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CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO(A) DE APOIO PSICOSSOCIAL

ÉTICA E DEONTOLOGIA DO TÉCNICO


DE APOIO PSICOSSOCIAL| UFCD 10374
Dignidade Humana

Quatro foram os momentos históricos fundamentais para a construção do que temos hoje como dignidade da pessoa humana. São eles:

•Cristianismo;

•Iluminismo humanista;

•Immanuel Kant e;

•Segunda Guerra Mundial.

O Cristianismo passou a mensagem de que a salvação, além de ser individual e depender de uma decisão pessoal, também leva .em
consideração o valor do outro. Assim, deixou um sentimento de solidariedade que será refletido nas noções de direitos sociais e
mínimo existencial.

Anos depois, o Iluminismo colocou fim a visão religiosa em detrimento da razão humana. Isso trouxe para a conceção de dignidade humana
uma visão sobre direitos individuais e a democracia, além de ir buscar a igualdade entre os homens no âmbito político.

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Dignidade Humana

Em seguida, Kant apresenta o que até hoje se entende como a formulação mais consistente e complexa da natureza do
homem e suas relações. O autor afirma que o homem é o fim em si mesmo, sendo assim, dispõe de uma dignidade
ontológica e o Direito e o Estado devem se propor ao benefício dos indivíduos.

Desde o século XX, somou-se à conceção Kantiana a ideia de separação dos poderes e direitos individuais e, a partir do
fim da Primeira Guerra Mundial, os direitos sociais.

.
Por fim, a Segunda Guerra Mundial é o último momento histórico que agregou a conceção de dignidade da pessoa
humana, em razão das barbáries cometidas. Com isso, passou-se a ter a dignidade da pessoa humana como “valor
máximo dos ordenamentos jurídicos e princípio orientador da atuação estatal e dos organismos internacionais”.

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Dignidade Humana

A dignidade é essencialmente um atributo da pessoa humana: pelo simples facto de “ser” humana, a pessoa merece
todo o respeito independentemente da sua origem, raça, sexo, idade, estado civil ou condição social e económica.

O conceito de dignidade humana não pode ser relativizado: a pessoa humana enquanto tal não perde a sua dignidade
quer por deficiências físicas, quer mesmo por seus desvios morais. Neste sentido a dignidade da pessoa humana está na
base da declaração dos direitos humanos fundamentais. .

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Direitos Humanos

 Os direitos humanos são princípios segundo os quais os indivíduos podem agir e os estados legislar e julgar.

 Representam um ideal, um horizonte, sem dúvida nunca totalmente realizado, mas capaz de dar sentido à vida e à
sociedade.

 É devido à relação dos valores da dignidade de cada pessoa, da liberdade, da igualdade e da justiça, que os direitos
dos seres humanos foram concebidos e enunciados ao longo da historia da humanidade.
.
 Toda a pessoa independentemente da sua origem familiar, social ou cultural, deve ser reconhecida no seu valor
intrínseco, como representante da humanidade, ou seja, em cada um de nós, reside a DIGNIDADE do Homem e esta
deve ser reconhecida e respeitada por todos.

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Declaração Universal dos
Direitos Humanos

os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos fundamentais do ser humano, na dignidade e no valor da pessoa
humana e na igualdade de direitos do homem e da mulher e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida
em uma liberdade mais ampla.

Artigo 1
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns
aos outros com espírito de fraternidade.

Artigo 2
1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer
espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou.
qualquer outra condição.
2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença
uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de
soberania.

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Declaração Universal dos
Direitos Humanos

Artigo 3
Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 4
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.

Artigo 5
Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.

Artigo 6
Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.
.
Artigo 7
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra
qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

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Direitos Humanos

Artigo 8
Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos
fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.

Artigo 9
Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Artigo 10
Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial,
para decidir seus direitos e deveres ou fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.
.
Artigo11
1.Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada
de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.
2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou
internacional. Também não será imposta pena mais forte de que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.

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Artigo 12
Ninguém será sujeito à interferência na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataque à sua honra
e reputação. Todo ser humano tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques.

Artigo 13
1. Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado.
2. Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio e a esse regressar.

Artigo 14.º

1.Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.
.
2.Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por atividades
contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

Artigo 15.º

3.Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.

4.Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.
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Artigo 16.º

1.A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade
ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.

