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AO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA

DE MANAUS/AM.

ALEXSANDE SALES DE LIMA, brasileiro, solteiro, técnico de


informática, portador do RG n.º 12821624, inscrito no CPF n.º 666.296.402-68,
residente e domiciliado na Rua Mutum do Norte n.º 36, CD Orquídea TR08 304,
Tarumã Açu, CEP: 69023-097, Manaus – AM, por sua advogada infra-assinada, vem
propor a presente AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS em desfavor de
SUPER NOVA ERA, pessoa jurídica de direito privado, com endereço na AV.
Torquato Tapajós n.º 2871 Bairro Da Paz, inscrita no CNPJ sob o n.º
04.240.370/0010 - 48 com Inscrição Estadual n.º 042342120 e endereço de e-mail:
sac@superatacadonovaera.com.br, pelas razões de fato e de direito a seguir
expostas.

I. DA DESNECESSIDADE DE AUDIÊNCIA

Por ser matéria unicamente de Direito, o autor entende desnecessária a


audiência inaugural de conciliação, requerendo assim o julgamento antecipado da
Lide após a devida intimação da parte requerida para oferecer contestação.
II. DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA

O Requerente declara inicialmente que não possui condições de arcar


com as custas e emolumentos que deve antecipar para intentar a presente
demanda, o que por sua vez atrai a responsabilidade do Estado na forma do art. 5º,
inc. LXXIV da CF/88.

Por sua vez, o legislador nas alterações do código de processo civil,


assentou o firme entendimento de que a pessoa natural goza de veracidade quando
declara sua insuficiência de condições para acessar o poder judiciário, cabendo tão
somente a declaração, ao mesmo tempo em que não exige o mesmo grau
probatório do art. 373, inc. I do CPC. Porquanto, o art. 99, §3º do CPC se satisfaz
com a mera declaração.Diante disso, com fundamento no art. 98 e 99 do CPC,
requer o deferimento da gratuidade judiciária em favor do Autor.

III. DO INTERESSE DE AGIR

Primeiramente, o interesse de agir está presente porque resta


configurada a necessidade da parte autora buscar a tutela jurisdicional diante da
recusa da ré em vender o produto oferecido. No mais, não se fazia necessário o
requerimento administrativo prévio.

IV. DOS FATOS

Em 22/07/2023, o autor se dirigiu à rede de supermercados Super Nova


Era a fim de comprar dois pneus da marca Headway, o qual estava na promoção
custando R$199,00. No encarte de preços informava que poderia parcelar a compra
dos pneus em até 10 vezes sem juros. Ao chegar no caixa o Autor foi informado que
não poderia parcelar de 10 vezes sem juros com o seu cartão TEUCARD, somente
em até 3 vezes sem juros.

O cartão TEUCARD é oferecido pelo próprio supermercado em questão.


Porém em nenhum dos encartes de preços informava que poderia ser somente em
três parcelas. O gerente, Ronaldo, foi chamado e o mesmo falou que nas redes
sociais estavam especificando que poderia ser somente no cartão de crédito.
Novamente o Autor acessou a rede social do supermercado e verificou que não
havia nenhuma informação sobre o tipo de cartão a ser utilizado para o pagamento
da compra.

O Autor ficou impedido de efetuar a compra dos pneus, pois não


aceitaram o cartão TEUCARD no quantitativo de prestações oferecidas no encarte,
saindo do supermercado extremamente constrangido.

O Requerente entrou em contato com o suporte da empresa e foi


informado que os parcelamentos efetuados pelo cartão TEUCARD são em até
3 vezes sem juros para qualquer valor.

Porém no contrato informa que os parcelamentos serão de acordo com o


que a empresa oferecer. O gerente ainda falou que o TEUCARD é um voucher e
não um cartão e insinuou que o Autor não leu o contrato.

Ora, resta evidente a má-fé do Requerido, pois ao colocar em


PROMOÇÃO um produto, não especificou qual cartão poderia ser utilizado para
efetuar a compra aproveitando-se da boa-fé depositada pelo cliente para
locupletar-se de forma desleal.
V. DA RELAÇÃO DE CONSUMO E INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

Dos fatos narrados, não restam dúvidas de que a relação estabelecida


entre as partes é de consumo, com base no que dispõe o art. 2º e 3º do Código de
Defesa do Consumidor, abaixo transcritos:

“Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que


adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.”.

“Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou


privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes
despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção,
montagem, criação, construção, transformação, importação,
exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou
prestação de serviços.”

