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É exemplo dos trinta artigos acima referidos o artigo 21º, o qual refere,
segundo o Diário da República Eletrónico (DRE), o seguinte:
“ […]
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios
públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de
representantes livremente escolhidos.
2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às
funções públicas do seu país.
3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos; e
deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente
por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo
equivalente que salvaguarde a liberdade de voto. […]”.
O artigo acima mencionado pretende salvaguardar que qualquer
cidadão tem o direito de colaborar com Estado e de usufruir das suas
funções, ou seja, de interferir com o destino das finanças e da economia do
país ou região em questão, diretamente (através da tomada de cargos
políticos) ou indiretamente (através da nomeação de alguém que tome esses
mesmos cargos), para além do pagamento de impostos obrigatório e igual
para todos os cidadãos. Para além disso, ao colaborar e apoiar o Estado e
as suas finanças, o cidadão ganha o direito de usufruir dos seus direitos,
nomeadamente da Segurança Social e das infraestruturas públicas, por
exemplo, de forma igual a todos os outros cidadãos.
Para que os direitos e deveres acima mencionados ocorram de forma
correta, justa e livre, é estritamente necessário o sufrágio, ou seja, voto,
universal, livre e secreto, realizado em datas definidas, de forma a que todos
os cidadãos possam votar sem serem oprimidos e que todos os votos
tenham o mesmo valor.
Fontes:
https://www.infopedia.pt/$declaracao-universal-dos-direitos-do-homem
https://dre.pt/declaracao-universal-dos-direitos-humanos
https://www.infopedia.pt/$declaracao-dos-direitos-do-homem-e-do-cidadao