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RECLAMATÓRIA TRABALHISTA
Assinado eletronicamente por: GECIELI LORENZI VIAN - Juntado em: 07/08/2023 12:25:17 - 3a40538
I – PRELIMINARMENTE:
1. Da Assistência Judiciária Gratuita:
A reclamante é pessoa pobre de recursos econômicos não
possuindo condições de demandar na Justiça sem prejuízo do sustento próprio e da
família, consoante declaração juntada e firmada sob as penas da Lei.
Ademais, a reclamante está desempregada, sem auferir
recursos econômicos, situação que evidentemente lhe impede de demandar na Justiça
do Trabalho a não ser que lhe sejam concedidos os benefícios da Assistência Judiciária
Gratuita de forma ampla e irrestrita.
No que diz respeito à justiça gratuita, segundo o disposto no art.
790 da CLT com as disposições trazidas pela Lei 13.467/2017, aplicável ao caso
presente, o referido benefício pode ser concedido, a requerimento ou ex officio, aos que
perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos
benefícios do RGPS (§ 3º), ou, ainda, será concedida à parte que de qualquer forma
comprovar insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo (§ 4º).
A autora se encaixa em ambas as situações vez que suas
atividades laborativas jamais ultrapassaram remuneração de 40% (quarenta por cento)
do limite máximo dos benefícios do RGPS, bem como diante do quadro de que hoje está
desempregada.
Nesse contexto, a concessão da justiça gratuita não está somente
vinculada à hipótese prevista no § 3º do art. 790 da CLT, que remete a um teto com base
nos benefícios do INSS, mas deve ser concedida também, de forma mais ampla, "à parte
que comprovar insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo",
consoante o § 4º do mesmo dispositivo celetista (notadamente à parte que perceber
acima do quantum referido, uma vez que, aos que perceberem igual ou aquém disso,
aplica-se direta e objetivamente o próprio § 3º). Quanto a esse aspecto, Maurício
Godinho Delgado leciona que, in verbis:
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lide sem prejuízo do sustento próprio e/ou do de sua família, a teor do art. 1º da Lei
7.115/83 ("A declaração destinada a fazer prova de vida, residência, pobreza,
dependência econômica, homonímia ou bons antecedentes, quando firmada pelo próprio
interessado ou por procurador bastante, e sob as penas da Lei, presume-se verdadeira")
e do §3º do art. 99 do CPC ("Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência
deduzida exclusivamente por pessoa natural").
Requer ainda a aplicação do disposto no item I da súmula 463 do
TST, in verbis:
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2. Da Aplicabilidade do Art. 324 do CPC.
A presente ação versa, dentre outros pontos, sobre pedido de
honorários advocatícios, juros e correção monetária.
A reforma trabalhista trouxe duas importantes inovações de
conteúdo nos parágrafos do art. 840 da CLT, ao prever que o pedido deve ser “certo,
determinado e com indicação de seu valor” e que deve haver julgamento sem resolução
de mérito quanto aos pedidos que não atendam aos requisitos estabelecidos no §1º do
mesmo dispositivo.
Contudo, quanto à certeza e determinação do pedido, cabe aa
autora trazer algumas considerações.
O pedido é considerado certo quando for explícito na petição
inicial (PONTES DE MIRANDA, 1999, p. 36). Só se admitem pedidos implícitos nas
hipóteses taxativamente previstas em lei: é o que ocorre, por exemplo, com a correção
monetária, com os juros de mora e com as verbas de sucumbência, inclusive os
honorários advocatícios (CPC, art. 322, §1º).
Já a exigência de determinação do pedido, conforme
entendimento majoritário da doutrina significa que o pedido deve ser delimitado quanto à
qualidade e à quantidade pretendidas (DIDIER, 2016, p. 575). Dessa concepção resulta
que, quando se tratar de obrigação pecuniária, a autora deve indicar na petição inicial,
em princípio, o respectivo valor.
Contudo, há linhas doutrinárias que associam a determinação do
pedido ao fato de a autora dever fazer conhecer com segurança e clareza a tutela
jurisdicional postulada, sendo preciso na indicação da prestação jurisdicional a ser obtida
(THEODORO JÚNIOR, 2015, p. 767).
O Código de Processo Civil de 2015 aparentemente sufragou a
corrente majoritária, pois se refere apenas à certeza e determinação, não exigindo
expressamente a liquidez dos pedidos (arts. 322 e 324).
