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De acordo com a visão clássica da economia, os recursos devem ser alocados de modo

que ninguém possa melhorar a situação sem causar algum prejuízo a outros agentes - em uma
circunstância chamada “ótimo de Pareto”. Todavia, sabemos que para tal circunstância
ocorrer sem um planejamento central, é preciso duas condições: a inexistência de progresso
técnico e o exato funcionamento do modelo de concorrência perfeita. Contudo, sabemos que
tais condições não existem, na realidade existem falhas de mercado, representadas por seis
fatores: a existência de bens públicos; a falha de competição que se reflete na existência de
monopólios naturais; as externalidades; os mercados incompletos; as falhas de informação e a
ocorrência de desemprego e inflação.
Primeiramente, devido ao caráter não rival e não excludente dos bens públicos e,
consequentemente, ao problema dos “caronas”, recai sobre o governo a responsabilidade pela
provisão dos bens públicos, financiados pela cobrança compulsória de impostos.
Por sua vez, acerca dos monopólios naturais, o governo pode agir regulando-os, de
modo que não haja cobrança de preços abusivos ou, alternativamente, responsabilizar-se
diretamente pela produção do bem ou serviço referente ao monopólio.
Em relação às externalidades, o Estado pode participar da produção direta ou conceder
subsídios para gerar externalidades positivas e aplicar multas ou impostos para desestimular
as externalidades negativas, assim regulando o impacto destas na sociedade.
Acerca dos mercados incompletos, isto é, circunstância em que um bem ou serviço
não é ofertado, ainda que o seu custo de produção esteja abaixo do preço que os potenciais
consumidores estariam dispostos a pagar, o Estado pode intervir concedendo crédito de longo
prazo para a estruturação de tal setor produtivo - como foi visto na industrialização de
diversos países emergentes, como o Brasil.
Sobre as falhas de informação, é preciso encarar a informação como um bem público
que favorece todos os agentes do sistema econômico - assim o Estado deve contribuir,
especialmente por meio da exigência de balanços contábeis de empresas e bancos com capital
aberto para que sejam tomadas decisões econômicas racionais.
Enfim, é preciso lidar com a questão dos níveis de desemprego e inflação, de modo
que o Estado implemente políticas que visem o pleno emprego e a estabilidade de preços.
Logo, o governo mostra-se necessário para prover a proteção e a estrutura legal que
permite a operação de uma série de contratos. Ademais, mesmo que houvesse concorrência
perfeita, a existência de bens públicos e externalidades clamariam pela existência do setor
público. E, por fim, o livre funcionamento do sistema de mercado não garante objetivos
normativos buscados pela sociedade, como o baixo nível de desemprego, a estabilidade dos
preços, a taxa de crescimento do PIB e a distribuição desejada de renda.

Os objetivos da política fiscal e as funções do governo


A ação do governo, através da política fiscal, abrange três funções:
● Função alocativa: fornecimento de bens públicos.
○ Determinação do tipo e da quantidade de bens públicos a serem
ofertados, bem como o cálculo do nível de contribuição de cada
consumidor - Processo Político.
○ Existência de bens semipúblicos ou meritórios - os quais por gerarem
externalidades sociais positivas, sua produção total ou parcial pelo setor
público é justificada. São esses bens: a educação e a saúde.
● Função distributiva: ajustes na distribuição de renda, para que seja considerada
justa pela sociedade.
○ O governo utiliza de instrumentos para promover a distribuição
considerada justa pela sociedade, são eles: as transferências, os
impostos e os subsídios.
● Função estabilizadora: alto nível de emprego, estabilidade dos preços e
obtenção de uma taxa apropriada de crescimento econômico.
○ Elaboração de uma política fiscal (variação dos gastos públicos em
consumo e investimento, ou indiretamente, pela redução ou aumento
das alíquotas de impostos, que varia a renda disponível do setor
privado) e uma política monetária (variação da taxa de juros).