2.O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.

3.A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção desta e do Estado.

Artigo 17.º

4.Toda a pessoa, individual ou coletiva, tem direito à propriedade.


.
5.Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.

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Artigo 18.º

Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião
ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em
privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.

Artigo 19.º

Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o
de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.
.

Artigo 20.º

1.Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.

2.Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

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Artigo 21.º

1.Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direção dos negócios públicos do seu país, quer diretamente, quer por intermédio de
representantes livremente escolhidos.

2.Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país.

3.A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos; e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar
periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.

.
Artigo 22.º
Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos
económicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com a organização e
os recursos de cada país.

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Artigo 23.º

1.Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção
contra o desemprego.

2.Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.

3.Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a
dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de proteção social.

4.Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para defesa dos seus interesses.
.

Artigo 24.º

Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres e, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e a férias
periódicas pagas.

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Artigo 25.º

1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à
alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no
desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da
sua vontade.

2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimónio, gozam da
mesma proteção social.

Artigo 26.º

3. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino
.
elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena
igualdade, em função do seu mérito.

4. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve
favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das
atividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.

5. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.
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Artigo 27.º

1.Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso
científico e nos benefícios que deste resultam.

2.Todos têm direito à proteção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua
autoria.

Artigo 28.º
Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efetivos os
direitos e as liberdades enunciadas na presente Declaração.
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Artigo 29.º

1.O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.

2.No exercício deste direito e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista
exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências
da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.

3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

Artigo 30.º .
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou
indivíduo o direito de se entregar a alguma atividade ou de praticar algum ato destinado a destruir os direitos e liberdades aqui
enunciados.

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Ser Humano enquanto Ser
Social - personalidade

A formação da personalidade é o perfil de um individuo onde os traços que delineiam esta imagem são emitidos, por
ele através da sua forma de ser, agir e pensar, na relação com a sociedade.

Permite que nos reconheçamos e sejamos reconhecidos, mesmo quando ao desempenhar diferentes papeis sociais,
.
usamos diferentes máscaras que representam diferentes personagens.

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Fatores que influenciam a
personalidade

 A formação da personalidade decorre ao longo de toda a vida. É um processo dinâmico em que intervêm diferentes fatores.

 A influência de fatores hereditários, do meio social, e das experienciais pessoais, têm uma grande importância no desenvolvimento
e comportamento dos seres humanos.

 A influência desses fatores é diferente em cada individuo e nas fases do ciclo de vida.

.
HEREDITÁRIOS

 São inatos

 Transmitem traços específicos, não do natureza física , mas também de temperamento

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Fatores que influenciam a
personalidade

HEREDITÁRIOS

 O temperamento é determinado por variações no organismo. Como constituição física e o funcionamento dos sistemas
nervoso e endócrino, que são em grande parte hereditários.

Meio social

 Adquiridos
.
 O meio desempenha um papel importante na construção da personalidade.

 Não é possível interpretar a conduta do individuo, sem que este intervenha no meio social

 A sociedade deixa de ser unicamente um órgão de repressão e de constrangimento para se tornar num conjunto de
instituições cujos efeitos sobre a personalidade não são apenas negativos e inibidores mas também positivos e criadores.

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Fatores que influenciam a
personalidade

Experiências pessoais/vivências

 Toda a experiência adquirida na ação com o meio, desde a infância, influencia a formação da personalidade

 A complexidade das relações familiares e dos grupos de pares vão influenciar as capacidades cognitivas,
linguísticas e afetivas, processos de autonomia, de socialização, de construção de valores das crianças e jovens
.
 Ocorrências e acasos são experiências que marcam a personalidade de quem as vive.

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Valores Morais

Os valores morais são os princípios e normas que determinam o comportamento de uma pessoa e a sua interação
com a sociedade 1.

Esses comportamentos são classificados como “certos” ou “errados” por determinada pessoa ou sociedade. Por
exemplo, quando uma pessoa possui o valor da honestidade, ela procura ser íntegra e franca diante dos
acontecimentos da vida. Os valores morais são importantes porque geram uma vida em sociedade mais harmoniosa e
justa. Normalmente, começam a ser transmitidos para as pessoas nos seus primeiros anos de vida, através do.
convívio familiar ou até mesmo no ambiente escolar. Com o passar do tempo, este indivíduo vai aperfeiçoando os
seus valores, a partir de observações e experiências obtidas na vida social. Assim, além de ter recebido o ensinamento
sobre valores morais durante sua criação, uma pessoa pode formar seu conjunto de valores morais a partir de suas
próprias vivências. Existem inúmeros valores morais, porém é importante lembrar que nem todos os valores são
importantes para uma mesma pessoa.