Apesar disso, admite o pedido genérico (indeterminado ou
ilíquido) nas ações universais, se a autora não puder individuar os bens demandados,
quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato ou
ainda quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que
deva ser praticado pelo réu (art. 324, §1º).
Como a nova versão do art. 840 da CLT se trata de previsão
legislativa nova no campo trabalhista, a autora postula que seja observado à
jurisprudência firmada sobre o tema da liquidação dos pedidos na petição inicial no
Processo Civil.
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Nesse contexto, há, no Superior Tribunal de Justiça (órgão
uniformizador da interpretação da lei federal), precedentes no sentido de ser “permitida a
formulação de pedido genérico na impossibilidade imediata de mensuração do ‘quantum
debeatur’”, quando se tratar de “conteúdo econômico ilíquido e de difícil apuração
prévia”.(AgRg no REsp 825.994/DF, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES,
SEGUNDA TURMA, julgado em 02/03/2010, DJe 16/03/2010).
Outros julgados do STJ também concluem pela licitude de pedido
genérico (ilíquido) sempre que a causa envolver cálculos contábeis complexos, “hipótese
em que o valor da causa pode ser estimado pela autora, em quantia simbólica e
provisória, passível de posterior adequação ao valor apurado pela sentença ou no
procedimento de liquidação”.(AgRg no REsp 906.713/SP, Rel. Ministro LUIZ FUX,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/06/2009, DJe 06/08/2009).
Conclui-se que o STJ relativiza, no âmbito cível, a exigência de
liquidação dos pedidos que a doutrina majoritária extrai do art. 324, caput, do CPC,
sempre que houver dificuldade de apuração prévia do valor devido ou se fizerem
necessários cálculos contábeis complexos.
Dessa forma, embora não conste do texto da CLT, é inevitável a
aplicação das exceções contidas no art. 324, §1º, do CPC (dada à omissão da CLT e a
compatibilidade com os princípios do Processo do Trabalho), que permitem a prolação de
sentença genérica em algumas hipóteses. Isso porque a aplicação de tais exceções é
imperativo lógico-jurídico, cuja não observância geraria situação de perplexidade e de
impedimento ilegítimo ao exercício do direito de ação.
Assim, quando não for possível determinar, desde logo, as
consequências do ato ou do fato, a sentença pode, licitamente, ser ilíquida. Exemplo no
campo trabalhista é o pedido de indenização por danos materiais em decorrência de
incapacidade laborativa (cujo percentual deve ser apurado em perícia) causada por
doença ocupacional.
Assim, sendo materialmente impossível a reclamante liquidar os
pedidos, considerando as particularidades da causa de pedir, a autora postula que a
aplicabilidade do art. 840, §1º, da CLT, não seja absoluta, contemplando as exceções
contidas no art. 324, §1º, do CPC.
Partindo-se dessa premissa, a autora postula que seja aplicado no
presente feito, o entendimento consolidado no âmbito do STJ (retratado em tópico
anterior) a respeito da possibilidade de relativização da exigência de liquidação dos
pedidos, bem como a exceção prevista no art. 324, §1º do CPC, em especifico quanto ao
pedido de honorários advocatícios sucumbenciais, diferenças de FGTS e multa de 40%
sobre parcelas remuneratórias, saque do FGTS com multa de 40%, fornecimento das
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guias do seguro-desemprego, sob pena de indenização das cotas correspondentes, nos
termos do art. 186 do CC, diferenças de horas extras pela nulidade do ponto e pelo
critério do art. 58 da CLT, juros e correção monetária.
II – DOS FATOS:
1. Do Período Contratual e Salário:
A reclamante foi admitida como auxiliar de limpeza/faxineira na
data de 15/01/2019 e laborou até 14/12/2021, apesar de não ter havido o desligamento
formal.
Importante ressaltar, que durante todo período contratual, a
Reclamante prestou serviços junto ao Fórum da cidade de Frederico Westphalen, RS. A
CTPS-Carteira de Trabalho e Previdência Social foi devidamente registrada quanto a
admissão.
Auferiu como último salário o valor aproximado de R$ 1.362,00
conforme comprovam documentos em anexo.
2. Do Salário Maternidade:
A reclamante durante o contrato de trabalho engravidou e o
nascimento do filho ocorreu apenas seis dias após parar de trabalhar, ou seja, em
20/12/2021.