Embasado em tais dispositivos legais, o Autor se socorre do Poder


Judiciário para tutelar seus direitos, por tratar-se de consumidor sendo a parte
vulnerável em relação ao Requerido, nos termos do art. 4º, inciso I, do CDC. Tendo
em vista a qualidade de consumidor, os fatos constantes da inicial deverão ser
interpretados em favor do Requerente, na forma do art. 47, do CDC:

“Art. 47. As cláusulas contratuais serão interpretadas de


maneira mais favorável ao consumidor.”

Nesse sentido, assim dispõe o art. 6º, inciso VIII, do mesmo Código:

“Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

(...)

VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a


inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil,
quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando
for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de
experiências;”

Assim, por atrair a aplicabilidade da lei consumerista ao caso concreto, requer seja
deferida a inversão do ônus da prova em favor do Autor.
VI. DA PROPAGANDA ENGANOSA

No âmbito das relações consumeristas, é indispensável que o consumidor,


por ser a parte vulnerável da relação de consumo, tenha as informações claras e
precisas para que este possa decidir sobre o negócio pretendido.

O Código de Defesa do Consumidor, já antevendo esse tipo de violação,


cuidou de proteger expressamente a parte mais vulnerável, in verbis:

Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.

§ 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou


comunicação de caráter publicitário, inteira ou
parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo
por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a
respeito da natureza, características, qualidade,
quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer
outros dados sobre produtos e serviços.

Nesse diapasão, o referido Código assevera que, em se tratando de oferta:

“Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente


precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação
com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados,
obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e
integra o contrato que vier a ser celebrado”.

VII. DO DANO MORAL

O fornecedor de serviço responde, independentemente da existência de


culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos
à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou
inadequadas sobre sua fruição e riscos, consoante o art. 14, do CDC. Ora é
evidente que a empresa agiu de má-fé com o consumidor como demonstra clara e
evidente que no encarte e nos anúncios está o parcelamento em dez vezes.
A responsabilidade do Réu, portanto, é objetiva, bastando a comprovação do
dano e do nexo de causalidade, tendo o Autor o direito de ver seu direito garantido,
uma vez que o Requerido deve realizar propagandas com informações claras,
devendo este cumprir com a promoção/propaganda realizada em seu
estabelecimento.

Portanto, em face do caráter disciplinar da indenização decorrente de danos


morais, e do poder econômico da empresa demandada, das circunstâncias do
evento e da gravidade do dano causado à parte Autora, mostra-se bastante razoável
a condenação do Requerido em danos morais no quantum indenizatório de
R$15.000,00.

EMENTA: RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS


MORAIS. CARTÃO DE CRÉDITO. COMPRA NÃO AUTORIZADA.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.
COMPRA NEGADA. EXISTÊNCIA DE LIMITE. RECUSA MAIS DE UMA VEZ.
CONSTRANGIMENTO EVIDENCIADO. DANO MORAL CONFIGURADO.
QUANTUM PROPORCIONAL. RESPONSABILIDADE CIVIL CONTRATUAL.
TERMO INICIAL JUROS DE MORA. A PARTIR DA CITAÇÃO. SENTENÇA
REFORMADA EM PARTE.

(TJ-GO - RI: 54192479520228090007 ANÁPOLIS, Relator: Dioran Jacobina


Rodrigues, Anápolis - 2º Juizado Especial Cível, Data de Publicação: (S/R) DJ).

Em se tratando de relação de consumo e de falha na prestação do


serviço, a responsabilidade do prestador de serviços é objetiva e somente é
afastada quando o fornecedor provar que, tendo prestado o serviço, o defeito
inexiste ( CDC, art. 14, § 3º, I e II).

Assim, cabe à instituição financeira reclamada demonstrar a legitimidade


do bloqueio realizado, trazendo aos autos documentos aptos a comprovar que o
bloqueio ocorreu realmente por medida de segurança para proteger o consumidor, o
que não resta evidenciado, é necessário que a empresa requerida traga nos autos
qualquer prova nesse sentido.

A empresa reclamada não se desincumbe de sua obrigação processual


quanto à comprovação de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do
autor, consoante normatividade estampada no art. 373, inciso II do CPC, restando
configurada a falha na prestação de serviços. Embora a parte requerida não
apresenta nenhuma justificativa para bloquear a compra do consumidor, pois a
compra feita pelo consumidor estava fora do seu perfil de consumo, em análise aos
autos observa-se que o autor sempre realizou compras de valor aproximado e
dividido em várias vezes, assim como possuía limite disponível de aproximadamente
R$2.000,00 na data da compra.

