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A Carta Portuguesa na era digital-No documento que prevê os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos no

ciberespaço, são enunciados vários direitos como o direito: “ao esquecimento“; à proteção contra geolocalização
abusiva; ao desenvolvimento de competências digitais ou ainda o direito de reunião, manifestação, associação e
participação em ambiente digital. A lei determina que o Estado deve assegurar o cumprimento, em Portugal, e
proteger a sociedade contra pessoas que produzam, reproduzam e difundam narrativas desse tipo. Está previsto
que todo o cidadão tem o direito a apresentar queixas à Entidade Reguladora em casos de desinformação. O
documento determina, ainda, o “direito ao esquecimento“, ou seja, todos têm o direito ao apagamento de dados
pessoais que lhes digam respeito, nos termos da lei europeia e nacional, podendo, para tal, solicitar o apoio do
Estado. A Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital visa a transformação da internet num
“instrumento de conquista de liberdade, igualdade e justiça social e num espaço de promoção, proteção e livre
exercício dos direitos humanos, com vista a uma inclusão social em ambiente digital”, relevando que “as normas
que na ordem jurídica portuguesa consagram e tutelam direitos, liberdades e garantias são plenamente aplicáveis
no ciberespaço”. Trata-se dos direitos fundamentais do Homem na Era e em ambientes digitais. Dado que a
evolução tecnológica e digital são essenciais para o desenvolvimento social, económico e democrático da nossa
sociedade, é necessário garantir que a mesma se realiza em consonância com a Constituição, com o estado de
Direito democrático e com direitos liberdades e garantias dos cidadãos.

Então, nos direitos de 1.ª dimensão temos o reconhecimento de autodeterminação de um individuo, é necessário
reconhecer que os povos são independentes.

Direito a resistencia-trata-se de um direito defensivo, em que o ordenamento legitima juridicamente que um


cidadão possa incumprir uma ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias ou repelir pela força, num
contexto defensivo, um ato de agressão sempre que não possa recorrer à autoridade pública. 1. Trata-se de uma
figura prevista no art.º 21.º da Constituição da República Portuguesa (CRP) e reconduzida ao domínio dos
direitos, liberdades e garantias. O direito de resistência é oponível tanto perante poderes públicos como perante
sujeitos privados.

DUDH- A Declaração Universal dos Direitos Humanos é uma carta de princípios onde se estabelecem e
defendem quais os direitos do indivíduo que são inalienáveis. A Declaração Universal dos Direitos Humanos
(DUDH) é um documento criado para estabelecer medidas que garantam direitos básicos para uma vida digna. O
objetivo da Declaração é que os direitos humanos sejam assegurados a todos os cidadãos do mundo.Ela é formada
por ideais que devem orientar o comportamento de todos os cidadãos, as ações dos governos e a formação de leis
de proteção aos direitos humanos. Sua criação representa ideais de liberdade de pensamento e de expressão e
igualdade perante a lei. A publicação da Declaração é considerada uma das mais importantes referências da
proteção dos direitos humanos em nível mundial porque serve de orientação para a conduta dos cidadãos e dos
governantes. Portugal reconhece o direito dos povos à autodeterminação e independência e ... e integrados de
harmonia com a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Portugal vinculou-se expressamente ao respeito
dos direitos do homem. Assim, a Constituição da República, no seu art. 16.', n.' 2, considera a Declaração
Universal dos Direitos do Homem como fonte interpretativa e integradora dos próprios preceitos constitucionais
relativos aos direitos fundamentais

Estado de excessão- O estado de exceção no Direito tem o propósito de preservar a ordem constitucional, tal
implicando a necessidade paradoxal, embora temporariamente e segundo o princípio da proporcionalidade,
da adoção de uma legalidade de exceção que permita o reforço dos poderes públicos no combate às causas
que o motivaram. Permite suspender o exercício de certos direitos fundamentais, conferindo às autoridades
públicas competência para tomarem as providências necessárias ao restabelecimento da normalidade
constitucional. Artigi 19 da crp

Direitos fundamentais e humanos- Direitos Humanos são aqueles direitos inerentes à pessoa humana, que visam
resguardar a sua integridade física e psicológica perante seus semelhantes e perante o Estado em geral, de forma a
limitar os poderes das autoridades, garantindo, assim, o bem estar social através da igualdade, fraternidade e da
proibição de qualquer espécie de discriminação. Os Direitos fundamentais, por sua vez, correspondem a situações
jurídicas sem as quais a pessoa humana não se realiza, não convive e, às vezes, nem mesmo sobrevive;
fundamentais “do homem” no sentido de que, a todos, por igual, devem ser não apenas formalmente reconhecidos,
mas concreta e materialmente efetivados. Do ponto de vista das fontes na realidade, as diferenças porventura
existentes entre direitos fundamentais e direitos humanos estão ligadas às fontes das quais estes direitos brotam.
Nesse norte, a expressão "direitos fundamentais" designa as posições jurídicas básicas reconhecidas como tais
pelo Direito Constitucional positivo de um dado Estado, em um dado momento histórico. Por sua vez, o termo
"direitos humanos" refere-se aos direitos básicos da pessoa reconhecidos no âmbito dos documentos de Direito
Internacional.

Principio da proporcionalidade- estabelece limitações à liberdade individual, dirigindo a ação do indivíduo na


sociedade, evitando que se fira as liberdades proclamadas pelo espírito democrático, e "aferindo a conformidade
das leis e dos atos administrativos aos ditames da razão e da justiça". o princípio da proporcionalidade representa a
proibição do excesso, em sede de restrição de direitos.

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