É importante destacar que o último salário recebido foi relativo ao
mês de novembro de 2021. No dia 23/12/2021 a reclamante comunicou os reclamados
do nascimento do bebê e em razão disso, recebeu a primeira parcela do salário-
maternidade, pela primeira reclamada, a empresa Multiclean – Locação de Mão de Obra
EIRELE.
A primeira parcela da licença veio apenas dois meses depois, ou
seja, na data de 08/02/2022.
Entretanto as demais parcelas do Salário-Maternidade não
foram mais pagas pela empresa, uma vez que esta afirma ser responsabilidade do
INSS o pagamento e por isso deixou a requerente desemparada no momento em
que mais necessitava.
Informa-se ainda que a empregadora era empresa terceirizada
que prestava serviços ao Fórum da Justiça Estadual de Frederico Westphalen – RS, mas
ao que tem conhecimento houve a ruptura do contrato de prestação de serviços (entre as
reclamadas) e o desligamento dos terceirizados, a exceção da autora que em tese
deveria estar recebendo a “licença-maternidade”.
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Insta salientar que a autora buscou diversas vezes entrar em
contato com a empresa para receber o auxilio maternidade ou ainda, a rescisão
contratual após o prazo da estabilidade gestante, mas nada foi explicado ou realizado em
face da autora.
Cabe destacar que, com base na Lei n° 8.213, de 1991, quem
paga pelo auxílio-maternidade é o empregador. Contudo, posteriormente, ele pode abater
o valor ao fazer a guia mensal do INSS, mas não foi isso que as reclamadas fizeram,
deixando o autora em completo desamparo desde a data em que parou de trabalhar, ou
seja, desde 14.12.21.
Por todo o exposto a autora postula o pagamento do seu salario
maternidade, o que deve ser feito nos termos do artigo 392 da Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT) determina que o prazo de afastamento é de 120 dias (cerca de 4 meses),
sem prejuízo do emprego ou da remuneração do trabalhador, o que a reclamante estima
no importe de R$ 5.448,00.
3. Da Estabilidade Gestante.
A reclamante trabalhou para a reclamada no período de
15/01/2019 e laborou até 14/12/2021, tendo parado de trabalhar pela necessidade do
parto, que ocorreu em 20/12/2021.
De toda sorte, a reclamante tem direito à estabilidade provisória,
conforme prevê o artigo 10, II, a, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e
súmula 244 do TST, cujo teor ora se transcreve:
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proteção à maternidade e à infância (artigos 6º e 7º, XVIII), à família (artigo 226), à
criança e ao adolescente (artigo 227), entre outros. Nesse sentido o Egrégio Tribunal
Superior do Trabalho vem decidindo, senão vejamos:
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4. Dos Danos Materiais e Morais pelo Labor durante o
período de vigência da Lei 14.151/21.
A reclamante foi admitida como auxiliar de limpeza/faxineira na
data de 15/01/2019 e laborou até a data de 14/12/2021, quando a empresa permitiu que
a mesma não fosse mais laborar, uma vez que estava gravida e logo iria ganhar o seu
filho. Dessa forma, cabe ressaltar que o período gestacional da autora, ocorreu em
período pandêmico, causado pela Covid-19.
Sabe-se também que desde a data 13/05/2021, foi publicado no
diário oficial a Lei 14.151/21. Essa lei garantiu o afastamento da gestante do trabalho
presencial com remuneração integral durante a emergência de saúde pública do
novo coronavírus, senão vejamos o teor:
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4.1. Dos Danos Materiais.
Conforme o acima exposto, a autora foi obrigada a trabalhar por
sete meses, desde o início da vigência da Lei14.151/21, até a data 14.12.21, quando foi
afastada pelo motivo do parto iminente.
Assim, a reclamante neste momento vem postular a indenização
pelos salários dos sete meses em que prestou serviços, quando na verdade deveria ter
permanecido em casa. Nesse sentido, a autora entende que é da reclamada a
responsabilidade da empresa pelo pagamento dos salários do período de afastamento.
O dispositivo legal dispõe expressamente que o afastamento se
dará "sem prejuízo da remuneração", fazendo referência direta à principal obrigação do
empregador decorrente da relação de emprego (o pagamento da remuneração). A norma
legal em questão em momento algum prevê a possibilidade de suspensão contratual ou
de concessão de benefício previdenciário, denotando a ausência de intenção do
legislador em tal sentido.
Nesse contexto, também há direito em relação aos salários do
período de licença-maternidade (os quais são pagos pelo empregador e posteriormente
ressarcidos a ele pela Previdência), de garantia no emprego, verbas rescisórias e dano
moral, conforme já postulado anteriormente.
