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Apresentação
Sobre os Autores
Apresentação
Rosângela Machado
Rede Municipal de Ensino de Florianópolis/SC, Brasil
Por destinar-se a formar um segundo caráter nos sujeitos que têm aquelas
outras qualidades, a ética aristotélica visa apenas os sujeitos dotados de
vontade livre, os únicos para os quais o agir representa a expressão da
racionalidade levada ao mais alto grau de excelência. A ética da excelência
não para de influenciar o pensamento ao longo dos séculos que separam o
texto de Aristóteles e o texto de Kant, escrito no final do século XVIII.
Analogamente ao feito por Aristóteles, também Kant reconhece a liberdade
da vontade de seres racionais como a capacidade que define o caráter de
quem se constitui como sujeito e, pois, membro da comunidade moral.
Resumindo: em Aristóteles e em Kant, a comunidade moral é constituída
apenas por sujeitos dotados de razão, compreendendo-se, nesse conceito,
a capacidade de pensamento, consciência e linguagem. (p. 187)
Os filósofos admitiram, em suas teorias, que as partes
constituintes do contrato social eram de homens iguais em
capacidade física e mental e com capacidade econômica de
produção. Nesse movimento, as mulheres, crianças, pessoas com
deficiência e idosos foram excluídos dos princípios políticos básicos.
Além disso, foram excluídas as minorias raciais, étnicas e sexuais
que, apesar de economicamente produtivas, não foi o suficiente
para que fizessem parte do contrato social.
As teorias de justiça diferem muito entre si, mas compartilham a
ideia de contrato social. Na filosofia política contemporânea, John
Rawls recorre às experiências históricas da filosofia política dos
séculos XVII e XVIII, e o seu pensamento se constrói a partir das
teorias do contrato precedentes a ele. Em seu livro “Uma Teoria da
Justiça”, publicado em 1971, aborda pressupostos tais como: 1. A
escassez moderada dos recursos e o desejo ilimitado de posse faz
com que ele pense sobre uma repartição justa dos recursos,
protegida por princípios de justiça e equidade. 2. O pluralismo que
se traduz na existência de divergências da concepção de Bem das
pessoas. Independente dessas divergências, Rawls defende que as
partes do contrato devem partir de uma ideia mínima do que seriam
os bens primários dignos de todas as pessoas e que elas possam
ter acesso a eles. Os bens primários seriam: a liberdade, a
oportunidade, a riqueza e a renda. 3. Refere-se ao pressuposto de
que os membros que participam do pacto social são pessoas
racionais e razoáveis.
Rawls coloca como critérios para alcançar a justiça que os
indivíduos sejam racionais no sentido de ter a capacidade de formar
uma concepção de Bem e de que na sociedade deve haver uma
reciprocidade e vantagem mútua entre os iguais em capacidade.
Embora a teoria de justiça de Rawls avance em muitos pontos em
relação aos filósofos dos séculos XVII e XVIII, ela continua
excluindo pessoas do pacto social, como aquelas com deficiência.
Essas foram partes suprimidas do contrato social e, como
consequência, não tiveram acesso aos direitos humanos
fundamentais. Porém, elas foram e continuam sendo seres
humanos vulneráveis aos atos de pessoas consideradas produtivas
e iguais em capacidade física e mental.
A filosofia política contratualista possui profunda influência na
vida das pessoas e na prática da política, causando prejuízos ao
bem-estar e à vida de seres considerados incapazes e improdutivos,
como se a dignidade humana fosse privilégio apenas de um grupo
de humanos.
Isso é percebido na história quando na antiguidade, e em
determinados segmentos do período medieval, o direito à vida
(direito natural, segundo Locke) era negado às pessoas com
deficiência. Foram mortas e eliminadas da sociedade, perseguidas e
julgadas como pecadoras no período medieval, enclausuradas e
separadas dos ambientes comuns da sociedade ou queimadas na
fogueira da Inquisição. Como resultado deste processo histórico de
exclusão e de segregação, solidificou-se uma concepção de
deficiência relacionada à inferioridade e à incapacidade, conduzindo
a atitudes sociais de discriminação e preconceito por parte daqueles
que não tiveram a oportunidade de conviver com pessoas com
deficiência.
Como a história não é linear, alguns segmentos, na atualidade,
ainda acreditam que pessoas com deficiência não deveriam estar
vivas. Assim como alguns segmentos na sociedade acreditam que
negros, indígenas, comunidades LGBT não deveriam existir.
Chega um período na nossa História em que o direito à vida para
as pessoas com deficiência é concedido, mas em espaços
específicos: escolas especiais ou instituições especializadas para as
acolherem. Como fica toda a possibilidade de desenvolvimento que
as pessoas com deficiência ou não têm ao conviverem nos mesmos
espaços educacionais?
Por um período, as pessoas com deficiência sofreram a exclusão
pela morte, pelo não direito à vida, e, em outro, sofreram a exclusão
pela segregação – ou seja, tiveram o direito à vida, mas em espaços
a parte, desconsideradas do universo público comum a todos.
Esse breve relato histórico da deficiência coincide com a história
de muitos outros grupos que foram excluídos fisicamente ou
abandonados do convívio social ou, simplesmente, tolerados e
respeitados atualmente ou coibidos pela regulação de moralidades,
por serem marcados por uma identidade que não se revela como a
norma.
Martha Nussbaum, em seu livro “Fronteiras da Justiça:
deficiência, nacionalidade, pertencimento à espécie”, lançado no
Brasil em 2013, argumenta que é preciso eliminar a ideia de que
participam e decidem sobre o pacto social somente as partes iguais
em capacidade. Para Nussbaun (2013), há três problemas de justiça
ainda não solucionados e, dentre eles, o de justiça para com as
pessoas com deficiência:
A ação pode ter origem em um dos sujeitos, o agente; mas, para ser uma
ação, ela atinge um outro na condição de paciente. Se compreendemos o
conceito de interação como indicando três formas de ação que afetam
outros, a praticada com outros, a praticada contra outros, ou a praticada em
favor de outros, podemos entender que um sujeito moral é o sujeito que
age, ou a favor de outro, ou contrário o interesse de outro, ou junto com
outro, havendo, pois, sujeitos morais agentes e pacientes morais (agentes e
pacientes morais), em toda e qualquer interação humana. Seguindo-se esse
raciocínio, não há como pensar a justiça, a não ser considerando que os
afetados pelos desdobramentos das ações justas ou injustas devem ser
levados em conta no estabelecimento dos princípios da justiça na posição
original.
Referências
FELIPE, S.T. Racionalidade e vulnerabilidade: elementos para a redefinição da sujeição
moral. Revista de Filosofia da PUCRS, v. 52. n. 1. Porto Alegre: Veritas, 2007. p. 184-195.
GROTIUS, H. O direito da guerra e da paz. Tradução de Ciro Mioranza. Revista Direito GV,
v. I. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004.
SILVA, T.T. da (org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. 4 ed. Rio
de Janeiro: Vozes, 2005.
El reconocimiento de la diversidad como eje
para la justicia social
Introducción
4. Desbordando la inclusión
5. La cuestión de la justicia
6. Justicia social
7. La promoción cultural
Referencias
ARNAIZ SÁNCHEZ, P. Educación inclusiva: una escuela para todos. 1ª. ed. España: Aljibe,
2003.
HEIDEGGER, M. Die Frage nach der Technik. In: HEIDEGGER, M. Vorträge und Afsätze.
