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ÍNDICE

1.1 Apresentação do tema.......................................................................................................3

2. Justificativa.................................................................................................................5

3. Formulação do problema............................................................................................7

4. OBJECTIVOS...............................................................................................................8

4. 1. Objectivo geral......................................................................................................8

4. 2. Objectivos específicos.......................................................................................8

5. METODOLOGIA......................................................................................................9

6. ESTRUTURA DO TRABALHO...............................................................................10

7. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES.....................................................................11

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................12

8.1. Doutrina.................................................................................................................12

8.2. Legislação..............................................................................................................13

8.2.1 Constituições.......................................................................................................13

8.2.2 Leis......................................................................................................................13

8.2.3 Decretos..............................................................................................................14

8.4. Outras fontes.........................................................................................................15

Jurisprudência..............................................................................................................15

2
1. INTRODUÇÃO

O presente projecto, preparado como requisito para a elaboração do Trabalho de Fim


de Curso (TFC), também designado por monografia científica, tem como tema:
“Da (in) constitucionalidade do regime jurídico da atribuição do DUAT no Regula-
mento do Solo Urbano (RSU)”. O TFC será produzido com vista a obtenção do
grau de Licenciatura em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade São Tomas
De Moçambique.

1.1. Apresentação do tema


O solo é indubitavelmente um elemento extremamente importante para o desenvolvi-
mento da vida na terra. Isto porque, como afirma Tomás Bernardino1, no planeta em que
vivemos, toda a vida do ser humano desenvolve-se á volta deste precioso recurso, isto é,
da terra. O desenvolvimento económico, social, cultural, desportivo, religioso e outro,
estão dependentes do acesso à terra. A própria Constituição reconhece a terra como
meio universal de criação da riqueza e do bem-estar social2 e, por conseguinte, a consa-
gração do direito de uso e aproveitamento da terra como direito de todo o povo moçam-
bicano.

Na ordem jurídica moçambicana a terra é propriedade do Estado3, cabendo ao mesmo


determinar as condições do seu uso e aproveitamento. Este princípio da propriedade do
Estado sobre a terra data deste a Constituição da República Popular de Moçambique 4,
catapultado pelo espírito de que a independência só seria de facto com a devolução da

1
Bernardino, Tomás, [s/d] Implementação da actual legislação de terras nos primeiros 10 anos, Disserta-
ção, Mestrado, Universidade Eduardo Mondlane, p. 3

2
Cfr, n.º 3 do artigo 109 da Constituição da República de Moçambique.

3
Cfr, n.º 1 do artigo 109 da Constituição da República.

4
Cfr. Artigo 8 da Constituição da República Popular de Moçambique, 1975, com o seguinte teor “A terra
e os recursos naturais situados no solo e no subsolo, nas águas territoriais e na plataforma continental de
Moçambique são propriedade do Estado. O Estado determina as condições do seu aproveitamento e do
seu uso”.

3
terra ao povo moçambicano5. Esse facto representou o triunfo da ideia imanente aa luta
de libertação nacional que pressupunha a libertação da terra e do homem.
Com o direito de propriedade exclusiva do Estado sobre a terra, proíbe-se qualquer
forma de direito de propriedade privada sobre a terra por via de venda, alienação,
hipoteca ou penhor6.

Em obediência ao comando constitucional, a lei ordinária 7 estabelece as condições em


que se opera a constituição, exercício, modificação, transmissão e extinção do direito de
uso e aproveitamento da terra (doravante designado por DUAT).

O conceito do DUAT8 foi introduzido pela primeira vez na ordem jurídica


moçambicana no ano de 1979, através da Lei n° 6/79, de 3 de Julho, primeira Lei de
Terras9.

Desde então, o DUAT é o mecanismo de garantia do acesso á terra com segurança de


posse para os seus sujeitos, quais sejam, as pessoas singulares, colectivas e as
comunida- des locais.

A Lei de terras (actual) é regulamentada pois, por dois regulamentos, designadamente o


decreto n.º 66/98 de 8 de Dezembro (Regulamento da Lei de Terras) e o Decreto n.º
60/2006, de 26 de Dezembro (Regulamento do Solo Urbano). No plano da hierarquia
das leis, ambos se subordinam à Lei de Terras.

