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A.L.

FavachoAdvogados
Advocacia & Consultoria Jurídica
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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO TITULAR DA
MMª.__ VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA ZONA SUL COMARCA DE MACAPÁ

FULANO DE TAL, brasileiro, casado, desempregado, RG nº.


016.585/PTC-AP, CPF/MF nº. 226.174.262-20, residente e domiciliado na Avenida
Rosa Branca Açucena, 01, QD 07, Bloco 01, Apto 502, CEP 68.900-000, bairro Novo
Buritizal, Macapá/AP, por seu advogado signatário, vem mui respeitosamente a
presença de Vossa Excelência propor a presente

RECLAMAÇÃO CÍVEL
COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA

Em face de CEA EQUATORIAL ENERGIA, pessoa jurídica de direito privado,


inscrita no CNPJ/ME sob nº. 05.965.546/0001-09, com sede na Av. Padre Júlio
Maria Lombaerd, 1900 – Central, Macapá – AP, 68900-913,

1. DOS FATOS

O requerente é titular da Unidade Consumidora nº. 5508886, que


abastece sua residência.

O requerente, arrimo de família, está desempregado e vive de


pequenos serviços, sendo que a situação financeira do mesmo e de seu núcleo
familiar deterioraram consideravelmente desde o início da pandemia, reduzindo a
sua condição social ao nível de sobrevivente em situação de vulnerabilidade.

Por conta da condição socioeconômica, viu-se obrigado a fazer


escolhas: SOBREVIVER ou PAGAR AS CONTAS DE CONSUMO DE UM
SERVIÇO ESSENCIAL.

Tendo optado por sobreviver e prover sua família com o mínimo


indispensável a dignidade do ser humano, suas contas de energia foram vencendo e
se acumulando.

A dívida, cujo início se deu com o não pagamento da fatura vencida em


06/06/2018, hoje totaliza a monta de R$ 22.924,09 (vinte e dois mil novecentos e
vinte e quatro reais e nove centavos), equivalente a soma de 33 (trinta e três) faturas
com a cobrança de valores incompatíveis com o seu consumo, posto se tratar de
homem de família humilde e de poucos equipamentos em casa.

O requerente e sua família tiveram o serviço essencial de energia


elétrica suspenso no último dia 22/03/2022, ocasião em que o restabelecimento foi
condicionado ao pagamento da estratosférica fatura de R$ 22.924,09 (vinte e dois
mil novecentos e vinte e quatro reais e nove centavos).

Avenida Almirante Barroso, nº. 1250 – A, Santa Rita, Macapá/Ap – CEP 68.901-336
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Excelência a conta é impagável por um pai de família desempregado.

As condições de negociação impostas, também, são impossíveis.

Em que pese as faturas cobradas não refletirem a realidade de


consumo do requerente e sua família, o que será objeto de contestação, fato é que
as condições de composição não se encaixam de forma nenhuma na realidade
financeira do demandante.

Registre-se que o requerente não a juízo buscar a isenção de suas


obrigações. Vem, sim, buscar a cobrança do que é justo e uma forma de poder
pagar o que deve.

É consabido que a requerida, não obstante venha chamando os


consumidores para composição de seus débitos, na verdade, não está dando
qualquer opção de negociação aos seus clientes, pois, as condições de negociação
impostas não abrem margem à adequação da realidade financeira do consumidor.

Deste modo, ou o consumidor se submete ao acordo de “adesão”


formulado pela requerida, ou não tem acordo.

Por isso vem até esta Justiça pedir a tutela do Estado-Juiz para a
composição do conflito e a garantia do mínimo de dignidade que todo ser humano
faz jus nos termos da legislação pátria.

2. DA TUTELA DE URGÊNCIA

Nobre julgador, que a energia elétrica é bem de consumo indispensável


a sobrevivência de qualquer cidadão, isso é questão pacífica.

De igual modo, o direito de cobrar e lançar mão dos mecanismos


necessários ao recebimento do crédito, chamado de exercício regular do direito, não
se questiona. Porém, nas relações de consumo, conforme preceitua a Legislação
Consumerista, na cobrança de débitos, o consumidor não será submetido a
cobrança constrangedora. Evidente que o corte de energia é constrangedor.