Pfullingen: Neske, 1954.
LEVINAS, E. Totalité et Infini. Essai sur l’exteriorité. La Haye: Martinus Nifjoff, 1961.
LEVINAS, E. Ética e Infinito. 2ª. ed. Gráficas Rógar S. A.: Madrid, España, 2002.
1. Este texto forma parte del proyecto de investigación “La educación intercultural desde la
voz de los agentes educativos. Un estudio en México, Colombia, Chile, Venezuela, Perú́ y
Guatemala”, una investigación interinstitucional e internacional formada por un equipo de
académicos de educación superior de México, Colombia, Chile, Venezuela, Perú́ y
Guatemala.
2. Este hecho, aunque desde otros parámetros, fue enunciado de forma muy aguda por
Eibl-Eibesfeldt (1970).
3. La perspectiva emic describe los hechos desde el punto de vista de sus agentes,
considera las intenciones, las motivaciones, los pensamientos y sentimientos que se le dan
a los acontecimientos, especialmente el estudiado, desde el interior de la cultura que los
protagoniza.
4. La perspectiva etic describe los hechos desde el punto de vista del observador, por
ejemplo, etnólogo, historiador, periodista, juez etc.
5. “Das Ganze ist in ruhiges Gleichgewicht aller Teiler […]. Dies Gleichgewicht kann zwar
nur dadurch lebendig sein, dass Ungleichheit in ihm entsteht und von der Gerechtigkeit zur
Gleichheit zurückgebracht wird” [El todo es un tranquilo equilibrio de todas las partes […].
Este equilibrio, ciertamente, solo puede estar vivo debido a que la desigualdad que surge
en él es hecha retornar en igualdad por la justicia”] (HEGEL, 1807, p. 340).
6. François Jullien (2016) afirma que desde el nacimiento hasta muerte ya se tiene una
identidad como sujeto, pero la identidad cultural no existe, porque la cultura ni nace ni
muere.
De que lado você luta?
Cláudia Gomes
Sílvia Ester Orrú
Universidade Federal de Alfenas/MG, Brasil
Considerações iniciais
Documentos Documentos
Ano Principais disposições e avanços
Internacionais Nacionais
Constituição
A educação na perspectiva democrática de
Federal,
alcance para todas as pessoas,
artigo 205 - A
1988 — indiscriminadamente, é considerada como
educação
agente determinante para o desenvolvimento
como direito
de toda e qualquer sociedade.
de todos
Resolução n.
Estabelece as Diretrizes Curriculares
01/2002 –
Nacionais para a Formação de Professores
Diretrizes
da Educação Básica, define que as
Curriculares
instituições de ensino superior devem prever
Nacionais
2002 — em sua organização curricular formação
para a
docente voltada para a atenção à diversidade
Formação de
e que contemple conhecimentos sobre as
Professores
especificidades dos estudantes com
da Educação
necessidades educacionais especiais.
Básica
Reafirmam a universalidade, a
indivisibilidade, a interdependência e a inter-
relação de todos os direitos humanos e
Política
liberdades fundamentais, bem como a
Convenção Nacional da
necessidade de que todas as pessoas com
sobre os Educação
deficiência tenham a garantia de poder
2008 Direitos das Especial na
desfrutá-los plenamente, sem discriminação.
Pessoas com Perspectiva
Deficiência da Educação
Diretrizes que fundamentam uma política
Inclusiva
pública voltada à inclusão escolar,
consolidando o movimento histórico
brasileiro.
Todo ser humano tem direito à educação. A educação será gratuita, pelo
menos nos graus elementares e fundamentais. A educação elementar será
obrigatória. A educação técnico-profissional será acessível a todos, bem
como a instrução superior, está baseada no mérito.
A educação será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da
personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos
humanos e pelas liberdades fundamentais. A educação promoverá a
compreensão, a tolerância e a amizade entre as nações e grupos raciais ou
religiosos, e deve desenvolver as atividades da ONU em prol da
manutenção da paz.
Caricaturas da inclusão
Considerações finais
Referências
ARAUJO, C. L. Vivências acadêmicas e desenvolvimento humano na vida adulta:
subjetivações na Universidade. 2019. Exame de qualificação (Mestrando em Educação) –
Universidade Federal de Alfenas, Alfenas, 2019.
UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação para Todos: satisfação das necessidades
básicas de aprendizagem. Jomtien, Tailândia: Unesco, 1990. [World Conference on
Education for All – Meeting Basic Learning Needs]. Disponível em:
http://unesdoc.unesco.org/images/0008/000862/086291por.pdf.
Paradigma della globalizzazione comunitaria
e living labs: democrazia diretta o consenso
indotto?
Silvio Bolognini
Università eCampus, Itália
JPI Urban Europe supports the growing interest in the urban living labs
approach and how it can be of use in various areas concerning innovation in
urban areas. Urban Living Labs can change the way how we think of urban
planning and development. Urban living labs are arenas for innovation and
transformation while Providence test grounds in a real-world environment.
They can play an essential role in developing new urban solutions. They are
a place and mode for experiments for multiple stakeholders and on suitable
scales (RIEGLER, 2018).
Analysis of the (urban) living lab literature and the variety of existing urban
living labs, for example those presented at the ENoLL website, shows that
there is no consensus on this issue – osservano Steen e van Beuren – The
way an urban living lab is defined and used is diffuse, with many different
and often abstract definitions of the concept […] (STEEN; VAN BUEREN,
2017).
The characteristics of living labs and urban living labs are very similar, and
we assume that the general characteristics of living labs and
recommendations for their design and operation are generally applicable to
urban living labs as well. The difference between living labs and urban living
labs is the explicit focus on finding solutions meant to increase urban
sustainability. The inclusion of this explicit aim of increasing urban
sustainability in the problem and goal statement of a living lab is a concrete
feature of urban living labs – a feature that is often vaguely referred to by
urban living lab authors as the ‘urban’ dimension. This view is also consistent
with the intuitive conception of scholars and practitioners that there is a
difference between ‘normal’ living labs and ‘urban’ living labs in terms of
increased complexity (STEEN; VAN BUEREN, 2017).
[…] it appears from the case studies that having a clear leader or owner is
crucial for an ULL – osservano Voytenko et al – There is an important
coordination and management role for an ULL to be effective, although a
delicate balance exists between steering and controlling […] all projects are
led by research institutions, which play central roles by driving the case study
selection and defining visions for ULLs and their applicability, and also
designing and setting up ULLs (VOYTENKO et al., 2015, p. 15-16).
ULLs test new technologies, solutions and policies in real world conditions in
highly visible ways, which can prompt radical social and technical
transformation. An important component of this experimentation is the co-
production of knowledge and ideas with the users, which is particularly
indispensable when smart city initiatives are tested. By placing user-centred
experimentation in its heart, the ULL is open to unexpected discoveries and
learning that originates from the users. The topical range of the studied ULLs
is, however, not biased towards smart city technologies (VOYTENKO et al.,
2015, p. 15).
An important practical challenge for many ULL projects lies in how to achieve
the inclusion of all key relevant stakeholders (both active and passive),
account for their interests and thus re-politicise this new form of urban
governance that corporate-led partnerships and scientific modes of
governance might threaten (VOYTENKO et al., 2015, p. 15).