É sobre o regime jurídico da atribuição do DUAT no Regulamento do Solo Urbano que


nos propusemos discutir neste trabalho, mormente sobre a sua conformidade com o

5
Antes da independência nacional, o regime jurídico sobre a terra era predominantemente de proprie-
dade privada, sem prejuízo de existência de terrenos sob o regime de domínio público. Facto que preva-
leceu até ser derrogado pela Constituição de 1975.

6
Cfr, n.º 2, do artigo 109 da Constituição da República.

7
Lei nº 19/97, de 1 de Outubro, actual lei moçambicana de terras, BR nº 40, I série, 3º suplemento, de 7 de
Outubro de 1997.

8
Direito de Uso e Aproveitamento da Terra consiste no direito que as pessoas singulares ou colectivas e as
comunidades locais adquirem sobre a terra. Cfr, n.º 1 do artigo 1º da Lei n º 19>97, de 1 de Outubro.

9
Cfr. artigo 1 da Lei n° 6/79, de 3 de Julho.

4
disposto na Lei de Terras e na Constituição da República.

2. Justificativa

Já ficou assente que a Lei de Terras tem uma regulamentação dual, pelo que se reparte
em Regulamento da Lei de Terras e Regulamento do Solo Urbano. Estes dois diplomas
se distinguem pela circunscrição territorial em que cada um deles é aplicado.

Enquanto, por um lado, o Regulamento do Solo Urbano é aplicado nas áreas de cidades
e vilas legalmente existentes e nos assentamentos humanos ou aglomerados
populacionais organizados por um plano de urbanização10, por outro, o Regulamento da
Lei de Terras é aplicado às zonas rurais11.

Volvidos catorze (15) anos de vigência do Decreto 60/2006 de 26 de Dezembro


(Regula- mento do Solo Urbano), mostra-se pertinente analisar a conformidade do
regime jurídico da aquisição do DUAT regulado por este diploma com o disposto na Lei
de Terras e na lei fundamental.

Prima facie, o artigo 12 da Lei de Terras elenca três formas de aquisição do DUAT, que
são: a aquisição costumeira, o deferimento e a ocupação de boa fé. Por seu turno, o Re-
gulamento do Solo Urbano, no seu elenco sobre as formas de atribuição do DUAT nas
zonas urbanizadas foi além do prescrito na lei de Terras ao adicionar mais três formas
de aquisição do DUAT, quais sejam o sorteio12, a hasta pública13 e a negociação
particular14, mostrando-se desta forma um regulamento inovador.

Outro aspecto merecedor de atenção na análise das discrepâncias entre estas duas leis
diz respeito aos sujeitos do DUAT, porquanto a Lei de Terras reconhece como
sujeitos do

10
Cfr, art. 2 do Regulamento do Solo Urbano.

11
Cfr, art 2 do Regulamento da Lei de Terras.

12
Cfr. Al b) do artigo 24 e artigo 26, todos do Regulamento do Solo Urbano.

13
Cfr. Al c) do artigo 24 e 27, todos do Regulamento do Solo Urbano.

14
Cfr, alínea d) do artigo 24 conjugado com artigo 28, todos do Regulamento do Solo Urbano.

5
DUAT os sujeitos nacionais15 e bem como sujeitos estrangeiros16.

Contrariamente, o aludido Regulamento do Solo Urbano não reconhece a aquisição do


DUAT por deferimento a estrangeiros, conforme o previsto no n.º 2 do artigo 25 do
refe- rido diploma legal, pretendendo de alguma forma limitar o acesso à terra nas áreas
urba- nas por sujeitos estrangeiros. Essa restrição, além de contrariar a Lei de Terras
como já se fez menção, parece ab initio estar desprovido de embasamento constitucional
uma vez que o n.º 2 do artigo 110 da Constituição não faz nenhuma discriminação.

Por último, somos de opinião que a última parte da textura do artigo 29 do RSU é sinto-
mática ao exigir que a ocupação de boa-fé se enquadre no plano de ordenamento e que o
ocupante assuma o compromisso de respeitar as regras nele estabelecidas. Traz a ideia
de que a não assunção desse compromisso pelo ocupante de boa-fé pode ser um facto
ex- tintivo desse direito.

Não parece ser mais uma vez a solução acertada. Para nós, o sujeito já detém o direito
de uso e aproveitamento da terra por usucapião 17, um direito que a própria Constituição
re- conhece e não pode por isso, em homenagem ao princípio da legalidade18, o RSU
contra- riar a lei fundamental nesse aspecto.

