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SQS 413, Bloco “M”, Sala 105, Asa Sul- DF, Cep n° 70296-130
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1. PRELIMINARMENTE
1.1. GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Assim, com fulcro nos artigos 5º, INCISO LXXXIV, da CF e 98 e seguintes do CPC,
requer o deferimento da gratuidade de justiça uma vez que sua ausência pode significar
comprometimento do sustento do requerente e de sua família.
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a
seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando
for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
Ademais, registra-se que o foro competente para julgar a presente demanda pode
ser a do domicílio do autor, respeitando-se o estabelecido no CDC e Código de Processo
Civil.
2. DOS FATOS
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Em 08/12/2020, o autor e o Banco Volkswagen S/A celebraram contrato de
financiamento para aquisição de veículo, por intermédio da promessa de pagamento por
Cédula de Crédito Bancária – CCB N° 4575292 (Doc.), no valor total financiado de R$
45.275,96 (quarenta e cinco mil e duzentos e setenta e cinco reais e noventa e seis
centavos), a ser pago mediante 48 (quarenta e oito) parcelas mensais, de R$ 1.205,20
(Um mil de duzentos e cinco reais e vinte centavos), totalizando o saldo devedor de R$
57.849,60 (cinquenta e sete mil oitocentos e quarenta e nove reais e sessenta centavos).
A razão pela qual não conseguiu mais continuar com os pagamentos, foi a perda de
sua renda, influenciando drasticamente em suas finanças, chegando ao ponto de ter que
optar ou por sua sobrevivência e de sua família, ou pelo pagamento do referido contrato,
obviamente deu prioridade a sua sobrevivência.
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Assim, no intuito de encontrar uma forma de não deixar de cumprir com suas
obrigações pediu a instituição bancária a cópia do contrato. Nesta oportunidade, o pôde
verificar que a Cédula Bancária encontra-se formulada com inúmeras irregularidades,
tanto na taxa de juros aplicada, como na quantidade excessivas de encargos, taxas, tarifas,
seguros e demais, embutidas no valor total financiado, o que lhe pegou de surpresa pois
não tinha ciência de todos os valores.
Desta feita, ante o exposto o requerente não viu outra alternativa senão socorrer-se
deste juízo para a revisão de seu contrato com a adequação correta dos juros e isenção de
todas as cláusulas abusivas que foram embutidas sem a anuência do autor, fundamentos
que passa a defender a seguir.
2. NO MÉRITO
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Diante do exposto, a fim de enumerar as pretensões desta exordial, a presente terá
como alvo de discussão os seguintes títulos:
Assim, em virtude do supra citado anexa aos autos planilha com o valor correto a
ser cobrado, livre de todos os encargos indevidamente liquidados nesta ação.
Nos moldes da Lei n° 10931/ 2004 que trata das cédulas e crédito bancária, podem
ser pactuadas as seguintes disposições:
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De acordo com a cédula de crédito o valor do veículo estava orçado em R$ 51.500
(cinquenta e mil e quinhentos reais) com uma taxa de juros aplicada de 0,99 a. m e 12,55
a.a, o que representaria uma prestação de aproximadamente R$ 1.006,59 (um mil e
quinhentos reais e cinquenta e nove centavos), conforme demonstrativo abaixo.
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1Assim, diante do exposto a parcela periódica correta a ser aplicada ao contrato
na verdade deveria ter sido de R$ 945,53 (novecentos e quarenta e cinco reais e
cinquenta e três centavos), aja vista que em que pese o valor do veículo o requerente
deu uma entrada, assim, levando em consideração a taxa média mensal e anual de
juros contratada, esta deveria ser a parcela apresentada ao consumidor.
Desta feita, a atitude do Banco foi totalmente contrário ao defendido pelo Código do
Consumidor que afirma em seu art. 6° que “São direitos básicos do consumidor:
Informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especifico
correta de quantidade características, composição, qualidade, tributos incidentes e
preço, bem como sobre os riscos que se apresentem.”
O art. 51 do CDC, é muito claro quando determina que “são nulas de pleno direito
as cláusulas contratuais relativas a produtos e serviços que: IV- estabeleçam obrigações
consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada,
ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade.”