Che le modalità di coinvolgimento e il potere decisionale effettivo
del cittadino restino questioni meritevoli di approfondimento critico
anche quando la leadership sia chiaramente istituzionale è del resto
stato messo efficacemente in luce dalle analisi di Kitchin e Cardullo;
si pensi ad esempio al caso italiano, modenese, afferente al
Laboratorio di matrice universitaria “Officina Emilia” richiamato nel
più recente studio degli autori su Living Labs, vacancy, and
gentrification (CARDULLO; KITCHIN, 2017; BOLOGNINI, 2018).
Gli aspetti di opacità e la necessità di una riflessione critica non si
esauriscono tuttavia nemmeno mettendo più chiaramente a fuoco il
ruolo tout court degli smartcitizens, protagonisti delle nuove
sperimentazioni di urban governance. Kitchin si domanda, ad
esempio, quali cittadini siano effettivamente coinvolti nei laboratori e
se sia lecito ipotizzare il rischio che invece di uno sviluppo della città
diffuso e “dal basso” si generi uno sviluppo a macchia di leopardo
monopolizzato da una elite di smart people che si attribuisca (o cui si
attribuisca) una paternalistica funzione di “tutorship” (“stewardship”,
utilizzando il termine con cui la definisce Kitchin), una funzione la cui
legittimità venga surrettiziamente assunta all’interno del paradigma
di riferimento - ricordiamo in particolare su questo punto le
considerazioni critiche di Swyngedouw sulla “governance-beyond-
the-state” (SWYNGEDOUW, 2005, p. 1991-2006; BOLOGNINI,
2016).
The use of living labs in cities may also raise questions about the
inclusiveness and democratic accountability of the selection of areas for
living labs, and about the focus of the innovation. Indeed, many innovations
tend to be technological and are driven by ICT and decentralized
technologies with ambitions to become ‘smart’ and ‘low carbon’. These are
highly relevant questions, but they are beyond the focus of this article, which
focuses on the living lab phenomenon itself (COWLEY; JOSS; DAYOT, 2017,
p. 1-25).
Riferimenti
BACCARNE, B.; MECHANT, P.; SCHUURMAN, D.; COLPAERT, P.; DE MAREZ, L. Urban
socio-technical innovations with and by citizens. Interdisciplinary Studies Journal, v. 3, n. 4,
2014.
BOLOGNINI, S. Dalla “smart city” alla “human smart city” e oltre. Profili epistemologici e
giuspolitici nello sviluppo del paradigma “smartness oriented”. Giuffrè Editore: Milano, 2017.
BOLOGNINI, S. Epistemologia e politica del diritto nella prospettiva delle “smart cities”.
Giuffrè Ed.: Milano, 2016.
BULKELEY, H.; GARETH, A.; EDWARDS, S.; FULLER, S. Contesting climate justice in the
city: Examining politics and practice in urban climate change experiments. Global
Environmental Change, v. 25, n. 1, 2014.
CARDULLO, P.; KITCHIN, R. Living Labs, vacancy, and gentrification. NIRSA, National
University of Ireland Maynooth, County Kildare: Ireland. The Programmable City Working
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Crisis City’ workshop, 1-3 March 2017, Trinity College Dublin].
COWLEY, R.; JOSS, S.; DAYOT, Y. The smart city and its publics: insights from across six
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DE LANGE, M.; DE WAAL, M. Owning the city: New media and citizen engagement in
urban design. First Monday, v. 18, n. 11, 2013.
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sustainability transformations in an everyday geography of collaboration?. Conference,
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HAJER, M. On Being Smart about Cities. Seven Considerations for a New Urban Planning
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Hague, 2014.
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febbraio 2013. Disponibile in: http://www.cityofsound.com/blog/2013/02/on-the-smart-city-a-
call-for-smart-citizens-instead.html.
JUUJÄRVI, S.; PESSO, K. Actor Roles in an Urban Living Lab: What Can We Learn from
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MCCORMICK, K.; ANDERBERG, S.; COENEN, L.; NEIJ, L. Urban Living Labs for
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Cleaner Production, v. 50, 2013.
RIEGLER, J. Translating global policies into local actions: JPI Urban Europe at Urban
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urbaneurope.eu/news/translating-global-policies-into-local-actions-jpi-urban-europe-at-
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WAAL, M.; DIGNUM, M. The citizen in the smart city. How the smart city could transform
citizenship. IT – Information Technology, 2017, v. 59, n. 6, p. 263-273.
WAAL, M. The City as Interface. Nai010 Publishers: Rotterdam, 2014.
1. Si tratta, come noto, della rete internazionale dei living labs istituita dall’Unione Europea
nel 2006 con l’obiettivo di stimolare e diffondere un nuovo approccio all’innovazione user-
driven e aperta tramite partnerships collaborative fra pubblico, privato, utenti e cittadini.
2. Si veda https://enoll.org/about-us/
3. Rif glossary in https://docplayer.net/55408989-Sustainable-urban-futures.html.
Educación y complejidad: miradas y
construcciones basadas en la singularidad
Introducción
Desarrollo
Desde el inicio del ciclo escolar todo parecía excelente, cumplía con todo lo
solicitado por el profesor tutor y el maestro asesor, transcurría el tiempo y
todo era casi perfecto, me sentía muy feliz, la mayoría escucha atento mis
indicaciones y las actividades resultaban conforme a lo establecido; sin
embargo, al transcurrir las sesiones “controlar la conducta de Ángel se había
hecho casi imposible, que se sentara era un logro y que dejara de molestar
o golpear a sus compañeros, era más que imposible.”
Molesto, lo tomé fuertemente del brazo y le pedí que saliera del salón y
fuera por un reporte; por fin, me sentí más tranquilo, ya sin interrupciones “di
la clase” ¡Una estupenda clase¡ “casi perfecta”. Todos decían haber
entendido. Me retiré muy contento y satisfecho.
Al día siguiente, como era lógico, la mamá acudió, al saber que no podría
ingresar su hijo a la escuela por el reporte entregado.
Me encontraba en clase cuando me llamaron para dialogar con la mamá de
Ángel, estaba en la dirección de la escuela, sin verme, disculpaba la
conducta de su hijo y solo pedía comprensión para él y apoyo para ella; al
darse la vuelta dijo ¡Este es su único refugio¡
A solas con el Director y después de hacer una serie de observaciones de lo
que mi brusquedad le habían provocado al brazo de Ángel, con voz tranquila
me dijo:
—Profesor ¿Conoce Ud. qué le pasa a su alumno? ¿Sabe Ud. porqué su
alumno tiene ese comportamiento? ¿Leyó Ud. el expediente de Ángel?
—No señor director; y, me entregó un informe médico de la Subdirección de
Investigaciones Clínicas de un Instituto Nacional de Psiquiatría:
[…] adolescente de 14 años, estudiante de secundaria… hiperquinético,
agresividad física y verbal, violento, sesgo de atribución hostil, golpeador,
estado frecuente de desmoralización, presenta permanentes niveles de
depresión, acompañados de ansiedad, dificultades en el aprendizaje,
escaso rendimiento académico… dos intentos de suicidio…
¡Me quedé mudo, sin decir palabra alguna! salí de la dirección ¡era el
receso! Me senté en una banca del patio escolar, una y otra vez leía la
evaluación clínica; esa tarde me fui triste, o mejor dicho enojado y molesto
conmigo mismo, de mi incapacidad por no haber puesto más atención en el
comportamiento de Ángel, de lo que en sus conductas quería que
escucháramos; y, siendo honesto, por preocuparme más en el desarrollo de
mi planificación o la insistencia de desarrollar una clase “casi perfecta” que
en lo que realmente necesitaba y le preocupaba a Ángel.
