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ANDRESA DONEGÁ

OAB/SC 16096

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA _______ VARA DO TRABALHO DE


BLUMENAU, SC.

CARLOS NASCIMENTO DE OLIVEIRA, brasileiro, solteiro, pedreiro, inscrito


no CPF 679.645.084-15, residente e domiciliado a rua: Mathilde Berns, 170,
bairro: Sete de Setembro, CEP 89114.660 na cidade e Comarca de Gaspar,
SC, sem endereço eletrônico conhecido, WhatsApp 47.9992608849, por sua
advogada, (ut documento de procuração anexo), muito respeitosamente, a
presença de V. Excelência para propor

AÇÃO TRABALHISTA, em face de

DJ CONSTRUÇÕES E REFORMAS LTDA, pessoa jurídica de direito privado,


inscrita no CNPJ sob o n° 27.956.763/0001-67, com sede na R. Philipp Bauer,
n 1722, sala 01, bairro: Texto Salto, na cidade e Comarca de Gaspar, SC, CEP
89074-300, e-mail davidsaes488@gmail.com, pelos fatos e motivos que segue
a expor:

Da Gratuidade Judiciária:

1-
Inicialmente requer os benefícios da gratuidade de justiça, haja vista não pode
o reclamante demandar contra seu ex-empregador sem prejuízo do sustento
próprio e da sua família. Salientando que se encontra desempregado,
conforme faz prova os documentos anexos.

2-
Dessa forma, fulcro art. 790, § 3º da CLT, merece ser concedido, de plano, o
benefício da Justiça Gratuita, dispensando a mesma do recolhimento de
custas, honorários periciais, honorários advocatícios à parte contrária, em caso
de sucumbência, e emolumentos.

3-
Inobstante, caso este MM. Juízo entenda que a documentação comprobatória
da situação de pobreza do reclamante, ora acostada, é insuficiente à
comprovação do estado hipossuficiente alegado, requer, desde já, a aplicação
do § 3º do art. 99 do CPC, norma mais favorável ao empregado, presumindo-
se verdadeira a declaração firmada pelo reclamante, documento este que
também instrui a presente peça.
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4-
Sucessivamente, caso não aplicado o art. 99, § 3º do CPC, requer, desde já, a
aplicação do § 2º do mesmo dispositivo legal c/c Súmula nº. 263 do Egr. TST,
devendo o Juízo indicar a documentação que entende pertinente para a
comprovação do direito postulado, abrindo-se prazo para que o reclamante
proceda à respectiva juntada, tudo na forma dos artigos 769 da CLT e 15 do
CPC.

DA ABRANGÊNCIA DA JUSTIÇA GRATUITA:

5-
Merece ser declarada, mediante sistema de controle difuso de
constitucionalidade e para atender ao disposto no art. 102 e alíneas da CF/88,
a inconstitucionalidade e consequente inaplicabilidade dos artigos 790-B,
caput, e parágrafo 4º, bem assim art. 791-A, § 4º da, todos da CLT.

6-
Sobre o art. 790-B, caput, a inconstitucionalidade reside em afronta ao art. 5º,
caput, e a seu inciso LXXIV, na medida em que o primeiro, cláusula pétrea,
dispõe que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade”, e o segundo que “o Estado prestará assistência jurídica integral e
gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”.

7-
Ora, sabe-se que o princípio da proteção do trabalhador - o qual é fracionado
pelos subprincípios da “condição mais benéfica”, “in dubio pro operário” e
“norma mais favorável” - decorre logicamente do princípio da isonomia,
positivado no caput do art. 5º, caput, da CF/88, na medida em que seria
impossível, no âmbito das relações de trabalho, instituir a igualdade imediata
das partes, que pela sua origem, são nitidamente desiguais. De um lado
encontra-se o empregador, detentor dos meios de produção e de outro o
empregado, hipossuficiente por natureza, que tem apenas a força de trabalho.

8-
O princípio da norma mais favorável, como desdobramento dos princípios da
isonomia e proteção, conceitualmente é a aplicação ao empregado da norma
mais favorável existente no ordenamento jurídico vigente. Para se aplicar a
norma mais favorável ao empregado, pode-se inclusive desprezar a hierarquia
das normas jurídicas, cuja análise fica em um segundo plano.

9-

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Assim, tem-se que a norma mais favorável, quanto à extensão e abrangência
da “Assistência Judiciária Gratuita reside no art. 98, § 3º do CPC, o qual prevê,
em sua redação:

Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira,


com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade
da justiça, na forma da lei.

§ 1o A gratuidade da justiça compreende: I - as taxas ou as


custas judiciais;

(...)

VI - os honorários do advogado e do perito e a remuneração do


intérprete ou do tradutor nomeado para apresentação de versão
em português de documento redigido em língua estrangeira;

(...)

