Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
xxxxx
Lichinga
2022
ÍNDICE
Introdução..................................................................................................................................3
Conclusão...................................................................................................................................4
Bibliografia................................................................................................................................6
2
Introdução
3
A legislação mineira é concebida por forma a reflectir a estratégia defensiva do Estado
em relação à indústria mineralífera em particular, mas, em geral, esta tem sido a postura
do Estado, no seu posicionamento face aos interesses da aliança do capital nacional e
internacional. Com o crescente interesse empresarial sobre a terra e o sector da indústria
extractiva o Estado vai‐se colocando mais à defensiva por forma a acomodar os desafios
de desenvolvimento que impõem ao Estado articular os interesses das populações
relativamente à terra com os das firmas, que parecem estar em conflito e tensão. A
legislação de minas contém dispositivos que responsabilizam os titulares mineiros sobre
o desenvolvimento das zonas de localização dos projectos mineiros, através
percentagens geradas das receitas fiscais pagas ao Estado, realizações incluidas no
âmbito das responsabilidades sociais a que ficam vinculadas, pagamento de algumas
externalidades negativas, possibilidade de emprego às populações. Estas
responsabilidades, todavia, são aferidas sem que haja muita transparência para os
destinatários, particularmente sobre o quantum das receitas para os seus programas de
desenvolvimento local e o que representam as realizações levadas a cabo no âmbito da
responsabilidade social que lhes estão adstritas. Os mecanismos criados para que se
possa determinar o potencial geológico, a capacidade de produção da receita global e
daquela retida pelo Estado não permitem que os destinatários dominem. Os titulares
mineiros gozam de direito de preferência sobre o título de uso e aproveitamento da
terra, num conflito que os oponha aos titulares anteriores. Este facto tem sido muitas
vezes motivo de conflito entre as comunidades e os titulares mineiros, no processo de
implementação do projecto nas zonas onde as comunidades se encontram. Tem sido
também objecto de conflito, o montante das indeminizações, a pagar aos titulares dos
direitos anteriores. A Lei nº 14/2002, no seu artigo 43, defende que o montante deve
ser justo e razoável. Muitas vezes, além do desacordo em relação ao valor considerado
justo e razoável, surgem controvérsias ainda, por o projecto, na fase da sua expansão,
necessitar de mais espaço territorial, implicando a reabertura de negociações com as
populações.
4
Direito à vida - Todo cidadão tem direito a vida e a integridade física e
moral e não pode ser sujeito a tortura ou tratamentos cruéis ou
desumanos (art. 40).
Por exemplo, as PVHIV e com TB não podem ser despojadas das suas
casas, por conta da discriminação de seus vizinhos e etc.
5
religião, classe social, condições económicas, orientação sexual,
doença, etc. (art. 35)
6
O Titulo III, que preconiza sobre os direitos, deveres e liberdades
fundamentais, ampliou as matérias sobre os direitos humanos fundamentais
distribuindo-os em cinco capítulos, com um total de 59 artigos, portanto um
acréscimo de mais 19 artigos que o texto legal anterior que continha somente
40 artigos. Isto é de acordo com o nosso entendimento uma demonstração
clara de que o Estado existe para servir ao homem e não o homem ao Estado
circunscrevendo-se assim num Estado de Direito e, portanto, que observa os
direitos humanos.
Conclusão
Chegando nos trâmites finais do trabalho, concluiu-se que, os direitos humanos São
direitos sem os quais um ser humano não pode viver condignamente como, por
exemplo, os direitos à: vida, saúde, educação, segurança, livre circulação,
pensamento/expressão. Portanto, em conclusão, diríamos que são os direitos humanos
que definem ou estabelecem os padrões mínimos sobre como os seres humanos devem
ser tratados pelos seus semelhantes, pelo Estado e pelas instituições em geral.
7
Bibliografia
8
[7] GOUVEIA, Jorge Bacelar. Direito Constitucional de Moçambique. Editora.
Instituto de Direito de Língua Portuguesa (IDILP). Lisboa.2015. p.204.