e seu filho.

O presente requerimento tem como objetivo a concessão de pensão por morte


aos dependentes do segurado.

2. DO DIREITO

2.1 DA QUALIDADE DE SEGURADO

O art. 20, § 1º, do Decreto 3.048/99 indica que a filiação à previdência social de-
corre automaticamente do exercício de atividade remunerada para os segurados
obrigatórios.

Á época do óbito, o segurado laborava na condição de segurado empregado na


empresa ______________, conforme comprovado pelo CNIS e CTPS em anexo.

Dessa forma, comprovada a qualidade de segurado à época do óbito.

2.2 DOS DEPENDENTES

Conforme o art. 121 da IN 77/2015, são dependentes para fins previdenciários:

Art. 121. São beneficiários do RGPS, na condição de dependentes


do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emanci-
pado de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne
absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;
(...)
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Já o § 2º do mesmo artigo indica:

§ 2º A dependência econômica das pessoas de que trata o inciso I


do caput é presumida e a das demais deve ser comprovada.
Da leitura dos dispositivos acima, extraímos que ambos os requerentes são de-
pendentes de 1ª classe do segurado e dessa forma, possuem dependência econômica,
presumida na forma do § 2º art. 121 da IN 77/2015.

3. DAS PROVAS DA UNIÃO ESTÁVEL

Em anexo, segue a certidão de nascimento do menor, o que prova sua qualidade


de dependente em relação ao segurado falecido.

Já a Sra. ________________, na qualidade de companheira, deve comprovar a


existência de união estável.

A Sra. ________________________ mantinha relação de união estável com o fa-


lecido na forma do art. 122 da IN 77/2015. Vejamos:

Art. 122. Considera-se por companheira ou companheiro a pessoa


que mantém união estável com o segurado ou a segurada, sendo
essa configurada na convivência pública, contínua e duradoura, es-
tabelecida com intenção de constituição de família, observando
que não constituirá união estável a relação entre:
Para comprovação da união estável, conforme art. 135 da IN 77/2015 a segurada
junta os seguintes documentos: certidão de nascimento de filhos em comum, prova de
mesmo domicílio, conta bancária conjunta e plano de saúde em que consta a compa-
nheira como dependente.

No que tange às provas para comprovação da união estável:

Art. 135. Para fins de comprovação da união estável e da depen-


dência econômica, conforme o caso, devem ser apresentados, no
mínimo, três dos seguintes documentos:
(...)
§ 1º Os três documentos a serem apresentados na forma do caput,
podem ser do mesmo tipo ou diferentes, desde que demonstrem a
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

existência de vínculo ou dependência econômica, conforme ocaso,


entre o segurado e o dependente.
Percebamos que o art. 135 da IN 77/2015 indica que são necessários 3 documen-
tos para a comprovação da união estável, podendo ser do mesmo tipo ou diferentes.

Porém, recentemente o Decreto 10.410/2020 alterou o § 3º, art. 22 do Decreto


3.048/99 reduzindo o número de documentos necessários para a comprovação do vín-
culo e da dependência econômica, de 3 para 2 documentos.

Vejamos:

Art. 22, § 3º, do Decreto 3.048/99. Para comprovação do vínculo e


da dependência econômica, conforme o caso, deverão ser apresen-
tados, no mínimo, dois documentos, observado o disposto nos § 6º-
A e § 8º do art. 16, e poderão ser aceitos, dentre outros: (Redação
dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
Dessa forma, desde 30 de junho de 2020 são necessários apenas 2 documentos
para a comprovação do vínculo e da dependência econômica

Já o art. 16, § 5º da Lei nº 8.213/91 incluído pela Lei nº 13.846/19 exige início de
prova material contemporânea dos fatos, produzido em período não superior a 24 (vinte
e quatro) meses anterior à data do óbito. Nesse sentido, a dependente apresenta como
prova a certidão de nascimento de filho comum com 1 ano de idade, extratos bancários
que indicam a existência de conta conjunta até a data do óbito do segurado, assim como
comprovantes de residência comum em dentro desse lapso temporal, entre outros do-
cumentos.

4. DA DURAÇÃO DO BENEFÍCIO DO CÔNJUGE / COMPA-

NHEIRO (A)

Com relação à duração do benefício do dependente cônjuge, tendo o óbito ocor-


rido durante a vigência da Lei nº 13.135/2015, aplicável a previsão do art. 77, V, da Lei
nº 8.213/91 para identificação do prazo de duração do benefício.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Segundo a previsão do art. 77, V, da Lei nº 8.213/91, em regra geral1, a pensão


por morte para o cônjuge ou companheiro apenas será concedida em número superior
a 4 parcelas se forem preenchidos dois requisitos: se o segurado tiver vertido ao menos
18 contribuições; e se o casamento ou a união estável tiver sido iniciado a pelo menos 2
(dois) anos antes do óbito do segurado.