Teoria da Tributação
Para arcar com as três funções apresentadas, o governo precisa gerar recursos - cuja
principal fonte é a arrecadação tributária. Assim, para aproximar um sistema tributário do
ideal é preciso que alguns aspectos sejam considerados: equidade; progressividade (tributação
progressiva com a quantidade de renda); neutralidade (o sistema deve minimizar os impactos
negativos da tributação sobre a eficiência econômica) e a simplicidade (o sistema deve ser de
fácil compreensão para o contribuinte e de fácil arrecadação para o governo).
De acordo com o conceito de equidade, cada contribuinte deve contribuir com uma
parcela justa para cobrir os custos do governo. Assim, para determinar o que é essa parcela
justa, existem duas abordagens principais: o “princípio do benefício” e a “capacidade do
pagamento”. Conforme, o “princípio do benefício”, cada indivíduo deveria contribuir
proporcionalmente aos benefícios gerados pelo consumo do bem público - é de difícil
aplicação, mas pode ser aplicado parcialmente em algumas situações como na tarifa de
transporte público ou na tarifa dos combustíveis. Por sua vez, o “princípio da capacidade de
pagamento” diz que os contribuintes devem pagar o nível de impostos, conforme a sua
capacidade de pagamento - surgindo a questão: essa capacidade é melhor indicada pelo fluxo
(renda ou consumo) ou pelo estoque (riqueza)?
O sistema de tributação também deve objetivar a neutralidade, para não prejudicar a
eficiência do sistema. O imposto de renda e outros impostos de cunho “geral” não provocam
distorções, pois reduzem de forma homogênea as suas possibilidades de consumo, não
causando nenhum viés em relação ao consumo. Todavia, impostos seletivos sobre o consumo,
levam à redução do consumo de um produto e o aumento de consumo em outro ou, até
mesmo, o aumento da poupança.
Por fim, vale-se lembrar da Curva de Laffer, a qual diz que a alíquota estando em 0%
ou em 100%, a arrecadação será nula. Assim, há um ponto específico de maximização da
arrecadação, o qual sendo aumentado é contraproducente, levando a uma evasão ou um
desestímulo às atividades formais.
Ademais, retomando os conceitos de elasticidade, especialmente a elasticidade preço-
demanda, podemos compreender que quão mais inelástica a demanda, maior o repasse do
ônus tributários - enquanto, o quão mais elástica a demanda, menor o repasse dos ônus
tributários para os consumidores. Por sua vez, pensando a elasticidade preço-oferta, quanto
mais inelástica a oferta, menor o repasse do ônus tributário, enquanto quanto mais elástica a
oferta, maior o repasse do ônus tributário para o consumidor. Logo, quanto mais elástica a
demanda e mais inelástica a oferta, o ônus recai sobre os produtores. Por sua vez,
quanto mais inelástica a demanda e mais elástica a oferta, o ônus recai sobre os
consumidores.

Os diferentes tipos de impostos


Os impostos diretos incidem sobre o indivíduo e, por isso, estão associados à
capacidade de pagamento de cada contribuinte. Os impostos indiretos incidem sobre bens e
serviços - estando associados ao princípio do benefício.
Dentre os impostos diretos, o principal é o imposto de renda, que incide sobre todas
as remunerações geradas no sistema econômica - classificando-se em imposto de renda da
pessoa física (IRPF) e imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ). O IRPF é progressivo.
O IRPF, vale ressaltar, apresenta as alíquotas nominal e efetiva. A alíquota nominal é
aquela indicada na tabela, de acordo com a sua renda - enquanto a alíquota efetiva é a
efetivamente aplicada após os descontos permitidos (despesas com saúde, dependentes,
instrução e outros).
Por sua vez, o IRPJ incide sobre o lucro das empresas de três maneiras: o lucro real, o
lucro presumido e o lucro arbitrado. No primeiro caso, o lucro real é calculado pela diferença
entre as receitas e os custos da empresa; no segundo caso, baseia-se na aplicação de uma
alíquota sobre a receita bruta (mais indicado para pequenas empresas sem um sistema contábil
organizado conforme a legislação tributária); por fim, no terceiro caso, aplica-se a empresas
que não apresentam os registros contábeis requeridos, assim o governo arbitra a base do
imposto (calculado como um percentual do ativo total, do capital ou da receita bruta). A
problemática do IRPJ é que não há garantia da equidade e da progressividade, uma vez
que não há como controlar o repasse do ônus tributário.
Dentre os outros impostos, há o imposto sobre o patrimônio, cobrado regularmente
em função do ato de posse dos ativos - os principais são o Imposto Predial e Territorial
Urbano (IPTU) e o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Tende a
respeitar a equidade e a progressividade.
Há também o imposto sobre as vendas, sendo tributos indiretos, também conhecidos
como impostos sobre consumo. Pode ser classificado quanto à amplitude de sua base de
incidência; ao estágio do processo de produção e comercialização sobre o qual incide; e à
forma de apuração da base para o cálculo do imposto. Acerca da amplitude de sua base de
incidência, o imposto pode ser geral (o qual incide rotineiramente sobre uma série de
transações) ou especiais, quando recai sobre transações de compra e venda de determinadas
mercadorias e serviços, como os combustíveis e as bebidas alcóolicas - sendo seletivos. Em
relação ao segundo ponto, os impostos sobre vendas podem ser cobrados do produtos, do
atacadista, do varejista ou em todas as etapas do ciclo. E, por fim, em relação à forma de
apuração, o imposto pode ser calculado sobre o valor total da transação ou apenas sobre o
valor adicionado pelo contribuinte, em cada estágio da produção e da distribuição. Aqui, vale
ressaltar que o imposto calculado apenas sobre o valor adicionado (imposto sobre o
valor adicionado - IVA), é neutro em termos de eficiência econômica - todavia, o imposto
calculado sobre o valor total em cada etapa imprime um viés negativo aos produtos com
um número maior de etapas. Ademais, o importo sobre o consumo não é o mais indicado,
pois não discrimina as contribuições de acordo com a capacidade de pagamento de cada
indivíduo.
Ademais, os benefícios do IVA são: é um imposto neutro em relação à estrutura
organizacional das empresas; não afeta a competitividade de uma indústria, por ser uma
proporção constante; grande parte da receita gerada pelo IVA é arrecadada nos estágios pré-
varejistas, tornando a evasão mais difícil e a fiscalização menos custosa; possui um caráter
autofiscalizador e permite que os bens de produção possam ser fácil ou totalmente isentos,
evitando a bitributação.