Diante do exposto, restou mais do que claro que a requerida não agiu com a boa-fé
e equidade, quando ao induzir ou dar a entender que requerente deveria arcar com a
parcela a maior o que gera uma diferença gritante na parcela do veículo. É incontestável
1 https://www3.bcb.gov.br/CALCIDADAO/publico/calcularFinanciamentoPrestacoesFixas.do
2 http://drcalc.net/price_retorno.asp
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que a base de cálculo encontra-se totalmente comprometida, pois destoa totalmente do
que deveria ter sido pactuado.
3Segue abaixo uma atualização do saldo devedor levando como base a Tabela Price,
até a parcela 17, retirada de sistema de cálculo Dr.calc. (Doc.)
Assim, se a taxa de juros de 0,99 % a.m e 12,55% a.a, tivesse sido corretamente
aplicada com desconto do valor dado de entrada, a parcela deveria ter ficado no valor de
R$ 945,64, e seu saldo devedor na proporção acima citada. O banco não poderia informar
valor a maior no contrato, devendo indicar corretamente a quantia ao consumidor sob
pena de nulidade da clausula.
Por ultimo cabe sustentar, Excelência, que não é raro que as agencias de veículos
façam propagandas de venda informando ao cliente que ele pagará apenas 0,99 % de juros
ao mês caso dê uma entrada de 30 % sobre o valor do veículo.
No presente caso não foi diferente, o requerente atraído pela oferta de juros baixo
contraiu o financiamento acreditando que sua taxa de juros permaneceria neste patamar
o que não ocorreu. Como bem demonstrado tanto a parcela como o custo efetivo total do
financimento encontram-se totalmente distorcidos para gerar maior onerosidade de
abusividade.
3 http://drcalc.net/price_retorno.asp
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Assim, requer seja a cláusula considerada nula de pleno direito, para que
conste como parcela devida periodica o valor de R$ 945,64, considerando a taxa de
juros remuneratórios de 0,99 % a.a e 12,55 % a.m. com fulcro nos artigo 6° e artigo
51 do CDC.
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acima demonstrada. De acordo com os calculos realizados tanto na calculadora do cidadão
Bacen como em outros sistemas de calculo, deve ser aplicado o seguinte.4
Caso não entenda Vossa excelência requer a reforma das parcelas indicadas na
cédula pois não condiz com a aplicada no quadro 2 o que fere o direito a informação, boa
–fé e equidade aplicadas as relações de consumidor que a instituição encontra-se sujeita.
Nos moldes do art.39, incisos, art. 51, art 54 do CDC.
4 http://drcalc.net/price_retorno.asp
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autorizou a incidência dos referidos seguros, uma vez que não assinou nenhuma apólice,
e também não teve a opção de retira-los, o que caracteriza a venda casada, prática
considerada ilegal pela jurisprudência e legislação consumerista.
Por esta razão vem a seguir contestando todas os seguros embutidos indevidamente
de forma específica, senão vejamos:
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configura a venda casada, incorrendo em inequívoca abusividade nos moldes do art. 39 e
incisos do CDC.
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OUTRA INSTITUIÇÃO INTEGRANTE DO MESMO GRUPO ECONÔMICO, NÃO TENDO
HAVIDO, PORTANTO, QUALQUER POSSIBILIDADE DE ELEIÇÃO DA ENTIDADE
SEGURADORA PELO CONSUMIDOR, O QUE SE MOSTRA ABUSIVO CONFORME
DEFINIDO PELO STJ. 4. Recurso conhecido e, no mérito, parcialmente provido. (Acórdão
1363355, 07138837620208070009, Relator: MARIA IVATÔNIA, 5ª Turma Cível, data
de julgamento: 12/8/2021, publicado no PJe: 23/8/2021. Pág.: Sem Página
Cadastrada.)
Por todo o exposto requer seja extraída a cobrança do seguro proteção financeira,
por ser cláusula abusiva, uma vez que evidentemente foi embutido como venda casada a
aquisição e financiamento do bem, não restando outra alternativa ao requerente se não
sua incidência compulsória. Devendo ser restituído nos moldes tabela abaixo:
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dobro sobre os valores proporcionais a cobrança a maior nos moldes dos artigos 39 e
42 do CDC.
