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ÍNDICE

Resumo.................................................................................................................................................2
I. Introdução........................................................................................................................................3
II. Desenvolvimento.............................................................................................................................5
1. Conceitos Fundamentais.................................................................................................................5
2. Constituição do DUAT....................................................................................................................6
2.1. Quem pode adquirir o DUAT..................................................................................................6
2.2. Onde adquirir o DUAT............................................................................................................6
2.3. Procedimentos e Documentação..............................................................................................7
3. Extinção do DUAT...........................................................................................................................9
3.1. Causas de extinção do DUAT...................................................................................................9
3.2. Formas de extinção do DUAT..................................................................................................9
4. Revogação de DUAT........................................................................................................................9
4.1. Princípios que garantem os interesses do particular na Revogação do DUAT..................10
5. Direitos dos titulares de DUATs...................................................................................................10
5.1. Deveres dos titulares de DUATs............................................................................................11
6. Custos com tramitação e deslocação............................................................................................12
6.1. Fórmula de cálculo de reconhecimento (r) e consulta (c) às comunidades locais...............12
6.2. Custos com Pagamento de Taxas...........................................................................................12
6.3. Taxas Anuais por Finalidades................................................................................................13
III. Conclusão.....................................................................................................................................13
IV. Referencias Bibliograficas..........................................................................................................14
Resumo
O termo DUAT significa direito de uso e aproveitamento de terra. Nos termos do artigo 109
da Constituição da Republica de Moçambique no seu número 1 "a terra é propriedade do
estado", contudo a população goza do direito de uso e aproveitamento desta mesma terra. No
presente trabalho iremos abordar a tramitação processual do direito de uso e aproveitamento
de Terra em Moçambique, isto é as formas de acesso a terra em Moçambique. Com base na
Lei nº 19/97 de 31 de Outubro, a Lei de Terras vamos indicar especificamente os níveis de
intervenção na administração e gestão de terras; formas de aquisição do DUAT; os
procedimentos a observar bem como os documentos necessários para o efeito. A base
bibliográficas usadas para além da lei de Terras é também a politica Nacional de Terras em
vigor.
Palavras-Chave: Direito de uso e aproveitamento de terra; Lei de Terras;

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I. Introdução

A Terra é um meio Universal de criação de riqueza e do bem-estar. Em Moçambique a terra é


a maior fonte de desenvolvimento económico, as actividades agrícolas empregam cerca de
70% da população activa total e representando 26% do PIB segundo o Instituto Nacional de
Estatística em 2019.

O quadro jurídico sobre a terra em Moçambique está alicerçado em dois princípios


Constitucionais fundamentais, segundo os quais “a terra é propriedade do Estado” e “a terra
não deve ser vendida, ou por qualquer outra forma alienada, nem hipotecada ou penhorada”
(artigo 109 da CRM).

Decorre desse conjunto de comandos Constitucionais que o acesso e uso e aproveitamento da


terra, bem como a garantia da sua posse pelos cidadãos, se processem sob o signo do regime
de “autorização e reconhecimento”. Em termos práticos, o Estado deve intervir em tudo o que
tenha a ver com a “constituição, exercício, modificação, transmissão e extinção do direito de
uso e aproveitamento da terra- DUAT” (artigo 2 da Lei nº. 19/97, de 1 de Outubro, Lei de
Terras).

Essa intervenção é feita através das várias entidades competentes do Governo (autoridade
central ou local) e das autarquias locais., a quem lhes foram dados, por lei, poderes
específicos para a concessão de DUATs (via titulação) ou reconhecimento de DUATs (via
delimitação e certificação).

Neste artigo o nosso objectivo é partilhar e dar a conhecer as diversas formas que determinam
o acesso à terra em Moçambique. Especificamente pretendemos indicar os níveis de
intervenção na administração e gestão de terras; as formas de aquisição de DUAT; os
procedimentos a observar bem como os documentos necessários para o efeito.

