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Aula de Direito Penal com Dário Gaspar, Licenciado em Direito, pela Universidade

Óscar Ribas, na opção jurídico forense (Especialista em crimes)

Sumário: Detenção
Introdução
A disciplina a qual estudaremos é denominada direito penal, que se ocupa em estudar os
valores fundamentais sobre os quais assentam as bases da convivência e da paz social.
Posto que o homem, por sua própria natureza, vive e coexiste em comunidade, e o direito
regula o convívio social, assegurando-lhes condições mínimas de existência, que a
sociedade e o direito pressupõem mutuamente, e se desenvolvem em um continuo
processo histórico cultural e social, no dizer do doutrinador Regis Prado, “conformando
a experiência jurídica – de natureza axiológica -, a qual os factos são aferidos em seus
vínculos objetivos de significado, sentido ou fim (expressão normativo-fáctica)”.
Desse modo, ao regular ou organizar a vida do homem em sociedade, o direito apresenta
em geral sob forma de modelos de conduta exteriorizados em normas de determinação –
Dever – Ser.i
TEORIA GERAL DO CRIME
Crime é a infração penal que a lei domina como pena de detenção, quer isoladamente,
quer alternativamente ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção, a infração
penal a que a lei denomina, isoladamente, penas de prisão ou de multa, ou ambas
alternativa ou cumulativamente”.
Conceito formal – é a previsão de uma conduta criminosa sob o aspecto da técnica
jurídica, do ponto de vista da lei.
Conceito material – o crime sob o ângulo ontológico, visando a razão que levou o
legislador a determinar como criminosa uma conduta humana, sua natureza danosa e
consequências.
Conceito analítico – não há uniformidade no conceito de crime, pois que variam os
entendimentos dos doutrinadores. Os autores clássicos (Drs. Damásio de Jesus, Mirabete,
Ariel Dotti, Celso Delmato e Capez) sustentam que o crime é o facto típico e antijurídico,
a culpabilidade, para estes, não integra o crime, ela é pressuposto para a aplicação da
pena.
Facto, portanto, apenas dois elementos. Para outros doutrinadores como (Drs. Basileu
Garcia, Cezar Roberto Bittencurt, Assis Toledo, Zaffaroni, Bitencourt, o alemão Welzel)
elencam três componentes do crime, sendo eles: facto típico, ilicitude e culpabilidade.
Características do crime sob o aspecto formal. Para a existência do crime é necessário
conduta humana, positiva ou negativa, prevista em lei, não acobertada por quaisquer das
causas de exclusão da ilicitude.
a) Facto típico – é o comportamento humano, previsto em lei como infração penal, e que
produz, de regra, um resultado, que ajusta a lei penal descrita na norma;
b) Facto ilícito ou antijurídico – é o que contraria o ordenamento jurídico como um todo.
Isto é, a relação de contrariedade entre o facto praticado e o que diz o ordenamento
jurídico vigente num país;
c) Culpabilidade (em sentido lato) - é a reprovabilidade da conduta, em virtude da
contradição entre a vontade do agente e a vontade da norma;
Destacam-se duas teorias ou (sistemas) sobre o crime:
a) Teoria bipartida,
b) Teoria tripartida para a primeira corrente dos doutrinadores clássicos, estes pertencem
à chamada teoria bipartida do crime, assim disposta:
Crime = Facto típico + Antijurídico (ilícito) = Culpabilidade como pressuposto para
aplicação da pena.ii
TEMPO DO CRIME
É fundamental saber quando o crime foi praticado para saber qual a pena a ser aplicada.
Há três teorias sobre o momento do crime, são elas:
a. Teoria da actividade – considera-se como tempo do crime o momento da conduta (ação
ou omissão);
b. Teoria do resultado – considera-se tempo do crime o momento da sua consumação;
c. Teoria mista ou ubiguidade– considera como tempo do crime tanto o momento da
conduta como o momento do resultado (consumação).iii

i
Obra citada Dra. Profª: Ana Maria Duarte , apostila de Direito Penal 1, ano 2019, página 7.
ii
Obra citada Dra. Profª: Ana Maria Duarte , apostila de Direito Penal 1, ano 2019, páginas 49 e 50
iii
Obra citada Dra. Profª: Ana Maria Duarte, apostila de Direito Penal 1, ano 2019, página 44.