O cálculo do imposto “por dentro” e “por fora”


Quando calculado “por dentro”, a alíquota t incide sobre o preço (P) do produto e o
valor do imposto, sendo T a receita de imposto por unidade do produto e B a base de
tributação.

P = B + T.
T = t. P.
P = B + t.P
P = B / (1 - t)

Por sua vez, quando calculado “por fora”, a alíquota t não mais incide sobre P e o
valor do imposto não é computado na base de cálculo do valor do tributo.

T = t. B
P = B . (1 + t)

Para um dado t, o preço é maior quando o tributo é computado “por dentro” que
quando o cálculo é feito por fora.

O Gasto Público
O tamanho do governo
Sempre que a proposta de reduzir os gastos governamentais for aventada, é preciso
relembrar dois fatos: o gasto do governo afeta uma gama diversa de atividades que afetam
diretamente a população; bem como a redução dos gastos refere-se a uma escolha difícil, que
deixará algum grupo insatisfeito.
Acerca da tendência da evolução do gasto público, é visível o aumento nos países
envolvidos com as Guerras Mundiais, de modo que o aumento ocasionado por estas não foi,
em sua maioria, revertido (o esforço da guerra). Tal tendência foi prevista por Adolph
Wagner, em sua lei de Wagner ou lei dos dispêndios públicos crescentes, pela qual
argumentou que o desenvolvimento do que vieram a ser as modernas sociedades industriais
provocaria pressões crescentes em favor de aumentos do gasto público.
Todavia, não foi apenas o esforço da guerra, mas também os fatores demográficos e a
urbanização relevantes na tendência de aumento destes gastos. Entre outras causas estão o
crescimento do PIB per capita e o aumento do preço relativo dos serviços.
É razoável que o gasto público aumente, mas este deve ser feito respeitando as
limitações fiscais, para não pressionar, ainda mais, a relação dívida/PIB.

Conceitos Relevantes
● Caixa versus competência.
○ Caixa: as despesas são consideradas nas estatísticas como tendo ocorrido no
momento em que são efetivamente pagas.
○ Competência: as despesas são contabilizadas no momento em que são geradas,
mesmo que não tenham sido pagas.
○ No Brasil, as necessidades de financiamento são apuradas pelo conceito de
caixa (exceto pelas despesas de juros, contabilizadas pela competência -
visando mante a despesa de juros mais regular ao longo do tempo, evitando
baixas artificiais e elevações súbitas, na dívida.

● Acima da linha versus abaixo da linha.


○ Acima da linha: o cálculo por meio das estatísticas fiscais desagregadas, que
apresentam as variáveis de receita e de despesa.
○ Abaixo da linha: o cálculo por meio da variável que mede apenas a dimensão
do desequilíbrio através da variação do endividamento público - sem que se
saiba o que efetivamente mudou.
○ No Brasil, as NFSP (Necessidade de Financiamento do Setor Público) são
medidas abaixo da linha, pelo BC. Todavia, existem outros dados que medem
acima da linha, como o SPE e o SEST.

● O resultado operacional e o resultado primário.


○ Após a década de 1980, marcada por altas taxas de inflação, o resultado
nominal foi abandonado como variável de cotejo econômico, visto que o valor
dos juros nominais, assim como das necessidades de financiamento no
conceito nominal, em ambos os casos medido como proporção do PIB, é uma
função direta da inflação.
○ Assim, obteve-se do resultado nominal, o resultado operacional - que
descontava a atualização monetária da dívida. Por sua vez, o resultado primário
é o desconto das despesas com juros reais do valor das NFSP.

