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AULA n.

º 09
Ministrante Sabrina Mac Fadden - Módulo I
OUTROS INSTRUMENTOS DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
COORDENAÇÃO:
HERVISON SOARES

VICE-COORDENAÇÃO:
MIRIAN CARDOSO

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL:
ADILSON JOSÉ PAULO BARBOSA
Advogado
Mestre em Direito, Estado e Constituição pela Universidade de Brasília - UnB.
6. OUTROS INSTRUMENTOS DE REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA

6.4. Alienação e concessão de direito real de uso,


gratuita e onerosa;

6.5. Alterações na Lei Complementar nº 76/93, (que


dispõe sobre o procedimento contraditório especial,
de rito sumário, para o processo de desapropriação
de imóvel rural, por interesse social, para fins de
reforma agrária).
6.4. ALIENAÇÃO E
CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO,
GRATUITA E ONEROSA
CONCEITO DE BENS PÚBLICOS
Os bens públicos formam a substância
Art. 99/CC. São bens públicos: patrimonial do Estado –
correspondendo às aplicações de
I - os de uso comum do povo, tais
como rios, mares, estradas, ruas e
recursos – e devem ser entendidos
praças; como o conjunto de coisas corpóreas
ou incorpóreas, móveis e imóveis,
II - os de uso especial, tais como créditos, direitos e ações, sobre as
edifícios ou terrenos destinados a quais o ente estatal exerce o direito de
serviço ou estabelecimento da soberania em favor da coletividade ou o
administração federal, estadual,
territorial ou municipal, inclusive os
direito de propriedade privada, quer
de suas autarquias; eles pertençam às entidades estatais,
autárquicas e paraestatais. Os bens
III - os dominicais, que constituem o públicos que formam o patrimônio do
patrimônio das pessoas jurídicas de Estado classificam-se segundo dois
direito público, como objeto de critérios: jurídico e contábil. Aquele
direito pessoal, ou real, de cada
uma dessas entidades.
ainda se subdivide em bens móveis e
bens imóveis.
BENS DE USO COMUM DO POVO

a) Bens de uso comum do povo: destinados ao


uso da comunidade, quer individual ou coletivamente,
sejam constituídos natural ou artificialmente.

Características:
• não são contabilizados como Ativo;
• não são inventariados ou avaliados;
• não podem ser alienados;
• são impenhoráveis e imprescritíveis;
• o uso pode ser oneroso ou gratuito; e
• estão excluídos do patrimônio (Ativo Permanente) do ente
estatal.
BENS DE USO ESPECIAL

b) Bens de uso especial: destinados à execução dos


serviços públicos, com uma finalidade pública permanente,
razão pela qual são denominados bens patrimoniais
indispensáveis.

Características:
• são contabilizados como Ativo;
• são inventariados e avaliados;
• são inalienáveis quando empregados no serviço público. Nos
demais casos, são alienáveis, mas sempre nos casos e na
forma que a lei estabelecer; e
• estão incluídos no patrimônio da entidade estatal.
BENS DOMINIAIS OU DOMINICAIS

c) Bens dominiais: Os bens dominiais (ou do patrimônio


disponível) são os que integram o domínio público e podem ser
utilizados em qualquer fim, ou mesmo alienados se a
administração julgar conveniente.

Características:
• estão sujeitos à contabilização;
• são inventariados e avaliados;
• podem ser alienados nos casos e formas que a lei
estabelecer;
• estão incluídos no patrimônio da entidade estatal; e
• geralmente, produzem renda.
TERRAS INDÍGENAS E DIREITO ORIGINÁRIO

“Há discussão se as terras tradicionalmente ocupadas


por povos originários poderiam ser consideradas terras
devolutas, tendo em vista o caráter de direito
originário de tal ocupação significar que o direito dos
povos originários antecede o ordenamento jurídico que
definiu o conceito jurídico de terras devolutas. Nesse
sentido, tratando do indigenato, escreveu João
Mendes Junior, “as terras do indigenato, sendo terras
congenitamente possuídas, não são devolutas, isto é,
são originariamente reservadas, na forma do Alvará
de 1º de abril de 1680 e por dedução da própria Lei de
1850 e do art. 24 § 1º do Decr. De 1854 […]”. (MENDES
JUNIOR, 1912)”.
BENS IMÓVEIS DA UNIÃO NA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL

§ Histórico

§ Mar territorial

§ Terrenos de Marinha
Ø Ação de discriminatória de terras da União
(aplicável aos Estados e DF).
Lei 6383, de 07 de dezembro de 1976 - dispõe sobre o
Processo Discriminatório de Terras da União e é
aplicável, no que couber, às terras estaduais conforme
artigo 27, incisos I e II.
TÍTULO III/ LRF - DOS PROCEDIMENTOS DE
AVALIAÇÃO E ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS DA UNIÃO

Art. 83/LRF: Os procedimentos


para a Reurb promovida em
áreas de domínio da União
serão regulamentados em ato A Secretaria do
específico da Secretaria do Patrimônio da
União foi criada
Patrimônio da União (SPU), em 30 de janeiro
sem prejuízo da eventual de 1.854 pelo
Decreto nº 1.318
adoção de procedimentos e que regulamentou
instrumentos previstos para a o Art. 22 da Lei
601, de 18 de
Reurb. setembro de 1.850
SECRETARIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO

MINISTÉRIO DA ECONOMIA
REURB EM IMÓVEIS DA UNIÃO

Ø Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941: Dispõe sobre desapropriações por


utilidade pública.

Ø Lei n. 8.629, de 25 de fevereiro de 1993: Dispõe sobre a regulamentação dos


dispositivos constitucionais relativos à reforma agrária, previstos no Capítulo III, Título
VII, da Constituição Federal.

Ø Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998: Dispõe sobre a regularização, administração,


aforamento e alienação de bens imóveis de domínio da União.

Ø Lei 13. 465, de 11 de julho de 2017

Ø Decreto 9.310, de 15 de março de 2018

Ø Portaria 2.826, de 31 de janeiro de 2020: Estabelece as normas e procedimentos


para a Regularização Fundiária Urbana – REURB em áreas da União, cadastradas ou
não.
REURB-E EM IMÓVEIS DA UNIÃO

Art. 84/ LRF. Os imóveis da União objeto da Reurb-E que forem objeto de
processo de parcelamento reconhecido pela autoridade pública poderão
ser, no todo ou em parte, vendidos diretamente aos seus ocupantes,
dispensados os procedimentos exigidos pela Lei nº 8.666, de 21 de junho
de 1993.

§ 1º: A venda aplica-se unicamente aos imóveis ocupados até 22 de


dezembro de 2016, exigindo-se que o usuário seja regularmente inscrito e
esteja em dia com suas obrigações para com a Secretaria do Patrimônio da
União (SPU).

§ 2º: A venda direta de que trata este artigo somente poderá ser concedida
para, no máximo, dois imóveis, um residencial e um não residencial,
regularmente cadastrados em nome do beneficiário na Secretaria do
Patrimônio da União (SPU).
FORO, LAUDÊMIO E TAXA DE OCUPAÇÃO

O foro é uma taxa paga


anualmente (uma sobre o valor
do imóvel. Geralmente estas No Brasil, os principais titulares
destes direitos são a União
taxas são de 0,60%, se bem (terrenos de marinha) e a
público, e 2,5%, se bem privado, Igreja Católica Apostólica
ao ano acrescidas também da Romana, mas há enfiteuses
taxa de ocupação que variam pertencentes a particulares,
como a do Ramo de Petrópolis
entre 2% e 5% ao ano. da Família Imperial Brasileira,
o que se justifica por não
constituírem estas prestações,
em termos jurídicos, um
O laudêmio é a receita certa e
imposto, ou tributo, e sim um
invariável (5%) sobre um direito real, tal como a
percentual sobre o valor venal ou percepção de alugueres.
da transação imobiliária quando
se dá a compra e venda
FOREIROS E OCUPANTES

Os possuidores de imóveis localizados em áreas de marinha dividem-


se em dois tipos:

OCUPANTES: tem apenas o direito de ocupação e são a maioria e;

FOREIROS: Têm contratos de foro e possuem mais direitos que o


ocupante, pois têm também o domínio útil - estão incluídos nessas
categorias os moradores da Baixada Santista e demais cidades
brasileiras.

