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INDICE

INTRODUÇÃO...............................................................................................................................2

Contextualização..............................................................................................................................2

Metodologiapóteses ou teorias que devem ser submetidas a testes e podem ser comprovadas ou
refutadas...........................................................................................................................................2

Objectivos........................................................................................................................................2

Objectivo Geral............................................................................................................................2

Objectivos específicos.................................................................................................................2

Desenvolvimento da Constituição da República.............................................................................2

Referências bibliográficas...............................................................................................................6

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INTRODUÇÃO: Este trabalho tem o objectivo de descrever a situação histórica da constituição,
seu presente e possíveis consequencias em virtude do seu posicionamento. Vamos comecar por
descriminar todos os artigos da constituicao, no momento ulterior vamos tratar da analise dos
preceitos legais e por fim uma conclusão.

Contextualização: Esta pesquisa nos vai permitir reconstruir todas Constituições que já
existiram no Estado moçambicano e percorrer como consequência em situações basilares do
Direito Agrário, por via das Constituições de 75, 90 e 2004.

Metodologia: A metodologia jurídica é o caminho da didática de trabalhos científicos, que se


consubstancia em determinadas normas com finalidade de mitigar determinado problema ou
explanar um facto por meio de hipóteses ou teorias que devem ser submetidas a testes e podem
ser comprovadas ou refutadas.
Pelo que, desta pesquisa adoptamos o método qualitativo em a fonte de dados cinge se em bíblias
jurídicas.

Objectivos

Objectivo Geral
 Descrever os diferentes momentos do desenvolvimento do Direito Agrário.

Objectivos específicos
 Estudar os artigos em cada Constituição da Republica; e
 Refletir acerca da dinâmica imposta pelo legislador.

Desenvolvimento da Constituição da República


Artigo 8 da Constituição da República de Moçambique de 1975: A terra é propriedade do
Estado. O Estado determina as condições do seu aproveitamento e do seu uso.

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Artigo 39 da Constituição da República de Moçambique de 1990: 1. A República de
Moçambique toma a agricultura como base de desenvolvimento nacional; 2 . O Estado garante e
promove o desenvolvimento rural para satisfação crescente e multiforme das necessidades do povo e o
progresso social do país.

Artigo 46 da Constituição da República de Moçambique de 1990: 1. A terra é propriedade do


Estado; 2. A terra não pode ser vendida, ou por qualquer outra forma alienada, nem hipotecada; 3.
Como meio universal de criação da riqueza e do bem-estar social, o uso e aproveitamento da terra é
direito de todo o povo moçambicano.

Artigo 47 da Constituição da República de Moçambique de 1990: 1. O Estado determina as


condições de uso e aproveitamento da terra; 2. O DUAT é conferido às pessoas singulares ou colectivas
tendo em conta o seu fim social; 3. A lei estabelece os termos em se opera a criação dos direitos sobre a
terra em benefício dos utilizadores e produtores directos, não se permitindo que tais direitos sirvam para
favorecer situações de domínio económico ou privilégios em detrimento da maioria dos cidadãos.

Artigo 48 da Constituição da República de Moçambique de 1990: Na titularização do DUAT


o Estado reconhece e protege os direitos adquiridos por herança ou ocupação, salvo havendo
reserva legal ou se tiver sido legalmente atribuída a outra pessoa ou entidade.

Artigo 109 da Constituição da República de Moçambique de 2004: 1. A terra é propriedade do


Estado; 2. A terra não deve ser vendida, ou por qualquer outra forma alienada, nem hipotecada ou
penhorada; e 3. Como meio universal de criação da riqueza e do bem-estar social, o uso aproveitamento
da terra é direito de todo o povo moçambicano.

Artigo 110 da Constituição da República de Moçambique de 2004: 1. O Estado determina as


condições de uso e aproveitamento da terra; 2. O direito de uso e aproveitamento da terra é
conferido às pessoas singulares ou colectivas tendo em conta o seu fim social ou económico.

Artigo 111 Constituição da República de Moçambique de 2004: Na titularização do direito


de uso e aproveitamento da terra, o Estado reconhece protege os direitos adquiridos por
herança ou ocupação, salvo havendo reserva legal ou se a terra tiver sido legalmente atribuída
à outra pessoa ou entidade.

Comentário

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Chegado aqui, interessa nos mostrar a compreensão e análise da modificação que a constituição
foi experimentando com o passar do tempo. Ora, com o introito na lei mãe de que a Terra
pertence ao Estado, isto em 1975, começavamos a ter um sinal claro do Direito Agrário
fundamentalmente moçambicano e que seria este elemento solo, objecto do Estado e não de
nenhum particular. Naquele contexto até que era muito bom que assim fosse, visto que urgia um
Estado, havia necessidade de travar o poder sobre a conquista privada e desde 1975 que a terra
não é objecto particular, mas sim de um Estado, artigo 8 da Constituição de 1975.

Muito bem, o tempo foi passando e de 1975 até 1990, assistimos a entrada de uma nova
constituição, a Constituição de 1990. Esta constituição trouxe demasiadas inovações, como a
questão da implementação da agricultura como base de desenvolvimento nacional, conforme o
artigo 39, conjugado com o n° 3 do artigo 46 todos da CRM. Deste modo, vimos mais um degrau
ascendido no quadro clinica do nosso ordenamento. O legislador cedeu uma tutela
importantíssima ao Estado, dando lhe o Direito de Propriedade em relação a terra e tanto as
pessoas particulares e privadas, apenas teriam acesso a terra por via do DUAT em que o propreio
Estado determina o seu regulamento conforme o nr. 2, do artigo 46, 47 e 48 da CRM 1990. Na
CRM 2004, nos faz perceber que o legislador constituinte, que as pessoas colectivas eram
passiveis de obter o DUAT, essa questão consta do artigo 11, nr. 2 da CRM de 2004.

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Conclusão

Muitas vezes assistimos conflitos sobre a posse da terra, que resultam de actos como corrupção,
nepotismo, fragilidade da legislação sobre a sua posse e erros nas políticas de governação, que afetam
os interesses das populações em relação ao seu acesso e uso da terra. Queremos com isso destacar que
o facto do Estado ser proprietário da Terra vai afectar diretamente na vida social, uma vez a terra
interessa a todos e a legislação ainda é muito estática em relação a essa demanda. Desde modo,
queremos exortar que o estado seja dinâmico na sua gestão e na elaboração das leis. Entendemos que o
desenvolvimento da constituição é bastante fraco e que estando no sec. XXI, não mais se justifica a
Constituição falar muito pouco acerca.

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Referências bibliográficas

 CRM de 1975;
 CRM de 1990; e
 CRM de 2004.

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