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COMARCA DE XXXXXXXX/XX
I – PRELIMINARES
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Conforme procuração anexa.
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Art. 54. O acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de jurisdição, do
pagamento de custas, taxas ou despesas.
2. A parte autora manifesta, expressamente, o seu desinteresse na
designação da audiência de conciliação e mediação, nos termos do art. 334, §5º
do CPC3. Assim, em homenagem aos Princípios da Razoável Duração do Processo,
Celeridade e Economia Processual, requer a imediata instrução e julgamento do
feito.
5. Nos termos do art. 272, §§2º e 5º do Código de Processo Civil, requer que
todas as Intimações, Publicações e Notificações, dizendo respeito à presente
ação, tenham a devida publicação, com expressa indicação, que sejam
endereçadas, sempre, aos cuidados em nome da Dr. XXXXXXXXXXXXXXXXX,
XXX/XX XX.XXX (procuração nos autos) E-mail:
XXXXX@XXXXXXXXXXXXXXXXX.com.br, assim como, oportunidade, os dados de
contato da parte autora: e-mail XXXXXXXXXXXXXX.com / celular: XX XXXXX-XXXX.
II - DOS FATOS
11. No caso em tela, a parte autora sofreu diversos descontos por parte do
banco demandado, conforme extratos bancários em anexo e planilha resumida
abaixo: [SEGURO PRESTAMISTA / NOMECLATURA DO SEGURO]
III – DO DIREITO
Art. 25. Quando o consumidor decidir contratar produtos ou serviços, a Instituição Financeira
Signatária explicará os seus direitos e responsabilidades, tais como definidos nos Termos e
Condições do contrato.
§1° Os Termos e Condições do contrato serão elaborados em linguagem simples que facilite o
entendimento do consumidor, com destaque para as cláusulas mais relevantes para a tomada de
decisão consciente.
§2° A linguagem técnica ou jurídica será utilizada apenas quando necessário, para dar a devida
exatidão e segurança ao teor do contrato.
Art. 26. A Instituição Financeira Signatária disponibilizará ao consumidor uma minuta de
contrato para conhecimento prévio e avaliação.
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Súmula 297 STJ - O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras.
Acesso: https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/perguntasfrequentes-respostas/faq_tarifas
16. Ato contínuo, a mencionada resolução traz em seu art. 8º a disposição sobre
a contratação SOMENTE mediante contrato específico. O que é cristalino no
caso concreto, pelo fato de não haver NENHUMA CONTRATAÇÃO por parte do
autor (NOMECLATURA DO SEGURO PRESTAMISTA).
21. À vista disso, a referida resolução, em seu artigo 5º, § 1º, dispõe
objetivamente que:
24. Isto posto, douto julgador, a parte autora NÃO FIRMOU QUALQUER
CONTRATO com a instituição financeira RÉ, para que esta justifique a cobrança
do seguro (NOMECLATURA DO SEGURO), devendo, portanto, a parte autora ser
restituída pelos valores descontados indevidamente.
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Resolução nº 365, CNS – Ministério da Fazenda, art. 7º As propostas de contratação e de adesão
e os bilhetes de seguro deverão ser documentos próprios, distintos e apartados do instrumento
de contratação da obrigação a que o seguro está vinculado.
prestação de serviços, posto que a inexistência de um contrato faz com que o
consumidor/cliente não tenha acesso a todas as informações necessárias para a
contratação de determinado serviço ou produto ofertado pela instituição
bancária. Ou seja, não foram repassadas a parte autora informações mínimas, de
forma clara e transparente.
30. Resta evidente que o autor deve ser restituído pelos danos materiais
correspondente ao dobro dos valores indevidamente cobrados, acrescidos de
atualização monetária e juros de mora conforme previsão no artigo 42, parágrafo
único do Código de Defesa do Consumidor.10
33. A instituição financeira tinha ciência de suas ações, dos danos causados
ao autor, assim como o prejuízo erário causado. Mesmo assim, age de modo
inadequado, prejudicial e defeituoso quanto a prestação dos serviços, bem como
por informações insuficientes e inadequadas. Devendo, portanto, responder
objetivamente pela reparação dos danos causados.
37. Não pode ser a ‘’pecunia doloris13’’ uma satisfação simbólica, porque,
dessa forma, não repercutirá jamais na Instituição Financeira, que poderá repetir
a prática do mesmíssimo dano. A sua obrigação reparadora há de ser sentida,
financeiramente, pois é onde mais lhe pode pesar como admoestação. Estão
assim preconizados os arts. 18614 e 92715 do Código Civil Brasileiro.
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Código de Defesa do Consumidor, Art. 14. O fornecedor de serviços responde,
independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
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Pecunia Doloris: Preço da dor.
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Código Civil Brasileiro, Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.
38. Os descontos são indevidos, abusivos e ilegais, além de que configuram
conduta ilícita, apta a causar danos de ordem extrapatrimonial e da
personalidade, os quais merecem a devida compensação, conforme disposto no
Código de Defesa do Consumidor, em seu art. 6º, VI 16 que versa sobre os direitos
básicos do consumidor. Sendo assim o banco demandado deve ressarcir o
prejuízo moral experimentado pelo Consumidor, visto que no referido caso o
dano é presumido.
40. Isto posto, requer que a Instituição Financeira seja condenada a indenizar
a parte autora no valor de R$ XX.XXX (XXXXXXX), pelos danos morais advindos
da conduta ilícita praticada, e da falha na prestação de serviços bancários.
42. Por fim, pleiteia-se a Vossa Excelência que seja dado total procedência à
ação de conhecimento, visto que o autor foi excessivamente lesado, ao sofrer
descontos de serviços e produtos não contratados. Tal fato lhe gerou
incontáveis prejuízos de ordem financeira, tendo em vista que a ausência de tais
valores fizeram bastante falta no orçamento e geraram seu superendividamento,
além dos danos extrapatrimoniais e o comprometimento do seu mínimo
existencial.
IV - DOS PEDIDOS
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STJ, AgInt no REsp 1414764/PR, Rel.suportar o ônus da prova, afastando-se as respectivas
cobranças Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, julgado em 21/02/2017, DJe 13/03/2017;
Código de Processo Civil, Art. 373, [...] II – ao réu, quanto à existência de fato impeditivo,
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Termos em que,
Pede deferimento.
[ADVOGADO]
OAB/XX XX.XXX