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DIREITOS DA MULHER NO SECTOR INFORMAL

Introdução

O presente artigo versa acerca da reflexão sobre o sector informal e os direitos que
assistem a mulher no decorrer da actividade informal. As actividades informais em sua
generalidade, apesar de estarem fora do controle legal, são instrumentos de circulação
de mercadorias e de movimentação de valores que estimulam certos setores da produção
formal da economia. Diante desta realidade, destaca-se desde logo a necessidade de se
facilitar a sua formalização, trazendo o acompanhamento e participação direta do Estado
nestas actividades. A abordagem que aqui se busca, é de cogitar que esta formalização e
o seu enquadramento começa no âmbito da legislação, porque à não formalização deste
sector, faz com que se assista graves violações dos direitos humanos, especificamente os
direitos da mulher. As trabalhadoras informais fazem parte dos níveis sociais mais
carentes, que necessitam de especial atenção do estado, devendo este criar normas para
garantir a segurança na atuação da mulher que trabalha no mercado informal,
considerando que o próprio poder público se mostra bastante indiferente a tal realidade,
uma vez que nunca conseguiu conter ou até mesmo não se empenhou em aplicar
políticas públicas que regulamentassem efetivamente estas atividades e profissões de
modo mais extensivo. Nota-se aqui a violacão dos direitos humanos e dos direitos que
assistem a mulher, ao ignorar a importância da normalização das actividades do
mercado informal.

Palavras-chave: direitos da mulher; sector informal; efectivação; formalização.

Justificativa

A reflexão e pesquisa relativa aos direitos da mulher no sector informal é dever


importante, visto que, a necessidade de se acautelar a violação do direitos
humanos tem sido do interesse de todos. A prática de actividades no sector
informal tem envolvido varios riscos, principalmente para à mulher, que muitas
vezes participa no exercicio dessas actividades, carecendo esta, de uma proteção
legal no sector informal por parte do poder público. Ao contrário da proteção,
vários têm sido os critérios para estabelecer a fronteira que tende a limitar ou
inutilizar a prática das actividades comerciais no sector informal, sendo
ridicularizadas por não seguir aquilo que seria a forma legal para a prossecução
das actividades comerciais, todavia, como refere Tiriba (2001), "o que distingue,
em geral, uma actividade económica formal de outra informal é seu status legal,
ou a maior ou menor subordinação à regulamentação estatal". (p. 108).

Outro grande ponto de relevância para reflexão e pesquisa relativa aos direitos da
mulher no sector informal, deriva da devida amplitude que esta metéria abrange a
sociedade, que suscita o interesse de desconsiderar esses aspectos de olhar de uma
maneira absoluta e estigmatizante para a actividade no mercado informal, onde os
maiores praticantes destas actividades são as mulheres e elas vem se mantendo,
atendendo a demanda da população, mas carecendo de normas que as protejam de
uma maneira específica no sector informal. Importa frisar que o tema surge no
contexto de desenvolver a ideia de protecção dos direitos da mulher no sector
informal.

Objectivos

Objectivo geral

 Analisar a efectivação dos direitos da mulher no sector informal no


ordenamento jurídico moçambicano.

Objectivos específicos

 Verificar o sector informal no ordenamento jurídico moçambicano.


 Compreender o enquadramento das mulheres no sector informal.
 Propôr a normatização dos direitos da mulher no sector informal no
ordenamento jurídico moçambicano.

Metodologia

Na recolha de dados usou-se uma metodologia qualitativa que nos possibilitou o acesso
a livros, artigos, manuais e documentos legais para que, de forma explicativa ou
descritiva a pesquisa em equação.

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