Para a realização deste trabalho foi feita uma revisão bibliográfica que incluiu documentos do
governo relativos à matéria de terras e estudos sobre a transmissibilidade dos títulos de uso e
aproveitamento da terra. Também foi revista diversa legislação com impacto no uso e
aproveitamento da terra com destaque para a Constituição da República, Lei e Regulamento
de Terras e o Código do Registo predial.

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Abreviaturas

DUAT – Direito de Uso e aproveitamento de Terras

LT –Lei de Terras

RLT – Regulamento da Lei de Terras

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II. Desenvolvimento
1. Conceitos Fundamentais

1.1. DUAT - Direito de Uso e Aproveitamento da Terra

Direito que as pessoas singulares ou coletivas e as comunidades locais adquirem sobre a


terra, com as exigências e limitações da Lei de Terras. A regularização das ocupações de
terras é o processo de aquisição de direito de uso e aproveitamento da terra pelos ocupantes
de boa-fé e pelas normas e práticas costumeiras.

1.2. Terras
Como objecto de um direito patrimonial (direito real), a experiência sugere a necessidade de
se definir na legislação de terras o conceito de “terras” de que aí se fala, delimitando-o de
outros conceitos afins, como “território”, “terra”, “subsolo”, etc. Isso vai permitir, entre
outras, a possibilidade de se fixar os limites e alcances, ou seja, a projecção do DUAT no
espaço (marítimo, aéreo, subterrâneo, etc.).

1.3. Comunidades locais


Há um consenso social alargado sobre este instituto, quanto a sua relevância e
praticabilidade. Mas a experiência reclama uma clarificação em questões chaves tais como,
quem integra a comunidade, onde ela se localiza e a sua relação com os vários níveis político-
administrativos do território ao nível local: regulado e sub-regulado.

1.4. Terras comunitárias


A principal questão aqui colocada é de saber se as terras comunitárias coincidem ou não com
o território ou circunscrição territorial de toda a comunidade e caso sim, quais as implicações
para o Estado e para os outros utilizadores da terra no plano de acesso, uso e posse da terra e
do acesso aos outros recursos naturais presentes no terreno em causa.

1.5. Terra e Mulher


Para além da sua consideração em sede de princípio e regras gerais (sujeitos da terra), pode se
colocar a necessidade da Lei de Terras revista dedicar um capítulo específico aos desafios

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colocados na promoção e garantia dos direitos da mulher sobre a terra e os outros recursos
naturais, em especial a necessidade de se vir com medidas concretizadoras nesse sentido.

2. Constituição do DUAT
a) Ocupação por pessoas singulares e comunidades locais, segundo as normas e práticas
costumeiras no que não contrariem a Constituição;

b) Ocupação por pessoas singulares nacionais que, de boa -fé, estejam a utilizar a terra há
pelo menos dez anos;

c) Autorização do pedido apresentado por pessoas singulares ou colectivas na forma


estabelecida na Lei de Terras.

d) Por herança;

e) Por via de transações de benfeitorias, construções e infraestruturas;

O processo compreende a identificação das áreas abrangidas, contratação de provedores de


serviço, comunicação, sensibilização e divulgação da legislação sobre terras através de
campanhas de reuniões públicas, levantamento de dados de campo, Inserção dos dados no
SiGIT, verificação de controlo de qualidade, geração de editais, geração de PDFs de títulos,
impressão dos títulos e a entrega dos mesmos aos beneficiários.

2.1. Quem pode adquirir o DUAT


a) As pessoas nacionais, colectivas e singulares, homens e mulheres, bem como as
comunidades locais; Artigo 10 Lei de Terra.

b) As pessoas singulares e colectivas estrangeiras, desde tenham projecto de investimento


devidamente aprovado e observem as seguintes condições: Artigo 11 Lei de Terra.

Sendo pessoas singulares, desde que residam há pelo menos 5 anos na República de
Moçambique; Sendo pessoas colectivas, desde que estejam constituídas ou registadas na
República de Moçambique.