Conforme o acima exposto, e considerando que a autora foi
obrigada a trabalhar por sete meses, desde o início da vigência da Lei14.151/21, até a
data 14.12.21, quando foi afastada pelo motivo do parto iminente, requer a indenização
pelos danos materiais sofridos, ou seja, no importe de sete salários mensais, o que
estima no valor de R$ 9.550,00.
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lesante, como fator de desestímulo, a fim de que não volte a praticar atos lesivos a
personalidade de outrem.
A reparação do dano moral visa a conduzir as coisas aos mesmos
níveis que possuíam antes do ato ilegalmente praticado, dando à parte lesada uma
indenização que substitua os valores lesados pelo infrator.
A feição imaterial dos bens lesados não constitui óbice ao
reconhecimento da indenização, pois integram, sem controvérsia, o patrimônio das
pessoas. A indenização tem, nesse caso, caráter substitutivo, com o intuito de propiciar
ao lesado sensações inversas daquelas resultantes do ato agressor, viabilizando
momentos de alegria capazes de amenizar o sofrimento decorrente do ato ilegal.
Destarte, na apuração do valor da indenização de danos morais a
ser arbitrada por este Juízo, requer-se que Vossa Excelência observe os dois elementos
norteadores, a saber: que o valor deferido não seja causa de ruína para quem é obrigado
a pagar; e que não seja motivo de enriquecimento sem causa do beneficiado pela
indenização.
Destarte, ante a gravidade dos problemas de saúde sofridos pela
reclamante, faz jus à indenização por danos morais, conforme assegura o art. 5º, V e X,
da Carta da República e do art. 186 do Código Civil, o que a reclamante desde já postula,
em valor a ser arbitrado por Vossa Excelência, porém em importe não inferior a R$
20.000,00 (vinte mil reais).
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b) Férias integrais e em dobro referentes ao período aquisitivo
de 15/01/2020 a 14/01/2021, acrescidas do terço
constitucional, no importe estimado de R$ 3.640,00;
c) Férias integrais referentes ao período aquisitivo de
15/01/2021 a 14/01/2022, acrescidas do terço constitucional,
no importe estimado de R$ 1.820,00;
d) Férias proporcionais 5/12 (já considerada a projeção do aviso
prévio proporcional de 36 dias), acrescida do terço
constitucional, no importe estimado de 710,00;
e) Décimo terceiro ao ano de 2021, no importe de R$ 1.360,00;
f) Décimo terceiro proporcional 6/12 (já considerada a projeção
do aviso prévio proporcional de 36 dias), ao ano de 2022, no
importe de R$ 670,00;
g) Saldo de salário referente ao mês de dezembro de 2021,
quanto a 20 dias de trabalho (pois somente ganhou bebe dia
20.12 e por foça de Lei deveria estará afastada do trabalho
desde maio), no importe de R$ 910,00;
h) Multa de 40% sobre o FGTS do contrato no importe estimado
de R$ 1.800,00;
i) Liberação do FGTS da contratualidade, incluindo a multa de
40% sobre o FGTS postulada;
j) Seja determinado que a reclamada forneça as guias do
seguro-desemprego, sob pena de indenização das cotas
correspondentes, nos termos do art. 186 do CC.
k) Pela ausência no pagamento das verbas rescisórias, requer
seja a reclamada condenada ao pagamento, a título da multa
prevista no art. 477, §8º, da CLT, a maior remuneração
devida à reclamante durante o pacto laboral em questão no
importe estimado de R$ 1.360,00;
l) Seja aplicado a multa de 50% prevista no art. 467 da CLT no
que tange às verbas rescisórias incontroversas, caso não
pagas na primeira audiência, no importe estimado de R$
1.520,00;
m) Requer, por fim, que seja a reclamada compelida a proceder
ao registro da data de saída na sua CTPS, devendo constar
como data de saída o dia 26.06.22 (já considerada a
estabilidade gestante de cinco meses após o parto e a
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projeção dos 36 dias de aviso prévio), sob pena de multa
diária de R$ 200,00 (duzentos reais) pelo descumprimento de
obrigação de fazer, nos termos do art. 461, § 4ª, da CLT;
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reclamante. Assim, a reclamante desde já postula que seja a mencionada reclamada
compelida a juntar os comprovantes de depósito do FGTS e INSS, a fim de que seja
possível aferir as competências em depósito e o valor das correspondentes diferenças.
