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Ou seja, atuar como principal articulador das políticas econômicas, intervir de forma
direta em diversos setores de mercado, com objetivo de garantir a sobrevivência de
alguns segmentos do setor produtivo, além de se ver obrigado a evitar que sejam
cometidos movimentos abusivos prejudiciais à sociedade.
Exatamente como o que está ocorrendo hoje, não só no Brasil, mas em todo o mercado
mundial.
Por esse motivo, espera-se tratativas e ações do Estado sejam pautadas em medidas
sancionadas e validadas pelos poderes executivo e legislativo.
É necessário que o Estado adote política fiscal e monetária contracíclica que estimule o
crédito, com aumento gradativo e “responsável” dos gastos públicos, além de promover
linhas de financiamento subsidiadas para financiamento da retomada econômica, não
esquecendo de “supervisionar” e redimensionar despesas supérfluas e privilégios
públicos e privados.
Deve haver consenso institucional para redirecionar gastos e despesas públicas não
essências, além da discussão de projetos para redução significativa da máquina pública
e seus respectivos privilégios concedidos, no passado, de forma excessiva incompatível
com a realidade social brasileira atual.
É importante observar que os movimentos realizados em direção ao equilíbrio fiscal e à
ajustes das contas e gastos públicos, devem ser discutidos de forma exaustiva com o
Congresso Nacional, por meio da aprovação da proposta de reforma fiscal.
É fato que esse projeto deve sofrer pressão política, para efetivamente ser aprovado, isto
porque é de conhecimento geral que os gastos públicos são muito elevados e difícil de
serem reduzidos.
Essa etapa do processo é fundamental para que os caminhos a serem desbravados pela
equipe econômica possam ser efetivos e permita o processo de retomada da economia,
realinhamento na condução da política de controle das contas públicas e manutenção
das leis de responsabilidade fiscal.
Por esse motivo, o Congresso Nacional precisa analisar e aprovar a proposta de reforma
fiscal, de forma que não seja desfigurada e que possa atender, mesmo que de forma
parcial, os interesses dos poderes executivo e legislativo.
Neste processo não pode ser descartado a inclusão de novos impostos, porque não existe
consenso entre as partes em reduzir o custo do Estado, bem como, o excesso de
privilégio do setor público.
Sendo importante observar que esse não é um problema causado pela pandemia, mas
sim, por políticas públicas de Estado intervencionista adotada nas últimas décadas,
muito difícil de ser alterada a curto e médio prazo.
Não podemos esquecer que o momento atual é crítico e merece atenção, principalmente
em relação à variável “cenário econômico”, que ainda não permite construir análises e
expectativas futuras “concretas”, por se tratar de situação excepcional em âmbito
mundial.
– Definição de uma Política de controle fiscal e monetário, para que seja evitado o
avanço da retomada da inflação e prejudicar a retomada do crescimento econômico;
Por fim, é possível entender que a situação fiscal do Estado brasileiro é complexa, mas
não de calamidade.
Os movimentos realizados pelo Estado, por meio de sua equipe econômica, sinalizam
ações e movimentos sólidos, amparado em fundamentos liberais, que apesar de não
serem muito “populares”, possuem alternativas efetivas para retomada do crescimento,
sem promover “desastres” na política de austeridade fiscal.
O desafio maior está nos “acordos” que devem ser firmados para equilibrar os
“interesses dos poderes” Legislativo e Executivos, que nem sempre estão alinhados com
as necessidades de demandas da sociedade brasileira.