§ 3o Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua


sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e
somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos
subseqüentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou,
o credor demonstrar que deixou de existir a situação de
insuficiência de recursos que justificou a concessão de
gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações
do beneficiário.

10-
Ademais, é certo que o legislador constituinte, ao prever, ao litigante carente de
recursos, a assistência jurídica integral e gratuita, no inciso LXXIV da CF/88,
não deixou lacunas. Assim, ainda que se trate de norma de eficácia limitada,
tendo cabido ao legislador infraconstitucional delimitar os critérios para a
comprovação da mencionada insuficiência de recursos, não há brecha para a
relativização dos termos “integral” e, sobretudo “gratuita” que acompanham a
expressão “assistência jurídica”, sendo certo que a “assistência jurídica”
prevista na CF/88 é gênero do qual a “Justiça Gratuita” é espécie.

11-
Logo, tem-se que o artigo 790-B, caput, afronta literalmente o inciso LXXIV do
art. 5º da CF/88, razão pela qual merece ser declarado inconstitucional pelo
MM. Juízo, requerendo, desde já, sua inaplicabilidade ao caso concreto.

12-
Sobre o § 4º do mesmo art. 790-B, igualmente merece ser declarado
inconstitucional, afastando-se sua aplicação. Isso porque esbarra no princípio
da proteção, derivado direto do princípio constitucional da isonomia, atraindo
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para a relação jurídica a aplicação da norma mais favorável ao empregado, que
no caso é igualmente o art. 98, § 1º, inciso VI do CPC, o qual dispõe que são
abrangidos pela Justiça Gratuita “os honorários do advogado e do perito e a
remuneração do intérprete ou do tradutor nomeado para apresentação de
versão em português de documento redigido em língua estrangeira”.

13-
Dessa forma, reside inconstitucionalidade no § 4º do aludido dispositivo, na
medida em que a norma desconsidera a condição de hipossuficiência de
recursos a justificar o benefício, havendo colisão com o art. 5º, LXXIV da
CF/88. O mesmo raciocínio se aplica ao art. 791-A, § 4º da CLT, o qual dispõe
que, “vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em
juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de suportar a despesa,
as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição
suspensiva de exigibilidade (...)”.

14-
O trecho acima grifado merece de igual forma, ser declarado inconstitucional,
eis que a concessão de Justiça Gratuita implica necessariamente no
reconhecimento de que o beneficiário não possui condições de litigar sem
prejuízo de seu sustento e de sua família, na linha do art. 14, § 1º da Lei
5.584/70. Esta premissa se alicerça nas garantias constitucionais de acesso à
jurisdição e do mínimo material necessário à proteção da dignidade humana
(CF/88, art. 1º, inciso III e art. 5º, inciso LXXIV). Por conseguinte, os créditos
trabalhistas auferidos por quem ostente tal condição não se sujeitam ao
pagamento de custas e despesas processuais, salvo se comprovada a perda
da condição.

15-
Em todos os casos, merece ser acolhida a tese de inconstitucionalidade, com
sua declaração expressa por este MM. Juízo, aplicando-se o art. 98 do CPC,
garantindo-se ao reclamante a concessão da Justiça Gratuita, a qual deverá
abranger, integralmente, as custas processuais, os honorários periciais, bem
assim os honorários de sucumbência, caso haja, em favor do procurador da
parte contrária, além dos demais itens constantes do § 1º do aludido dispositivo
legal, sem ressalvas e inadmitia a possibilidade de adimplemento das aludidas
verbas através de parcelas obtidas em outros processos judiciais.

DOS FATOS ADMISSÃO, FUNÇÃO, REMUNERAÇÃO E DISPENSA

ADMISSÃO: 1º./08/2022

SALARIO INICIAL: 3.300,00,

FUNÇÃO: Pedreiro

DEMISSÃO: 10.02.2023
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16.
O Reclamante foi admitido pela Reclamada em 01.08.2022, para laborar na
função de pedreiro, sendo remunerado com salário inicial de R$ 15,00 por
hora nos três primeiros meses e a partir de novembro de 2022, R$ 18,00 por
hora, ou seja R$ 3.960,00 mensais.

17.
Ocorre que o reclamante não teve seu vínculo de emprego anotado em CTPS.
Quando foi contratado a empresa prometeu o registro, assim o reclamante
insistiu para que fosse realizado. Os pagamentos era feitos quinzenalmente, as
vezes depositados em conta, as vezes entregue ao reclamante, conforme faz
prova os comprovantes anexos.

18-
A empresa reclamada prometeu registro em Carteira do reclamante, mas não
o fez. Em 10.02.2023, demitiu o reclamante sem sem pagar as verbas
trabalhista e rescisórias e efetuar o registro na CTPS.