CONCEITO DE CRIME

Pode ser entendido sob três aspectos:

Material, formal (legal) e analítico:

Material – Crime é a conduta que afecta, de maneira significativa (mediante lesão ou


exposição a perigo), um bem jurídico relevante de terceira pessoa.

Formal (legal) – Crime é a conduta prevista em Lei como crime.

Analítico – Adoção da teoria tripartida.

Crime é composto por facto típico, ilicitude e culpabilidade.


FACTO TÍPICO E SEUS ELEMENTOS

Tem elementos, são eles: Conduta humana (alguns entendem possível a conduta de
pessoa jurídica) – Adoção da teoria finalista: conduta humana é a ação ou omissão
voluntária dirigida a uma determinada finalidade.

Resultado naturalístico – É a modificação do mundo real provocada pela conduta do


agente. Apenas nos crimes materiais se exige um resultado naturalístico.
Nos crimes formais e de mera conduta não há essa exigência. Além do resultado
naturalístico (que nem sempre estará presente), há também o resultado jurídico (ou
normativo), que é a lesão ao bem jurídico tutelado pela norma penal. Esse resultado
sempre estará presente.

Nexo de causalidade – Nexo entre a conduta do agente e o resultado. Adoção.

Utilização do elemento subjetivo (dolo ou culpa) como filtro, para evirar a “regressão
infinita”. Adoção, subsidiariamente, da teoria da causalidade adequada, na hipótese de
superveniência de causa relativamente independente que o resultado produziu.

Obra citada, resumo gratuito de Direito penal concurso, Prof. RENAN ARAUJO, página 15.

POR UM SISTEMA INTEGRADO DE DIREITO PENAL, PROCESSO E EXECUÇÃO


PENAL
Do ponto de vista legislativo, parece relativamente fácil distinguir direito penal e direito
processual penal:
O direito penal é parte do ordenamento jurídico que define os crimes e comina as penas;
e o processo penal, que é uma dimensão ou desdobramento do direito penal, é a parte do
ordenamento jurídico que estabelece a forma e os meios de investigação, processamento
e julgamento das infrações penais, aí incluídos o procedimento recursal e os acordos
penais.
RELAÇÃO COM O DIREITO PENAL E A EXECUÇÃO PENAL
Lei n.º 38/20 de 11 de Novembro: Aprova o Código Penal Angolano. Dispõe no n.º1, do
artigo 148.º (Homicídio qualificado em razão dos meios) É punido com pena de prisão de
20 a 25 anos o homicídio cometido com recurso aos seguintes meios:
a) Veneno ou outro meio insidioso;
b) Dissimulação ou outro meio que torne difícil ou impossível a defesa por parte da
vítima;
c) Actos de crueldade ou tortura;
d) Por experiências médico-medicamentosas ou outros meios tecnológicos afins sem o
consentimento do paciente.
A competência será, a regra, determinada pelo lugar em que se consumar o crime, ou, no
caso de consumação, pelo lugar em que for praticado o último acto de execução.
Simplificadamente, portanto, a legislação penal dispõe que é crime e qual é sua pena,
enquanto o processo penal diz como investigá-lo, processá-lo e julgá-lo validamente.
Além de definir crimes e cominar penas, o direito penal dispõe sobre os princípios
fundamentais que regulam actividade penal do Estado e prevê os institutos indispensáveis
ao exercício desse poder: crime, pena, dolo, culpa, autoria, participação do ofendido.
Ademais, nem sempre é fácil distinguir normas penais de processuais penais, como as
que dizem respeito:
1) à suspensão condicional da pena;
2) ao livramento condicional;
3) aos efeitos da condenação;
4) à reabilitação;
5) à extinção da punibilidade;
6) ao perdão judicial.
A indicação poderia prosseguir, citando as figuras do agente infiltrado, da colaboração
premiada, dos regimes de cumprimento de pena da prescrição, da detração penal.