Mostrados que estão sucintamente os aspectos em que o Regulamento do Solo Urbano


viola de forma flagrante a lei de que lhe serve de limite, isto é, a Lei de Terras e ainda a
Constituição, o que consubstancia vícios da lei, pretende-se estudar com profundidade
os vícios em causa e, na fase terminal deste labor, apresentar-se propostas e
recomendações com vista a restaurar a legalidade em crise na forma de atribuição do
DUAT regulada pelo Regulamento do Solo Urbano.

15
Vide artigo 11 da Lei de Terras

16
Vide art. 12 da Lei de Terras.

17
Modo de aquisição do direito de propriedade como corolário da posse prolongada.

18
Conforme o n.º 4 do artigo 2 da Constituição da Republica de 2004 estabelece: ¨as normas constituci-
onais prevalecem sobre todas as restantes normas do ordenamento jurídico¨.

6
3. Formulação do problema

Tomamos como finca-pé a contradição existente entre o artigo 12 da Lei de Terras e o


artigo 24 do Regulamento do Solo Urbano no que tange às modalidades para a
atribuição do DUAT. Ao prever a Lei de Terras apenas duas formas de aquisição do
DUAT que são a ocupação de boa fé e o deferimento, e por outro lado, o Regulamento
do Solo Urbano somar à essas duas formas, a aquisição por sorteio, hasta pública e por
negociação parti- cular, fica claro que há uma desconformidade de grau hierárquico dos
dois diplomas que cuidam da matéria pois, o diploma normativo de hierarquia inferior
(regulamento) está a dispor para além do que dispõe uma norma de hierarquia superior
(Lei de Terras). Logo, a ilegalidade daquele segmento normativo.

A segunda ordem de discussão é concernente aos sujeitos do DUAT. Pela Lei de Ter-
ras, nos artigos 10 e 11, são sujeitos do DUAT pessoas nacionais e estrangeiras
respectivamente.

Ainda o n.º. 2 do artigo 110 da Constituição da República, cuja reprodução nesta sede
não se afigura demais repeti-la, dispõe o seguinte:

1...

2. O direito de uso e aproveitamento da terra é conferido às pessoas singulares ou


colectivas tendo em conta o seu fim social ou económico.

Daqui resulta que a Constituição não faz nenhuma restrição dos sujeitos do DUAT
em razão da nacionalidade, isto é, impedindo a autorização do pedido do DUAT aos su-
jeitos estrangeiros. É na mesma orientação que a Lei de Terras resolveu elencar as
pessoas estrangeiras também como sujeitos do DUAT, não obstante estejam mais
oneradas em comparação com os sujeitos nacionais.

O conflito surge quando o n.º 2 do artigo 25 do Regulamento do Solo Urbano prescreve


que “esta modalidade só é aceite para cidadãos e pessoas jurídicas nacionais”. Esta
norma legal vem excluir os sujeitos estrangeiros de adquirir o DUAT. Atente-se, porém,
que essa exclusão não é in toto, recaindo somente sobre a aquisição por deferimento da
atribuição.

7
Entendemos que essa limitação não tem razão de ser e claramente contrária não só à Lei
de Terras como também à Lei fundamental. Por força do princípio da consumpção, é
inconstitucional19.

Assim, este trabalho visa responder aos seguintes problemas jurídicos:

1. Até que ponto pode um regulamento ser inovador em relação a uma Lei que lhe é
superior?
2. Até que ponto o regime da atribuição do DUAT no RSU pode ser violador dos
direitos fundamentais dos cidadãos?
3. Quais são as implicações que advém da desconformidade do Regulamento do Solo
Urbano face à Lei de Terras e à Constituição?

4. OBJECTIVOS

4. 1. Objectivo geral

Analisar a (des)conformidade do regime jurídico da atribuição do DUAT regulado pelo


Regulamento do Solo Urbano face à Lei de Terras e à Lei fundamental.