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Valores Morais - exemplos

1.Honestidade
2.Respeito pelo próximo
3.Responsabilidade
4.Cooperação
5.Lealdade
6.Empatia
7.Liberdade
8.Altruísmo
9.Gratidão
.
10.Disciplina
11.Fidelidade
12.Honradez
13.Coragem
14.Perseverança
15.Paciência
16.Harmonia
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Valores Morais - exemplos

17. Tolerância
18. Confiança
19. Valentia
20. Prudência
21. Justiça
22. Igualdade
23. Bravura
24. Caridade
25. Sinceridade
26. Modéstia
.
27. Gentileza
28. Generosidade
29. Solidariedade
30. Compaixão
31. Cortesia
32. Integridade
33. Espírito de cooperação
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Valores Morais

É importante lembrar que os valores morais podem ser variáveis, ou seja, podem divergir entre sociedades ou grupos
sociais diferentes.

Isso porque os valores morais são baseados em diversos fatores, como cultura, tradição, quotidiano, religião e educação
de determinado povo.

Valores morais universais

No entanto, existem alguns valores que são apresentados como “universais”, pois estão presentes em quase todas as.
sociedades do mundo por serem considerados importantes para uma vida social harmoniosa. Por exemplo: liberdade,
igualdade, respeito, educação e justiça.

A consciência de que o respeito ao próximo deve ser um imperativo no convívio social pode ajudar a evitar uma das
consequências mais desagradáveis e negativas que o conflito de diferentes valores morais pode provocar: a
discriminação e o preconceito entre as pessoas.

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Valores Morais - exemplos

Valores na Declaração Universal dos Direitos Humanos

Alguns destes valores morais são tão primordiais que estão previstos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Entre os valores que são destacados na Declaração estão a liberdade de escolhas individuais, a liberdade política e o
cultivo da solidariedade.

A igualdade entre as pessoas também é um valor determinado na Declaração e significa que todos são iguais,
independente de diferenças culturais, raciais, religiosas, sociais ou económicas.

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Significado de ética e
moral

No contexto filosófico, ética e moral possuem diferentes significados. A ética está associada ao estudo
fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade, enquanto a moral são
os costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada sociedade.

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Significado de ética e
moral

Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras
morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.

Moral é o conjunto de regras aplicadas no quotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada
indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.
.

No sentido prático, a finalidade da ética e da moral é muito semelhante. São ambas responsáveis por construir as bases que
vão guiar a conduta do Homem, determinando o seu caráter, altruísmo e virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de
se comportar em sociedade.

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Diferença entre ética e
moral

A principal diferença entre moral e ética é esta:

a moral é o conjunto de regras que diz às pessoas o que é certo e o que é errado, enquanto a ética é uma reflexão
sobre a moral (ou filosofia da moral).

Assim, enquanto a moral aponta para os comportamentos particulares de indivíduos e grupos, a ética aproxima-se
aos princípios universais que regem o bem comum e a convivência entre os seres humanos de modo geral.

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Códigos de ética

Também existem os chamados "códigos de ética" profissionais, como o "código de ética médica", o "código de
ética dos jornalistas", o "código de ética dos advogados" etc.

Nesse sentido, a ética é um conjunto de princípios que regulam as ações de um determinado grupo profissional,
em função do cumprimento de certos deveres.
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Ética e moral

Os seres humanos, enquanto seres sociais, compartilham dos valores morais do grupo dos quais fazem parte. Os
valores morais são tradicionais (isto é, são transmitidos de geração a geração) e impostos como uma obrigação aos
indivíduos. A ética, enquanto reflexão sobre a moral, pode contestar esses valores. Para o indivíduo moralista, que
se orienta cegamente pelas regras morais, contestar as regras morais é algo impensável.

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Ética e Deontologia

De forma geral, é possível afirmar que a ética é a ciência da moralidade, cujo intuito é definir o que é bom e o que é
mau a fim de promover uma sociedade ideal e justa para todos.