Preenchido esses dois requisitos, o benefício de pensão por morte perdurará de


acordo com a idade da dependente na data do óbito. Vejamos:

Art. 77, V, c, da Lei 8.213/91.


c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo
com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o
óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais
e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união
estável: (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; (In-
cluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de
idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de
idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade;
(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três)
anos de idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade. (In-
cluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
VI - pela perda do direito, na forma do § 1º do art. 74 desta Lei.
(Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)

1 Essa regra comporta duas exceções: quando o óbito do instituidor tiver ocorrido por acidente de qualquer natureza
ou de doença profissional ou do trabalho aplicamos diretamente a previsão do art. 77, V, c, da Lei 8.213/91 e quando
o dependente cônjuge ou companheiro for inválido ou com deficiência o benefício será devido até a cessação da
invalidez ou pelo afastamento da deficiência.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

No caso em tela, o segurado verteu mais de 18 contribuições, como provado pelo


CNIS e pela CTPS (ambos em anexo) e a relação entre o segurado e a parte autora per-
durou por período superior a 2 anos.

A dependente apresenta como prova da união em período superior a dois anos:


comprovantes de residência comum, extratos da conta bancária conjunta e declaração
do plano de saúde do segurado que indica que a companheira figurava como depen-
dente do segurado no plano a _________ anos (NÃO ESQUEÇA DE APAGAR: INDICAR
AQUI PROVAS DE DOIS ANOS ATRÁS OU MAIS), entre outras provas. Assim, aplicável a
previsão do art. 77, V, c, da Lei 8.213/91.

A dependente possuía _____ anos na data do óbito, logo possui direito à pensão
por morte por ______ anos.

5. DA JUSTIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA

Pelas provas juntadas, a segurada prova a existência da união estável em período


superior a 2 anos até a data do óbito. Porém, caso a autarquia não entenda que a relação
de união estável se iniciou em período superior a 2 anos e perdurou até o óbito do se-
gurado, requer desde já a realização de justificação administrativa na forma do art. 574
e §§ da IN 77/2015.

Destaca que conforme previsão do art. 145 do Decreto nº 3.048/99 com redação
dada pelo Decreto nº 10.410/2020, para o processamento da justificação administrativa
atualmente são necessárias o mínimo de 2 (duas) testemunhas e não 3 (três) como era
previsto no art. 584 da IN 77/2015.

6. DA DATA DE INÍCIO DO PAGAMENTO

Com relação à data de início de pagamento, a dependente faz jus ao benefício


desde a data do óbito do instituidor, visto a data de entrada do requerimento ocorreu
em período inferior a 90 dias, devendo ser aplicada a inteligência do art. 74, I da
Lei nº 8.213/91.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

7. DA REGRA DE ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS PREVISTA NO

ART. 24 DA EC 103/19

O dependente companheiro (a), em atenção ao disposto no art. 24 da EC 103/19,


declara que não recebe benefício previdenciário de pensão por morte ou aposentadoria
do RGPS ou de outro regime de Previdência Social.

8. DO PEDIDO

Isso posto, requer:

1. A concessão de pensão por morte ao filho menor do segurado;


2. A concessão de pensão por morte para a companheira do segurado;

a) Que seja reconhecido a existência da união estável em período superior a


dois anos até o óbito do segurado;
b) Caso a autarquia entenda que os documentos juntados não são suficientes
para comprovar a existência da união estável em período superior a dois
anos até a data do óbito, requer a realização de Justificação Administrativa
na forma do art. 574 e §§ da IN 77/2015;
c) Com base na idade da dependente na data do óbito, requer que o benefício
seja concedido com duração mínima de 15 anos.
3. Que o benefício seja concedido desde o óbito do segurado na forma do art. 74,
I da Lei nº 8.213/91.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Local e data.

_____________________________

Adv.

OAB
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1.SEGURO DESEMPREGO 2.ÓBITO ANTERIOR À LEI 13.135/2015.


AFASTA ART 77 DA LEI Nº 8.213/91

AOINSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

________________________________________________________(NOME DA DEPENDENTE),

_____________________(NACIONALIDADE), _________________________________(ESTADO
CIVIL), __________________(PROFISSÃO), nascido em _____________________, portador do
RG n° ________________________ CPF n° _______________________________ e NIT:
________________________________ residente e domiciliado na_________________
______________________________________________, vem por meio deste requerer

PENSÃO POR MORTE

nos termos do art. 364 e seguintes da IN 77/2015.


