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CAP 15 POLÍTICA FISCAL E SETOR

PÚBLICO
• O CRESCIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DO SETOR PÚBLICO NA ATIVIDADE
ECONÔMICA
• crescimento da renda per capita:
• • mudanças tecnológicas:
• • mudanças populacionais:
• • efeitos de guerra:
• • fatores políticos e sociais:
• • mudanças da Previdência Social:
• PIB = C + I + G + X - M
AS FUNÇÕES ECONÔMICAS DO SETOR
PÚBLICO
• sistema de mercado não consegue cumprir adequadamente algumas
tarefas ou funções.
• A) FUNÇÃO ALOCATIVA
• B) FUNÇAO DISTRIBUTIVA
• C)FUNÇÃO ESTABILIZADORA
FUNÇÃO ALOCATIVA
• A função alocativa do governo está associada ao fornecimento de
bens e serviços não oferecidos adequadamente pelo sistema de
mercado e à correção de externalidades (positivas ou negativas) na
produção ou consumo de alguns bens e serviços.
• bens públicos - bens de consumo coletivo, que têm como principal
característica a impossibilidade de excluir determinados indivíduos de
seu consumo.
FUNÇÃO DISTRIBUTIVA
• A distribuição de renda depende da produtividade do trabalho e dos demais
fatores de produção do mercado.
• O governo funciona como um agente redistribuidor de renda à medida que, por
meio da tributação, retira recursos dos segmentos mais ricos da sociedade
(pessoas, setores ou regiões) e os transfere para os segmentos menos
favorecidos.
• estrutura tarifária progressiva.
• combinando impostos sobre produtos adquiridos por pessoas ricas com
subsídios para produtos adquiridos por consumidores de baixa renda
• investimento em capital humano
• distribuição setorial ou regional,
FUNÇÃO ESTABILIZADORA
• A função estabilizadora do governo está relacionada com a
intervenção do Estado na economia, para alterar o comportamento
dos níveis de preços e emprego, pois o pleno emprego e a
estabilidade de preços não ocorrem de maneira automática na
economia.
ESTRUTURA TRIBUTÁRIA
• PRINCÍPIOS DE TRIBUTAÇÃO
• Principio da neutralidade - não há alteração nos preços relativos, minimizando sua
interferência nas decisões econômicas dos agentes de mercado.
• Principio da equidade – o ônus deve ser distribuído de maneira justa entre os indivíduos.
• A) princípio do benefício – paga-se o que se recebe em serviço. Ex serv. Urbano, transporte
e energia
• B) princípio da capacidade de pagamento - os agentes (famílias, firmas) deveriam contribuir
com impostos de acordo com sua capacidade de pagamento. Ex imposto de renda.
• os impostos sobre a renda são aplicados de maneira diferenciada para cada agente (são
utilizadas alíquotas diferenciadas e isenções), enquanto o imposto sobre consumo tem uma
abrangência global (alíquotas constantes).
• O problema da tributação da riqueza ou patrimônio.
EFEITOS DA POLÍTICA TRIBUTÁRIA
SOBRE A ATIVIDADE ECONÔMICA
• imposto diretos (que incidem diretamente sobre a renda das pessoas)
• Impostos indiretos (que incidem sobre o preço das mercadorias).
• impostos indiretos, por sua vez, podem ser específicos (valor fixo em $, independente do valor do
bem) ou ad valorem (alíquota fixa sobre o preço do bem).
• Imposto progressivo - quando a alíquota cobrada aumenta, quando a renda do contribuinte aumenta.
• Imposto regressivo - quando, quanto maior a renda do contribuinte, menor a tributação, em
proporção a sua renda.
• Imposto neutro - neutra quando todos os contribuintes pagam uma mesma parcela de imposto, em
relação a sua renda.
• Imposto sobre o valor adicionado – descontam o valor cobrado nas etapas anteriores do processo
produtivo.
• Imposto sobre cascata - são cobrados indistintamente de todos os agentes, nas transações
intermediárias, somando-se ao preço dos insumos e do produto final.
• Existe uma relação interessante entre o total da arrecadação
tributária e a taxa (alíquota) de impostos, conhecida como Curva de
Lafer.
• Quando a alíquota é relativamente baixa, há uma relação direta entre
a alíquota e a arrecadação. De acordo com esta, existe uma alíquota
ótima de arrecadação.
• Entretanto, a partir de determinado nível da alíquota, qualquer
elevação da taxa resulta numa redução da arrecadação global, devido
à provável evasão fiscal (sonegação), à elisão fiscal (redução da carga
mediante expedientes tributários legais) e ao desestímulo provocado
sobre os negócios em geral.
CONCEITOS DE DÉFICIT PÚBLICO
• Ocorre superávit das contas públicas quando a arrecadação supera os
gastos; quando os gastos superam a arrecadação, temos o déficit
público.
FINANCIAMENTO DO DEFICIT
PÚBLICO
• Numa situação de déficit, além das medidas tradicionais de política
fiscal (aumento de impostos ou corte de gastos), o governo pode
financiar seu déficit por meio de recursos extrafiscais.
• Existem duas fontes de recursos:
• • emitir moeda: o Tesouro Nacional (União) pede emprestado ao
Banco Central;
• • vender títulos da dívida pública ao setor privado (interno e externo).
• Plano Real - crescimento da razão dívida pública/PIB
DEFICIT PUBLICO E INFLAÇÃO
• Por que países que têm um déficit público, em relação ao PIB, mais
elevado que o Brasil, como Estados Unidos, Itália, Espanha, Coréia,
têm taxas de inflação quase nulas?
• A resposta está não no montante ou valor do déficit, mas em seu
horizonte de financiamento.
• Tempos diferentes - 30 anos e 60 dias.
• Riscos
• Taxas de juros maiores
SUSTENTABILIDADE DA DÍVIDA
PÚBLICA. EQUIVALÊNCIA
RICARDIANA
• mesmo que no período atual o governo tenha déficit fiscal, ele será
solvente se pode, em períodos futuros, gerar um superávit
proporcionalmente equivalente.
• Se a política fiscal e tributária são conseqüentes, dizemos que se cumpre
a equivalência ricardiana ou que o governo está seguindo uma política
fiscal sustentável. Caso contrário, dizemos que a política fiscal não é
sustentável.
• consistência dinâmica ou intertemporal de políticas públicas - medidas de
curto prazo devem sempre considerar seus efeitos sobre a trajetória de
longo prazo das variáveis macroeconômicas, buscando sempre o
crescimento econômico contínuo e sustentável.

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