Toda la tarde, en mi mente solo había preguntas ¿Por qué se quiere
suicidar? ¿Qué es lo que preocupa tanto a Ángel? ¿En qué piensa? ¿Por
qué su mamá lo refugia en la escuela? De ahora en adelante mi
preocupación se había centrado en qué debía hacer para que Ángel quisiera
vivir más que trabajar con él ¿Cómo puedo lograr que aprenda las
matemáticas si lo más importante para él es no existir? ¿Qué hacer?
Empecé investigando, dialogando con otros profesores de Ángel e igual que
a mí la preocupación no era él, decidí consultar a los psicólogos del centro
psiquiátrico que emitieron el informe y juntos diseñamos algunas estrategias
de cómo trabajar con él; elaboramos una propuesta de intervención
pedagógica. Mi realidad es que no contaba con herramientas para casos
con “trastornos depresivos” y más aún “neurodepresivos”; decidí seguir
investigando y al revisar la “etiología multifactorial”:
Cambio o alteraciones conductuales que se producen o inician regularmente
en la infancia, dificultad para poner atención, hiperactividad y/o impulsividad
que puede persistir hasta la edad adulta, impactando diferentes áreas como
la académica, laboral y social; y, si bien, algunas teorías señalan que sus
posibles causas pueden ser de orden genético, que se pueden desarrollar
en el periodo del embarazo o después del parto, también puede obedecer a
factores sociales, ambientales y que se puede manifestar con la presencia
de una enseñanza deficiente…
Una enseñanza deficiente, me repetí una y otra vez, lo primero que
cuestioné fue mi enseñanza “casi perfecta”, mi ineficiencia y mi desinterés
por lo que realmente les preocupa a mis alumnos; no se trataba solo de
solucionar la rebeldía de mi alumno y más grave aún su desamor por la vida
sino mi falta de atención a lo que realmente pasaba y pensaba él.
Poco a poco, creo que igual que Ángel, mi interés, dice Gerardo, se orientó
más en otras cosas que en aprender a despejar perímetros o áreas,
acercarse más a él y tratar de generar un vínculo distinto, despertó por
momentos su gusto de sentirse vivo, de disfrutar pequeños momentos, en
momentos ríe y admiramos juntos los árboles que rodean las jardineras del
patio escolar, creo que este lugar más que un “refugio” es “[…] una
esperanza de vida para Ángel…”
Con el equipo de especialistas, juntos elaboramos un software para que
trabajara en clase, al principio fue muy difícil, se enojaba mucho y más
conmigo, hasta que logré que concentrara su atención y puedo decir que en
momentos gozaba de sus pequeños aciertos; Ángel, dejó de golpear y
espero, dice Gerardo que “en la próxima junta con padres de familia el
director le muestre a la mamá sus progresos, que aunque pocos, son para el
equipo de trabajo grandes logros. Sobre todo estar alertas antes de un
¡tercer intento!
La voz de Ángel, dice Gerardo:
[…] es el lado obscuro y negro de la sociedad; la sociedad, la familia y la
escuela somos reflejo de ella, a través del cuerpo de Ángel, con su enojo e
ira no solo golpea e insulta al otro compañero sino se auto agrede, es una
voz que no supimos escuchar y que él quiere apagar…
Reflexiones finales
La formación del docente se vincula con la autocrítica y llega a
ser una práctica política y ética mediante la cual los estudiantes se
vuelven responsables ante sí mismos y ante los demás al hacer de
la educación un proyecto político, de tal forma que como futuros
educadores puedan definir y debatir los parámetros a través de los
cuales las comunidades revisen críticamente lo que significa una
educación como práctica de transformación.
La escuela como espacio educativo, es la posibilidad de construir
en colectivo, por tanto, de reconfigurar la sociedad, desde esta
perspectiva, el espacio social se convierte en elementos que
estimulan el cambio para el desarrollo de las capacidades del
alumno al favorecer la autonomía y motivación del trabajo;
comunidad y escuela se constituyen en un elemento fundamental en
la formación del alumno que requiere de procesos reflexivos previos
a la toma de decisiones con la autonomía y creatividad intelectual.
La participación de la comunidad y la escuela es un componente
sustantivo de la democracia, desde el trabajo colaborativo se
establecen puentes entre teoría y práctica que facilitan los canales
para potenciar el proceso educativo y al ser el vehículo para
despertar el placer por el saber, avivar el asombro, generar una
actitud filosófica como postura frente al mundo, el saber, la sociedad
y frente a sí mismo; con actitud que asume quien busca generar en
el alumno pensar críticamente la realidad.
Desarrollar un pensamiento crítico que emane una conciencia
alternativa, y más que pretender desarrollar un conocimiento
universal sea una formación más humana y virtuosa, la que se
privilegie, que recupere el sentido y significado del ser con los otros,
que valore el conocimiento singular y relativo que se produce desde
los procesos de interacción de los sujetos a fin de enfrentar las
condicionantes de la propia naturaleza humana, estableciendo
relaciones que valoren las semejanzas y las diferencias de los
objetos y de los hombres para generar estrategias posibles que
transformen sensiblemente la práctica educativa.
Considerar que la educación es un acontecimiento ético implica
una postura filosófica altamente valiosa para quienes frente al
determinismo del univocismo curricular pretendemos fundamentar el
carácter emancipatorio de una práctica transformadora.
Referencias
ANTON, J. et al. Educar desde el interculturalismo. Salamanca. Amaú, 1995.
BAJTIN, M.M. Hacia una filosofía del acto ético. In: BAJTIN, M.M. Hacia una filosofía del
acto ético: de los borradores y otros escritos. Barcelona: Anthropos, 1997.
BAJTIN, M.M. Yo también soy. Fragmentos sobre el otro. México: Taurus, 2000.
DAVIS, B.; SUMARA, D. Complexity and Education. Inquiries into Learning, Teaching, and
Research. Mahwah, NJ-London: Lawrence Erlbaum Associates Publishers, 2006.
1. Introducción
[...] es falaz esperar a que “el sistema educativo esté preparado”, como si
los cambios fueran a producirse en abstracto. Nuestras instituciones
escolares nunca se transformarán manteniendo a las/os niñas/os con
discapacidad fuera de la escuela regular. La labor de incluir, como toda tarea
educativa, requiere del contacto y del trabajo permanente y continuo con los
sujetos de aprendizaje (RREI et al., 2019, p. 3).
Reflexiones finales
La exclusión de las personas con discapacidad en el ámbito
educativo ha sido naturalizada durante siglos. A lo largo de la
historia, hemos naturalizado que no consigan escuelas, que se les
niegue la posibilidad de educarse con las demás, que no finalicen
niveles de enseñanza establecidos como obligatorios por los
Estados y que el paso por la escuela sea para ellas símbolo de
maltrato, estigmatización y rechazo. En definitiva, hemos
naturalizado que el propio sistema educativo –que debería crear,
facilitar y potenciar oportunidades– indique a ciertas personas hasta
dónde pueden llegar y qué espacios no podrán transitar.