1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1. DOS FATOS

_______________________ (nome), viúva de _____________________ (nome do fale-


cido), CPF: ______________________ (CPF do falecido), com quem mantem relação marital
desde ______________ (certidão de casamento em anexo), relata que seu falecido (a)
marido/esposa faleceu em __________ (NÃO ESQUEÇA DE APAGAR: PETIÇÃO PARA
ÓBITO ANTERIOR A LEI Nº 13.135/2015), porém, por desconhecer seu direito ao recebi-
mento de pensão por morte, requer a concessão no benefício apenas agora em
______________.

Dados do Instituidor:
(NÃO ESQUEÇA DE APAGAR: O USO DA TABELA NÃO É OBRIGATÓRIO, MAS FACILITA
A ANÁLISE DO SEU REQUERIMENTO)
Nome:
CPF:
Data de Nascimento:
NIT:
Nome da Mãe:
Nome do Pai:
Natural de:

2. DO DIREITO

A pensão por morte, na forma do art. 364 da IN 77/2015 “será devida ao con-
junto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não”.

Dessa forma, extraímos que são requisitos para a concessão da pensão por
morte: qualidade de segurado no momento do óbito e existência de dependentes.

Quando do seu falecimento, o segurado estava desempregado, porém ostentava


qualidade de segurado na forma do art. 15, da Lei nº 8.213/91, in verbis:

Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de


contribuições:
(....)
II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segu-
rado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela
Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remune-
ração; (redação original vigente à época do óbito)
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

(....)
§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze)
meses para o segurado desempregado, desde que comprovada
essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Tra-
balho e da Previdência Social.
Ocorre que o segurado foi demitido em ___________ e recebeu seguro desem-
prego (comprovante em anexo). Dessa forma, a qualidade de segurado que inicialmente
iria até________ conta com o acréscimo de mais 12 meses na forma do § 2º do art. 15
da IN 77/2015. Assim, a qualidade de segurado apenas findou em ______________. Do
mesmo modo, quando do óbito, o segurado preenchia o requisito qualidade de segu-
rado.

_______________ (nome do segurado falecido), faleceu em _________, logo, período an-


terior a vigência da Lei nº 13.135/2015. Dessa forma, não deve ser aplicada a previsão
do art. 77, § 2º, V da Lei nº 8.213/91.

Quando tratamos do benefício de pensão por morte, devemos aplicar o princípio


do tempus regit actum. Assim, as regras a serem aplicadas devem ser aquelas em vigor
na data do óbito do segurado, independente da data em que o benefício foi requerido.

Dessa maneira, mesmo o requerimento sendo na vigência da nova redação do


art. 77, § 2º, V da Lei nº 8.213/91 o benefício para a cônjuge deve ser concedido de
forma vitalícia, aplicando a regra vigente à época do óbito.

É importante esclarecer que apesar da obrigação de serem aplicadas as regras


vigentes no momento do óbito, a dependente apenas fará jus aos valores devido a cré-
dito de pensão por morte a partir da data de entrada do requerimento (DER), visto que
houve transcurso de período superior a 30 dias (NÃO ESQUEÇA DE APAGAR: INDICAMOS
30 DIAS E NÃO 90 DIAS, POIS O MODELO É PARA FATO GERADOR ANTERIOR ÀS LEIS
13.135 E LEI 13.183, AMBAS DE 2015) entre a data de falecimento do segurado e o re-
querimento do benefício.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

3. DO PEDIDO

Por todo o narrado, requer a concessão de pensão por morte à requerente desde
a data de entrada do requerimento, aplicando-se, porém, no que tange à análise do
direito, as regras vigentes à época do óbito do segurado. Dessa maneira, a dependente
cônjuge deverá ter a concessão do benefício previdenciário de pensão por morte de
forma vitalícia, afastando assim a aplicabilidade do art. 77, § 2º, V da Lei nº 8.213/91.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Local e data.

_____________________________

Adv.