DIREITO PROCESSUAL PENAL


(Investigação, processo e execução penal), podendo acarretar o perdão judicial, a redução
da pena, a suspensão do prazo prescricional, a progressão de regime.
É que o direito penal não é autoaplicável ou não é voluntariamente aplicável, ao contrário
do que se passa com o direito e o processo civil. Porque somente por meio do processo é
possível determinar se há ou não há um crime, quem é seu autor, e, se existe uma conduta
típica, ilícita, culpável e punível. E, uma vez comprovada a punibilidade do crime, poder-
se-á aplicar uma pena e submeter o condenado à sua execução forçada.
Não há, por conseguinte, crime sem pena, nem pena sem processo – nullum crimen, nulla
poena sine iudicio. O processo, é o processo de construção – ou desconstrução – jurídica
do crime.
É preciso reconhecer, contudo, que há uma tendência de se resolver os casos penais por
meio de acordos penais entre a acusação e a defesa, os quais podem ocorrer na fase de
investigação, inclusive. Trata-se de um novo paradigma processual penal.
Dizer-se que entre direito penal e direito processual penal há uma relação de mútua
referência e complementariedade funcional: um e outro prestam-se à definição legal da
culpa penal.
Como escreve Manzini, o direito penal não é um direito de coação directa, mas de coação
indireta (ou de justiça). O poder punitivo não pode actuar-se imediatamente, com ouso
directo da força, como pode fazer, ao contrário, o poder policial. As condições são
diversas e são diversos os fins. A polícia tem a necessidade de ação imediata para impedir
que ocorra ou que se prolongue a perturbação da ordem. Já o poder judicial, que sobrevém
quando o ilícito se realizou, não tem essa urgente necessidade, senão que pode atuar com
plena ponderação, com as cautelas e garantias da justiça.
RELAÇÃO COM O DIREITO PENAL E A EXECUÇÃO PENAL
Com efeito, o crime não existe a priori, mas a posteriori, por meio do processo; o processo
penal é, pois, o modo constitucionalmente legítimo de realização do direito penal.
Realizar o direito não significa aqui condenar o réu, mas, concretizar uma decisão justa,
isto é, conforme a lei penal e as garantias do devido processo legal. Uma decisão justa
pode, portanto, ter conteúdo variadíssimo: condenação, absolvição, anulação do processo,
reconhecimento de prescrição.
A finalidade do processo penal é assim complexa: a condenação do culpado, a proteção
do inocente, a legalidade do procedimento e a estabilidade das decisões. Como é óbvio,
tais fins podem se chocar, seja porque é natural que as partes advoguem teses e interesses
contraditórios ou divergentes, seja porque essas finalidades são diversamente
interpretáveis.
Assim, por exemplo, contra a pretensão de produção da verdade processual sempre se
poderá opor a ilicitude dos meios de prova, o princípio da não autoincriminação, a
preclusão. É importante perceber ainda que, ao recorrer à dogmática penal e processual
penal, o juiz não se limita a constatar um crime e a aplicar-lhe uma pena, mas a construí-
lo socialmente, afinal, o direito e, pois, o crime não preexiste à interpretação, mas é dela
resultado, razão pela qual a interpretação do facto punível não é um modo de constatar
ou desvelar um direito ou um crime preexistente, mas a forma de construção do direito e
do crime. Porque o sentido das coisas (factos, provas, textos.) não é dado pelas próprias
coisas, mas por nós, ao atribuirmos um determinado sentido num universo de
possibilidades incluídas, a falta de sentido inclusive.
Assim, o processo, ao dispor sobre o modo como se dará a investigação, o processamento
e o julgamento dos crimes, estabelece as condições de legitimação e também de
deslegitimação da jurisdição penal, que é o poder de dizer o direito no caso concreto.
Nesse sentido, o processo penal é uma continuação do direito penal, ou seja, é o próprio
direito penal em ação, em movimento, razão pela qual formam unidade jurídica, um todo
incindível.
Afinal, não há direito penal sem processo penal, nem processo penal sem direito penal.
DIREITO PROCESSUAL PENAL
O processo é, pois, o motor que põe em funcionamento o sistema penal. Não por acaso,
ele é mais sensível às mudanças e reformas políticas, marcadas por avanças e retrocessos.
Além disso, rigorosamente falando, não existem fenômenos criminosos, mas uma
interpretação criminalizante dos fenômenos. Consequentemente, não existem fenômenos
típicos, antijurídicos, culpáveis e puníveis, mas uma interpretação tipificante,
antijuridicizante, culpabilizante e punibilizante dos fenômenos. A interpretação é, pois, o
ser do direito; e o ser do direito é um devir. O direito, com ou sem alteração dos textos
legais, está em permanente mutação. A rigor, o direito não está nos factos nem nas leis,
mas em nós.
Obra citada, Dr. Paulo Queiroz, 2022, Direito processual penal, 3 edição, páginas 33 á 37.