A referida cobrança não deveria ter sido aplicada ao presente caso uma vez que
a própria fabricante Volksvagen como regra concede ao consumidor a garantia de 3
(Três) anos em todos os veículos por ela fabricados, conforme podemos verificar de
uma publicação retirada de seu Site oficial5:
5 https://www.vw.com.br/pt/servicos-e-acessorios/manuais-e-garantia/garantia-de-3-anos.html
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considerada nula de pleno direito nos moldes no art. 51 do CDC. Ademais não há sentido
para o requerente a adesão de garantia estendida de produto que já vem de fábrica
assegurado pela própria Volkswagen, o que demonstra mais uma vez que a aplicação do
seguro foi adesivo e mediante venda casada.
Caso não seja o entendimento deste juízo, devem as parcelas periódicas tidas na
descrição da referida garantia serem retificadas, aja vista que não foi devidamente indicada
na cédula de crédito, devendo incidir conforme a seguinte tabela baseada no sistema Bacen
e outros meios de reajuste:
Por todo exposto, resta mais do que claro que no intuito de trazer maior onerosidade
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Assim, não pode a agência ou fabricante fornecer garantia GRATUITA para todos os
seus veículos, e de forma sorrateira, como uma venda casada, embutir a referida cobrança
apenas para onerar e agir de má-fé com o consumidor.
Cabe ressaltar que o requerente não adquiriu uma seguro veicular, com a cobertura
de furtos, roubos ou sinistros assim, não há qualquer
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Outra obscuridade com relação ao referido seguro é a instituição responsável por
sua apólice e prêmio no caso de sua incidência, que até então não foi revelado no contrato,
também é um produto do banco volksvagen? Fica a dúvida.
O requerente não pode ser lesado dessa maneira, sendo sujeitado a inúmeros
seguros que nem sabe do que se trata, sendo financiado em inúmeras parcelas que vão
gerar um valor muito maior que o recebido a título de prêmio.
No caso de Vossa excelência entender devido o referido seguro, deve ser reformulada
a parcela tida como periódica, com base nas taxas de juros pactuadas, na seguinte
proporção:
A esse respeito cabe ressaltar o exposto no art. 39, inciso XIII, que aduz que “XIII -
aplicar fórmula ou índice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido.”
No caso de cobrança indevida do condumidor desrá este nos moldes do art. 42, § único, à
repetição do indébito, por valor gual ao dobr o do que pagou, acrescido de juros e correção
monetária e juros legais.
Ante todo o exposto com fulcro nos artigos 42,§ único, e 51 do CDC, que vedam a
incidênica de venda casada e abusividade nas cláusulas contratuais, requer a nulidade do
referido seguro, sendo retirado do financiamento e havendo a restituição em dobro dos
valores proporcionalmente descontados a mais. Conforme tabela abaixo relacionada:
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PARCELAS PARCELA DIFERENÇA REPETIÇÃO
PAGAS COBRADA TOTAL DOS INDÉBITO
NA CCB 17 MESES
Isso posto, cabe ressaltar ainda que é direito básico do consumidor a informação
clara e adequada sobre os diferente produtos e serviços, circunstância que não se evidência
na presente demanda, pois a parte ré de modo abusivo incidiu mais um seguro sem a
anuência do requerente, razão pela qual deve ser considerada nula de pleno direito nos
moldes do art.51 do CDC.
Neste ponto já é possível identificar que o único intuito do Banco no presente caso
é obter maior cumulação de produtos e serviços no contrato do requerente para aumentar
sua parcela periódica, bem como os juros e encargos providentes destas transações, isso
porque todos os seguros aqui indicados pelo que parece tem como seguradora o próprio
réu, mais um indicativo da abusividade e extrema onerosidade para o autor.
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A parcela periódica deduzida na cédula bancária não foi aplicada corretamente.
Assim, é devida no caso remoto da aplicação do referido seguro, que sejam feitas as
correções abaixo relacionadas:
Por todo o exposto requer seja a cobrança do referido seguro considerado indevido
restando nulo de pleno direito, uma vez que o requerente não recebeu informações claras
sobre sua apólice, sendo embutido apenas para tornar a parcela mais onerosa e excessiva,
devendo ser restituido em dobro pelo valor cobrado indevidamente. Conforme tabela abaixo
realacionada:
De forma alternativa caso o pedido principal não seja atendido que sejam realizadas
as correções nas parcelas periodicas do referido seguro para cosntar a quantia de R$
13,55, sendo restituido em dobro pelos valores cobrados em excesso, com juros e correção
nos moldes do art. 41. §único do CDC.
v. SEGURO FRANQUIA
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Pelo que se extrai de pesquisas a respeito do referido seguro, este destina-se a
cobertura e reembolso da franquia do seguro compreensivo de casco. Geralmente são
para clientes que possuam uma apólice de seguro de casco vigente. Ou seja, é um
produto que depende de outro produto ou serviço para sua incidência e cobertura.