Do mesmo modo, não se poderá exigir vantagem manifestamente


excessiva do consumidor, sendo considerada abusiva, exagerada, a obrigação
excessivamente onerosa ao consumidor, dada a relação de consumo estabelecida
entre as partes e a indispensabilidade do serviço da requerida.

O requerente está sendo cobrado e penitenciado pelo não pagamento


de DÉBITOS PRETÉRITOS.

O Código de Defesa do Consumidor é claro ao afirmar que os serviços


essenciais são contínuos. O corte no fornecimento de energia elétrica é medida extrema
por ser a energia elétrica serviço essencial e básico do cidadão.

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O requerente e sua família tiveram o serviço essencial de energia


elétrica suspenso no último dia 22/03/2022 em razão da cobrança de débitos
pretéritos no valor de R$ 22.924,09 (vinte e dois mil novecentos e vinte e quatro
reais e nove centavos).

Desta feita o pedido de tutela provisória de urgência consiste em


determinar que a CONCESSIONÁRIA requerida proceda ao restabelecimento
do fornecimento de energia elétrica da residência do requerente no prazo de
4h, o que pede seja deferido sob pena de multa.

O instituto da tutela provisória de urgência encontra seu fundamento


legal no art. 300 do CPC, trazendo a seguinte redação:

“A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que


evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo.”

A necessidade do deferimento da tutela provisória de urgência é


medida que se impõe, visto que o corte no fornecimento de energia elétrica na
unidade consumidora do requerente representará o comprometimento da dignidade
humana do requerente e de sua família.

Sobre a cobrança de débitos pretéritos, cumpre destacar que,


atualmente, prevalece o entendimento de que não é possível a interrupção do
serviço público essencial se o débito do consumidor é pretérito. Portanto,
somente o inadimplemento de conta regular, entendida como a fatura referente
ao mês do consumo, pode autorizar a interrupção do serviço público
essencial, desde que previamente notificado o consumidor.

O art. 172 da Resolução n. 414/2010/ANEEL prevê a possibilidade de


suspensão do serviço de fornecimento de energia elétrica em razão de
inadimplência de seu beneficiário, e veda tal suspensão, contudo, quando a dívida
estiver vencida há mais de 90 (noventa) dias.

Confira-se:

“Art. 172. A suspensão por inadimplemento, precedida da notificação prevista no


art. 173, ocorre pelo:
I – não pagamento da fatura relativa à prestação do serviço público de distribuição
de energia elétrica;
(...)
2° É vedada a suspensão do fornecimento após o decurso do prazo de 90
(noventa) dias, contado da data da fatura vencida e não paga, salvo
comprovado impedimento da sua execução por determinação judicial ou outro
motivo justificável, ficando suspensa a contagem pelo período do impedimento.’”
(grifamos)

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O requerente está com a fatura vencida em janeiro/2022 devidamente


paga, conforme comprovante em anexo.

Portanto, o débito superior ao referido prazo deverá ser cobrado pelas


vias ordinárias.

As provas que instruem essa inicial são robustas.

O parágrafo 3§ do art. 300 do CPC por sua vez traz o seguinte


requisito para a concessão da tutela de urgência, senão vejamos:

“A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando


houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão”

Não há perigo de irreversibilidade do provimento antecipado e nem


qualquer possibilidade de dano irreparável a empresa, visto que a cobrança poderá
ser realizada caso não seja procedente referida ação.

Demonstrados, portanto, o periculum in mora e a prova inequívoca,


mister se faz a tutela antecipada de urgência com supedâneo nos arts. 294 e
seguintes e 300 do Código de Processo Civil.

Em razão do receio de difícil reparação, requer o requerente digne-se


Vossa Excelência de conceder a tutela antecipada de urgência, determinar que a
CONCESSIONÁRIA requerida proceda ao restabelecimento do fornecimento de
energia elétrica da residência do requerente no prazo de 4h, nos termos do
inciso III do art. 176, da Resolução nº. 414/2010 da ANEEL, o que pede seja
deferido sob pena de multa.

3.DO DIREITO

3.1. DOS DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR E DA INVERSÃO DO


ÔNUS DA PROVA

O Código de Defesa do Consumidor traz em seu art. 22 a seguinte


redação:

Art.22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias,


permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são
obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto a
essenciais, contínuos”.