A recusa de cartão de crédito do consumidor, mesmo possuindo


limite, configura falha na prestação do serviço e enseja, pelas peculiaridades
do caso concreto, a reparação dos danos morais.
VIII. TEORIA DO DESVIO PRODUTIVO DO CONSUMIDOR

O desvio produtivo caracteriza-se quando o consumidor, diante de uma


situação de mau atendimento, precisa desperdiçar o seu tempo e desviar as suas
competências — de uma atividade necessária ou por ele preferida — para tentar
resolver um problema criado pelo fornecedor, a um custo de oportunidade
indesejado, de natureza irrecuperável.

Quando a lei dispõe que o dano moral deve ser indenizado, está ao
mesmo tempo consagrando o princípio segundo o qual todo dano imaterial também
deve ser indenizado. Não há como se entender de outra forma, mesmo porque
estaríamos diante de uma afirmação absurda, a de que o dano imaterial é um dano
de classe inferior ao dano material, quando, a bem da verdade, a dignidade do
homem se assenta no seu patrimônio moral e não no seu patrimônio material.

À frustração do consumidor de adquirir o bem com vício, não é razoável


que se acrescente o desgaste para tentar resolver o problema ao qual ele não deu
causa, o que, por certo, pode ser evitado – ou, ao menos, atenuado – se o próprio
comerciante participar ativamente do processo de reparo, intermediando a relação
entre consumidor e fabricante, inclusive porque, juntamente com este, tem o dever
legal de garantir a adequação do produto oferecido ao consumo.

Por analogia, a desembargadora fundamentou seu julgado na teoria do


desvio produtivo, destacando que:

“Aquela Corte Superior (STJ) tem entendido que nos casos em que o
fornecedor deixa de praticar ato que lhe era imposto, levando o consumidor ao
desgaste de obter o bem da vida em juízo, impõe-se a condenação daquele ao
pagamento de uma indenização em razão do tempo perdido pelo hipossuficiente”.

O precedente utilizado pela Desembargadora foi o acórdão de relatoria de


Moura Ribeiro, no qual o ministro “assentou claramente que aquele que ao realizar
(ou não realizar) ato que lhe competia, levando à parte contrária ao desperdício do
seu tempo para solucionar questão que não deu causa, deve ressarcir os prejuízos
morais causados”.

A constatação do tempo do consumidor como recurso produtivo e da


conduta abusiva do fornecedor ao não empregar meios para resolver, em tempo
razoável, os problemas originados pelas relações de consumo é que motivou a
chamada teoria do desvio produtivo.

Precursor do estudo do tema no Brasil, o jurista Marcos Dessaune


descreve, no artigo Teoria Aprofundada do Desvio Produtivo do Consumidor: um
panorama (disponível em edição da revista Direito em Movimento, da Escola da
Magistratura do Rio de Janeiro), que o desvio produtivo é o evento danoso que se
consuma quando o consumidor, sentindo-se prejudicado em razão de falha em
produto ou serviço, gasta o seu tempo de vida – um tipo de recurso produtivo – e se
desvia de suas atividades cotidianas para resolver determinado problema.

Segundo o doutrinador, a atitude do fornecedor ao se esquivar de sua


responsabilidade pelo problema, causando diretamente o desvio produtivo do
consumidor, é que gera a relação de causalidade existente entre a prática abusiva e
o dano gerado pela perda do tempo útil.

Também com base na teoria do desvio produtivo, a Terceira Turma


manteve a condenação de dois bancos ao pagamento de danos morais coletivos de
R$500 mil cada, em razão de falhas em terminais eletrônicos por causa do
desabastecimento dos caixas. Na ação, o Ministério Público do Tocantins relatou
período de espera superior a 40 minutos para que os consumidores conseguissem
utilizar os terminais.

"É imperioso concluir que a inadequada prestação de serviços bancários,


caracterizada pela reiterada existência de caixas eletrônicos inoperantes, sobretudo
por falta de numerário, e pelo consequente excesso de espera em filas por tempo
superior ao estabelecido em legislação municipal, é apta a caracterizar danos morais
coletivos", destacou a ministra Nancy Andrighi.

Em outra decisão monocrática, também recente, publicada em 27 de


março, o ministro Antônio Carlos Ferreira, relator do AREsp 1.241.259/SP na 4ª
Turma do STJ, também conheceu mas negou provimento ao Agravo em Recurso
Especial da Renault do Brasil.

O relator igualmente adotou, como fundamento da sua decisão, o acórdão


do TJ-SP que reconheceu, na espécie, a existência de danos morais com base na
teoria: “Frustração em desfavor do consumidor, aquisição de veículo com vício
‘sério’, cujo reparo não torna indene o périplo anterior ao saneamento - violação de
elemento integrante da moral humana, constituindo dano indenizável - desvio
produtivo do consumidor que não merece passar impune - inteligência dos artigos
186 e 927 do Código Civil. 'Quantum' arbitrado de acordo com a extensão do
dano e dos paradigmas jurisprudenciais - artigo 944, do Código Civil - R$15
mil”, registra a ementa.