II.2 . Onde adquirir o DUAT

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Pedido do DUAT faz-se junto aos Servicos de Cadastro, da Provincia onde se localiza o
terreno pretendido. Em areas não cobertas por plasnos de urbanizacao. Compete:

a) Aos Governadores provinciais:


 Autorizar pedidos de uso e aproveitamento da terra de áreas até o limite máximo de
1000 hectares;
 Autorizar licenças especiais nas zonas de protecção parcial;
 Dar pareceres sobre os pedidos de uso e aproveitamento da terra relativos á áreas que
correspondam a competência do Ministro da Agricultura e Pescas.

b) Ao Ministro da Agricultura e Pescas:


 Autorizar os pedidos de uso e aproveitamento da terra de áreas entre 1000 e 10.000
hectares.
 Autorizar licenças especiais nas zonas de protecção total.
 Dar parecer sobre os pedidos de uso e aproveitamento da terra relativos a áreas que
ultrapassam a sua competência.

c) Ao Conselho de Ministros:
 Autorizar pedidos de uso e aproveitamento da terra de áreas que ultrapassem a
competência do Ministro da Agricultura e Pescas, desde que inseridos num plano de
uso da terra ou cujo enquadramento seja possível num mapa de uso da terra;
 Criar, modificar ou extinguir zonas de protecção total e parcial;
 Deliberar sobre a utilização do leito das águas territoriais e da plataforma continental.

Nas áreas cobertas por planos de urbanização, compete aos Presidentes dos Conselhos
Municipais e de povoações e aos Administradores de Distritos, nos locais onde não existem
órgãos municipais, desde que tenham Serviços Públicos de Cadastro.

2.3. Procedimentos e Documentação


Para a aquisição do DUAT ao abrigo de uma autorização são necessários os seguintes
documentos:

a) Formulário devidamente preenchido (este documento pode ser obtido junto dos Serviços
de Cadastro);

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b) Fotocópia de BI/DIRE/Estatutos (este último, se se tratar de pessoa colectiva ou
sociedade);

c) Esboço de localização do terreno pretendido pelo requerente;

d) Plano de exploração e/ou projecto de investimento devidamente aprovado pela entidade


competente (no caso de actividades económicas);

e) Acta de consulta às comunidades locais;

f) Cópia do edital;

g) Guia de depósito;

h) Recibo comprovativo de pagamento da taxa anual.

Reunidos os requisitos, os Serviços de Cadastro submetem o pedido a entidade competente


para o despacho. Autorizado o pedido, emite-se a autorização provisória, que tem a duração
máxima de cinco anos para os nacionais e dois anos para os estrangeiros.

Após o fim do período da autorização provisória, ou mesmo antes desse período, se o


interessado assim o requerer, será feita uma vistoria para a verificação da realização do
empreendimento proposto ou do cumprimento do plano de exploração, segundo o calendário
aprovado. Constatada a realização do empreendimento ou o cumprimento do plano de
exploração, será dada a autorização definitiva do uso e aproveitamento da terra e emitido o
respectivo título.

A tramitação do processo está sujeita ao pagamento de taxas e emolumentos definidos


legalmente, bem como existe a obrigatoriedade do pagamento de uma taxa anual variável em
função da actividade económica desenvolvida e da área de terreno utilizada.

O prazo máximo definido legalmente, para a tramitação dos pedidos do DUAT é de 90 dias.

3. Extinção do DUAT

3.1 Causas de extinção do DUAT


O não cumprimento do plano de exploração ou do projecto de investimento sem motivo
justificado no calendário estabelecido na aprovação do pedido, mesmo havendo cumprimento
das obrigações fiscais.

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Por revogação do direito de uso e aproveitamento da terra motivada por interesse público
com observância do direito à indemnização e/ou compensação.

No fim do prazo ou da sua renovação.

Pela renúncia do respectivo titular.

3.2. Formas de extinção do DUAT


O legislador falou estritamente de revogação na alínea b) do nº. 1 do artigo 18 da lei de
Terras. Mas nós entendemos que salvo no caso de extinção pelo fim do prazo ou de
renovação que o acto administrativo consiste na declaração de caducidade do direito, noutros
casos nomeadamente do não cumprimento do plano de exploração, da revogação por
interesse público e da renúncia do titular, exige-se a prática de um acto revogatório pela
entidade competente.

