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MODELO

AVISO - os modelos pré-formatados de petições têm como objetivo facilitar o acesso à Justiça aos
cidadãos que não possuem advogado. No entanto, é importante ressaltar que o preenchimento dos dados é
de responsabilidade do requerente. O uso desses modelos não é obrigatório e não há garantia de êxito na
ação judicial materializada a partir do seu uso.
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PETIÇÃO INICIAL
-AUTOATENDIMENTO-

EXCELENTÍSSIMO (a) SENHOR (a) DOUTOR (a) JUIZ (a) DE DIREITO DO JUIZADO
ESPECIAL CÍVEL DE (a) <DIGITE O NOME DA CIDADE (FÓRUM)>- DF.

PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO
(Se for o caso, marque X sua condição)
(  ) IDOSO (=+ 60 anos)
(  ) IDOSO (+ 80 anos)
(  ) Pessoa com Deficiência
(  ) Pessoa com Doença grave
* Juntar documento que comprove a condição.

PARTE REQUERENTE: <DIGITE SEU NOME COMPLETO>, nacionalidade:      , estado civil:
     , profissão:      , filiação:      , portador da Carteira de Identidade/CNH nº:      , órgão
expedidor/UF:     , data da expedição:      , inscrito no CPF sob o nº:      , residente e domiciliado
na      , Cidade:      , CEP:      , telefone(s):      , WhatsApp:      , e-mail:      , vem, à
presença de Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO DECLARATÓRIA de NULIDADE


(CAESB – MULTA INDEVIDA - NÃO pagamento de CONTA – CORTE DE ÁGUA)

COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA

em face da REQUERIDA: COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO


FEDERAL - CAESB, inscrita no CNPJ: 00.082.024/0001-37, pessoa jurídica de direito privado,
constituída sob a forma de sociedade de economia mista, com sede estabelecida na Av. SIBIPIRUNA
LOTES 13/21 – ÁGUAS CLARAS - DF, CEP 71.928-720, na pessoa de seu representante legal, pelas
razões de fato e de direito a seguir expostas.

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DOS FATOS

A parte requerente reside no imóvel situado na <digite o endereço do imóvel>, e tem seu
abastecimento de água fornecido pela empresa requerida, conforme inscrição de nº <digite o nº da
inscrição da CAESB>.

No mês de <digite o mês de lançamento da fatura> recebeu fatura no valor de R$ <digite


o valor total da conta>, na qual constava a cobrança de uma multa de <digite o nome da infração
constante na conta de água>, no valor de R$ <digite o valor da multa>. A parte requerente alega que a
multa foi aplicada de forma indevida, pois a irregularidade apontada pela operadora não procede, haja
vista que <digite os motivos pelos quais não cometeu a infração apontada. Ex: não impediu o acesso do
leiturista ao hidrômetro pois sempre mantém o portão aberto; Que não violou hidromêtro ou lacre pois já
adquiriu o imóvel assim, etc>.

A parte requerente então efetuou reclamação junto à empresa requerida, mas esta manteve
a cobrança, sob a alegação de que <digite o argumento de manter a multa pela prestadora>.

A despeito da manutenção da referida multa, a parte requerente informa que ante ao não
pagamento da multa, a CAESB efetuou o corte dos serviços de água em <digite a data do corte do
fornecimento do serviço>, conforme documento anexo.

Resta evidente que, uma vez verificado que a parte requerente está sendo cobrada por uma
multa indevida, pelas razões expostas e documentos anexos, esta faz jus a declaração de nulidade da
referida cobrança, nos termos do art. 39, V, do Código de Defesa do Consumidor.

A parte requerente destaca que, em casos como esses o consumidor se mostra


extremamente fragilizado, haja vista que não dispõe de meios técnicos para comprovar o abuso das
cobranças que lhe estão sendo feitas, até porque não há como se comprovar a não ocorrência de um fato
ou de um “fato negativo”, cuja solução de efetiva defesa do consumidor é a aplicação da inversão do
ônus da prova, prevista no art. 6º, VIII, do CDC.

Ademais, é importante destacar que o fornecimento de água deve atender a todos os


princípios gerais que norteiam a prestação de serviços públicos, dentre os quais estão os princípios da
adequação e da continuidade, conforme disposto nos artigos 175, da Constituição Federal e 6º, da Lei
8987/95 e de regulamento próprio do serviço, previsto na Resolução 14/2011 – ADASA.

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Assim, em que pese o § 3º do art. 6º da Lei 8987/95, destaca que a interrupção do
fornecimento em razão de inadimplência não configura descontinuidade do serviço, cuja aplicação não
se aplica ao presente caso, pois a mora no pagamento se deu por conta de cobrança indevida.

Por todo o exposto, o pleito é o restabelecimento do fornecimento de água como medida


de Justiça que ora se espera e o reajuste nos valores cobrados indevidamente.

DA TUTELA DE URGÊNCIA

A urgência do caso está relacionada à importância dos bens jurídicos aqui tutelados,
sobretudo do conceito mais valioso numa sociedade - a dignidade da pessoa humana – cuja premente
necessidade é a tutela de urgência, com fundamento no artigo 300 do CPC.

A probabilidade do direito está na documentação acostada nos autos.

Por outro lado, é manifesto o perigo de dano, eis que a parte requerente está sendo
privada do fornecimento de água, serviço esse essencial, cuja falta afeta as condições mínimas de
sobrevivência da parte requerente e demais familiares conviventes na mesma unidade de abastecimento.

DOS PEDIDOS

Com base no exposto, requer:

a) A concessão da tutela de urgência para determinar que a parte requerida restabeleça


o fornecimento de água do imóvel em que reside a parte requerente, no prazo de 24 horas, sob pena de
cominação de multa diária e obrigação de não realizar cobrança pelo serviço de religação ou novos
cortes em razão do não pagamento da fatura do mês de <digite o mês de cobrança indevida>, sob as
penas da lei;

b) Que a parte requerida seja citada da presente ação e intimada para comparecer
pessoalmente à Audiência de Conciliação, a ser designada no ato da distribuição, sendo que o não
comparecimento importará a pena de revelia;

c) Inversão do ônus da prova, de acordo com o previsto no art. 6º, VIII, do Código de
Proteção e Defesa do Consumidor, em favor da parte requerente se assim for o entendimento de Vossa
Excelência;

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No mérito, que sejam julgados procedentes os pedidos para confirmar o pedido de tutela
de urgência ou deferi-lo, caso não concedido no início do processo, e para:

d) Condenar a parte requerida a promover o imediato restabelecimento do


fornecimento de água na residência da parte requerente, no prazo de 24 horas, sob pena de multa diária,
a ser arbitrada pelo Juiz;

e) Declarar a nulidade da(s) multa(s) de <digite o nome da infração constante na conta


de água>, no valor total de R$ <digite o valor da multa>, constante na(s) fatura(s) de tarifa de água
do(s) mês(es) <digite o mês de cobrança indevida> e, por consequência que seja(m) reemitida(s)
nova(s) fatura(s) deste período retificada(s), sem quaisquer acréscimos decorrentes de juros e correção
monetária, sob as penas da lei. Caso a parte requerente no transcorrer da ação venha pagar esses valores
indevidamente, que seja ressarcida em dobro, com os devidos acréscimos legais, nos termos do art.
117, da Resolução 14/2011 – ADASA.

Pretende demonstrar o alegado por todos os meios de prova admitidos em Direito.

Atribui à causa o valor de R$ <digite o valor total das contas não pagas>

Nestes termos, pede deferimento.

Brasília/DF, 26 de June de 2023.

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ASSINATURA DA PARTE REQUERENTE

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