O requerente não contratou seguro auto (roubo, furto, sinistros) para seu
automóvel, muito menos deu autorização para que de forma automática fosse
embutido um outro produto em dependência no seu financiamento. O requerente está
pagando por um seguro que jamais vai usar, isso porque este depende da contratação de
ou outro seguro ou serviço, o que claramente demonstra que a venda é casada, e esta
cláusula foi inserida de forma abusiva e de má-fé.
Não foi repassado para o requerente a apólice do referido seguro, ou seja, este não
teve a informação clara e precisa da cobertura, prazo, condições de reebolso, ou quaisquer
indicativos que pudessem dar dados concretos da aquisição.
Ademais, assim como nos ouros seguros as parcelas periodicas incidentes sobre o
financiamento do referido prêmio, foram calculadas de forma equivocada, devendo ser
retificados conforme demonstrativo abaixo:
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PARCELAS PARCELA TOTAL REPETIÇÃO
PAGAS COBRADA ADIMPLIDO INDÉBITO
NA CCB
Alternativamente, caso o seguro seja dito como devido, fato que claramente não deve
proceder, as parcelas períodicas com a incidencia dos juros e capitalização devem ser
corrigidas para consta no financiamento no valor de R$ 19,38, sendo os valores a maior
pagos em dobro.
Na Cédula Bancária consta em seu Quadro 4, que trata das “Especificações Gerais
do Crédito Consolidadas”, embutido uma taxa de cadastro no valor de R$ 749,00
(setecentos e quarenta e nove reais), além de despesas com o emitente no valor de R$
382,00 (trezentos e oitenta e dois reais), os dois foram financiados com juros prefixados
capitalizados de 13,33 % a.a.
A esse respeito, cabe ressaltar, segundo consta na súmula 566 do STJ “Nos
contratos bancários posteriores ao início da vigência da resolução –CNM n. 3.518/2001,
em 30/04/2008, pode ser cobrada a tarifa de cadastro no início do relacionamento entre
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consumidor e a instituição financeira”. Todavia, o atual entendimento do STJ é de que
essas cobranças devem ser afastadas quando houver demonstração nos autos de
vantagem exagerada do agente financeiro.
A maior parte dos serviços pelos quais a instituição bancária alega que são pre-
requisitos, são disponibilizados gratuitamente nos sites e canais de atendimento ao
consumidor. Ademais, não há na referida descrição uma justificativa que alcançasse
o patamar cobrado de R$ 749,00. O requerente deve ser informado de forma clara
quais foram os serviços realmente prestados e seus valores para a prestação de
contas que lhe é de direito.
POR ÚLTIMO CABE CITAR QUE NÃO FOI ESTIPULADO NA CÉDULA OS JUROS
E A CAPITALIZAÇÃO APLICADA SOBRE A TAXA DE CADASTRO E AS DESPESAS DO
EMITENTE, OU SEJA, A INSTITUIÇÃO BANCÁRIA OMITIU-SE EM TORNAR CLARA A
INFORMAÇÃO AO CLIENTE O QUE REPRESENTA PRÁTICA ABUSIVA.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor em seu artigo 51, são nulas
cláusulas contratuais de fornecimento de produtos e serviços que estabeleçam
obrigações consideradas iníquas, abusivas, ou que coloquem o consumidor em
desvantagem exagerada na relação de consumo.
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Assim por todo o exposto deve a taxa ser considerada excessiva e nula de pleno
direito para fiel restituição dos valores pagos indevidamente, respeitando o exposto no
art.42, § único, do CDC que garante a repetição do indébito, procedendo a devolução nas
seguintes proporções calculadas:
i. DESPESAS DO EMITENTE
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Cabe ressaltar, ainda, que conforme o Superior Tribunal de Justiça em sede de
recurso repetitivo, tema 972, pacificou-se o entendimento de que é abusiva a cláusula que
prevê o ressarcimento pelo consumidor da despesa com o registro do pré-gravame em
contrato a partir de 35/02/2011, em vigor da Res. CMN 3.954/2011.