Pede a autora, assim, a condenação das reclamadas ao
pagamento das diferenças de FGTS e INSS da contratualidade, segundo valores que
serão apurados em liquidação, inclusive daqueles meses correspondentes em que não
houve o pagamento de salário, no importe estimado de R$ 4.400,00.
1 Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social:
(...)
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
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de Trabalho estipulado entre as partes., não bastasse, cabe ressaltar que a reclamante
estava gravida, possuindo diversos custos com a gestação, deu à luz ao seu filho, sem
podendo contar de maneira efetiva com auxílio financeiro, ou seja, verba salarial por
parte da reclamada.
O artigo 2º da CLT prevê que uma empresa não pode transferir os
riscos e dificuldades de sua atividade econômica para os empregados. Isto quer dizer
que, não importa qual a situação de dificuldade de uma empresa, não há um motivo
válido para que o salário atrase.
A multa padrão estabelecida por lei para casos de salário atrasado
é prevista pelo Precedente normativo nº 72 do Tribunal Superior do Trabalho, na
proporção de correção monetária necessária sobre o período e multa adicional de 10%
sobre o saldo devedor para atraso de período inferior a 20 dias ou para atrasos
superiores há 20 dias, soma-se, à multa anterior, um acréscimo de 5% a cada dia útil de
atraso após o vigésimo dia, desde o vencimento da obrigação, ou seja, o 5º dia útil, até o
efetivo pagamento o que desde já requer seja aplicado.
Ademais, a reclamante, como já ressaltado acima, sequer foi
“demitida da empresa”, ou seja, não ocorreu o pagamento de qualquer verba rescisória.
Esta inadimplência tem grande impacto social, financeiro e moral, pois trata-se de parcela
de caráter alimentar, imputando a reclamante restrições de toda ordem, pois desde
dezembro de 2021 foi “abandonada” pelas reclamadas, mesmo com um filho recém-
nascido.
A postura das reclamadas atentou contra os mais basilares
direitos de uma pessoa humana, ou seja, o da dignidade, mormente ante a natureza
alimentar das parcelas envolvidas e objeto da inadimplência.
Cabe ainda informar que a reclamante por diversas vezes cobrou
a primeira reclamada acerca dos seus pagamentos, a qual somente afirmava que já havia
realizado o pagamento para a segunda reclamada e que a mesma iria repassar os
valores a reclamante, assim quando cobrava a segunda reclamada, a mesma informava
que a primeira reclamada não havia realizado nenhum pagando, enquanto isso, a
reclamante, no meio desse jogo de desinteresse das reclamadas.
Dessa forma, nitidamente cometeram as reclamadas ato ilícito
trabalhista e também ilícito civil, em face dos quais restou abalo moral indenizável
à reclamante, o que vem postular perante Vossa Excelência.
O entendimento jurisprudencial chancela a ocorrência de dano
moral indenizável na hipótese de habitual mora salarial, tal como ocorria no caso
presente, conforme evidencia a Súmula nº 104 do Eg. TRT da 4ª Região, com a seguinte
e literal redação:
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“Súmula nº 104 - ATRASO REITERADO NO PAGAMENTO DE
SALÁRIOS. DANO MORAL. INDENIZAÇÃO DEVIDA.
O atraso reiterado no pagamento dos salários gera presunção de
dano moral indenizável ao empregado.”
Dessa forma, com fulcro nos arts. 186 e 927 do Código Civil, bem
como do art. 5º, V e X, da Carta da República, a reclamante postula indenização por
danos morais em valor a ser arbitrado por Vossa Excelência, porém não inferior a R$
20.000,00 (vinte mil reais).
7. Do FGTS:
Sobre todas as parcelas postuladas na presente reclamatória
trabalhista que possuam natureza remuneratória faz jus a reclamante ao recebimento da
importância correspondente a 8% (oito por cento) a título de Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço (FGTS), inclusive férias acrescidas de 1/3, sobre os valores pagos a
título de aviso prévio trabalhado ou indenizado (En. 305 do TST), tudo com o acréscimo
da multa rescisória de 40%, cujos valores já foram estimados em linhas pretéritas.
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permitiu o expressivo atraso no depósito do FGTS da contratualidade, bem como no
pagamento dos salários, além da falta de pagamento do mês de novembro e dezembro.