POLÊMICA:

Quanto ao fato de a SPU entender que benfeitorias feitas no


terreno cru são alvo de cobrança de laudêmio; em
contraponto, os proprietários das benfeitorias afirmam que as
melhorias (área construída) não devem ser consideradas no
cálculo do laudêmio.
ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS DA UNIÃO EM REURB-E

Art. 84. § 3º / LRF: A venda


direta de que trata este
artigo deverá obedecer à
Lei nº 9.514, de 20 de
novembro de 1997, ficando
Dispõe sobre o Sistema de a União com a propriedade
Financiamento
fiduciária dos bens
Imobiliário, institui a
alienação fiduciária de alienados até a quitação
coisa imóvel e dá outras integral, na forma dos §§
providências. 4º e 5º deste artigo.
PARCELAMENTO EM ALIENAÇÃO DE
IMÓVEIS DA UNIÃO
ART. 84/LRF. § 4º Para ocupantes com renda familiar situada entre cinco e dez salários
mínimos, a aquisição poderá ser realizada à vista ou em até duzentas e quarenta parcelas
mensais e consecutivas, mediante sinal de, no mínimo, 5% (cinco por cento) do valor da
avaliação, e o valor da parcela mensal não poderá ser inferior ao valor equivalente ao
devido pelo usuário a título de taxa de foro ou ocupação, quando requerido pelo
interessado.

§ 5º Para ocupantes com renda familiar acima de dez salários mínimos, a aquisição poderá
ser realizada à vista ou em até cento e vinte parcelas mensais e consecutivas, mediante
um sinal de, no mínimo, 10% (dez por cento) do valor da avaliação, e o valor da parcela
mensal não poderá ser inferior ao valor equivalente ao devido pelo usuário a título de taxa
de foro ou ocupação, quando requerido pelo interessado.

Renda de 5-10 s.m: Renda de +10 s.m:


- À vista; - À vista;
- Sinal mínimo de 5%; - Sinal mínimo de 10%;
- 245x (> ou = débito foro - 120x (> ou = débito
ou ocupação) foro ou ocupação)
PREÇO

Art. 85/LRF. O preço de venda será


fixado com base no valor de mercado do
imóvel, segundo os critérios de avaliação Dispõe sobre a regularização,
previstos no art. 11-C da Lei nº 9.636, de administração, aforamento e
15 de maio de 1998, excluídas as alienação de bens imóveis de
acessões e as benfeitorias realizadas domínio da União, altera
dispositivos dos Decretos-Leis
pelo ocupante.
nos 9.760, de 5 de setembro
de 1946, e 2.398, de 21 de
§ 1º O prazo de validade da avaliação a dezembro de 1987,
que se refere o caput deste artigo será regulamenta o § 2o do art. 49
de, no máximo, doze meses. do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, e
dá outras providências.
§ 2º Nos casos de condomínio edilício
privado, as áreas comuns, excluídas suas
benfeitorias, serão adicionadas na fração
ideal da unidade privativa
correspondente.
REURB-S EM TERRAS DA UNIÃO
Art. 86/LRF. As pessoas físicas de baixa renda que, por
qualquer título, utilizem regularmente imóvel da União,
inclusive imóveis provenientes de entidades federais extintas,
para fins de moradia até 22 de dezembro de 2016, e que sejam
isentas do pagamento de qualquer valor pela utilização, na
forma da legislação patrimonial e dos cadastros da Secretaria do
Patrimônio da União (SPU), poderão requerer diretamente ao
- Renda < ou = 5 s.m. oficial de registro de imóveis, mediante apresentação da
- Não possuir outro Certidão de Autorização de Transferência (CAT) expedida pela
imóvel urbano ou SPU, a transferência gratuita da propriedade do imóvel, desde
rural que preencham os requisitos previstos no § 5º do art. 31 da Lei
nº 9.636, de 15 de maio de 1998 .