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Portanto, como bem fundamentado, em que pese ser a capitalização medida
legalizada no Sistema Financeiro Nacional, esta deve respeitar a fiel comunicação
contratual do devedor.
A esse respeito válido citar que nos moldes do art. 54 do CDC, compreende como
contrato adesivo:
O cliente foi induzido a acreditar que sua taxa de juros e capitalização seria de
0,99% a.m. Contudo, ao analisar as previsões contratuais há mais de uma disposição
incidindo juros e capitalização, sem clareza em suas indicações, o que representa ato
contrário a legislação consumerista. Ademais, foi indicado ao final um CET de 13,33 % ao
ano, ou seja, totalmente contrário ao que foi pactuado no decorrer dos valores indicados
nos quadros representativos 2 e 3.
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Analisando a matéria em contexto, o Superior Tribunal de Justiça por intermédio
do REsp 1.826.463, de relatoria do Min. Relator, ministro Paulo de Tarso Sanseverino,
destacou que a informação deve ser clara por parte das instituições financeiras:
Assim, ressalte-se que em todo o corpo do contrato não consta informação clara,
que indique os percentuais aplicados na capitalização do juros, principalmente das taxas
e tarifas presentes no QUADRO 4 da cédula bancária, o que é causa de sua nulidade.
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AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL, PROCESSUAL CIVIL E DO
CONSUMIDOR. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. CAPITALIZAÇÃO DIÁRIA DE JUROS
REMUNERATÓRIOS. TAXA DIÁRIA NÃO INFORMADA. VIOLAÇÃO AO DEVER DE
INFORMAÇÃO. ABUSIVIDADE. PRECEDENTE ESPECÍFICO DA SEGUNDA SEÇÃO DO
STJ: RESP 1.826.463/SC, MINHA RELATORIA, DJE DE 29/10/2020. AGRAVO INTERNO
A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (AgInt no REsp n. 1.842.813/RS, relator Ministro
Paulo de Tarso Sanseverino, Terceira Turma, julgado em 20/9/2021, DJe de
23/9/2021.)
Art. 46. Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores,
se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se
os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu
sentido e alcance.
Nos moldes da Resolução n° 4.881/ 2020, que dispões sobre o cálculo e informações
do Custo Efetivo Total (CET), deve ser destaca as seguintes regras:
Art. 3º O cálculo do CET deve abranger o valor do crédito a ser concedido e os valores a
serem cobrados do interessado na operação, considerando amortizações, juros, tarifas,
tributos, seguros e outras despesas vinculadas à operação, conforme as condições
pactuadas, inclusive as relativas ao pagamento de serviços de terceiros contratados pela
instituição de responsabilidade do tomador, mesmo quando essas despesas não forem
inseridas no valor do crédito concedido.
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Art. 7º As instituições devem, previamente à contratação das operações de que trata
o art. 1º, informar o CET ao pretendente ao crédito e apresentar o demonstrativo de
cálculo.
Art. 8º As instituições devem informar o CET nos informes publicitários das operações de
que trata o art. 1º em relação às quais sejam apresentadas as taxas de juros do crédito
ofertado.
Ao analisar a Cédula de Crédito Bancária foi indicado como CUSTO EFETIVO TOTAL
o valor de 13,33 % ao ano, contudo não foram dispostos especificamente os valores e juros
que incidiram no cálculo, inclusive não foi indicado o percentual e custo efetivo total
mensal, que é a base de cálculo para a capitalização, o que tornou impossível ao
requerente de ter prévia informação dos valores que realmente seriam inseridos no
contrato.
Diante disso, com base no art. 6 do CDC “Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação
correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço,
bem como sobre os riscos que apresentem;”
Ainda de acordo com o Código de defesa do consumidor, são nulas de pleno direito,
as cláusulas que
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao
fornecimento de produtos e serviços que:
XV - estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor;
§ 1º Presume-se exagerada, entre outros casos, a vantagem que:
II - restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato,
de tal modo a ameaçar seu objeto ou equilíbrio contratual;
III - se mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a
natureza e conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias
peculiares ao caso;
Nesse mesmo tema, o art. 54-B do CDC, é bem claro no que se refere ao custo efetivo
total e as taxas de juros, in verbis:
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Deste modo, deve ser considerado nulo de pleno direito a cláusula do custo efetivo
total pois é insuficiente pra demonstrar as taxas de juros e os custos que o consumidor
realmente terá que arcar.