Es tiempo de comprender que lo que ha fracasado ha sido la
enseñanza. Una enseñanza que con su impronta homogeneizante,
competitiva e individualista ha excluido a las personas con
discapacidad y a otros grupos del derecho a acceder a una
educación de calidad, que desarrolle y fortalezca sus habilidades y
les permita elegir cómo vivir. Debemos entender que cada vez que
alguien dijo “este niño o niña no puede”, ha sido el propio sistema el
que ha fallado, y el que le ha fallado.
Toda enseñanza debe ser planificada y desarrollada atendiendo
a la heterogeneidad natural de cualquier aula, lo cual implica pensar
en las características de la totalidad de las alumnas y alumnos,
incluyendo aquellos con discapacidad. Solo así las instituciones
educativas cumplirán la que es su función primordial: transformarse
en espacios de los que todas las personas, sin excepción, salgan
seguras de sí mismas, con pleno conocimiento de sus derechos y
con herramientas para contribuir en forma activa al desarrollo y al
bienestar de sus comunidades.
Para finalizar, recordamos que:
BOOTH, T.; AINSCOW, M. Index for inclusion: Developing learning and participation in
schools. United Kingdom: Centre for Studies on Inclusive Education (CSIE), 2002.
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personas con discapacidad, incluidos los niños y las niñas con discapacidad, a través de
las organizaciones que las representan, en la aplicación y el seguimiento de la Convención,
CRPD/C/GC/7, 2018. Recuperado en:
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de recursos en el marco de una escuela inclusiva. Reseña para un debate. Revista
Profesorado, v. 20, n. 1, p. 323-339, 2016.
1. Las autoras desean agradecer a las y los integrantes de la Red Regional por la
Educación Inclusiva de Latinoamérica, en especial a Aime Apaza, Mónica Cortés, Diana
Elizeche, Irma Iglesias, Liliana Peñaherrera Sanchez y Mercedes Viola por sus valiosos
aportes al capítulo.
2. Aprobada mediante resolución A/RES/61/106 de la Asamblea General de Naciones
Unidas (ONU, 2006).
3. A lo largo de la historia, han existido diferentes formas de concebir la discapacidad. La
literatura especializada distingue tres enfoques. Durante la Antigüedad y la Edad Media,
rigió el modelo de prescindencia, que postulaba que el origen de la discapacidad era
religioso y las personas con discapacidad no tenían nada que aportar a la sociedad.
Posteriormente, se evolucionó hacia el modelo médico-rehabilitador, según el cual la
discapacidad es una enfermedad o deficiencia de la persona que debe ser “corregida” por
la medicina. En esta perspectiva, la persona debía ser protegida y estaba en condiciones
de integrarse a la sociedad siempre que pudiera “normalizarse” a través de la desaparición
de su “déficit”. Finalmente, el modelo social, superador de las anteriores visiones, parte de
considerar que la discapacidad no se origina en características de las personas sino por la
existencia de barreras en el entorno.
4. Deviene necesario hacer una aclaración sobre la categoría “deficiencia”, ya que resulta
compleja y debe ser contextualizada. En los inicios del movimiento social de personas con
discapacidad en Inglaterra, la categoría “deficiencia” fue introducida por Union of the
Physically Impaired Against Segregation (UPIAS) en su famosa declaración de 1976 para
diferenciarla de la “discapacidad”. En palabras de Agustina Palacios, “[...] el modelo social
nació apuntalando la filosofía de vida independiente, pero acompañada de unos Principios
Fundamentales que describen la discapacidad como una forma específica de opresión
social. Estos principios hacen una distinción entre deficiencia –la condición del cuerpo y de
la mente– y discapacidad –las restricciones sociales que se experimentan. El manifiesto,
elaborado por la UPIAS, afirmaba que la sociedad discapacita a las personas con
discapacidad. La discapacidad ‘es algo que se emplaza sobre las deficiencias, por el modo
en que las personas con discapacidad son innecesariamente aisladas y excluidas de una
participación plena en sociedad’” (PALACIOS, 2010, p.122). Sin embargo, para el campo
pedagógico, la categoría “deficiencia” está plenamente asociada al enfoque médico de la
discapacidad, a través del modelo del déficit, que supone ubicar los problemas de la
educación en las características de las y los alumnos, identificadas como limitaciones
producidas por sus “carencias” o “déficits” intelectuales, físicos, sensoriales, etc
(AINSCOW, 2001).
5. De acuerdo a lo establecido en el Estudio temático sobre el derecho de las personas con
discapacidad a la educación, “Los términos ‘escuelas convencionales’, ‘educación general’,
‘escuelas regulares’ y ‘escuelas ordinarias’ se utilizan habitualmente para referirse a los
sistemas educativos que acogen a estudiantes con o sin deficiencias, en oposición a las
‘escuelas especiales’, que solo reciben a alumnos con deficiencias [...]” (ONU, 2016, nota
al pie 3).
6. Ley n. 29.973, aprobada en 2012, y ley n. 30.797, aprobada en 2018.
7. Resolución n. 311/2016 del Consejo Federal de Educación, aprobada en 2016.
8. Protocolo de actuación para la inclusión de personas con discapacidad en los centros
educativos, aprobado en 2017.
9. Decreto ejecutivo n. 40955-MEP, aprobado en 2018.
10. Este organismo afirma en su Observación General n. 4 sobre el derecho a la educación
inclusiva que “las personas con discapacidad deben poder acceder a escuelas de primaria
y secundaria en la comunidad en que vivan. No debe enviarse a los alumnos a estudiar
lejos de sus hogares” (ONU, 2016, párr. 27).
11. La OACNUDH y el Comité CDPD han reconocido tres enfoques que los sistemas
educativos han adoptado frente a las personas con discapacidad: el de la exclusión, el de
la segregación y el de la integración. Según estos organismos, la exclusión se produce
cuando se les impide o deniega directa o indirectamente el acceso a todo tipo de
educación, y se las coloca en entornos de asistencia sanitaria o social. La segregación
tiene lugar cuando las alumnas y los alumnos con discapacidad reciben educación en
entornos separados, diseñados o utilizados para responder a “deficiencias” concretas. La
integración, en cambio, supone que las personas con discapacidad asistan a las
instituciones de educación regular solo en la medida que puedan adaptarse a los requisitos
normalizados que estas les imponen. La inclusión, que ha surgido como respuesta a estos
tres enfoques discriminatorios, implica que las instituciones educativas se adaptan a las
características e intereses de cada estudiante, construyendo un sistema educativo capaz
de recibir a todas las personas bajo la concepción de que educarnos juntos y juntas es más
beneficioso desde el punto de vista individual y social. Sobre este punto, ver los párrafos 4
y 5 del Estudio temático sobre el derecho de las personas con discapacidad a la Educación
de la OACNUDH (ONU, 2013) y el párrafo 11 de la Observación General n. 4 sobre el
derecho a la educación inclusiva del Comité CDPD (ONU, 2016).
12. Al respecto, ver las observaciones finales realizadas por el Comité a Argentina, Bolivia,
Chile, Colombia, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Panamá,
Paraguay, Perú y República Dominicana, entre otras.
13. Ver los párrafos 4 y 5 del Estudio Temático sobre el Derecho de las Personas con
Discapacidad a la Educación de la OACNUDH (ONU, 2013) y el párrafo 11 de la
Observación General n. 4 sobre el derecho a la educación inclusiva del Comité CDPD
(ONU, 2016).
