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PRELIMINARMENTE
DAS PUBLICAÇÕES E INTIMAÇÕES:
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DOS FATOS.
Assim, por conta deste mal explicado desvio de ramal que a Autora não
sabe a que se refere e que originou o abusivo TOI, a empresa ré vem cobrando,
consequentemente, a quantia de R$ 7.969,80 (sete mil novecentos e sessenta e
nove reais e oitenta centavos) em 60 parcelas de R$132,83, sendo que, tal como
se infere, a Autora já pagou ao menos 10 parcelas desse abusivo TOI.
DO DIREITO.
A Constituição Federal de 88, em seu artigo 1º, inciso IV, tem como
fundamento os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; assim, consagra o
capitalismo como sistema econômico. Todavia, em busca da harmonização do
capitalismo, consagrou em seu artigo 5º, inciso XXXII que o Estado promoverá,
na forma da lei, a defesa do consumidor, em contraponto ao capitalismo
exacerbado.
Mesmo assim a autora, conforme se viu, fez jus a uma conduta parcimônia
e amigável com a requerida e procurou resolver administrativamente seu direito.
Passado todo esse tempo, a falta de eficiência para resolução do conflito somada
a sensação de ter sido violada em sua moral, só gerou mais perturbação e
desgaste emocional.
“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo.”
Assim, se tal cobrança persistir, nem mesmo a energia que gasta a autora
conseguirá pagar corretamente, sofrendo o risco e a humilhação de ser
considerada mau pagadora, mesmo estando de boa fé e certa de que está agindo
com honestidade. Justificado, pois, o perigo da demora.
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O TOI não informa nada sobre a pesquisa feita e como foi alcançado o
resultado que a ré sustenta, bem como a verificação da suposta irregularidade
foram feitas unilateralmente e sem a realização da devida perícia, pois, se esta foi
feita, a parte autora nem viu e nem teve qualquer notificação de sua realização.
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Assim, também por este motivo, ou seja, pela ilegalidade, deve ser
considerado nulo o termo de ocorrência baseado em estimativa, bem como
declarada a inexistência do débito tal como já requerido, uma vez que os valores
correspondentes aos consumos foram devidamente pagos pela Requerente.
DO DANO MORAL
Além disso, perdeu muito de seu tempo livre para resolver problema que a
empresa ré mesmo criou, estando a autora até a presente data sem nenhuma
solução, não obstante haver ligado diversas vezes e ido até a empresa ré
pessoalmente, sendo rotulada como devedora por um débito que nunca deu
causa e foi imputado de forma unilateral pela Ré.
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Salienta-se que o art. 6º, VI, do Código de Defesa do Consumidor diz ser
direito básico a reparação pelos danos materiais e morais sofridos. Não é demais
ressaltar que a indenização por dano moral possui duas vertentes, a saber:
reparar o abalo psicológico causado e servir como punição (natureza educativa),
com o fito de evitar que o causador do dano volte a cometer a infração.
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Desta forma, a autora tem plena convicção e fé inabalável, que este juízo
julgará o seu caso com JUSTIÇA, trazendo para o seu coração a alegria de uma
sentença equânime e imparcial, isenta e legítima, proferida por um Magistrado
conhecedor das leis e da sabedoria da vida.
DOS PEDIDOS:
D) Inversão do ônus da prova, com fulcro no art. 6º, inciso VIII da Lei
8.078/90, face à verossimilhança das alegações ora aduzidas, bem como a
hipossuficiência técnica da autora, para que a ré prove por todos os meio em
direito admitidos que a parte autora está desviando ou desviou energia, bem
como praticando ou praticou qualquer ato ilegal, e ainda que estas quantias são
devidas e foi feita analise coerente dos valores cobrados;
DAS PROVAS:
DO VALOR DA CAUSA:
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Rio de Janeiro, 09 de agosto de 2019.
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