LEI QUE APROVA O CÓDIGO DO PROCESSO PENAL ANGOLANO, Lei n.º 39/20
de 11 de Novembro.
Dispõe nos números.1,2 e 3, do artigo 250.º (Conceito e finalidades da detenção)

A detenção é um acto processual de privação precária da liberdade por tempo nunca


superior a 48 horas, praticado e apenas permitido com o propósito de:
a) Submeter o detido em flagrante delito a julgamento sumário;
b) Apresentar perante o magistrado judicial competente para o primeiro interrogatório ou
para aplicação, alteração ou substituição de medida de coacção, pessoa em relação à qual
haja, em processo contra si instaurado, indícios de ter cometido um crime;

c) Garantir a presença, imediata ou no mais curto prazo possível e sem ultrapassar as 24


horas, do detido perante a autoridade judiciária ou Órgão de Polícia Criminal, em acto
processual;
d) Assegurar a notificação da sentença condenatória de arguido julgado sem estar presente
na audiência de julgamento nos casos permitidos pelo presente Código ou a execução de
pena de prisão ou de medida de segurança privativa de liberdade.

2. Em caso de detenção para aplicação de medida de coacção privativa de liberdade, é


obrigatório o interrogatório do detido, nos termos do artigo 258.º, sem prejuízo de audição
sumária pelo Ministério Público, para aferir da necessidade ou não de requerer a aplicação
de alguma medida de coação pessoal da competência do juiz de garantia.

3. Após o interrogatório preliminar, o Ministério Público, se não libertar o detido, ordena


que este seja presente ao juiz de garantia, nos termos dos artigos 169.º e 170.º 4. Contra
os que infringirem as disposições anteriores é instaurado, imediatamente, processo-crime,
independentemente de queixa do ofendido.

Só falo na presença do meu advogado, pelo que dispõe o artigo 63.º alinea e, da
Constituição da República de Angola, esta palavra transmite um direito fundamental,
sendo que os direitos fundamentais dão dignidade nas pessoas, é um direito com
dignidade constitucional, que cabe a todos os cidadãos no momento da sua detenção ficar
calado para prestar declaração na presença do seu advogado. Vide no artigo 63.º da
Constituição da República de Angola dispõe o seguinte toda a pessoa privada da liberdade
deve ser informada, no momento da sua detenção, das respectivas razões e dos seus
direitos, nomeadamente:

a) Ser-lhe exibido o mandado de detenção emitido por autoridade competente, salvo


em caso de flagante delito;
d) escolher defensor que acompanhe as diligencias policiais e judiciais;
e) consultar advogado antes de prestar quaisquer declarações;
f) ficar calada e não prestar declarações ou fazer apenas na presença de advogado
de sua escolha.

A detenção pode ser feita em flagante delito (Quando um cidadão é apanhado a


cometer crime) e fora do flagante delito (Quando a suspeita sobre a pratica de um
crime) dispõe o Código processo penal angolano nos artigos:

251.º (Detenção em flagrante delito)

1. Em flagrante delito por crime punível com pena de prisão, com ou sem multa,
qualquer autoridade judiciária ou entidade policial deve e qualquer cidadão pode
proceder à detenção, se nenhuma daquelas entidades estiver presente ou puder ser
chamada em tempo útil.

2. Se a detenção for efectuada por autoridade judiciária, levantado o


correspondente auto de notícia e sem prejuízo do disposto nos números 5 e 6 do
presente artigo e no artigo 257.º, n.º 1, esta apresenta o detido perante o Ministério
Público junto do Tribunal competente para o respectivo julgamento sumário.