6. DESCARACTERIZAÇÃO DA MORA
A Cédula Bancária prevê em sua cláusula 6, que o requerente terá que arcar com
todas as despesas de cobrança, bem como de honorários advocatícios judiciais e
extrajudiciais, em clara abusividade.
O consumidor somente pode ser onerado das despesas que venha a usufruir, sendo
vedado a cobrança de encargos das atividades do fornecedor. Isto se a impossibilidade de
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que seja transferido ao consumidor o risco inerente à atividade da ré, colocando-o em
desvantagem exagerada.
8. DA REPETIÇÃO DO INDÉBITO
Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo,
nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
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9. DANOS MORAIS
Diante das premissas suscitadas nesta exordial, inequívoco considerar que ocorreu
ato ilícito na contratação do crédito aqui rebatido e por consequência a legislação garante
a reparação dos danos incursos por este ato. Notório ressaltar o exposto no art. 186 e 187
do CC que assim preceitua:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos
bons costumes.
Neste mesmo seguimento é o exposto no art. 927 também do CC, quando aduz que
“Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-
lo”.
Desta feita, o dano moral existe in re ipsa, tanto pela inscrição indevida em
cadastro de proteção de crédito, como pela aplicabilidade do princípio da boa-fé contratual
e do compromisso de não onerosidade excessiva nas relações e consumo.
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de dano (CPC, art. 1.012, §§ 1º e 4º). 2. As instituições financeiras submetem-se ao CDC
(STJ, Súmula nº 297). 3. Diante da natureza das atividades desenvolvidas, a
responsabilidade civil do banco é objetiva, podendo ser afastada por inexistência do defeito
(falha no serviço) e/ou por culpa exclusiva do consumidor ou de terceiros (CDC, art. 14).
4. Demonstrado por meio de prova técnica que os contratos de abertura de conta corrente
e os empréstimos foram realizados de forma fraudulenta por terceiros, a instituição
financeira deve responder pelos danos decorrentes de sua falha na prestação dos serviços
(STJ, Súmula nº 479). 5. A INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTRO DE INADIMPLENTES
CONFIGURA ATO ILÍCITO E SUJEITA O RESPONSÁVEL À REPARAÇÃO DO DANO
MORAL IN RE IPSA. 6. O valor dos danos morais deve atender ao caráter reparador sem,
contudo, gerar enriquecimento ilícito e, ao mesmo tempo, penalizar o causador do ato ilícito
civil para atingir às finalidades pedagógica e preventiva. (Acórdão 1308332,
07028814720188070020, Relator: DIAULAS COSTA RIBEIRO, 8ª Turma Cível, data
de julgamento: 3/12/2020, publicado no DJE: 16/12/2020. Pág.: Sem Página
Cadastrada.)
Nobre julgador, restou mais do que demosntrado que há indícios suficientes de que
as cláusulas presentes no referido contrato estão eivádas de vícios e abusividades,
trazendo expressiva onerosidade e desequilibrio ao pactuado entre as partes.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem
a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§ 1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução
real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer,
podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder
oferecê-la.
§ 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§ 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo
de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
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contrato que é claramente adesivo, vinculando o consumidor a clásulas onerosas e
excessivas.
Quanto ao perigo de dano este encontra-se evidenciado, uma vez que a apreensão
do veículo ou a continuidade da incidência do nome do requerente nos bancos de dados
de maus pagadores trará danos irreversíveis podendo perder o bem e sendo constituido
em mora indevida.
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deferido, seja o requerente restituído em dobro no valor total de R$ 4.968,84,
conforme cálculos presentes no título específico;
2) Sejam declaradas abusivos e nulos os SERVIÇOS DE
MANUTENÇÃO/ACESSÓRIOS/PEÇAS (R$ 1.419,00) presente no Quadro
2 da CCB, uma vez que o veículo foi adquirido 0km em versão de entrada,
ou seja, sem qualquer adicional de peças e acessórios. Ademais, não há
comprovação de que houve a prestação de serviços no veículo o que causa
obscuridade e ausência clara de informação ao consumidor o que é vedado.