4. 2. Objectivos específicos

Descrever o quadro jurídico da atribuição do DUAT no Regulamento do Solo Urbano;

Confrontar o quadro jurídico da atribuição do DUAT no RSU com o disposto na Lei de


Terras e na lei fundamental;

Discutir a (i)legalidade e ou (in)constitucionalidade inerentes ao quadro jurídico da


atribuição de Terras no RSU;

Analisar as implicações dos vícios inerentes ao regime jurídico da aquisição do


DUAT no RSU;

19
Conforme estabelece o n.º 4 do artigo 2 da Constituição da República: ``as normas constitucionais pre-
valecem sobre todas as restantes normas do ordenamento jurídico``

8
5. METODOLOGIA

A realização deste trabalho seguirá, como método científico:

Investigação bibliográfica (através de manuais, livros, revistas, dissertações e outros artigos


científicos);

Investigação documental (através de análise da legislação nacional e estrangeira


pertinente sobre a matéria);

Investigação electrónica (através de visita aos sítios de internet);

9
6.ESTRUTURA DO TRABALHO

O trabalho encontra-se estruturado em cinco (5) partes. A primeira relativa a introdução,


a segunda ao primeiro capítulo, a terceira ao segundo capítulo, a quarta relativa ao
terceiro capítulo e a quinta, às conclusões e recomendações.

O primeiro capítulo, intitulado “O Direito à terra em Moçambique: breve evolução


histórica”, dedica-se a apreciar no tempo o tratamento jurídico sobre a disposição da terra
aos sujeitos de direito, partindo da última fase da administração colonial portuguesa em
Moçambique, seguindo a primeira Constituição de 1975, a de 1990, até a actual de 2004.
Far-se-á também uma apreciação histórica da legislação ordinária sobre terras, que irá
incidir sobre as duas leis de terras.

O segundo capítulo, intitulado “Da atribuição do DUAT no Regulamento do Solo Ur-


bano: Generalidades”. Aqui pretende-se descrever minuciosamente o processo de
atribuição do DUAT no diploma que é objecto de discussão neste trabalho, o Regulamento
do Solo Urbano.

O terceiro capítulo, intitulado “Dos vícios do quadro jurídico da atribuição do DUAT no


RSU”. Pelo seu teor, este capítulo é reservado para a discussão central do tema. Centra-
se na identificação das contradições existentes entre o RSU com dispositivos de leis que
lhe são superiores, quais sejam a Lei de Terras e a Lei fundamental. É aqui onde se vão
estribar os argumentos que obviam a vícios de ilegalidade e inconstitucionalidade inerentes
ao pro- cesso de atribuição de DUAT nas áreas das cidades e vilas, regulado pelo RSU.

O quarto capítulo, intitulado “Conclusão e recomendações”, é a fase terminal da


abordagem deste labor. Tendo demonstrado ao longo da exposição o argumento da
inconstitucionalidade do quadro jurídico da atribuição do DUAT no RSU, espera-se
mostrar o caminho a seguir e os intervenientes para restaurar a legalidade em crise.

10
7. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES

Or- Actividades 2021 - 2022 Recursos


dem Dezem Janeiro 04 29 7 Humanos Materiais
bro a a a a 10
Fevereir 28 5 12 de
o de de de Ab
Mar Mar Mar ril
co co co
1 Concepção do Candidata 1 Computador,
projecto de 1 impressora,
pesquisa 1 resma A4,
2 Consulta a le- Candidata Obras diversas
gislação e re- e legislação
visão da
litera-
tura
3 Pesquisa na Candidata 1 Computador
internet e modem
4 Redacção da Candidata 1 Computador,
1 impressora,
Monografia 1 resma A4 e
toner
5 Revisão lin- Revisor lin- 1 Computador
guística do guístico e o texto da
texto da mo- monografia
nografia
6 Revisão meto- Supervisor 1 Computador
dológica do e texto da mo-
texto da mo- nografia
nografia
7 Entrega da Candidata 3 cópias da
monografia monografia

11
8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

8.1. Doutrina

Ascensão, José de Oliveira, O Direito, Introdução e Teoria Geral, uma perspectiva luso-bra-
sileira, 10ª edição revista, Almedina, Coimbra, 1997.

ASCENSAO, José de Oliveira, Direito Civil e Reais, 5ª edição, revista e ampliada, Coimbra Editora,
Coimbra, 1993.

CANOTILHO, J.J. Gomes, Direito Constitucional e Teoria da Constituição, 7ª Edição,


Livraria Almedina, Coimbra, 2003.

CISTAC, Gilles e CHIZIANE, Eduardo (coordenação) e outros, Aspectos jurídicos e sociais do uso e
aprovei- tamento da terra, Imprensa Universitária, UEM, Maputo, 2003.

