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em face de CLARO S.A. com endereço à rua Mena Barreto, 42 - Botafogo, Rio de Janeiro/RJ –
CEP: 22271-100, pelas razões de fato e de direito que passa a expor:
DOS FATOS
Sem saber como resolver, com os celulares bloqueados, com uma bebê de
apenas um mês, a autora no dia 15 de outubro de 2019 compareceu na loja da Claro (primeira ré) do
Barra Shopping, foi atendida pela atendente Nataly (protocolo nº 2019817115355), que tirou cópia
dos comprovantes de pagamento, e informou que enviaria para o setor responsável e que os
celulares seriam desbloqueados e que ela não teria mais problema.
Por tudo exposto cabe agora a reparação de todos os danos causados a ela, por
ser medida de extrema justiça!
DOS FUNDAMENTOS
Claro está que o caso em tela envolve relação de consumo, figurando a autora
como consumidora final dos serviços oferecidos pela ré, devendo ser reconhecida a incidência dos
preceitos do Código de Defesa do Consumidor.
Conforme dispõe o art. 6º, III e VI do CDC, é direito básico do consumidor a
informação adequada sobre os serviços bem como a efetiva reparação dos danos sofridos. Deve-se
levar em consideração a frustração da autora tendo em vista a falta de transparência e
disponibilidade da ré para resolver a questão.
"At. 3º. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou
estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação,
distribuição ou comercialização de produtos ou prestações de serviços.
(...)
§ 2º. Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante
remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as
decorrentes das relações de caráter trabalhista.”
DO DANO MORAL
Considerando ainda o fato dela ter ligado para a ré via telefone por seis
vezes, além das inúmeras ligações de cobranças que recebeu, precisou comparecer por duas
vezes em uma loja física da ré no período de puerpério, eis que na época dos fatos estava com
sua filha recém nascida.
Por tudo relatado, pela falta de respeito e consideração com a autora, por todo
prejuízo causado a ela, que tentou por diversos meses resolver por telefone, foi até a loja física, só
resolveu quando pagou novamente o débito precisando então buscar a via judicial para solucionar a
questão.
Com isso configurados estão os danos morais sofridos, que devem ser fixados
com vistas à sua finalidade compensatória, punitiva e pedagógica, aplicando-se a TEORIA DO
DESVIO PRODUTIVO DO CONSUMIDOR, objetivo este que retrata a vontade da Lei
Fundamental e do CDC, visto que a cobrança indevida dos valores demonstram o grande
desrespeito da ré com seus clientes.
DOS PEDIDOS
4. Seja condenada ainda ao pagamento de R$ 10.000,00 (Dez mil Reais), a título de danos mo-
rais, aplicando a TEORIA DO DESVIO PRODUTIVO DO CONSUMIDOR, por todo trans-
torno causado a ela;
6. Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidas em direito, notadamente a
documental, demais provas que se fizerem necessárias para compor o conjunto probatório.
DO VALOR DA CAUSA
Nestes termos
Pede deferimento
ADVOGADO
OAB/RJ