3. Se a detenção for efectuada por entidade policial, esta lavra, do mesmo modo,
o auto de notícia e apresenta o detido ao Ministério Público, nos termos do número
anterior.

4. Se a prisão tiver sido efectuada por qualquer cidadão, devem os detidos ser
entregues imediatamente à autoridade ou agente de autoridade que for encontrado
mais próximo do local, procedendo-se à apresentação ao magistrado do Ministério
Público.

5. Quando o exercício da acção penal depender de queixa de certas pessoas, a


detenção só se mantém se o titular do respectivo direito vier a exercê-lo em acto
a ele seguido, devendo, neste caso, a autoridade competente levantar ou mandar
levantar auto em que a queixa fique consignada.

6. Se o procedimento criminal depender da acusação particular, não há lugar a


detenção em flagrante delito, mas apenas à identificação do infractor.

ARTIGO 252.º (Noção de flagrante delito)

1. Considera-se flagrante delito todo o facto punível que se está a cometer ou que
se acabou de cometer.

2. Reputa-se também como flagrante delito o caso em que o infractor é, logo a


seguir à prática da infracção, perseguido por qualquer pessoa ou encontrado, a
seguir à prática da infracção, com objectos ou sinais que mostrem claramente que
a cometeu ou nela participou.
3. Nos crimes permanentes só há flagrante delito enquanto se mantiverem sinais
que mostrem claramente que o crime está a ser cometido e o agente está nele a
participar.

ARTIGO 254.º (Detenção fora de flagrante delito)

1. Fora de flagrante delito, a detenção só é permitida quando houver razões


fundadas para crer que a pessoa a deter não se apresentaria voluntária e
espontaneamente perante a autoridade judiciária no prazo que lhe fosse fixado.

2. A detenção a que se refere o número anterior é efectuada por mandado do


Ministério Público na fase de instrução preparatória e pelo juiz nas restantes fases.

Conclusão

“Direito não é o que alguém deve dar-te, direito é o que ninguém pode negar-te”.
Citação autor desconhecido por mim.

Para a detenção de uma pessoa precisamos respeitar os seus direitos e ter provas,
sendo que o direito penal visa alcamçar a verdade material.

Todos os cidadãos tem o direito de manter calado para prestar declação na


presença do seu advogado, um direito fundamental com dignidade constitucional.

Sendo a Constituição lei mãe não existe nenhuma lei por cima da constituição,
todos as leis na sua aplicação devem estar em harmonia com a constituição.

A detenção deve obedecer a lei, para imputação da penalidade de um crime


Cometido.
“Mais vale um criminoso em liberdade, em relação a um inocente condenado”,
ciente que a cadeia tem dois objetivos:
1- a privação da liberdade;
2- reinserção social.

Cabe a PGR, SIC e a Policia Nacional efectuarem bom serviço para a prevenção á
criminalidade, a responsabilização aos cidadãos em conflitos com as leis, dete-los,
colher provas para a sua condenação, recupera-los, com fundamentos basilares: ser
personalíssima, ter aplicação disciplinada.
Por lei, ser inderrogável e proporcional ao crime praticado. Para ser recuperado e ter um
convívio sá em sociedade.
A liberdade é dos bens mais preciosos, deve ser limitado em suspeitas claras sobre um
crime.

Sugestões

E-mail: dariogaspar22@gmail.com

Contactos- 926120102-992120102
Bibliografia
iii
Obra citada Dra. Profª: Ana Maria Duarte , apostila de Direito Penal 1, ano 2019, página
7.
iii
Obra citada Dra. Profª: Ana Maria Duarte , apostila de Direito Penal 1, ano 2019,
páginas 49 e 50
iii
Obra citada Dra. Profª: Ana Maria Duarte, apostila de Direito Penal 1, ano 2019, página
44.
Constituição da República de Angola, Código Processo angolano
Obra citada, resumo gratuito de Direito penal concurso, Prof. RENAN ARAUJO,
página 15.
Obra citada, Dr. Paulo Queiroz, 2022, Direito processual penal, 3 edição, páginas 33 á 37

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