No caso dos autos o requerente teve suspenso o fornecimento de


serviço público essencial em decorrência da cobrança de débitos pretéritos, no valor
de R$ 22.924,09 (vinte e dois mil novecentos e vinte e quatro reais e nove centavos)
o que viola a jurisprudência pátria, a Lei Consumerista e a Resolução nº.
414/2010/ANEEL.

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Excelência o requerente é arrimo de uma família humilde, de cosumo


baixo em razão dos poucos eletrodomésticos que possui.

As contas cobradas pela companhia requerida não refletem a sua


realidade e menos ainda a de consumo.

Resta evidente no caso presente que a companhia requerida aferiu


erroneamente o consumo mensal de energia da parte requerente lhe impondo um
aumento de consumo e nos valores das faturas que não refletem a sua realidade.

Não se pode deixar de destacar, entretanto, que em casos como o


vertente, o(a) consumidor(a) se mostra extremamente fragilizado(a), haja vista que
não dispõe de meios técnicos para comprovar o abuso da cobrança que lhe está
sendo feita.

Diante isto, cabe à empresa requerida arcar com os riscos deste tipo
de ocorrência que é inerente à atividade comercial por ela explorada, não podendo
simplesmente transferi-los ao consumidor.

Por isso, impugna as cobranças efetuadas e pede sua revisão com


arrimo nas regras do art. 6º do Código de Defesa do Consumidor, in verbis:

“Art. 6º São direitos básicos do consumidor:


(...)
V – a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações
desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem
excessivamente onerosas;
(...)
VIII – a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da
prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a
alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de
experiências;
(...)
X – a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.
(...)
XI – a garantia de práticas de crédito responsável, de educação financeira e de
prevenção e tratamento de situações de superendividamento, preservado o
mínimo existencial, nos termos da regulamentação, por meio da revisão e da
repactuação da dívida, entre outras medidas;

XII – a preservação do mínimo existencial, nos termos da regulamentação, na


repactuação de dívidas e na concessão de crédito;

A revisão nestes casos, deve se pautar pelo critério da equidade, tendo


por escopo o restabelecimento do reequilíbrio contratual, haja vista que o
consumidor não pode ser penalizado por uma falha na prestação do serviço cuja
responsabilidade é única e exclusiva do fornecedor.

Requer, portanto, a revisão das contas cobradas.

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De igual modo, requer seja garantido ao requerente, consumidor


hipossuficiente que é, o direito a inversão do ônus da prova e a facilitação da
defesa de seus direitos perante este juízo.

3.2. DO DANO MORAL

Quem sofre a interrupção de energia sem causa, sofre, sem dúvida, o


dano moral.

Por conta de todo o descrito o requerente e sua família encontram-se


em situação constrangedora, angustiante, ocasionando abalo emocional, tendo em
vista o indevido corte de energia elétrica, sendo o suficiente para ensejar danos
morais e materiais.

Sendo assim, de acordo com os fatos apresentados, o desrespeito,


descaso e abalos morais decorrentes da interrupção da energia elétrica em sua
residência por mais de 48 (quarenta e oito) horas, em decorrência de cobrança
pretérita e sem condições de adimplemento, a toda evidencia, gera abalo emocional,
sem mencionar o desconforte por conta da impossibilidade de descansar na própria
residência, sem o conforto merecido, não resta alternativa senão buscar a tutela
jurisdicional do Estado, para ser ressarcido de forma pecuniária pelos danos morais
sofridos em valor equivalente ao do alegado débito, sob o qual a requerida embasou
a prática do seu ato ilícito, no importe de R$ 22.924,09 (vinte e dois mil novecentos e
vinte e quatro reais e nove centavos).

O dano moral, tem previsão na Constituição Federal em seu Art. 5º,


inciso X:

“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer


natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
[...]
X – São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem
das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material
ou moral decorrente de sua violação.”

O Código de Defesa do Consumidor também menciona a possibilidade


jurídica de indenização pelos danos morais, conforme previsão legal em seu Art. 6,
VI:

“Art. 6º São direitos básicos do consumidor:


VI - A efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais,
coletivos e difusos;”

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Igualmente, o dano moral possui amparo legal também nos arts. 186 e
927 do Código Civil, segue:

“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou


imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral, comete ato ilícito.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de
culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos
de outrem.”