Por fim, observa-se que inadimplemento das verbas rescisórias
pela prestadora do serviço terceirizado, inclusive a multa de 40% sobre o saldo do FGTS
e multas dos artigos 467 e 477 da CLT, além da indenização pelo dano moral causado ao
empregado pela empregador contratado pelo ente público, gera responsabilidade pelo
pagamento a recair, subsidiariamente, no ente público tomador do serviço, como forma
de resguardo dos direitos sociais do empregado, o qual laborou em benefício do Fórum
da Justiça Estadual de Frederico Westphalen – RS ao longo da contratualidade.
Nesse sentido, são as súmulas 47 deste Tribunal e 331, VI, do
TST:
Súmula nº 47 - MULTAS. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO
TOMADOR DE SERVIÇOS.
O tomador de serviços é subsidiariamente responsável pelas multas dos
artigos 467 e 477, § 8º, da CLT, inclusive se for ente público.
Súmula nº 331. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
LEGALIDADE (nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à
redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011.
(...)
VI - A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange
todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da
prestação laboral.
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Por fim, mas não menos importante, indispensável ressaltar o
entendimento sedimentado na 2ª Jornada de Direito Material e Processual do Trabalho
da Anamatra, bem como na I Jornada sobre a Reforma Trabalhista do TRT da 4ª Região:
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Ainda que a decisão proferida pelo E. STF na ADC nº 58 não
tenha transitado em julgado, sua aplicação, caso confirmada, afigura-se imperiosa ante a
natureza vinculante que possui. Ocorre, contudo, que se afigura inviável, injusto e
antijurídico a aplicação exclusiva da taxa SELIC na fase judicial no processo, já que não
refletiria a efetiva incidência de juros e de correção monetária sobre a condenação.
A taxa SELIC, atualmente na ordem de 2% ao ano, não
corresponde sequer à inflação oficial do Brasil, o que bem revela que não serve sequer
para corrigir a dívida e manter o poder de compra do crédito alimentar aqui postulado,
quanto mais para sobre essa dívida fazer incidir juros moratórios ou de qualquer outra
natureza.
Haveria, se aplicada exclusivamente a decisão proferida na ADC
nº 58, evidente afronta ao direito de propriedade assegurado como cláusula pétrea da
Carta Magna, conforme previsão no art. 5º, XXII, da Constituição Federal. Isso se dá
porque sequer a reposição da inflação sobre a dívida trabalhista haveria, quanto mais,
repete-se, a incidência de juros moratórios ou compensatórios.
Por fim, tem aplicação ao caso presente, ainda que de forma
subsidiária, mormente ante a omissão reconhecida pelo próprio E. STF acerca do tema, a
legislação comum, nos termos do art. 8º da CLT. Assim, impõe-se que haja efetiva
incidência de juros moratórios ou compensatórios e a atualização monetária, além do
respeito ao direito constitucional de propriedade, bem como da aplicação do Princípio da
Restitutio in Integrum norteador da responsabilidade civil, o qual determina que a pessoa
lesada por um ato ilícito de outrem deve ter o dano sofrido reparado por toda a extensão,
nos termos do art. 404 e 944 do Código Civil.
Dessa forma, não é possível que a correção monetária e a
incidência de juros fiquem limitados à taxa SELIC, sob pena de não só afronta ao direito
de propriedade, o que já seria motivo suficientemente grave, mas, também, de ausência
de reparação integral do dano e, assim, afronta ao já citado Princípio da Restitutio in
Integrum previsto nos arts. 404 e 944 do Código Civil, de aplicação subsidiária autorizada
in casu pelo art. 8º da CLT.
A observância desse Princípio impõe que seja aplicada a efetiva
correção monetária, segundo índices oficiais reconhecidos como devidos pelo próprio E.
STF, ou seja, o IPCA-E, além dos juros simples de 1% ao mês previstos no § 1º do art.
39 da Lei nº 9. 177/91, in verbis:
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compreendido entre a data de vencimento da obrigação e o seu efetivo
pagamento.
§ 1° Aos débitos trabalhistas constantes de condenação pela Justiça do
Trabalho ou decorrentes dos acordos feitos em reclamatória trabalhista,
quando não cumpridos nas condições homologadas ou constantes do
termo de conciliação, serão acrescidos, nos juros de mora previstos no
caput, juros de um por cento ao mês, contados do ajuizamento da
reclamatória e aplicados pro rata die, ainda que não explicitados na
sentença ou no termo de conciliação.”
