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permitir que os sectores públicos que lidam com administração e gestão de terras, cumpram com rigor e
transparência a implementação dos procedimentos de autorização de Direito de Uso e Aproveitamento
da Terra (DUAT), e assegurar a prestação de serviços de elevada qualidade nas áreas de administração e
gestão de terras ao nível nacional, provincial, distrital e municipal.
No território moçambicano, a terra é propriedade do Estado e o seu acesso é regulado pela Legislação
de terras em vigor (Lei nº19/97 de 01 de Outubro, Decreto nº66/98 de 8 de Dezembro e Decreto nº
60/2006, de 26 de Dezembro).
Neste artigo o nosso objectivo é partilhar e dar a conhecer as diversas formas que determinam o acesso
à terra em Moçambique. Especificamente pretendemos indicar os níveis de intervenção na
administração e gestão de terras; as formas de aquisição de DUAT; os procedimentos a observar bem
como os documentos necessários para o efeito.
Serviços Públicos de Cadastro Distritais, para os distritos que têm o cadastro organizado;
Serviços Públicos de Cadastro Municipais- para as autarquias que dispõem de Cadastro de Terras
organizado.
Direito de Uso e Aproveitamento da Terra (DUAT): direito que as pessoas singulares ou colectivas e as
comunidades locais adquirem sobre a terra, com as exigências e limitações da Lei de Terras.
a) Ocupação por pessoas singulares e comunidades locais, segundo as normas e práticas costumeiras no
que não contrariem a Constituição;
b) Ocupação por pessoas singulares nacionais que, de boa -fé, estejam a utilizar a terra há pelo menos
dez anos; e
c) Autorização do pedido apresentado por pessoas singulares ou colectivas na forma estabelecida na Lei
de Terras.
Por herança;
Memória descritva;
Edital e comprovativo da sua fixação na sede do respectivo distrito e no próprio local, durante um
período de trinta dias;
Quando a terra se destina ao exercício de actividade económica, para além dos documentos referidos
acima, o processo conterá ainda o plano de exploração e parecer técnico sobre o mesmo, emitido pelos
serviços que superintendem a respectiva actividade económica.
Os princípios que orientam a administração e gestão de terra têm enfoque em garantir o acesso e a
segurança da posse de terra a todas as entidades singulares, colectivas nacionais e estrangeiras que têm
iniciativas económicas e sociais para o benefício do povo moçambicano.
Ocupação por pessoas singulares e pelas comunidades locais, segundo as normas e práticas costumeiras
no que não contrariem a Constituição da República;
Ocupação por pessoas singulares nacionais que de boa-fé, estejam a utilizar a terra há pelo menos dez
anos;
Autorização de pedido apresentado por pessoas singulares ou colectivas na forma estabelecido na Lei.
Podem ser sujeitos do direito de uso e aproveitamento da terra as pessoas nacionais, colectivas e
singulares, homens e mulheres, bem como as comunidades locais.
As pessoas singulares ou colectivas nacionais podem obter o direito de uso e aproveitamento da terra,
individualmente ou em conjunto com outras pessoas singulares ou colectivas, sob a forma de
cotitularidade.
O direito de uso e aproveitamento da terra das comunidades locais obedece aos princípios da co-
titularidade, para todos os efeitos da Lei de Terras.
Para sujeitos estrangeiros art. 11 LT: As pessoas singulares e colectivas estrangeiras podem ser sujeitas
do direito de uso e aproveitamento da terra, desde que tenham projecto de investimento devidamente
aprovado e observem as seguintes condições:
sendo pessoas singulares, desde que residam há pelos menos cinco anos na República de Moçambique;
São direitos dos titulares de DUATs, seja adquirido por ocupação, seja por autorização de um pedido:
Defender-se contra qualquer intrusão de uma segunda parte, nos termos da lei;
Ter acesso à sua parcela e aos recursos hídricos de uso público através das parcelas vizinhas,
constituindo para o efeito as necessárias servidões.
São deveres dos titulares do DUATs, seja adquirido por ocupação, seja por autorização de um pedido:
Dar acesso através da sua parcela aos vizinhos que não tenham comunicação com a via pública ou com
os recursos hídricos de uso público, constituindo para o efeito as necessárias servidões;
A Lei de terras estabelece que os titulares de DUATs estão sujeitos ao pagamento de taxas de
autorização e anual, cujo valor é determinado tendo em conta a localização dos terrenos, sua dimensão
e finalidade do seu uso e aproveitamento.
A legislação reconhece ainda casos de utilização gratuita da terra, quando se destina ao