DA ANOTAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO NA CTPS e


RECOLHIMENTO PREVIDENCIARIO.

19-
O reclamante foi admitido em 01.08.2022, com salário inicial de 15,00 por
hora, totalizando 3.300,00 e a partir de novembro de 2022, R$ 18,00 por hora,
ou seja R$ 3.960,00 mensais e demitido em 10.02.2023.

20-
Assim, requer-se que os reclamados sejam condenadas em proceder a
anotação no Contrato de Trabalho na CTPS do reclamante com a anotação de
seu salário, acrescido da periculosidade, devendo afetuar o recolhimento
previdenciário correspondente, depositar o FGTS, pagar férias com um
terço, décimo terceiro, horas extras, aviso prévio e todas as verbas
rescisórias considerando o valor efetivamente recebido pelo reclamante e
todo o período trabalhado, referente ao salário e periculosidade.

DO HORÁRIO DE TRABALHO

21-
O horário de trabalho do reclamante, era das 7:00h as 12:00 horas e das 13:00
as 18:00 horas, de segunda a quinta feira e na sexta feira e sábados o horário
das 7:00h as 12:00 horas e das 13:00 as 16:00 horas.
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DAS HORAS EXTRAS:

22-
Assim durante a contratualidade o reclamante trabalhou em horas em média 16
horas por mês.

23-
Além disso durante dois meses o reclamante trabalhou todos os sábados e
todos os domingos, das 7:00h as 12:00 horas e das 13:00 as 17:00 horas,
sendo num total de 72 horas de sábado e 72 horas de domingo. O reclamante
não recebeu pelas horas trabalhadas, nem seus acréscimos.

24-
Assim faz jus ao recebimento de 16 horas extras por mês, mais 72 horas de
sábado e 72 horas de domingo, e seus reflexos em 13, férias, e FGTS no
valor total de R$ 9.266,40.

DO FGTS, ACRESCIDO DA INDENIZAÇÃO COMPENSATÓRIA DE 40%.

25-
Ao longo de todo o período trabalhado a reclamada não recolheu o FGTS na
conta vinculada do reclamante.

26-
Assim faltam o FGTS de todo período trabalhado, além do Aviso Prévio, Férias,
Décimo Terceiro, bem como 40% de Multa pela demissão sem justa causa.

27-
Desta forma deverá a primeira reclamada comprovar o recolhimento do FGTS
de toda a contratualidade, de 01.08.2022 até 10.03.2023 já com a devida
projeção do aviso prévio, férias e décimo terceiro, devendo ser condenada no
pagamento do FGTS incomprovadamente recolhido, bem como no pagamento
das diferenças do FGTS em relação aos meses eventualmente depositados,
em razão do salário efetivamente devido, devidamente acrescido dos 40%
pela demissão sem justa causa, no valor de R$ 3.788,00.

DO AVISO PRÉVIO.

28 -

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O reclamante foi demitido sem ter sido avisado antecipadamente nem
indenizado.

29-
Assim, requer o pagamento de 30 (trinta) dias de aviso prévio, com a
integração ao tempo de serviço para todos os efeitos legais, no valor de R$
3.960,00

DO 13º SALÁRIO.

30-
O reclamante não recebeu décimo terceiro salário referente ao ano de 2.022,
no valor de R$ 1.650,00. Também não recebeu o décimo terceiro de 2023, no
valor de no valor de R$ 990,00.

31-
Logo, faz jus o reclamante ao pagamento ao décimo terceiro salario referente a
agosto a dezembro de 2.022 e de janeiro a março de 2023.

32-
Desta forma, requer o pagamento de 13º salário, no valor de R$ 2.640,50

DAS FÉRIAS ACRESCIDAS DE 1/3.

33-
Igual sorte ocorreu com as férias, visto que não recebeu as férias e o terço
constitucional sobre toda a contratualidade.

34-
Assim faz jus a as férias proporcionais acrescidas do de 1/3 constitucional,
calculadas com base na media salarial dos período aquisitivo, incluído as horas
extras, devidamente corrigidas.

35-
Assim, requer o pagamento da diferença das férias e seus reflexos impagos até
o final do contrato de trabalho, no valor de R$ 3.432,00.

DAS MULTAS DOS ART. 477 e 467

36-
A reclamada não pagou as verbas rescisórias e incontroversas no prazo do art
477, § 6º. Da CLT, fazendo assim jus o reclamante ao recebimento da multa do
valor equivalente aos seus salários na forma do parágrafo 8º. do art 477, em
caso de não pagamento em audiência dos valores do TRCT, faz jus ainda a
indenização do art .467 da CLT.
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Ex positis, requer-se a V Excelência a condenação da reclamada ao


pagamento de R$ 3.960,00 referente a multa dão art. 477, parágrafo 8ª. da
CLT e R$ 8.382,00, referente a multa do art. 467 da CLT.