4. Revogação de DUAT

Noção: A revogação é o acto administrativo que se destina a extinguir os efeitos de outro


acto administrativo anterior. A revogação ab-rogatória consiste na extinçãodos efeitos do acto
revogado ad futurum, para o futuro: ela não põe em causa a situação passada. A destruição
dos efeitos produz-se a partir da data determinada pelo acto revogatório.

A revogação ab-rogatória de um acto administrativo é submetida, como a sua adopção, aos


requisitos competência, de procedimentos e de forma.

A “Actividade processual” não é um fim em si mesmo, mas um meio que tem por objecto,
para além da formação, da manifestação ou da execução da vontade da

Administração Pública, assegurar e garantir a qualidade da decisão e de proteger osdireitos


dos administrados.

4.1. Princípios que garantem os interesses do particular na Revogação do DUAT


a) O direito do particular de ser ouvido/direito a consulta do processo e direito a passagem de
certidões;

b) O princípio do acesso do administrado aos elementos de informação;

c) O Principio da transparência administrativa;


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d) O direito do administrado de ser assistido ou representado por um assessor na marcha do
processo administrativo; O princípio relativo a obrigação de Administração Pública de
fundamentar as suas decisões susceptíveis de lesar os direitos, interesses;

e) A obrigação pela Administração Pública de indicar ao administrado os meios de recursos e


os prazos dentro dos quais eles podem ser exercidos na ocasião da notificação; e

f) do princípio de efectividade procedimental que reagrupa o princípio de imparcialidade


administrativa e do princípio de decisão.

5. Direitos dos titulares de DUATs

São direitos dos titulares de DUATs, seja adquirido por ocupação, seja por autorização de um
pedido:

a) Defender-se contra qualquer intrusão de uma segunda parte, nos termos da lei;

b) Ter acesso à sua parcela e aos recursos hídricos de uso público através das parcelas
vizinhas, constituindo para o efeito as necessárias servidões.

Os requerentes ou titulares do direito de uso e aproveitamento da terra podem apresentar


certidão da autorização provisória ou do título às instituições de crédito, no contexto de
pedidos de empréstimos.

5.1. Deveres dos titulares de DUATs


São deveres dos titulares do DUATs, seja adquirido por ocupação, seja por autorização de um
pedido:

a) Utilizar a terra respeitando os princípios definidos na Constituição da República e demais


legislação em vigor, e, no caso do exercício de actividades económicas, em conformidade
com o plano de exploração e de acordo com o definido na legislação relativa ao exercício da
respectiva actividade;

b) Dar acesso através da sua parcela aos vizinhos que não tenham comunicação com a via
pública ou com os recursos hídricos de uso público, constituindo para o efeito as necessárias
servidões;

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c) Respeitar as servidões constituídas e registadas nos termos do nº 2 do Artigo 17 do
presente Regulamento e os direitos de acesso ou utilização pública com elas relacionados;

d) Permitir a execução de operações e/ou a instalações de acessórios e equipamentos


conduzidos ao abrigo da licença de prospecção e pesquisa mineira, concessão mineira ou
certificado mineiro, mediante justa indemnização;

e) Manter os marcos de fronteiras, de triangulação, de demarcação cadastral e outros que


sirvam de pontos de referência ou apoio situados na sua respectiva área;

f) Colaborar com os Serviços de Cadastro, agrimensores ajuramentados e agentes de


fiscalização sectorial.

A Lei de terras estabelece que os titulares de DUATs estão sujeitos ao pagamento de taxas de
autorização e anual, cujo valor é determinado tendo em conta a localização dos terrenos, sua
dimensão e finalidade do seu uso e aproveitamento.

A legislação reconhece ainda casos de utilização gratuita da terra, quando se destina ao


Estado e suas instituições, As associações de utilidade pública reconhecidas pelo Conselho de
Ministros, As explorações familiares, as comunidades locais e pessoas singulares que as
integram e As cooperativas e associações agro-pecuárias nacionais de pequena escala.