§ 1º A transferência gratuita de que trata este artigo somente


poderá ser concedida uma vez por beneficiário.

§ 2º A avaliação prévia do imóvel e a prévia autorização


legislativa específica não configuram condição para a
transferência gratuita de que trata este artigo.
PROCEDIMENTO PARA REURB-S EM
TERRAS DA UNIÃO
Art. 87/LRF. Para obter gratuitamente a
concessão de direito real de uso ou o domínio
pleno do imóvel, o interessado deverá requerer REQUERIMENTO SPU
à Secretaria do Patrimônio da União (SPU) a
Certidão de Autorização de Transferência para
fins de Reurb-S (CAT-Reurb-S), a qual valerá
como título hábil para a aquisição do direito CAT-REURB-S
mediante o registro no cartório de registro de
imóveis competente.
REQUERIMENTO DE
Parágrafo único. Efetivado o registro da REGISTRO
transferência da concessão de direito real de
uso ou do domínio pleno do imóvel, o oficial do
cartório de registro de imóveis, no prazo de
trinta dias, notificará a Superintendência do NOTIFICAÇÃO DO CRI À
Patrimônio da União no Estado ou no Distrito SPU
Federal, informando o número da matrícula do
imóvel e o seu Registro Imobiliário Patrimonial
(RIP), o qual deverá constar da CAT-Reurb-S.
REGULARIZAÇÃO DE MATRÍCULA DA UNIÃO

Art. 88/LRF. Na hipótese de imóveis destinados à Reurb-S cuja


propriedade da União ainda não se encontre regularizada no cartório de
registro de imóveis competente, a abertura de matrícula poderá ser
realizada por meio de requerimento da Secretaria do Patrimônio da
União (SPU), dirigido ao oficial do referido cartório, acompanhado dos
seguintes documentos:

I - planta e memorial descritivo do imóvel, assinados por profissional


habilitado perante o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
(Crea) ou o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), condicionados
à apresentação da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou do
Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), quando for o caso; e

II - ato de discriminação administrativa do imóvel da União para fins de


Reurb-S, a ser expedido pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU).
CAT – CERTIDÃO DE AUTORIZAÇÃO PARA
TRANSFERÊNCIA

O QUE É?
Autoriza a transferência de imóveis da
União nos cartórios competentes. A
certidão tem prazo de validade de 90
dias da data de sua emissão, podendo
ser novamente emitida dentro desse
prazo
QUEM PODE REQUERER?
Pessoa física ou jurídica: que tenha
calculado o laudêmio, emitida a Ficha de
Cálculo de Laudêmio - FCL e pago o DARF
de laudêmio correspondente, exceto se
transações não onerosas, que não exigem
essas providências.
REGISTRO – MÓDULO IV

ART.88/LRF. § 1º O oficial do cartório de registro de


imóveis deverá, no prazo de trinta dias, contado da data
de protocolo do requerimento, fornecer à
Superintendência do Patrimônio da União no Estado ou
no Distrito Federal a certidão da matrícula aberta ou os
motivos fundamentados para a negativa da abertura,
hipótese para a qual deverá ser estabelecido prazo para
que as pendências sejam supridas.

§ 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica aos


imóveis da União submetidos a procedimentos específicos
de identificação e demarcação, os quais continuam
submetidos às normas pertinentes.
TRANSFERÊNCIA DE IMÓVEIS DA UNIÃO PARA
ESTADOS, MUNICÍPIOS E DISTRITO FEDERAL PARA
FINS DE REURB