Ainda no espectro da filosofia, temos também um outro conceito – por vezes confundindo com a ética – conhecido
como deontologia. Também originada do grego, a palavra deontologia significa dever, sendo, portanto, um ramo da
ética que estabelece as bases dos deveres de uma pessoa com base na moralidade.
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Ética e Deontologia

Aplicada ao universo profissional, a deontologia preconiza um conjunto de regras e obrigações que devem reger os
membros de uma determinada profissão e ofício. Por isso diz-se que a deontologia é uma ciência mais específica, pois
ao contrário da ética profissional, que define um código de conduta que deve ser seguido por todos os profissionais das
mais diversas áreas, trata das especificidades de um segmento profissional, como o direito, a medicina ou o jornalismo,
por exemplo.

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Código Deontológico

É cada vez mais premente assegurar que os profissionais de uma determinada profissão se comportem de acordo
com princípios éticos entendidos como corretos, princípios estes presentes nos códigos deontológicos.

O código deontológico trata-se de um conjunto de normas e regras que delimitam o comportamento e as


obrigações de um profissional na sua relação com o(s) seu(s) empregador / clientes. Digamos que o código
deontológico é uma espécie de “código ético” que visa pautar a atuação de uma determinada pessoa no exercício
.
da sua profissão

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Código Deontológico

Exemplos de profissões com códigos deontológicos:

 Código deontológico dos médicos;

 Código deontológico dos biólogos;

 Código deontológico dos advogados,

 Código deontológico dos jornalistas; .


 Código deontológico dos psicólogos;

 Código deontológico dos sociólogos,

 Código deontológico dos enfermeiros;

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Código Deontológico

 Código deontológico dos farmacêuticos;

 Código deontológico dos fisioterapeutas;

 Código deontológico dos técnicos oficiais de contas;

 Código deontológico dos solicitadores e agentes de execução;

 Carta ética da administração pública (aplicável aos funcionários públicos).

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Importância do Código
Deontológico

Será correto a um médico aceitar dinheiro de um paciente por lhe ter salvo a vida? Será ético um jornalista não ser
imparcial a dar uma notícia? Será certo um juiz julgar o caso de um dos seus familiares? A resposta é não, e é
precisamente aqui que reside a importância do código deontológico.

De uma forma resumida, podemos dizer que os códigos deontológicos são fundamentais no mundo do trabalho, nas
empresas e nas instituições, em parte por determinarem quais os limites éticos no exercício de funções profissionais,.
isto é, aquilo que é tido como aceitável ou não.

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Importância do Código
Deontológico

Isto permite assegurar que, perante a má atuação de um determinado profissional, a profissão como um todo não sai
afetada aos olhos da sociedade. Os códigos deontológicos são igualmente importantes para as pessoas/entidades que
usufruem dos serviços prestados pelo profissional, garantindo que são prestados, acima de tudo, de uma forma ética.

Contudo, é preciso salientar que a existência de um código deontológico não significa que os profissionais os
cumpram sempre, não obstante, são uma importante forma de determinar o que é ou não correto, bem como úteis
para detetar possíveis desvios de conduta. .

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Princípios éticos do
Código Deontológico

É interessante notar que um código deontológico é, regra geral, classificado por princípios éticos. Estes, por sua vez,
podem ser agrupados em duas categorias principais.

A primeira é composta por valores considerados inalteráveis, independentemente de qualquer fator, como o espaço
ou o tempo. Como assim? Deixamos um exemplo. O respeito pela vida humana e a não discriminação em função do
sexo, orientação sexual ou género são princípios universais e que devem pautar, não somente a vida profissional, mas
também a vida em sociedade como um todo. .

Já a segunda categoria de valores éticos é tão importante quanto à primeira, porém, pode variar de acordo com o
contexto de cada profissão. Exemplos? Os honorários, as relações com colegas de profissão, etc.

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Ajuda na condução da
sua carreira

Na prática, a aplicação dos códigos deontológicos é uma excelente forma de garantir uma carreira sólida

ao longo de toda uma vida profissional. Sendo importante que no exercício da profissão, seja médico,

advogado ou farmacêutico, se tenha pleno conhecimento do código de ética que rege o comportamento

na sua área de atuação profissional.

