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INTRODUÇÃO
● Desigualdades sociais
● Saúde pública precária
● Falta de transparência
● Abuso de poder
Esses são sem sombra de dúvida obstáculos que impedem o pleno desenvolvimento
dos direitos humanos no Brasil.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos tem como objetivo evitar guerras,
promover a paz mundial e de fortalecer os direitos humanitários e principalmente, manter
tratamento digno e igualitário a todos os povos do mundo.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos tem uma importância mundial, apesar
de não obrigar juridicamente que todos os Estados a respeitem. Para a Assembleia Geral
da ONU, a Declaração Universal dos Direitos Humanos tem como ideal ser atingido por
todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que todos tenham sempre em mente a
Declaração, para promover o respeito a esses direitos e liberdades. No Brasil os direitos
humanos são garantidos na Constituição de 1988.
A inviolabilidade dos direitos civis e políticos contidos na constituição tinha por base
a liberdade, a segurança individual e a propriedade.
A força econômica nas mãos dos fazendeiros permitiu manipular os mais fracos
economicamente. Com a Revolução de 1930, houve um desrespeito aos direitos humanos,
que só seria recuperado com a constituição de 1934. Em 1937, com o Estado Novo, os
direitos humanos eram quase inexistentes. Essa situação foi só recuperada em 1946, com
uma nova constituição, que durou até 1967. Durante o Regime Militar, houve muitos
retrocessos, como restrições ao direito de reunião, além de outros. Com o fim do regime
militar, foi promulgada a constituição de 1988, que dura até os dias atuais.
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...).”
DO DIREITO À VIDA
O direito à vida é o principal direito garantido a todas as pessoas, sem nenhuma
distinção. Segundo Alexandre de Moraes “o direito à vida é o mais fundamental de todos os
direitos, já que se constitui em pré-requisito à existência e exercício de todos os demais”.
Ora, resta claro que se o direito à vida não for assegurado, todos os demais perdem
o sentido de ser. Na lição de André Ramos Tavares, o direito à vida assume duas vertentes,
sendo a primeira no direito de permanecer existente, que é o direito principal. Em um
segundo momento o direito a um adequado nível de vida. A vida deve ser interrompida
apenas por causas naturais, restando proibido que uma pessoa tire a vida de outra.
Tais direitos estão expressos na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 6º, sob
o título “Dos Direitos Sociais”. Segundo entendimento de Ricardo Lobo Torres ao refletir
sobre o direito à saúde menciona que: “As atividades preventivas geram o direito ao
atendimento integral e gratuito: as campanhas de vacinação, a erradicação das doenças
endêmicas e o combate às epidemias são obrigações básicas do Estado, deles se
beneficiando ricos e pobres independentemente de qualquer pagamento.
Assim, podemos falar que o direito à vida é condição sine qua nom para a proteção
e para o exercício de todos os outros direitos.
DO DIREITO À DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
Dessa forma, os direitos humanos não podem ser vistos apenas como uma relação
entre o cidadão e o Estado. Estão presentes também em outros âmbitos sociais, como as
relações estabelecidas em casa ou nas empresas.