III – PEDIDOS:
Diante do exposto, nos termos da fundamentação supra,
postula a condenação da reclamada ao pagamento dos direitos abaixo elencados, com a
aplicação da exceção prevista no art. 324, incisos II e III, do CPC, ou sucessivamente a
aplicação de mera estimativa nos termos da IN n. 41, da Resolução nº 221 do Eg. TST:
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a) – Preliminarmente que seja concedido o benefício da
Justiça Gratuita, dispensando o autor do recolhimento de custas,
honorários periciais, honorários advocatícios à parte contrária, em
caso de sucumbência, e emolumentos ou, por medida de cautela,
caso este MM. Juízo entenda que a documentação comprobatória
da situação de pobreza do reclamante, ora acostada, é
insuficiente à comprovação do estado hipossuficiente alegado,
requer, desde já, a aplicação do § 3º do art. 99 do CPC, norma
mais favorável ao empregado, presumindo-se verdadeira a
declaração firmada pelo reclamante, documento este que também
instrui a presente peça;
b) – Preliminarmente, que seja aplicado no presente feito, o
entendimento consolidado no âmbito do STJ (retratado em tópico
anterior) a respeito da possibilidade de relativização da exigência
de liquidação dos pedidos, bem como a exceção prevista no art.
324, §1º do CPC, em especifico quanto ao pedido de honorários
advocatícios sucumbenciais, juros e correção monetária, entre
outros pedidos aqui postulados;
c) – Indenização ou pagamento do seu salário maternidade, o
que deve ser feito nos termos do artigo 392 da Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT) determina que o prazo de afastamento é
de 120 dias (cerca de 4 meses), sem prejuízo do emprego ou da
remuneração do trabalhador, o que a reclamante estima no
importe de R$ 5.448,00;
d) – declaração da estabilidade gestante prevista no art. 10, II,
alínea “b”, do ADCT, que compreende desde a concepção e até
cinco meses após o parto;
e) – considerando ser inviável a reintegração, requer a
estabilidade gestante consistente na indenização dos salários,
natalinas, férias com 1/3 e do FGTS com multa de 40% quanto ao
período estabilitário, assim compreendido aquele havido até cinco
meses após o parto, ou seja, 20.05.22, cujo valor a reclamante
estima no importe de R$ 6.800,00, com reflexos no importe de R$
2.000,00;
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f) – considerando que a autora foi obrigada a trabalhar por
sete meses, desde o início da vigência da Lei14.151/21, até a data
14.12.21, quando foi afastada pelo motivo do parto iminente,
requer a indenização pelos danos materiais sofridos, ou seja, no
importe de sete salários mensais, o que estima no valor de R$
9.550,00;
g) – danos morais sofridos pela reclamante que foi obrigada a
prestar serviços enquanto gestante e na vigência da Lei
Lei14.151/21, faz jus à indenização por danos morais, conforme
assegura o art. 5º, V e X, da Carta da República e do art. 186 do
Código Civil, o que a reclamante desde já postula, em valor a ser
arbitrado por Vossa Excelência, porém em importe não inferior a
R$ 20.000,00 (vinte mil reais);
h) – requer seja declarado que a dispensa se deu sem justa
causa após o término da estabilidade gestante, o que ocorreu dia
20.05.2022 (projetando a data da rescisão para o dia 26.06.22), a
autora postula o pagamento de todas as verbas rescisórias, a
saber:
1. Indenização do aviso prévio proporcional a 36 dias,
projetando a data da rescisão para 26.06.22, no importe
estimado de R$ 1.650,00;
2. Férias integrais e em dobro referentes ao período
aquisitivo de 15/01/2020 a 14/01/2021, acrescidas do
terço constitucional, no importe estimado de R$
3.640,00;
3. Férias integrais referentes ao período aquisitivo de
15/01/2021 a 14/01/2022, acrescidas do terço
constitucional, no importe estimado de R$ 1.820,00;
4. Férias proporcionais 5/12 (já considerada a projeção do
aviso prévio proporcional de 36 dias), acrescida do terço
constitucional, no importe estimado de 710,00;
5. Décimo terceiro ao ano de 2021, no importe de R$
1.360,00;
6. Décimo terceiro proporcional 6/12 (já considerada a
projeção do aviso prévio proporcional de 36 dias), ao
ano de 2022, no importe de R$ 670,00;
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7. Saldo de salário referente ao mês de dezembro de
2021, quanto a 20 dias de trabalho (pois somente
ganhou bebe dia 20.12 e por foça de Lei deveria estará
afastada do trabalho desde maio), no importe de R$
910,00;
8. Multa de 40% sobre o FGTS do contrato no importe
estimado de R$ 1.800,00;
9. Liberação do FGTS da contratualidade, incluindo a
multa de 40% sobre o FGTS postulada;
10. Seja determinado que a reclamada forneça as guias do
seguro-desemprego, sob pena de indenização das
cotas correspondentes, nos termos do art. 186 do CC.