14. En Canadá se han creado centros de apoyo bajo el nombre “Equipo de Servicios
Estudiantiles basado en el Distrito” (PORTER, 1995); en Portugal se han llamado “Centro
de Recursos para la inclusión” (RODRIGUES; NOGUEIRA, 2011); y en España, han sido
denominados “Centro de Recursos” (ROJAS PERNIA; OLMOS RUEDA, 2016).
15. Nótese la diferencia entre personalizado e individual. El primero implica partir de las
necesidades del estudiantado desde una mirada inclusiva, mientras que el segundo implica
partir de lo que se comprende como dificultades del alumnado para promover prácticas
segregantes.
16. El artículo 31 de la CDPD obliga a los Estados a producir información adecuada,
suficientemente desglosada y útil para evaluar el cumplimiento de las obligaciones que
surgen de este instrumento.
17. Al respecto, el Comité CDPD en su Observación General n. 4 establece lo siguiente:
“[…] se debe iniciar un proceso de capacitación de todo el personal docente de la
enseñanza preescolar, primaria, secundaria, superior y de formación profesional a fin de
dotarlo de las competencias básicas y los valores necesarios para trabajar en entornos
educativos inclusivos. Un proceso de esa índole requiere adaptar las actividades de
capacitación previas al empleo y en el empleo para alcanzar los niveles de cualificación
adecuados en el menor tiempo posible y facilitar la transición a un sistema de educación
inclusiva [...]” (ONU, 2016, párr. 71).
18. Sobre este punto, ver el párrafo 3 del Estudio temático sobre el derecho de las
personas con discapacidad a la educación de la OACNUDH (ONU, 2013).
19. Entre ellos, es posible mencionar la Declaración Universal de Derechos Humanos (art.
21) y el Pacto Internacional de Derechos Civiles y Políticos (art. 25), la Convención
Internacional sobre la Eliminación de Todas las Formas de Discriminación Racial (art. 5.c),
la Convención sobre la Eliminación de Todas las Formas de Discriminación contra la Mujer
(art. 7.b) y la Convención sobre los Derechos del Niño (arts. 12 y 23.1).
20. Ver la Observación General n. 7 del Comité CDPD (ONU, 2018).
La cultura de la educación en igualdad:
resistencias, retos y oportunidades
Elias Said-Hung
Universidad Internacional de la Rioja, España
• Estudiante 1 (2013): “está muy bien ver pelis que creías que
eran normales y de pronto entender por qué pasan cosas.
Luego lo aplicas a tu vida y es más fácil verlo también. Además,
los anuncios publicitarios esconden connotaciones que antes no
sabía, me parecía lo más normal”.
• Estudiante 7 (2018): “la parte de los textos es un poco rollo, a
mí me mataba, no entendía nada. Luego la profesora aplicaba
las ideas a las actividades y me enteraba mucho mejor. Los
debates a veces eran tensos y continuaban después de clase y
eso me gustaba porque tenía que fijarme en cosas que antes
no le daba importancia […] como cuando tuvimos que elaborar
un listado de elementos sexistas en un entorno educativo; toda
la vida en la escuela y ¡nunca me había fijado!
Referencias
ACKER, S. Género y Educación. Reflexiones sociológicas sobre mujeres, enseñanza y
feminismo. Madrid: Narcea, 1995.
ARNOR, M.; WEINER, G. (eds.). Gender and the Politics of Schooling. Milton Keynes:
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Barcelona: Pomares-Corredor, 1999.
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GONDIM, E.; MARRA, O. Considerações sobre a educação: uma perspectiva do Self. Acta
Scientiarum. Human and Social Sciences, v. 33, n. 2, p. 179-186, 2011.
REBOLLO, M.A.; MERCADO, I. (coords). Mujer y desarrollo en el siglo XXI. Voces para la
igualdad. Madrid: McGraw Hill, 2004.
ROMERO, A.; ABRIL MORALES, P. Género y la formación del profesorado en los estudios
de Educación Infantil. Revista Electrónica Interuniversitaria de Formación del Profesorado,
v. 11, n. 3, 2008.
¿Inclusión o exclusión?
Privación cultural
Funciones Cognitivas
Modificabilidad Cognitiva
Apertura a la diversidad
Referencias
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MEIRIEU, P. Una llamada de atención: Carta a los mayores sobre los niños de hoy.
Barcelona: Ariel, 2010.
VIGOTSKY, L. Pensamiento y Lenguaje. Barcelona: Paidós, 1995.
1. Las funciones cognitivas planteadas por Feuerstein (1991) y que se estructuran en las
tres fases del Acto Mental son: Intencionalidad y Reciprocidad, Significado; Trascendencia;
Sentimiento de ser competente; Regulación y control de la conducta; Conducta compartida;
Individualización y diferenciación psicológica; Búsqueda, planificación y logro de los
objetivos de la conducta; Búsqueda de lo nuevo y lo complejo; Conciencia de cambio;
Elección de una alternativa optimista; Sentimiento de pertenencia.
Pedagogía de la literacidad como clave
interpretativa y liberatoria del ser humano
Enrico Bocciolesi
Instituto IELIT, Italia
Introducción 1
Conciencia y clichés
Conclusiones
Referencias
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(Traductor: Ramón Alcalde). 1998.
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SCHWAB, J. J. The practical 3: Translation into curriculum. The school review, v. 81, n. 4, p.
501-522, 1973.
Giuseppina Marsico
Universidade de Salerno, Itália
Universidade Federal da Bahia, BA
A experiência
A crítica, então, gira em torno não sobre a escola em si, mas sobre ao que
ela serve, perpassa pela função que ela exerce e cumpre na sociedade, que
apesar das controvérsias intrínsecas a sua representação no contexto
social, se faz necessário compreender (ALMEIDA; PEDERIVA, 2019, p. 34).
Referências
ALMEIDA, S. G. de.; PEDERIVA, P. L. M. Educação e Integralidade humana pela
perspectiva histórico-cultural: a experiência do projeto Âncora. São Carlos, SP: Pedro &
João Editores, 2019.
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Cultural Psychology of Education, v. 8].
La cosa nunca puede ser separada de alguien que la perciba, nunca puede
ser efectivamente en sí porque sus articulaciones son las mismas que las de
nuestra existencia, ya sea que se plantee al cabo de una mirada o al término
de una exploración sensorial que le confiera humanidad. En esa medida
toda percepción es una comunicación o una comunión, un retomar o un
concluir por nuestra parte de una intención extraña o, a la inversa, el
cumplimiento desde fuera de nuestras capacidades perceptivas, algo así
como un acoplamiento de nuestro cuerpo a las cosas.
Pues, ¿cómo exigir a los ojos del cuerpo o a los del espíritu que vean más
allá de lo que ven? La atención puede precisar, aclarar, intensificar, pero no
puede crear en el campo de la percepción lo que no se halle de antemano
en él. Esa es la objeción. Pero esa objeción queda, según creemos, refutada
por la experiencia. En efecto, existen desde hace siglos ciertos seres cuya
función es cabalmente ver, y hacernos ver, lo que no percibimos
naturalmente: esos seres son los artistas.
Pensar un cuerpo con una piel que no sea limite sino centro, es
una idea que borra las barreras con el otro. Una idea que nos hace
uno sobre esta Tierra, por tanto, no sería erróneo pensar en que un
cambio de paradigma en este sentido llevaría a hacer más sanas las
relaciones. De la piel hacia dentro estoy yo, de la piel hacia fuera
vos, pero ambos habitando el mismo espacio…
Por lo tanto, entonces al volver menos presentes estas fronteras
el otro se hace uno conmigo, y la conflictividad y el temor de lo que
deviene diferente se esfuman, se diluye.