DO DANO MORAL

37-
A falta de registro e a falta de pagamento das verbas rescisórias, trouxe ao
reclamante prejuízo em sua vida pessoal que causaram dor moral passível de
indenização.

38-
Logo, em virtude das atitudes REPROVÁVEIS praticadas pela reclamada,
condutas que ferem a dignidade do reclamante, na condição de trabalhador
imprescindível que seja aquela condenada a reparar os danos morais que
causaram a este.

40-
Abaixo, registra-se a lição do nobre professor ALEXANDRE AGRA
BELMONTE, in Danos Morais no Direito do Trabalho, pág. 175. 2ª ed., São
Paulo, Renovar, 2002. Ipsis Litteris:

“Os danos morais são lesões „que atingem a moralidade e a


afetividade da pessoa, causando-lhe constrangimentos, vexames,
dores, enfim, sentimentos e sensações negativas‟ nada impedindo
que, de forma reflexa, decorra de atentados a elementos patrimoniais
ou que, de forma reversa, gerem os atentados à personalidade, além
do dano moral, prejuízos de ordem patrimonial, sendo assim
cumulativamente reparáveis.”

Ante o exposto, protestando provar o alegado pela produção de todos os meios


em direito admitidos, notadamente o depoimento pessoal do representante
legal da reclamada, sob pena de confissão, prova testemunhal, pericial,
documental, requer seja expedida a notificação da reclamada para os
endereços citados anteriormente, para comparecer a audiência designada, sob
pena de aplicação dos efeitos da revelia, respondendo, querendo, aos termos
da presente sob pena de confissão ficta quanto a matéria fática, requerendo,
ainda, o deferimento da gratuidade de justiça, nos termos da fundamentação
expendida e, ao final, seja a presente julgada totalmente procedente nos
termos dos pedidos abaixo:

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a) Seja condenada a reclamada a proceder a anotação no Contrato de


Trabalho na CTPS do reclamante com a anotação de seu salário, acrescido da
periculosidade, devendo afetuar o recolhimento previdenciário
correspondente, depositar o FGTS, pagar férias com um terço, décimo
terceiro, horas extras, aviso prévio e todas as verbas rescisórias
considerando o valor efetivamente recebido pelo reclamante e todo o
período trabalhado;

b) Seja condenada a reclamada no pagamento de 16 horas extras por mês,


mais 72 horas de sábado e 72 horas de domingo, e seus reflexos em 13,
férias, e FGTS no valor total de R$ 9.266,40.

c) Seja condenada a reclamada no pagamento do FGTS de toda a


contratualidade, de 01.08.2022 até 10.03.2023, já com a devida projeção do
aviso prévio, férias e décimo terceiro, devendo ser condenada no pagamento
do FGTS incomprovadamente recolhido, bem como no pagamento das
diferenças do FGTS em relação aos meses eventualmente depositados, em
razão do salário efetivamente devido, devidamente acrescido dos 40% pela
demissão sem justa causa, no valor de R$ 3.788,00

d) Seja condenada ao pagamento de 30 (trinta) dias de aviso prévio, , com a


integração ao tempo de serviço para todos os efeitos legais, alem dos reflexos
legias, no valor de R$ R$ 3.960,00.

e) Seja condenada a reclamada no pagamento do Décimo Terceiro Salario do


anos de 2022 e do ano de 2.023, no valor de R$ 2.640,50.

f) Seja condenada a reclamada no pagamento das férias acrescidas de 1/3 no


valor de R$ 3.432,00.

g) A condenação da reclamada ao pagamento de R$ 3.960,00 referente a


multa dão art. 477, parágrafo 8ª. da CLT e R$ 8.382,00, referente a multa do
art. 467 da CLT.

h) A condenação da reclamada ao pagamento de indenização por danos


morais
em valor de R$ 5.000,00;

i) A apresentação pela empresa de todos os documentos referentes a


contratualidade, a teor do disposto nos artigos 355/359 do Código de Processo
Civil;

j)A concessão de Justiça Gratuita a reclamante eis que se encontra


desempregado, na forma da Lei 1060/50 e 7510/86.
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k) A condenação da reclamada ao pagamento de honorários de sucumbência


em 15 % do valor total da condenação R$ 6.131,76;

l) Requer-se a produção de provas por todos os meios permitidos;

m) Reque-se a juntada de vídeo e fotos da obra em que o reclamante


trabalhou.

Dá-se a causa o valor de 47.010,16

Nestes Termos,
Pede Deferimento.

Gaspar, SC, 26 de Setembro de 2023.

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