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MODELO

AVISO - os modelos pré-formatados de petições têm como objetivo facilitar o acesso à Justiça aos
cidadãos que não possuem advogado. No entanto, é importante ressaltar que o preenchimento dos dados é
de responsabilidade do requerente. O uso desses modelos não é obrigatório e não há garantia de êxito na
ação judicial materializada a partir do seu uso.
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PETIÇÃO INICIAL
-AUTOATENDIMENTO-

AO JUÍZO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE (a) <DIGITE O NOME DA CIDADE


(FÓRUM)>- DF.

PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO
(Se for o caso, marque X sua condição)
( ) IDOSO (=+ 60 anos)
( ) IDOSO (+ 80 anos)
( ) Pessoa com Deficiência
( ) Pessoa com Doença grave
* Juntar documento que comprove a condição.

PARTE REQUERENTE: <DIGITE SEU NOME COMPLETO>, nacionalidade: , estado civil:


, profissão: , filiação: , portador da Carteira de Identidade/CNH nº: , órgão
expedidor/UF: , data da expedição: , inscrito no CPF sob o nº: , residente e
domiciliado na , Cidade: , CEP: , telefone(s): , WhatsApp: , e-mail:
, vem, à presença de Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO de DECLARAÇÃO DE NULIDADE


(CARTÃO CRÉDITO – ENVIO NÃO SOLICITADO – NULIDADE de CONTRATO – COM negativação)

COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA

em face da PARTE REQUERIDA: <DIGITE O NOME FANTASIA OU RAZÃO SOCIAL DO


BANCO>, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº , com endereço: , Cidade:
, CEP: , em decorrência dos motivos de fato a seguir aduzidos.

DOS FATOS

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Desde <digite aqui quando soube do cartão clandestino>, a parte vem recebendo
cobranças da parte requerida, referente a faturas mensais de um cartão final <digite aqui os últimos 4
números do cartão>. Porém a parte autora alega que nunca efetuou a solicitação ou o desbloqueio do
referido cartão, portanto nunca fez uso do mesmo.

Assim que foi notificada desta cobrança indevida, a parte autora entrou em contato com a
parte requerida, para que fosse cancelada a cobrança, uma vez que esta é indevida. Porém, apesar das
inúmeras promessas de cancelamento “definitivo”, as cobranças não pararam de chegar ao domicílio da
parte autora e o valor só tem aumentado dia após dia.

A parte autora foi então orientada a verificar se seu nome não havia sido inscrito em
algum cadastro de proteção ao crédito, oportunidade na qual verificou e, para sua surpresa, seu nome
estava inscrito no órgão <digite qual orgão SPC/SCPC/SERASA>, em <digite a data da inclusão>,
no valor de R$ <digite o valor da negativação>.

A dívida totaliza um montante de R$ <digite aqui o total cobrado sobre o cartão -


anuidade e/ou compras clandestinas>, conforme documentação em anexo, e sua falsidade é evidente,
eis que nunca celebrou contrato com a operadora de crédito nem com o banco e nem mesmo chegou a
desbloquear o mencionado cartão, que lhe foi enviado sem prévia solicitação.

Assim, segundo princípio do Risco da Atividade Empresarial compete aos fornecedores


arcarem com os riscos da atividade empresarial por eles explorada, razão pela qual sua responsabilização
por vícios e fatos do produto ou serviço é objetiva, não podendo, nem mesmo na hipótese de dolo de
terceiros, os prejuízos daí advindos serem repassados ao consumidor.

No presente caso, entende a autora só estaria obrigada a pagar por aquilo que se dispôs,
conscientemente, a adquirir. Prevê o CDC que o produto ou serviço só pode ser fornecimento se houver
solicitação prévia. Fato que não ocorreu com a parte requerida, configurando assim no entendimento da
parte requerida uma conduta abusiva (art. 39, III, do CDC).

DO DANO MORAL

Ademais, a doutrina e a jurisprudência já estão pacificadas no sentido de que a inscrição


indevida do nome de consumidor nos cadastros de inadimplentes configura o dano moral na modalidade
in re ipsa.

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No caso, trata-se de um dano moral presumido, eis que a inscrição indevida em cadastro
de inadimplentes, presumidamente afeta a dignidade da pessoa humana, tanto em sua honra subjetiva,
como perante a sociedade.

Nessa esteira e, sem alternativa, vem agora a parte autora lesada, recorrer ao Poder
Judiciário, no sentido de obter a reparação justa aos danos suportados.

DA TUTELA DE URGÊNCIA

A urgência do caso e a importância dos bens jurídicos envolvidos – direito ao crédito


numa sociedade de consumo - tornam premente a tutela de urgência, com fundamento no artigo 300 do
CPC.
É manifesto o perigo de dano, eis que a parte autora está com seu nome inscrito órgão
restritivo de crédito acima citado, o que lhe traz prejuízos de diversas ordens, eis que além de perpetuar à
mácula a sua honra, o impede de contrair empréstimos, comprar a crediário, abrir contas e obter talonário
de cheques etc.
Cumpre observar que tal medida pode ser revertida caso o(a) autor(a) perca a ação,
uma vez que não deixará de haver a possibilidade de nova inclusão de seu nome.

DOS PEDIDOS

Com base no exposto, requer:

a) Concessão de tutela de urgência, inaudita altera pars, para determinar a parte


requerida que se abstenha de praticar quaisquer atos que visem à cobrança da dívida sub judice, bem
como promova a baixa de todas as restrições existentes em razão de tais débitos, tanto em seus
cadastros internos como nos de proteção ao crédito, no prazo que o Juiz assinalar, sob pena de
cominação de multa diária;

b) Inversão do ônus probante, de acordo com o artigo 6º do Código de Defesa do


Consumidor, a fim de que o Réu comprove ter sido o(a) autor(a) a pessoa a solicitar o envio e
desbloqueio, bem como ter utilizado pessoalmente o cartão de crédito;

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c) que a parte requerida seja citada da presente ação e intimada para comparecer à
Audiência de Conciliação, a ser designada no ato da distribuição, sendo que o não comparecimento
importará a pena de revelia;

No mérito, que seja julgado procedente os pedidos para:

d) TORNAR definitivas as medidas concedidas a título de tutela de urgência ou


deferi-las para DECLARAR A NULIDADE do contrato de cartão de crédito emitido pela parte
requerida em nome do(a) autor(a), declarando, via de consequência, a inexistência dos débitos contraídos
com este cartão. Caso a parte autora, no transcorrer da ação, venha pagar quaisquer valores indevidos
decorrentes desses fatos, que seja ressarcida em dobro;

e) CONDENAR a parte requerida a indenizar à parte requerente no valor de R$ <digite


aqui o valo arbitrado por dano moral>, a título de danos morais.

Pretende provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito.

Atribui-se à causa o valor de R$ <digite a soma do valor negativado + dano moral>

Nestes Termos, pede deferimento.

Brasília/DF, 31 de janeiro de 2024.

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ASSINATURA DA PARTE REQUERENTE

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