RECURSO INOMINADO. DANOS MORAIS E MATERIAIS. TRANSAÇÃO NÃO


AUTORIZADA EM MÁQUINA DA RECLAMADA, NO SUPERMERCADO ARAÚJO,
EM 16/04/2020, MESMO TENDO O RECLAMANTE LIMITE SUFICIENTE EM SEU
CARTÃO DE CRÉDITO (FL. 18). COMPRA EFETIVADA NA FUNÇÃO DE DÉBITO
(FL. 03). POSTERIORMENTE, PORÉM, O RECLAMANTE NOTOU A COBRANÇA
DUPLICADA DA COMPRA EM SEU CARTÃO DE CRÉDITO (FL. 07), COM
PARCELAMENTO EM TRÊS VEZES CADA UMA, TOTALIZANDO R$ 1.622,34.
SENTENÇA QUE CONDENOU A RECLAMADA AO PAGAMENTO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E À RESTITUIÇÃO EM DOBRO DOS
VALORES LANÇADOS NO CARTÃO DE CRÉDITO DO RECLAMANTE. RECURSO
DA RECLAMADA. EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE QUE NÃO DEVE SER
APLICADA. EMBORA TAMBÉM HAJA FALHA POR PARTE DA INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA EMISSORA DO CARTÃO, A RECLAMADA INTEGRA A CADEIA DE
FORNECEDORES, E DEVE RESPONDER SOLIDARIAMENTE PELOS
TRANSTORNOS RESULTANTES DA FALHA (ART. 25, § 1º, DO CDC).
DEMONSTRADOS OS LANÇAMENTOS INDEVIDOS NA FATURA DO
RECLAMANTE (FL. 07), IMPERIOSA A RESTITUIÇÃO. TODAVIA, ALTERO A
SENTENÇA PARA QUE A REPARAÇÃO SE DÊ NA FORMA SIMPLES, DIANTE DA
AUSÊNCIA DE INDÍCIOS DE MÁ-FÉ POR PARTE DA RECLAMADA. DANO
MORAL CONFIGURADO. CONSTRANGIMENTO DECORRENTE DE RECUSA DA
COMPRA, QUANDO SABIA TER LIMITE SUFICIENTE, E DESGASTE
PSICOLÓGICO, APÓS VISLUMBRAR SUA DÚPLICE COBRANÇA, QUE FAZEM A
SITUAÇÃO VIVENCIADA PELO RECLAMANTE SUPERAR O LIMITE DO MERO
ABORRECIMENTO.

(TJ-AC 06024322520208010070 Rio Branco, Relator: Juiz de Direito Anastacio Lima


de Menezes Filho, Data de Julgamento: 11/05/2022, 1ª Turma Recursal.

DOS REQUERIMENTOS:

Diante dos fatos expostos, requer:

a) Que seja recebida a presente demanda e que seja citada a parte


reclamada, para tomar ciência sob pena de revelia;
b) A gratuidade da justiça, por ser pessoa hipossuficiente; assegurados pela
Constituição Federal, artigo 5º, LXXIV e artigo 98 e seguintes do Código
de Processo Civil;
c) Que seja deferida a inversão do ônus da prova, diante do artigo 6º,
VIII, do Código de Defesa do Consumidor;
d) Condenar a acionada SUPERMERCADO NOVA ERA. ao pagamento, de
danos morais no valor de R$15.000,00 (quinze mil reais), valor a ser
devidamente acrescido de correção monetária pelo INPC a partir do
presente arbitramento (Súmula 362 do STJ) e juros de mora na base de
1% (um por cento) ao mês, na forma do artigo 398, do Código Civil;
e) A condenação da Ré a pagar à requerente um quantum a título de desvio
produtivo, não inferior a R$10.000,00, considerando as condições das
partes, principalmente o potencial econômico-social da lesante;
f) E por fim, pugna pela condenação da Requerida ao pagamento de
honorários sucumbenciais em 20% (vinte por cento) conforme dispõe o art.
85, dada a natureza da causa e o trabalho desenvolvido, nos termos do
caput do Código de Processo Civil;

Dá-se à causa o valor de R$25.000,00.

Nestes termos,
Pede deferimento.

Manaus–AM, 14 de Agosto de 2023.

EVELIN LUANA SENA DA SILVA


OAB/AM 17.431

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