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III. DO DIREITO
Como revelado no tópico acima, o autor nunca obteve nenhum vínculo com o
Banco do Brasil. Dessa forma, não há motivo para que este tenha seu nome
negativado.
O autor alega que em nenhum momento recebeu informações nem sobre a
dívida, nem sobre a negativação; como pede que seja feito a Súmula 359 do
STJ:
“Cabe ao órgão mantenedor do cadastro de proteção ao crédito a
notificação do devedor antes de proceder à inscrição.”
Com base no artigo 5°, inciso X da Constituição Federal de 1988 e do Código
Civil de 2002, artigos 186, 187 e 927, toda lesão, moral ou patrimonial, é
passível de punição àquele que deu causa.
Art. 186. “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
Art. 187. “Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao
exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim
econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.”
Art. 927: “Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de
culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade
normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua
natureza, risco para os direitos de outrem.”
No Código de Defesa do Consumidor, no artigo 14, estabelece:
“O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência
de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por
defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.”
V. DAS PROVAS
Segue em anexo documentos que poderão ser usado para provar a
negativação, a tentativa de contato do autor com o banco, o nome do vendedor
da loja em que foi realizar a compra da geladeira.
Valor da causa: R$ 15.000,00
Nestes termos:
Pede deferimento.
Rio de Janeiro, 08 de Junho de 2023
MILLENA DE ALMEIDA TRINDADE