No presente caso verifica-se que a requerida cometeu ato ilícito


violando moralmente o requerente e familiares que não deram causa ao ocorrido, e
por sua ilicitude é obrigada a reparar o dano causado.

Frisa-se que o dano moral por sua natureza subjetiva, prescinde de


demonstração, da prova do dano, sendo suficiente para caracterizá-lo a ocorrência
de seus três elementos essenciais: o dano, o ato culposo e o nexo causal – todos
estes presentes na presente ação. Neste sentido o STJ tem entendimento firmado
da seguinte forma:

“Conforme entendimento firmado nesta Corte, não há falar em prova de dano


moral, mas, sim, na prova do fato que gerou a dor, o sofrimento, sentimentos
íntimos que o ensejam. Precedentes: REsps. Nºs:.261.028/RJ;
294.561/RJ;661.960/PB. - STJ - REsp nº 702872/MS - Rel. Min. Jorge Scartezzini
- 4ª Turma – DJU 01/07/2005 - p. 557..”

A jurisprudência do TJAP:

RECURSO INOMINADO. CORTE DE ENERGIA. DÉBITO PRETÉRITO DE


RECUPERAÇÃO DE CONSUMO. IMPOSSIBILIDADE DE CORTE. DANO
MORAL CONFIGURADO. QUANTUM REDUZIDO. RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO. 1) Comprovado a suspensão de fornecimento
de energia elétrica em decorrência de débitos pretéritos e ainda
questionáveis na via administrativa, configurado está a falha na prestação
de serviço, bem como o dano moral. Precedente: Processo Nº 0000298-
70.2019.8.03.0000, Relator Desembargadora SUELI PEREIRA PINI, julgado
em 4 de Junho de 2019. 2) Entretanto, encontrando esteio nos critérios da
razoabilidade e proporcionalidade e considerando as circunstâncias em que
se deram os fatos, o tempo em que o a parte autora permaneceu sem
fornecimento de energia elétrica, quase 24h, bem como a finalidade
compensatória e pedagógica da medida, assim como a condição social e
econômica das partes, reduz-se o quantum indenizatório fixado pelo juízo
monocrático ao valor de R$ 1.000,00 ( mil reais), valor que atende à
finalidade compensatória, punitiva e pedagógica da medida. 4) Recurso
conhecido e provido em parte. 5) Sentença parcialmente reformada.
(RECURSO INOMINADO. Processo Nº 0043276-93.2018.8.03.0001,
Relator CESAR AUGUSTO SCAPIN, TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS
ESPECIAIS, julgado em 6 de Novembro de 2019)

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4. DOS PEDIDOS

a. O deferimento do benefício da assistência judiciária gratuita, e


designada audiência de conciliação.

b. Seja deferida tutela de urgência em sede de liminar para o fim de


determinar que a CONCESSIONÁRIA requerida proceda ao
restabelecimento do fornecimento de energia elétrica da residência
do requerente no prazo de 4h, nos termos do inciso III do art. 176,
da Resolução nº. 414/2010 da ANEEL, o que pede seja deferido sob
pena de multa.

c. A citação da ré, para que tome ciência da presente ação e assim se


manifeste nos autos.

d. Que seja julgado procedente o pedido de revisão das faturas cobradas e


que não refletem o consumo do requerente.

e. Que a concessionária requerida seja condenada a reparar os danos


morais causados ao requerente em decorrência da interrupção da
energia elétrica em sua residência por mais de 48 (quarenta e oito)
horas, em decorrência de cobrança pretérita e sem condições de
adimplemento, danos morais sofridos em valor equivalente ao do
alegado débito, sob o qual a requerida embasou a prática do seu ato
ilícito, no importe sugerido de R$ 22.924,09 (vinte e dois mil novecentos
e vinte e quatro reais e nove centavos).

f. Que seja deferida a inversão do ônus da prova.

g. A TOTAL PROCEDÊNCIA da presente ação.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em


direito admitidos.

Atribui-se a causa, meramente para efeitos fiscais, o valor de R$


22.924,09 (vinte e dois mil novecentos e vinte e quatro reais e nove
centavos).

Macapá, 25 de março de 2022.

ANDERSON MÁRCIO LOBATO FAVACHO


ADVOGADO – OAB/AP 1.102

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