OAB
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

CI QUE LABOROU PARA PJ SEM RECOLHIMENTO


LEI Nº 10.666 E ENUNCIADOS 2 E 5 DO CRPS

AO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

___________________________________________________________(NOME DOS PAIS),

_____________________(NACIONALIDADE), __________________________________(ESTADO
CIVIL), __________________(PROFISSÃO), nascida em ______________________, portadora
do RG n° _______________________ e CPF n° _______________________________ e
__________________________(NOME DO FILHO MENOR), absolutamente incapaz, CPF n°
_____________________________, representado nesse ato por sua genitora , Sra.
_______________________, ambos residentes e domiciliados na
______________________________________________________________________

_______________________________________________, vêm por meio deste requerer

PENSÃO POR MORTE

nos termos do art. 364 e seguintes da IN 77/2015 e Enunciados 2 e 5 do CRPS.


1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1. DOS FATOS

_____________________ (nome do falecido), ______________________ (CPF


do falecido), faleceu em __________.

______________, era segurado obrigatório atuando como contribuinte indivi-


dual. O segurado atuava como _________________ prestando serviço para a Pessoa
Jurídica _________________________, o último dia de prestação de serviço para a PJ
indicada data de ____________ (NÃO ESQUEÇA DE APAGAR: APÓS ABRIL DE 2003 – LEI
nº 10.666), conforme recibo de prestação de serviço em anexo.

O segurado deixou apenas dois dependentes, seu filho menor


___________________ e sua cônjuge _____________________________ que buscam
por meio desse requerimento a concessão de pensão por morte.

2. DO DIREITO

Como sabemos, a pensão por morte, na forma do art. 364 da IN 77/2015, possui
como requisitos para sua concessão: a ocorrência do evento morte, a qualidade de se-
gurado no momento do óbito e a existência de dependentes.

O óbito é provado com a “certidão de óbito” ora anexada, e a qualidade de de-


pendente dos segurados pela certidão de casamento e nascimento, também anexadas
a esse requerimento.

Os requerentes, na forma do art. 121 da IN 77/2015 são dependentes de pri-


meira classe, tendo assim sua dependência econômica presumida. Ou seja, não
necessitam de prova de dependência econômica, conforme previsão do § 2º do art. 121
da IN 77/2015. Vejamos:

§ 2º A dependência econômica das pessoas de que trata o inciso I


do caput é presumida e a das demais deve ser comprovada.
Com relação à qualidade de segurado, faz-se necessário importante destaque: o
segurado exerceu atividade entre _________ e __________ como contribuinte indivi-
dual prestando serviço para pessoa jurídica ____________________________________
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

CNPJ__________________________ (em anexo notas de prestação de serviço) e na


forma do art. 4° da Lei nº 10.666/2003 e do art. 30, I, “b” da Lei nº 8.212/91 é obrigação
da empresa descontar e verter as contribuições previdenciárias do seguro contribuinte
individual que lhe presta serviço. Dessa forma, mesmo não havendo recolhimento pre-
videnciário, os dependentes não podem ser prejudicados por obrigação que não era do
segurado.

Assim, uma vez comprovada a prestação de serviço do contribuinte individual


para a pessoa jurídica, o recolhimento do período deve ser presumido e a qualidade de
segurado reconhecida.

Tal questão, encontra respaldo não apenas no texto legal, mas também nos
Enunciados 2 e 5 do CRPS. Vejamos:

ENUNCIADO 2
Não se indefere benefício sob fundamento de falta de recolhimento
de contribuição previdenciária quando a responsabilidade tributá-
ria não competir ao segurado.
I - Considera-se presumido o recolhimento das contribuições do se-
gurado empregado, inclusive o doméstico, do trabalhador avulso e,
a partir da competência abril de 2003, do contribuinte individual
prestador de serviço.
(.....)
ENUNCIADO 5
O contribuinte individual comprovará a interrupção ou o encerra-
mento da sua atividade, sob pena de ser considerado em débito no
período sem contribuição.
I - A concessão de prestações ao contribuinte individual inscrito em
débito ou aos seus dependentes é condicionada ao recolhimento
prévio pelo segurado das contribuições em atraso necessárias à re-
aquisição da qualidade de segurado ou da carência, conforme o
caso, salvo em relação ao prestador de serviço, a partir da compe-
tência abril de 2003.
Destarte, comprovados todos os requisitos para a concessão do benefício de
pensão por morte dos requerentes.
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Com relação à data de início de pagamento, os dependentes fazem jus ao bene-


fício desde a data do óbito do instituidor, visto que a data de entrada do requerimento
ocorreu em período inferior a 90 dias, devendo ser aplicada a inteligência do art. 74, I
da Lei nº 8.213/91.