En la cultura Maya, el saludo nos da un profundo conocimiento
de su cosmovisión, pues tratase de la forma en que se poetizaba el
encuentro. Mientras que uno habla IN LAK´ ECH [yo soy otro tú], se
contesta HALA KEN [tú eres otro yo].
Eduardo Galeano, en su libro “Los hijos de los días” (2012), nos
cuenta:
Y continúa afirmando:
La unión social, la disciplina social, el espíritu social -como quiera llamemos
a ese sentido de mutua pertenencia, de convivencia en perfecta hermandad-
ése es o debería ser el fin de la educación. No pretendo saber cuáles son
exactamente las medidas que habría que tomar, aquí y ahora, para alcanzar
dicho fin; pero sí estoy seguro de que los sistemas educativos existentes
nos conducen directamente a la desunión social, disuelven los sutiles lazos
de amor y compañerismo y hacen de nosotros una manada agresiva y
dominada por los nervios (READ, 1967, p. 66).
¿Conclusiones?
Referencias
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Buenos Aires: Cactus, 2006.
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In: UNIVERSIDAD ALBERTO HURTADO. Cartografías de la educación artística y la
multiculturalidad visual. InSEA, Regional Latinoamericano: Santiago de Chile, 2018.
Introdução 1
Núcleos Indicadores
Resultados e discussão
Ao se analisar e sistematizar as produções provenientes das
conversações decorrentes do roteiro de discussão, foi possível
separá-las em três núcleos de significação, sendo eles: 1) O social
no processo inclusivo, 2) Significações das experiências com o
modelo tradicional, e 3) Considerações sobre possibilidades
inovadoras e significativas.
Considerações finais
Referências
AGUIAR, W.M.J.; OZELLA, S. Apreensão dos sentidos: aprimorando a proposta dos
núcleos de significação. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 94, n. 236,
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TEIXEIRA. (INEP). Censo da Educação Superior 2016. Brasília: Inep. MEC, 2016.
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adolescentes com necessidades especiais. Revista Ser Social, Brasília, p. 355-374, 2012.
UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação para Todos: satisfação das necessidades
básicas de aprendizagem. Jomtien, Tailândia: Unesco, 1990. [World Conference on
Education for All – Meeting Basic Learning Needs].
1. O presente capítulo trata-se de uma versão revisada do artigo originalmente publicado
na Revista Acta Scientiarum. Human and Social Sciences (NOGUEIRA; ORRÚ, 2019).
La alfabetización visual como herramienta
clave de atención a la diversidad y su impacto
en la consecución de los Objetivos de
Desarrollo Sostenible
1. Introducción
4. Conclusiones
La sociedad necesita políticas educativas activas que favorezcan
el desarrollo de los aprendizajes a través de una educación
intercultural y transversal, capaz de atender a la pluralidad y
diferentes necesidades de las personas. Para ello, la planificación
de programas que respondan a esta diversidad física, social y
cultural ha de girar en torno a un eje central común a todas ellas,
garantizar un entorno saludable y sostenible.
En este contexto, la realidad representada por las imágenes
puede favorecer el desarrollo cognitivo y el aprendizaje mediante la
alfabetización visual, algo que es universal y que está al alcance de
todos, ya que no requiere muchos recursos. Sin embargo, permite
generar respuestas diferentes, flexibilizar el conocimiento y la
interpretación, y promover el desarrollo de la creatividad y el
pensamiento crítico (AGUADO; MALIK, 2006; SÁEZ, 2006).
Como resultado de este estudio, basado en la implementación
de una metodología de alfabetización visual VA.E, que aprovecha el
potencial educativo y el impacto de las imágenes en el aprendizaje,
podemos afirmar que el Kit E.CO y la metodología del visual
thinking, contribuyen a un aprendizaje significativo, promueven la
conciencia social y medioambiental en los alumnos con
discapacidad intelectual, además de su desarrollo comunicativo.
El propósito de la educación es preparar a los jóvenes para los
retos del futuro (GERVER, 2015). El proyecto VAE estimula y
desarrolla el pensamiento reflexivo, la comunicación y socialización
del pensamiento, la formulación de juicios, la discriminación de
valores y la tolerancia por el tiempo y la opinión del otro
(STIGLIANO; GENTILE, 2006). Promueve una estrategia de
enseñanza centrada en el alumno que le permite producir
conocimiento desde la interacción entre pares en un grupo de
aprendizaje.
La discapacidad intelectual es heterogénea y diversa, pero con el
proyecto de VAE, desde un planteamiento dinámico y cooperativo se
facilita la participación potenciando las interacciones que fomentan
un diálogo reflexivo del alumnado consiguiendo un aprendizaje
funcional (WOOLFOLK, 2006). Trabajando de esta manera, los
alumnos están más motivados y, como consecuencia general
aprenden más y tienen mayor rendimiento (MASET, 2003).
Enfatizar el uso del conocimiento y las habilidades de los
alumnos dentro de un marco de compromiso ambiental, tal como
deberán hacer cuando sean miembros adultos de la sociedad, es
dedicar mucho tiempo al aprendizaje de estas habilidades en
relaciones cooperativas con los demás y con el medio ambiente
(JOHNSON; JOHNSON, 1997). Esta perspectiva más interactiva
entre el alumno, el programa educativo y la acción sobre el medio
ofrece un enfoque más optimista (AINSCOW, 2001) al conseguir
una educación equilibrada entre las diferentes áreas que conforman
la formación humanística.
El desarrollo de las competencias de sostenibilidad en estos
estudiantes ha permitido la participación activa de los docentes y
agentes implicados en el proceso de aprendizaje, en planificación y
consolidación de un modelo de Educación para el Desarrollo
Sostenible y de manera indirecta en el marco del ODS 4,
garantizando una educación inclusiva por su retorno a la sociedad y
de calidad por su diseño instruccional. En este sentido, podemos
afirmar que el Kit E.CO se ha configurado como un material y
recurso pedagógico esencial para promover la educación y
conciencia medioambiental en estudiantes con discapacidad
intelectual, así como con la adquisición de nuevos conocimientos,
valores y actitudes.
Además, se ha pretendido identificar las vías de acción en lo que
respecta a la sensibilización respecto al cambio climático, la
comprensión del impacto ambiental negativo que supone la
generación de desechos y la reflexión sobre actividades de
prevención como reducción, reciclado y reutilización –ODS, 11 y 13.
La interpretación, el pensamiento crítico, el desarrollo de la
creatividad y la capacidad de transformación promovidas por el Kit
E.CO son una eficaz herramienta de enseñanza-aprendizaje que
contribuye a mejorar la alfabetización visual, la autonomía y la
motivación de los estudiantes para aprender los contenidos relativos
a la influencia del hombre en el medio ambiente, las ciudades, la
naturaleza y el crecimiento económico.
Otros proyectos pioneros facilitan resultados muy similares,
como el desarrollado por Hurtado Soler y Botella Nicolás (2020, p.
173) en que llegan a concluir que “[…] se deben multiplicar e
intensificar las iniciativas en materia de ODS integrando el desarrollo
sostenible en la educación y la educación en el desarrollo
sostenible”.