Com o passar do tempo, é importante que determinadas regras sejam absorvidas nos hábitos do dia a dia..

Caso contrário, será difícil aplicá-las na profissão. Por esse motivo, é importante conhecer genericamente

o código deontológico a que se está sujeito

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Ajuda na condução da
sua carreira

Em caso de dúvida, poderá sempre consultar-se a sua Ordem Profissional. Esta melhor que ninguém estará apta a
esclarecer se uma determinada ação é tida como aceitável ou não.

De um modo geral, conhecer o seu código deontológico facilita o relacionamento com as pessoas com as quais
trabalha, bem como ajuda na sua interação social como um todo, tornando-o um profissional mais completo e
capacitado.
.

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Código Deontológico do
Técnico de AP

• Os técnicos de AP devem colocar os seus objetivos, conhecimentos e experiência ao serviço dos indivíduos, dos
grupos, das comunidades e da sociedade, apoiando-os no seu desenvolvimento e na resolução dos seus conflitos
individuais ou coletivos e nas consequências que daí possam surgir.

• Espera-se que os técnicos de AP providenciem o melhor apoio possível a toda e qualquer pessoa que procure a
sua ajuda e conselho, sem descriminação, com base na deficiência, cor, raça, classe social, religião, língua,
convicções políticas ou opções sexuais.
.

• Procurar entender cada utente, individualmente, o sistema social em que está envolvido, as condicionantes que
afetam o seu comportamento e acompanhamento, assim como os serviços que lhe deveriam ser prestados.

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Código Deontológico do
Técnico de AP

• Preservar, afirmar e defender, os valores, conhecimento e metodologia do tecnico de AP, abstendo-se de


qualquer comportamento que prejudique o exercício da sua profissão.

• Reconhecer as limitações pessoais e profissionais

• Encorajar a utilização de todo o saber e experiência prática importantes


.

• Inovar e aplicar os métodos relevantes no desenvolvimento e validação dos seus conhecimentos teórico práticos

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Normas éticas Internacionais
na relação com os utentes

 Aceitar a responsabilidade em relação aos utentes, mas dentro das limitações estabelecidas pelos direitos éticos
dos outros e os objetivos do serviço

 Preservar o direito do utente a um relacionamento de confiança, à privacidade e confidencialidade, e ao uso


responsável da informação. O utente deverá estar informado da necessidade e do uso da recolha e partilha de
informação dos dados adquiridos enquanto profissional.

 Nenhuma informação devera ser cedida sem o conhecimento do utente, exceto nos casos em que este não
possa ser responsável ou em que outros possam ser colocados em risco.
.
 O utente deverá ter acesso aos registos do trabalho social que a ele se refiram.

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Normas éticas Internacionais
relativas a Instituições,
serviços e organizações
 Trabalhar e/ou cooperar com aquelas instituições, serviços e organizações, cujas políticas, atividades e
funcionamento tenham como objetivo prestar um serviço adequado, respeitando uma pratica profissional.

 Executar responsavelmente os objetivos e funções fixados pelas instituições, serviços e organizações,


contribuindo para o desenvolvimento de politicas, processos e práticas corretas a fim de obter os melhores
resultados possíveis.

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Normas éticas Internacionais
relativas a outros colegas

 Respeitar o saber, a experiência e a prática dos colegas, e dos profissionais de outras áreas, alargando toda a
cooperação necessária que possa intensificar a eficiência dos serviços.

 Reconhecer as diferenças de opinião e de prática dos colegas e outros profissionais, expressando as criticas de
forma responsável

 Promover e partilhar as oportunidades de estudo, experiências e ideias com todos os colegas, profissionais de
ouras disciplinas e voluntários, com objetivo de aperfeiçoamento mútuo.

 Comunicar aos corpos gerentes das Associações profissionais quaisquer violações de ética e das normas.
profissionais e assegurar-se que os utentes estão protegidos

 Defender os colegas contra ações injustas

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Direitos e Deveres dos
utentes

Quais são os direitos do utente nos serviços de saúde?