● A poupança do governo e o déficit público.


○ O déficit público não implica que a poupança seja negativa - essa pode ser
apenas inferior ao valor do investimento governamental.

● As necessidades de financiamento de setor público (NFSP).


○ São a variação do endividamento do setor público não financeiro junto ao
sistema financeiro e ao setor privado, doméstico ou do resto do mundo,
segundo os critérios do manual de estatísticas fiscais elaborado pelo FMI.
■ As estatais e privatizações estão excluídas.

○ Glossário:
■ Dívida líquida do setor público: soma consolidada dos valores da
dívida líquida do Tesouro, INSS e Banco Central, dos estados e
municípios e das empresas estatais junto ao (1) sistema financeiro
público e privado, (2) setor privado não financeiro e (3) resto do
mundo.
■ Ajuste patrimonial: resultado da diferença entre, de um lado, ajustes,
como o reconhecimento de dívidas do setor público geradas no passado
e que já tinham produzido impacto macroeconômico ao serem
reconhecidas; e de outro, os efeitos do processo de privatização:
receitas de venda e transferências de dívidas para o setor privado, que
diminuem a dívida pública.
■ Dívida fiscal líquida: diferença entre a dívida líquida do setor público e
o ajuste patrimonial.
■ Necessidades de financiamento do setor público:
● Nominal: resultado da variação da dívida fiscal líquida.
● Operacional: diferença entre as NFSP nominais e a atualização
monetária incidente sobre a dívida líquida do setor público.
● Primário: diferença entre as NFSP nominais e as despesas de
juros nominais incidentes sobre a dívida líquida do setor
público.

Os críticos das políticas fiscais expansionistas

● Equivalência Ricardiana.
○ A política fiscal expansionista é inócua, pois sendo os agentes racionais,
perceberão que o déficit causado por tal política terá de ser pago pelo aumento
de impostos posteriormente - assim pouparão para pagar tal montante no
futuro, não consumindo como o esperado.
● Crowding-out.
○ Há a redução do investimento privado por conta do aumento dos gastos
públicos via taxa de juros - que torna a poupança mais interessante que o
investimento.

LCP 101 - Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na


gestão fiscal e dá outras providências - Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Objetivo (Art. 1°, § 1°): A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e
transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das
contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a
obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com
pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito,
inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

● Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).


○ Sua função principal é estabelecer as diretrizes para a confecção da Lei
Orçamentária Anual (LOA) - contendo metas e prioridades do GF, despesas de
capital para o exercício financeiro seguinte, alterações (ela não altera, mas
comunica à LOA) na legislação tributária e política de aplicação nas agências
financeiras de fomento.
○ Fixa limites para os orçamentos do Legislativo, Judiciário e MP e dispõe sobre
gastos com pessoal e política fiscal.
○ É enviada pelo Executivo ao CN até 15 de abril, devendo ser aprovada até 17
de julho, sob a pena de não haver recesso em julho.
○ Também disporá sobre o equilíbrio entre receitas e despesas, critérios e forma
de limitação de empenho, normas relativas ao controle de custos e à avaliação
dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos e
demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades
públicas e privadas.
○ Ademais, o Anexo de Metas Fiscais (AMF) estabelecerá as metas anuais, em
valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados
nominal e primário e montante de dívida pública, para o exercício a que se
referirem e para dois seguintes. Haverá também avaliação do cumprimento das
metas relativas aos três exercícios anteriores.

● Lei Orçamentária Anual (LOA).


○ Trata-se do instrumento pelo qual o Poder Público prevê a receita e fixa a
despesa para o período de um ano.
○ Dessa forma, a finalidade da LOA é concretizar os objetivos e metas do Plano
Plurianual (PPA), em consonância com a Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO). Portanto, perceba a relação entre os instrumentos de planejamento
(PPA, LDO e LOA). Logo, a LOA conterá os orçamentos fiscal, de
investimento das estatais (controladas - as estatais dependentes entram nos
orçamentos fiscal e da seguridade social) e da seguridade social.
○ A LOA deve ser encaminhada ao Legislativo, pelo Executivo, em até 4 meses
antes do encerramento do exercício financeiro (31 de agosto). Após discussão
e aprovação, a LOA deve ser devolvida para sanção do Poder Executivo até o
encerramento da sessão legislativa (22 de dezembro). Diferentemente da LDO,
o não cumprimento dos prazos descritos para a LOA não implica em sanções,
porém poderá comprometer a programação e a execução orçamentária e
financeira.
○ Conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido
com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias, destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros
riscos e eventos fiscais imprevistos.

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