11. Pela ausência no pagamento das verbas rescisórias,
requer seja a reclamada condenada ao pagamento, a
título da multa prevista no art. 477, §8º, da CLT, a maior
remuneração devida à reclamante durante o pacto
laboral em questão no importe estimado de R$
1.360,00;
12. Seja aplicado a multa de 50% prevista no art. 467 da
CLT no que tange às verbas rescisórias incontroversas,
caso não pagas na primeira audiência, no importe
estimado de R$ 1.520,00;
13. Requer, por fim, que seja a reclamada compelida a
proceder ao registro da data de saída na sua CTPS,
devendo constar como data de saída o dia 26.06.22 (já
considerada a estabilidade gestante de cinco meses
após o parto e a projeção dos 36 dias de aviso prévio),
sob pena de multa diária de R$ 200,00 (duzentos reais)
pelo descumprimento de obrigação de fazer, nos termos
do art. 461, § 4ª, da CLT;
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pagamento de salários, não pagamento da estabilidade
gestante, não pagamento das verbas rescisórias e abandono
da trabalhadora, com o pagamento das mesmas verbas
postuladas no item “g” acima – pedidos de 1 ao 13;
i) – condenação das reclamadas ao pagamento das
diferenças de FGTS e INSS da contratualidade, segundo valores
que serão apurados em liquidação, inclusive daqueles meses
correspondentes em que não houve o pagamento de salário, no
importe estimado de R$ 4.400,00;
j) – ante o atraso no pagamento de salários e demais verbas,
com fulcro nos arts. 186 e 927 do Código Civil, bem como do art.
5º, V e X, da Carta da República, a reclamante postula
indenização por danos morais em valor a ser arbitrado por Vossa
Excelência, porém não inferior a R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
k) – sobre todas as parcelas postuladas na presente
reclamatória trabalhista que possuam natureza remuneratória faz
jus a reclamante ao recebimento da importância correspondente a
8% (oito por cento) a título de Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS), cujos valores já foram discriminados em cada
item específico;
l) – Honorários advocatícios de sucumbência nos termos
acima postulados;
m) – Juros e correção monetária, estes com a aplicação da
decisão proferida na ADC nº 58, ou seja, da correção monetária
pelo IPCA-E na fase pré-judicial e, na fase judicial (após o
ajuizamento), a aplicação da taxa SELIC prevista na mencionada
decisão e de forma concomitante da correção monetária pelo
IPCA-E e dos juros simples de 1% (um por cento) ao mês, com a
dedução da correção atinente à taxa SELIC.
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Requer que, ao final, sejam os pedidos formulados na presente
Reclamatória julgados totalmente procedentes, condenando a reclamada ao cumprimento
de todas as obrigações acima descritas e pagamento de todas as verbas pleiteadas, com
a devida atualização monetária, juros, honorários advocatícios, custas processuais e
demais cominações legais.
Requer que a notificação inicial sirva também de ordem de
exibição do contrato de trabalho, dos recibos de pagamento de salário do autor e
dos modelos indicados na presente, além dos controles de jornada e escalas, tudo
nos termos do art. 396 do Novo CPC e sob as penas do art. 400 da mesma Norma
Instrumentária Civil.
Requer ainda, com fulcro na Lei 1060/50, a concessão da
gratuidade da Justiça, por ser o reclamante pessoa pobre na acepção jurídica do termo
(declaração de situação econômica em anexo).
Pretende provar o alegado por todos os meios de provas em
direito admitidos, especialmente, pelo depoimento pessoal do representante da
reclamada, sob pena de confissão, oitiva de testemunhas, perícia técnica, além dos
documentos ora anexados.
Atribui à causa o valor de R$ 83.638,00 (oitenta e três mil,
seiscentos e trinta e oito reais).
Nestes termos,
Pede Deferimento.
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https://pje.trt4.jus.br/pjekz/validacao/23080712211640000000133592355?instancia=1
Número do documento: 23080712211640000000133592355