FARI, Maria da Conceição e Jeque, Nelson (coordenação) e outros, Direito de uso e


aproveitamento da terra, UEM, Maputo, 2005.

GOUVEIA, Jorge Bacelar de, Manual de Direito Constitucional, 2 Vols., Almedina, Co-
imbra, 2005.

GOUVEIA, Jorge Bacelar (2015), Direito Constitucional de Moçambique, Instituto do


Direito de Língua Portuguesa.

MIRANDA, Jorge, Manual de Direito Constitucional, Tomo III, 4ª ed., Coimbra


Editora, Coimbra, 1998.

MIRANDA, Jorge/MEDEIROS, Rui, Constituição Portuguesa Anotada, 2 Tomos, Coimbra


Editora, 2005 e 2006.

12
Negrão, José, A indispensável terra africana para o aumento da terra dos pobres, Maputo, 2002.

QUADROS, Maria da Conceição de, Manual de direito da terra, Centro de Formação Jurídica e Judiciária,
Matola, 2004.

QUADRO, Maria da Conceição de, Direito agrário, textos de apoio, Faculdade de Direito da UEM.
Maputo, 2005.

Serra, Carlos, Colectânea da legislação sobre terra, Centro de Estudos Jurídicos e Judiciários,
Matola, 2004 actualizada em 2009.

13
8.2. Legislação

8.2.1 Constituições

Constituição da República de Moçambique – 2004 – Publicada no Boletim da


República, 1ª Série, nᵒ 51 de 22 de Dezembro de 2004 - actualizada pela Lei 1/2018 de
12de Junho;

Constituição da República Popular de Moçambique, BR nº 1, I série, de 25 de Junho de 1975.

Constituição da República de Moçambique, BR nº 44, 1 série, de 2 de Novembro de 1990.

8.2.2 Leis

Código civil moçambicano aprovado pelo decreto-lei nº 47.344, de 25 de Novembro de 1966,


Plural Editores 1ª edição, grupo Porto Editora - atualizado pelo Decreto – Lei nᵒ. 3/2006 de
23de Agosto – Publicado no Boletim da República 1ª Série, nᵒ. 34de 23de Agosto de 2006;

Lei nº 6/79, de 3 de Julho, primeira lei de terras, BR nº 76, I série.

Lei nº 19/97, de 1 de Outubro, actual lei moçambicana de terras, BR nº 40, I série, 3º suplemento,
de 7 de Outubro de 1997.

Lei nº 19/2007, de 18 de Julho, lei do ordenamento do território, BR nº 29, I série.

Lei n.º 6/2006, de 2 de Agosto – Lei Orgânica do Conselho Constitucional, BR, I Série,
n.º 31, de 2 de Agosto de 2006, com as alterações introduzidas pela lei 5/2008, de 9 de Julho

Lei n.º 5/93, de 28 de Dezembro, estabelece o regime jurídico do cidadão estrangeiro, BR,
I Série, n.º 51, 2º Suplemento, de 28 de Dezembro de 1993.

Lei n.º 7/2019, de 31 de Maio, lei que estabelece o quadro legal sobre a organização e o funciona-
mento dos órgãos de representação do Estado na província.

8.2.3 Decretos

Decreto nº 16/87, de 15 de Julho, aprova o regulamento da lei 6/79, de 3 de Julho, a primeira lei
de terras, BR nº 28, I série, suplemento

14
Decreto nº 66/98, de 8 de Dezembro, aprova o regulamento da lei 19/97, de 1 de Outubro, BR
nº 48 I série, 3º suplemento.

Decreto nº 60/2006, de 26 de Dezembro, aprova o regulamento do solo urbano, BR nº 51, I série, 3º


suplemento.

Decreto nº 23/2008, de 1 de Julho, aprova o regulamento da lei de ordenamento do território,


BR nº 26, I série, suplemento.

Decreto nº 16/87, de 15 de Julho, aprova o regulamento da lei 6/79, de 3 de Julho, a primeira


lei de terras, BR nº 28, I série, suplemento.
8.4. Outras fontes

Bernardino, Tomás, (s/d), Implementação da actual legislação moçambicana de terras nos


primeiros 10 anos, Dissertação, Mestrado, Universidade Eduardo Mondlane.

Jurisprudência

Acórdão n.º 4/CC/2016, de 1 de Setembro, processo n.º 1/CC/2015, fiscalização sucessiva de


constitucionalidade

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