Com relação à duração do benefício da dependente cônjuge, conforme a certi-


dão de casamento, em anexo, destaca que a união perdurou por mais de 2 anos e
conforme CNIS do segurado, o mesmo possui mais de 18 CONTRIBUIÇÕES (NÃO ES-
QUEÇA DE APAGAR: IMPORTANTE ENTENDER SE O SEGURADO PREENCHE ESSES DOIS
REQUISITOS, PREENCHENDO, NO CASO DO CÔNJUGE OU COMPANHEIRO, A DURAÇÃO
DO BENEFÍCIO SERÁ DE ACORDO COM A IDADE DO DEPENDENTE CONFORME TABELA
ABAIXO). Dessa forma, tendo o óbito ocorrido após a vigência da Lei nº 13.135/2015,
aplicável a tabela do art. 77, V, c, da Lei nº 8.213/91 para identificação do prazo de du-
ração do benefício. Vejamos:

c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo


com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o
óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais
e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união
estável: (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade;
(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de
idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de
idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade;
(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três)
anos de idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade.
(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
VI - pela perda do direito, na forma do § 1º do art. 74 desta Lei.
(Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

A dependente cônjuge na data do óbito do segurado tinha _____ anos de idade,


logo, conforme previsão acima, o benefício deverá ser concedido por _____ anos.

A dependente cônjuge, em atenção ao disposto no art.24 da EC 103/19, declara


que não recebe benefício previdenciário pensão por morte ou aposentadoria do RGPS
ou de outro regime de previdência social.

3. DO PEDIDO

Por todo o narrado, requer a concessão de pensão por morte aos requerentes
desde a data do óbito do segurado na forma do art. 74, I, da Lei nº 8.213/91.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Local e data.

_____________________________

Adv.

OAB
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1.REQUERIMENTO SIMPLES 2.EC 103/19.


ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS COM 2 DEPENDENTES.

AO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

_________________________________________________________________(NOME),
_____________________(NACIONALIDADE), _________________________________(ESTADO
CIVIL), __________________(PROFISSÃO), nascida em ______________________, portadora
do RG n° _______________________ NIT_______________________ e CPF n°
____________________________ e __________________________(NOME DO FILHO MENOR),
_______________________________(NACIONALIDADE), absolutamente incapaz, nascido em
______________________, portador do RG n° _______________________ e CPF n°
_____________________________, representado nesse ato por sua genitora, ambos
residentes e domiciliados na _______________________________________________

_____________________________________________, vêm por meio deste requerer

PENSÃO POR MORTE

com fulcro no art. 364 e seguintes da IN 77/2015.


1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

1. DOS FATOS/DO DIREITO

________________________ (NOME DO INSTITUIDOR), era casado com a Sra.


____________________________________ (NOME DA CÔNJUGE). Ambos possuem um filho
em comum, o menor ________________________________.

Na data de _______________, o segurado ___________________ veio a óbito,


deixando como dependentes para fins previdenciários, apenas seu cônjuge e seu filho
_______________. Em anexo, segue a certidão de óbito, certidão de casamento e certi-
dão de nascimento do filho menor.

O Sr. _______________ na data do óbito detinha qualidade de segurado, visto


que laborava na empresa ______________ na condição de segurado empregado (CTPS
em anexo). Dessa forma, seus dependentes fazem jus à concessão de pensão por morte
e desde já requerem que sejam habilitados como dependentes do segurado falecido
objetivando a concessão do benefício de pensão por morte.

Informa desde já que a Sra. ____________________________________, viúva


do segurado falecido, atualmente recebe benefício previdenciário de aposentadoria por
tempo de contribuição, cujo NB é _________________________.

Destaca que a regra de acumulação de benefícios prevista no art. 24 da EC


103/19 apenas pode incidir sobre a cota parte da viúva, não se aplicando sobre a cota
parte do filho menor, na forma do art. 60, parágrafo único da Portaria n° 450 /INSS,
DE 3 DE ABRIL DE 2020.

Dados do Instituidor:
(NÃO ESQUEÇA DE APAGAR: O USO DA TABELA NÃO É OBRIGATÓRIO, MAS FACILITA
A ANÁLISE DO SEU REQUERIMENTO)
Nome:
CPF:
Data de Nascimento:
NIT:
Nome da Mãe:
Nome do Pai:
Natural de:
1. O presente modelo é fonte de pesquisa jurídica e não está vinculado ao sucesso da ação.
2. Não esquecer de adequar para o caso concreto.

Por todo o narrado, requer a concessão de pensão por morte aos requerentes,
desde a data do óbito na forma do art. 74, I da Lei n º 8.213/91, visto que requerida em
prazo inferior a 90 dias da data do óbito.

Nesses Termos,

Pede Deferimento.

Local e data.

_____________________________

Adv.

OAB

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