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Objectivos da aula:
Discente conheça o conceito do Direito Processual Penal de modo a distingui-
lo de outras disciplinas jurídicas.
Conheça o âmbito, a natureza e o objecto do Direito Processual Penal.
Direito de Processual Penal como densificação (conformação) das normas
constitucionais.
Tal como o Direito Penal, também o Direito Processual Penal constitui uma
parte do direito público; não só porque, como em todo o direito processual, nele
intervém sempre o Estado no exercício de uma das suas funções, a função
jurisdicional, mas sobretudo porque a perseguição e condenação dos criminosos é,
matéria exclusiva da colectividade estatal (Estado). Há uma relação entre o Estado e
o indivíduo, e posição deste na comunidade (posição situacional).
Aula 4
Objectivos da aula:
Discente conheça:
As fontes do Direito Processual Penal.
O âmbito de aplicação do Direito Processual Penal.
A interpretação e a integração de lacunas no Direito Processual Penal.
Fontes de direito são modos prescritos para a sua manifestação. Mais aonde
podemos encontrar matéria que fala do processo penal?
Fontes imediatas
Fontes legislativas e internacionais
Nas fontes imediatas (formais) temos desde logo o (1) “Direito Constitucional
do Processo Penal”. A Constituição da República de Moçambique é instrumento por
excelência e de hierarquia superior do Direito do Processo Penal (ler os artigos 43,
56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71.).
Outras fontes
Dispõe para o futuro, artigo 12.º do CC e artigos 3.º e 9.º da Lei n. o 25/2019,
de 26 de Dezembro - e que aprova o C.P.P. É assim porque o princípio da legalidade
só tem incidência substantiva e não processual. Posição criticada por Dias. Lembrar
o direito transitório, artigo 6.º da Lei n.o 25/2019, de 26 de Dezembro.
Âmbito Material.
Âmbito pessoal.
Vg. Artigos 154 (actual 153); 174 (actual 173); 176, n.º 2 (actual 175, n. o 2);
211 (actual 210) do texto constitucional moçambicano.
Analogia.
1
Este assume, em conformidade, a ideia-mestra segundo a qual o processo penal tem por fim a
realização de justiça no caso, por meios processualmente admissíveis e por forma a assegurar a paz
jurídica dos cidadãos.
Alguns defendem que não há nada de novo.
2
Op cit.