Direito de escolha
•o utente tem direito à escolha dos serviços e prestadores de cuidados de saúde, na medida dos recursos existentes e
das respetivas regras de organização
Direito a consentimento e recusa
•o consentimento ou a recusa da prestação dos cuidados de saúde devem ser declarados de forma livre e esclarecida,
salvo disposição especial da lei
•o utente pode, em qualquer momento da prestação dos cuidados de saúde, revogar o consentimento
Direito à adequação da prestação dos cuidados de saúde .
•o utente tem direito a receber, com prontidão ou num período de tempo considerado clinicamente aceitável,
consoante os casos, os cuidados de saúde de que necessita
•o utente tem direito à prestação dos cuidados de saúde mais adequados e tecnicamente mais corretos
•os cuidados de saúde devem ser prestados humanamente e com respeito pelo utente

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Direitos e Deveres dos
utentes

Direito ao atendimento
•em relação a utentes com um quadro clínico de gravidade e complexidade idênticas, deve ser dada prioridade de
atendimento às pessoas com deficiência ou incapacidade igual ou superior a 60 %, exceto nas situações de
atendimento presencial ao público realizado através de marcação prévia
Direito aos dados pessoais e proteção da vida privada
•o utente é titular dos direitos à proteção de dados pessoais e à reserva da vida privada
•os dados recolhidos devem ser adequados, pertinentes e não excessivos para as finalidades pretendidas, nos termos
da legislação aplicável
•o utente é titular do direito de acesso aos dados pessoais recolhidos e pode exigir a retificação de informações não
exatas e a inclusão de informações total ou parcialmente omissas
.
Direito ao sigilo
•o utente tem direito ao sigilo sobre os seus dados pessoais
•os profissionais de saúde estão obrigados ao dever de sigilo relativamente aos factos de que tenham conhecimento
no exercício das suas funções, salvo lei que disponha em contrário ou decisão judicial que imponha a sua revelação

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Direitos e Deveres dos
utentes

Direito à informação
•o utente tem o direito a ser informado pelo prestador dos cuidados de saúde sobre a sua situação, as alternativas
possíveis de tratamento e a evolução provável do seu estado
•a informação deve ser transmitida de forma acessível, objetiva, completa e compreensível
Direito à assistência espiritual e religiosa
•o utente tem direito à assistência religiosa, independentemente da religião que professe
•às igrejas ou comunidades religiosas, legalmente reconhecidas, são asseguradas condições que permitam o livre
exercício da assistência espiritual e religiosa aos utentes internados em estabelecimentos de saúde do SNS, que a
solicitem, nos termos da lei em vigor
Direito a apresentar queixas e reclamações .
•o utente tem direito a reclamar e apresentar queixa nos estabelecimentos de saúde, nos termos da lei, bem como a
receber indeminização por prejuízos sofridos
•as reclamações e queixas podem ser apresentadas em livro de reclamações ou de modo avulso, sendo obrigatória a
resposta, nos termos da lei
•os serviços de saúde, os fornecedores de bens ou de serviços de saúde e os operadores de saúde são obrigados a
possuir livro de reclamações, que pode ser preenchido por quem o solicitar

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Direitos e Deveres dos
utentes

Direito de associação
•o utente tem direito a constituir entidades que o representem e que defendam os seus interesses
•o utente pode constituir entidades que colaborem com o sistema de saúde, nomeadamente sob a forma de
associações para a promoção e defesa da saúde ou de grupos de amigos de estabelecimentos de saúde
Direito dos menores e incapazes
•a lei deve prever as condições em que os representantes legais dos menores e incapazes podem exercer os direitos
que lhes cabem, nomeadamente, o de recusarem assistência, com observância dos princípios constitucionais
Direito ao acompanhamento
•nos serviços do Serviço Nacional de Saúde é reconhecido e garantido a todos o direito de acompanhamento por uma
pessoa por si indicada, devendo ser prestada essa informação na admissão do serviço. .

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Direitos e Deveres dos
utentes

Quais são os deveres do utente nos serviços de saúde?

O utente nos serviços de saúde tem o dever de:

•respeitar os direitos de outros utentes, bem como os dos profissionais de saúde com os quais se relacione

•respeitar as regras de organização e funcionamento dos serviços e estabelecimentos de saúde

•colaborar com os profissionais de saúde em todos os aspetos relativos à sua situação


.
•pagar os encargos que derivem da prestação de cuidados de saúde, quando for caso disso

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HELENAHENRIQUES@PROFESSORES.PROFITECLA.PT

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