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6. Custos com tramitação e deslocação

Os custos de tramitação e deslocação para o reconhecimento e consulta são:

TABELA I TABELA II

Designação Valor a pagar Designação Valor a pagar

Esboço de localização 200,00 MTn Técnico Superior 600,00 MT

Emolumentos 600,00 MTn Técnico Médio 487,50 MT

Reconhecimento (Ver tabela II) Técnico Básico 397,50 MT


Consulta

Incentivo Comunidade 300,00 MTn Combustível 50 MTn por Km

Formulário 10,00 MTn    

6.1. Fórmula de cálculo de reconhecimento (r) e consulta (c) às comunidades locais


R = Técnico x dias + (5.000,00MT x K) = MT, e C =Técnico x dias + (5.000,00MT x K) =
MT

Onde R = Reconhecimento; C = Consulta; e K = Distância em Quilómetros desde a Sede dos


Serviços até ao Local

6.2. Tabela de Custos com Pagamento de Taxas


 Taxas de Autorização

Taxa de autorização Valor das Taxas

Autorização provisória 600,00 MTn

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Autorização definitiva 300,00 MTn

6.3. Tabela de Taxas Anuais por Finalidades


Fins Taxa Anual

1. Criação de gado bovino; repovoamento da fauna bravia através de 2,00 MT


fazendas do bravio; culturas permanentes.

2. Agricultura 15,00 MT

3. Outras actividades 30,00 MT

4. Turismo, habitação do veraneio, comércio até 1 há na faixa costeira 200,00 MT

O valor da taxa é determinado tendo em conta a localização dos terrenos, a sua dimensão e a
finalidade do seu uso.

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III. CONCLUSÃO

As condições de uso e aproveitamento da terra são determinadas pelo Estado. O direito de


uso e aproveitamento da terra é conferido às pessoas singulares ou colectivas tendo em conta
o seu fim social.

Na titularização do direito de uso e aproveitamento da terra o Estado reconhece e protege os


direitos adquiridos por herança ou ocupação, salvo havendo reserva legal ou se a terra tiver
sido legalmente atribuída a outra pessoa ou entidade.

O direito de uso e aproveitamento da terra, não pode ser concedido nas zonas de protecção
total e parcial, visto tratar-se de zonas de domínio público (zonas destinadas à satisfação do
interesse público). Nestas zonas só é permitido o exercício de determinadas actividades
mediante emissão de licenças especiais.

A aprovação do pedido do DUAT não dispensa a obtenção de licenças ou outras autorizações


exigidas por legislação aplicável ao exercício de actividades económicas pretendidas (agro-
pecuária ou agro-industriais, industriais, turísticas, comerciais, pesqueiras e mineiras e à
protecção do meio ambiente). As referidas licenças terão o seu prazo definido de acordo com
a legislação aplicável, independentemente do prazo autorizado para o exercício do direito de
uso e aproveitamento da terra.

O direito de uso e aproveitamento da terra para fins de actividades económicas está sujeito ao
prazo máximo de 50 anos, renovável por igual período a pedido do interessado. Após o
período de renovação, um novo pedido deve ser apresentado.

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IV. Referências Bibliográficas
1. COMOANE, P. “ A natureza jurídica do direito de uso e aproveitamento da
terra”. (Comunicação apresentada na Conferência Comemorativa dos 10 anos
da Lei de terras)
2. BRUCE, J. W. « Questões de posse da terra em África : Uma visão global »,
(Trabalho apresentado no Seminário internacional de Politicas de Terras em
África). Revista EXTRA, Junho, 1992.
3. https://www.mta.gov.mz/terras/direito-de-uso-e-aproveitamento-de-terra/
22/03/2023- 9:14
4. https://www.portaldogoverno.gov.mz/por/Cidadao/Informacao/Direito-do-Uso-e-
Aproveitamento-de-Terra 22/03/2023 - 9:14

Legislação

5. MOÇAMBIQUE. Constituição da República de Moçambique. Boletim da República-


Revista e republicada pela Lei 1/2018, de 12 de Junho
6. MOÇAMBIQUE. Lei 19/97, de 01 de Outubro, Lei de Terras.
7. MOÇAMBIQUE. Decreto 66/98, de 08 de Dezembro, Regulamento de terras

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