Art. 90/LRF. Ficam a União, suas autarquias e fundações


autorizadas a transferir aos Estados, aos Municípios e
ao Distrito Federal as áreas públicas federais ocupadas
por núcleos urbanos informais, para que promovam a
Reurb nos termos desta Lei, observado o regulamento
quando se tratar de imóveis de titularidade de fundos.
ENQUADRAMENTO EM FAIXA DE BAIXA RENDA
Art . 95. O Decreto-Lei nº 1.876, de 15 de julho de 1981
(DISPENSA DE FORO E DE LAUDÊMIO), passa a vigorar com as
seguintes alterações:

“Art. 1º. § 2º Considera-se carente ou de baixa renda, para


fins da isenção disposta neste artigo, o responsável por
imóvel da União que esteja devidamente inscrito no Cadastro
Único para Programas Sociais do Governo Federal ISENÇÃO PESSOA FÍSICA:
RENDA:
(CadÚnico), ou aquele responsável, cumulativamente: ATÉ R$ 28.559,70/ ANO
OU MÉDIA DE R$ 2.379,97
I - cuja renda familiar mensal seja igual ou inferior ao valor = 2,27 S.M. MENSAIS
correspondente a cinco salários mínimos; e

II - que não detenha posse ou propriedade de bens ou


direitos em montante superior ao limite estabelecido pela
Receita Federal do Brasil, para obrigatoriedade de
apresentação da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de
Renda Pessoa Física.

§ 5º A exigência de que trata o inciso II do § 2º deste artigo,


não se aplica aos beneficiários da Reurb-S.”
ALIENAÇÃO DE BENS PÚBLICOS E VENDA DIRETA POR
ESTADOS, MUNICÍPIOS e DISTRITO FEDERAL

Art. 98/LRF. Fica facultado aos Estados,


aos Municípios e ao Distrito Federal
utilizar a prerrogativa de venda direta
LEI DE LICITAÇÕES E
CONTRATOS COM A
aos ocupantes de suas áreas públicas
ADMINISTRAÇÃO objeto da Reurb-E, dispensados os
PÚBLICA procedimentos exigidos pela Lei nº
8.666, de 21 de junho de 1993, e desde
que os imóveis se encontrem ocupados
até 22 de dezembro de 2016, devendo
regulamentar o processo em legislação
própria nos moldes do disposto no art.
84 desta Lei.
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DE IMÓVEIS PÚBLICOS

BEM PÚBLICO

REURB-E REURB-S

AVALIAÇÃO
COMPROVAÇÃO DOS
REQUISITOS
ALIENAÇÃO

PROCEDIMENTO DE REGULARIZAÇÃO
6.5. ALTERAÇÕES NA
LEI COMPLEMENTAR Nº 76/93
ALTERAÇÕES NA LEI COMPLEMENTAR Nº 76/93
Dispõe sobre o procedimento contraditório especial, de rito
sumário, para o processo de desapropriação de imóvel rural,
por interesse social, para fins de reforma agrária.

REVOGADOS:
Art. 14. O valor da indenização, estabelecido
por sentença, deverá ser depositado pelo
ARTIGO 2º/LRF. § 4º: Na
expropriante à ordem do juízo, em dinheiro,
hipótese de acordo
para as benfeitorias úteis e necessárias,
administrativo ou acordo
inclusive culturas e pastagens artificiais e,
realizado no âmbito do
em Títulos da Dívida Agrária, para a terra
procedimento previsto na Lei
nua. (Vide Resolução nº 19, de 2007).
Complementar nº 76, de 6 de
(Revogado pela Medida Provisória nº 759, de
julho de 1993 , o pagamento será
2016) (Revogado pela lei nº 13.465, de
efetuado de forma escalonada
2017)
em Títulos da Dívida Agrária
(TDA), resgatáveis em parcelas
Art. 15. Em caso de reforma de sentença,
anuais, iguais e sucessivas, a
com o aumento do valor da indenização, o
partir do segundo ano de sua
expropriante será intimado a depositar a
emissão, observadas as seguintes
diferença, no prazo de quinze dias.
condições
(Revogado pela Medida Provisória nº 759, de
2016) (Revogado pela lei nº 13.465, de
2017)
Agradecemos a atenção!
e-mail: diretoria.consultiva@crf.org.br

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