Desvendo ser restituído o valores pagos indevidamente em dobro no
quantitativo total de R$ 1.419,50;
3) Sejam excluídas ainda a cobrança da TAXA DE CADASTRO (R$ 749,00)
e DESPESAS DO EMITENTE (R$ 382,00), que por sua vez também
demonstram abusividade em decorrência de não haver comprovada
prestação do referido serviço, bem como por não haver expressa descrição
da taxa de juros e capitalização sobre os referidos valores o que é
imprescindível para sua lisura;
4) Seja decretado o reajuste na parcela periódica do contrato,
considerando a taxa de juros prefixada e capitalizada de 0,99% ao mês,
a partir da data da contratação em 08/12/2021, conforme
demonstrativo calculado no título específico.
5) Após a nulidade das cláusulas que estipularam seguros, tarifas e taxas em
face do autor, seja o valor do imposto (IOF) recalculado para levar como base
o valor liquido financiado de R$ 39.990,00. Que representa o valor do veículo
menos o valor de entrada. Conforme demonstrado nos cálculos firmados
nesta exordial.
6) Seja decretado a REPETIÇÃO DO INDÉBITO para que a instituição
financeira devolva os valores pagos a maior, em decorrência de ter o
requerente adimplido com 17 (dezessete) parcelas indevidas do contrato,
com taxa de juros equivocado e com a incidência das referidas cláusulas
abusivas.
7) Seja desconsiderada a capitalização de juros sobre as despesas do emitente,
registro de contrato e IOF, as passo que não consta no contrato a descrição
específica da sua incidência o que é vedado nos moldes do RESP
1593858/PR e RESP 1388972/SC.
8) Seja considerada a má-fé e abusividade da instituição bancária em
decorrência de não ter descriminado na CCB o Custo Efetivo Total – CET,
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mensal, de todos os encargos, juros, taxas, tarifas, seguros, impostos e
demais custos que o requerente teria com o financiamento, o que
comprometeu seu direito de ter informação clara das condições do contrato;
9) Descaracterização da mora em função da cobrança indevida no período de
normalidade, sendo compensado os valores em atraso;
10) Seja considerada abusiva a cláusula 6, que o requerente terá que arcar com
todas as despesas de cobrança, bem como de honorários advocatícios
judiciais e extrajudiciais.
11) Nos moldes do art. 52, §2, do CDC, no caso da declaração das cláusulas
abusivas requer sejam realizados o recálculo das parcelas, sendo concedido
o direito de liquidação do débito, total ou parcialmente, mediante redução
proporcional dos juros e demais acréscimos;
12) Seja o requerente ressarcido dos Danos Morais que sofreu em detrimento
da cobrança indevida, e a inclusão de seu nome nos cadastros do SPS e
SERASA;
13) ALTERNATIVAMENTE, sendo aceito por este juízo a cobrança dos
SEGUROS (Quadro 3), que as parcelas sejam reajustadas, conforme
demonstrado na exordial, e restituídos os valores cobrados a maior e em
dobro;
14) Sendo consideradas legais a TAXA DE CADASTRO e DESPESAS DO
EMITENTE (Quadro 4), seja indeferido incidência dos juros e sua
capitalização aja vista não restar demonstrado claramente os quantitativos
devidos;
15) No que tange a cobrança de SERVIÇOS DE
MANUTENÇÃO/ACESSÓRIOS/PEÇAS (Quadro 2), caso entenda pelo
deferimento sejam as parcelas reajustas conforme demonstrativo calculado
nesta exordial, sendo restituídos os valores pagos a maior e em dobro;
D) Requer que todas as publicações ou intimações inerentes ao feito sejam
realizadas em nome da DRA. GABRIELA CRISTINA MIRANDA CARVALHO-
OAB/DF N° 62721, sob pena de nulidade prevista pelo art. 272, § 5º do CPC;
E) Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos,
reservando-se o direito de usar os demais recursos probatórios que se fizerem
necessário ao deslinde da ação.
F) No caso de cálculo incontroverso requer a perícia contábil para melhor avaliar
as condições de reajuste de juros e demais demandas provenientes do
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questionamento matemático do contrato, nos moldes do art. 156 e seguintes do
CPC;
G) Condenação do autor, em qualquer hipótese, ao pagamento das custas
processuais e honorários advocatícios, art. 85 es/s do CCP, além da devolução
do bem financiado ou seu equivalente ao dinheiro já pago, devidamente corrigido
e atualizado nos termos do contrato original celebrado;
H) TEM INTERESSE NO O JUIZO 100% DIGITAL.
GABRIELA C. M. CARVALHO
OAB/DF nº 62.721
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