Para finalizar cabe destacar cómo la imagen actúa, en el marco
de este proyecto, como un elemento integrador que permite, a los
jóvenes con discapacidad, acercarse a otras sociedades, entornos y
paisajes desconocidos, así como a diferentes culturas, pueblos y
creencias. A su vez, se configura como el elemento clave de
muchas de las metodologías contemporáneas más innovadoras,
tales como el visual thinking o el critical thinking, dirigidas a
desarrollar habilidades y competencias operativas como parte de la
decisión sobre qué enseñar. El objetivo de estas prácticas
educativas permite lograr además el desarrollo emocional y
sentimental de cada individuo como parte de un “saber hacer” y
“saber ser” (GUZMÁN, 2017).
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Sobre os Autores
ENRICO BOCCIOLESI
(EDITOR)
Doctor en Ciencia del Libro y de la Escritura en la Universidad para Extranjeros de Perugia
(Italia) y doctor en Pedagogía por Universidad de Jaén (España). Presidente y director del
Instituto IELIT y CoDirector del Centro Internacional de Investigación en Ciencias Humanas
y Sociales (Ce.r.i.s.u.s.) en la red Clacso. Director de Departamento de Sciencias Humanas
y Sociales en HIU-Italia. Profesor invitado en la Uned de España (Madrid); miembro del
Grupo Internacional de Investigación 125 – desarrollo profesional: docencia, innovación
educativa e intercultural y diseño de medios de comunicación en la Uned. Profesor
Visitante Distinguido en Pedagogía de la Literacidad por la Universidad de Guadalajara
(México), profesor y miembro de la Escuela de Doctorado en Historia de la Lectura con la
Universidad Federal da Grande Dourados (Brasil) en colaboración con la Cátedra Unesco.
Profesor de Pedagogía General y Social, ya delegado del Rector de Internacionalización de
la Facultad de Psicología. Es pionero en la CHAEA en Italia y forma parte del Comité
Científico de Congresos Internacionales y Mundiales. Premio mejor articulo científico 2014
y premio internacional mejor ensayo educativo en 2016. Ponente en congresos
internacionales en USA, México, Brasil, Colombia, Chile, Hong Kong, Perú, Canadá,
Letonia, España e Italia. Orcid: 0000-0002-9282-5899. E-mail: director@ielit.org.
CLÁUDIA GOMES
Professora da Universidade Federal de Alfenas (Brasil), no campo de estudos da
Psicologia da Saúde, atuando principalmente na investigação sob os pressupostos da
Psicologia Histórico-Cultural das seguintes temáticas: Desenvolvimento Humano na Vida
Adulta e Psicologia e Promoção da Saúde. Possui pós-doutorado em andamento pelo
Programa de Pós-Graduação de Psicologia do Desenvolvimento e Escolar, pelo Instituto de
Psicologia da Universidade de Brasília; pós-Doutorado (2014); Doutorado (2010) e
Mestrado (2005), todos pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia Ciência e
Profissão da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Puccamp). Líder do Grupo de
Pesquisa Cultura e Humanização: contextos sociais e promoção de saúde (Unifal-MG), e
pesquisadora do Grupo Processos de Constituição do Sujeito em Práticas Educativas, da
linha de pesquisa Prevenção e Intervenção Psicológica também pela Puccamp.
ELIAS SAID-HUNG
Profesor titular de la Facultad de Educación, miembro del grupo de investigación Procomm
y Director del Máster Universitario de Educación Inclusiva e Intercultural de la Universidad
Internacional de la Rioja (Unir). Sus principales áreas de investigación son las TIC
aplicadas en Educación, Redes Sociales y Medios Digitales. Orcid: 0000-0002-0594-5906.
E-mail: elias.said@unir.net.
GIUSEPPINA MARSICO
Professora da Universidade de Salerno (Itália), na área de Desenvolvimento e Psicologia
da Educação. Pesquisadora afiliada do Centro de Psicologia Cultural da Universidade de
Aalborg (Dinamarca). Professora visitante do programa de Pós-graduação em Psicologia
da Universidade Federal da Bahia (Brasil) e professora associada honorária da Escola de
Psicologia da Universidade de Sidney (Austrália). Editora chefe da série de livros “Cultural
Psychology Education” (Springer), “Latin America Voices- Integrative Psychology and
Humanities” (Springer), co-editora do “SpringerBriefs Psychology and Cultural
Developmental Sciences” (com Jaan Valsiner) e “Annals of Cultural Psychology: exploring
the frontiers of mind and society” (InfoAge Publishing, N.C., USA com Carlos Conejo e Jaan
Valsiner). Também é coeditora do “Human Arenas, An Interdisciplinary Journal of
Psychology, Culture and Meaning” (Springer), editora associada do “Cultural & Psychology
Journal” (Sage), “Social Psychology of Education” (Springer).
PILAR COBEÑAS
Profesora y Licenciada en Ciencias de la Educación; Magíster en Educación y Doctora en
Ciencias de la Educación por la Universidad Nacional de La Plata (Argentina). Se
desempeña como Jefe de Trabajos Prácticos de la cátedra Pedagogía de la Diversidad
(UNLP) y ha realizado sus estudios de doctorado y posdoctorado como becaria del
Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (Conicet, Argentina). Es
investigadora en el área de discapacidad, género y educación inclusiva. Actualmente se
encuentra realizando estudios sobre la enseñanza de la matemática en aulas inclusivas. Es
miembro activo de la Asociación Azul (ONG por los derechos de las personas con
discapacidad) y co-coordina su Grupo de docentes. Ha dictado cursos de posgrado y de
capacitación docente sobre discapacidad y educación inclusiva, es autora de diversas
publicaciones sobre la temática y participa activamente de las iniciativas del Grupo Artículo
24 por la Educación Inclusiva (Argentina) y de la Red Regional por la Educación Inclusiva
de Latinoamérica. Orcid: 0000-0003-0754-4628. E-mail: pilarcobenas@gmail.com.
ROSÂNGELA MACHADO
Pedagoga formada pela Universidade Federal de Santa Catarina (Brasil). Especialista em
Educação pela Universidade de Gunma (Japão). Mestre e doutora em Educação pela
Universidade Estadual de Campinas. Coordenadora-geral da Política de Educação
Especial da Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação no período de
2008 a 2009. Gerente de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação de
Florianópolis no período 2013 a 2016. Professora de Educação Especial da Rede Municipal
de Ensino de Florianópolis. Membro do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e
Diferenças da Faculdade de Educação da Unicamp. Membro do corpo editorial da revista
“Aprendizagem” e da revista “Inclusão”. Autora de livros e diversos artigos na área de
educação inclusiva e educação especial. E-mail: rosangela_machado@hotmail.com.
SILVIO BOLOGNINI
Profesor de Derecho Público en la Universidad Católica de Brescia y Milán (Italia). Ha
realizado diversas tareas y actividades profesionales en gestión y derecho corporativo, y
actualmente es Director del Observatorio Económico de la Provincia de Bérgamo. Esta
pluralidad de experiencia profesional y académica, tanto en el ámbito público como en el
privado, que va desde la programación hasta la filosofía, es indicativa de una fuerte
capacidad analítica y, en consecuencia, elaborada y creativa. Director del Centro de
Investigación CEDIS y numerosas series editoriales y revistas científicas. Rector de
Università delle Tre Età (Unitre), Milán, Italia.