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AULA 10/08

Boletim Focus:
Expectativa de alta na inflação, de 6,79% para 6,87%. A previsão já é de quase 7%, ou seja,
acima do teto da meta que é 5,25%;
Previsão para a selic também aumentou de 7% para a previsão de 7,25%;
Não aumentou a previsão para aumento do PIB, continua 5,3;
Não aumentou a previsão para aumento do dólar, continuando 5,01.
Divulgado no dia 09/08, e previsões coletadas pelo Banco Central

Economia com 3 setores (economia fechada e com governo) - ainda não se relaciona com o
resto do mundo, mas passa a ter um governo

→ No Brasil temos 1 administração pública Federal, 27 Adm Púb Estaduais, incluindo o


Distrito Federal, e 5570 Adm Públicas Municipais, segundo o IBGE - Todas elas compõem o
setor público do governo brasileiro (não temos Adm Pública distrital)

Famílias - consumo
Empresas - investimento
Governo - gasto público

Sendo o PIB/renda, determinado pela demanda agregada, adicionando o governo, tem-se


a demanda agregada:

Demanda agregada = Consumo + Investimento (planejado/ex-ante) + Gasto Público


Da = C + I + G
G = Ga
Da = Ca + cYd + I + G

Consumo = Ca + cYd
Investimento planejado = autônomo (determinado pela EMgK) - parte induzida pelo juros
Gasto Público G = Ga (é uma variável exógena, a qual é determinada fora do sistema
econômico e uma variável autônoma, o gasto público não é determinado pela renda/PIB).
Ele ajuda a determinar o PIB, mas não é determinado por ele.
- Gasto Público do Brasil:
Gasto determinado no orçamento geral da União (elaborado pelo poder Executivo e
discutido no Congresso - poder legislativo) + gastos públicos determinado pelos 27
orçamentos estaduais (elaborados pelos Estados + DF e discutidos com as
Assembleias Legislativas) + gastos públicos definidos nos 5.570 orçamentos
municipais (elaborado pelas Prefeituras Municipais e discutidos com as Câmaras
Municipais). O que quer dizer que em todas as esferas, o gasto público é
determinado pelo poder Executivo e Legislativo.

Tributação (T) e Transferências de Renda (R)


O governo interfere na demanda agregada diretamente pelo gasto, mas também
indiretamente pela tributação (impostos) e transferências de renda (aposentadoria,
pensão, bolsa família, seguro desemprego) - são benefícios concedidos pelo governo às
unidades familiares

Como esses instrumentos interferem na demanda agregada?


Interferindo no consumo...
C = Ca + cYd → consumo induzido pela renda disponível
C = Ca + c(Y - T + R) → renda disponível (Yd) é a renda do sistema (Y) - impostos (T) +
transferência de pagamentos (R)

Com essa interferência no consumo, o governo interfere na renda/PIB:


● Y = Ca + c(Y - T + R) + I + G

Essa interferência do governo na demanda agregada através da tributação, do gasto


público e do pagamento de transferência é chamada de política fiscal.

→ Transferência de renda não entra no gasto público

Política Fiscal
É a manipulação da demanda agregada por parte do governo através dos gastos públicos
(instrumento direto) e da tributação e transferências (instrumentos indiretos).

Qual o instrumento mais utilizado? → O gasto público - 1) o efeito é imediato,


altera diretamente a demanda agregada (se livra da recessão e da depressão). Ao
reduzir o gasto se reduz diretamente também a demanda agregada (arrefecendo o
processo inflacionário) e no campo real é o mais utilizado.

2) Transferências e tributação: primeiro altera a renda disponível para depois alterar


a demanda agregada, não é tão imediato quanto o gasto. Além disso, há
possibilidade de, no campo prático, o governo reduzir impostos, aumentar a renda
disponível e não aumentar o consumo se grande parte da renda for destinada a
poupar.

Exemplo disso: O governo japonês em 80/90 tentando sair da recessão, reduziu os


impostos para aumentar o consumo, mas diante do aumento da renda disponível, as
famílias começaram a poupar, então a política não deu certo. A queda dos impostos
não reativava a economia japonesa. Diante disso, pensaram em aumentar as
transferências de renda, dando um bônus às famílias japonesas o equivalente a 300
dólares mensais que tivessem que ser gastos única e exclusivamente em bens de
consumo e alimentos. E concluíram que não daria certo, pois as famílias iriam usar
parte dessa renda para poupar, não aumentando o consumo. Então o governo
japonês partiu para uma política fiscal de gasto público.

- Política fiscal expansionista: tem o objetivo de aumentar a renda/PIB, o governo com


a política fiscal faz isso aumentando a demanda agregada e os instrumentos
utilizados podem ser: aumentando os gastos públicos e/ou diminuindo a
tributação/impostos e/ou aumentando as transferências de renda.
- Objetivo: ↑Y ↑Da
- Instrumentos: ↑G e/ou ↓T e/ou ↑R

- o opostos é:
- Política fiscal contracionista: tem o objetivo de reduzir a renda/PIB, nesse caso tem
que diminuir a demanda agregada e os instrumentos utilizados podem ser da
seguinte forma: reduzindo gastos públicos e/ou aumentando a tributação e/ou
reduzindo as transferências de renda.
Objetivo: ↓Y ↓Da
Instrumentos: ↓G e/ou ↑T e/ou ↓R

- Como o governo deve usar uma ou outra? A sugestão do sistema econômico para
que o governo adote uma Política Fiscal Expansionista é quando a economia estiver
em uma depressão, alto desemprego ou numa recessão - neste caso deve-se ↑G
e/ou ↓T e/ou ↑R - aumentando os gastos, diretamente o governo está aumentando a
demanda agregada; reduzindo os impostos, aumenta a renda disponível e aumenta
o consumo e aumentando as transferências, aumenta a renda disponível e aumenta
consumo. E o objetivo é expandir a renda/PIB da economia.
- A sugestão para que seja implantada uma Política Fiscal Contracionista é uma
economia inflacionada por excesso de demanda agregada - neste caso deve-se
reduzir a demanda agregada para arrefecer o processo inflacionário e diminuir a
aceleração da inflação - assim, deve-se ↓G e/ou ↑T e/ou ↓R , reduzindo os gastos
diretamente o governo está diminuindo a demanda agregada, e ou aumentar os
impostos e/ ou diminuir as transferências de renda.

1988: acordo com o FMI

- Em 1998 o Brasil passava por uma crise cambial, em que o FMI emprestou dinheiro
para o país e exigiu uma política monetária baseada no sistema de metas para a
inflação. Além disso, também exigiu uma Política Fiscal baseada em SUPERÁVIT
PRIMÁRIO, que foi adotada a partir de 1999, assim como a política monetária
- Até 2005, essa política fiscal teve que ser cumprida rigorosamente, a partir desse
ano foi comunicado ao FMI que esse acordo estava encerrado, assim, não havia uma
exigência para utilizá-la, mas como funcionou bem foi continuada, mas em 2014, no
governo da Dilma Rousseff não tivemos mais superávit primário.
- Política Fiscal que o Brasil teve a muito tempo e procura ter até hoje, mesmo que
essa estratégia tenha quebrado a partir de 2014
- Exigência: política fiscal baseada em superávit primário;

Superávit primário ou Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP):

- Superávit primário ou necessidade de financiamento do setor público (NFSP)


representa o resultado do governo no conceito primário/é o resultado das contas
públicas;
- quando NFSP é positiva o governo está com DÉFICIT, quando ela é negativa o
governo está com SUPERÁVIT
- Essa necessidade de financiamento do setor público é apurado em TRÊS conceitos:

1) Conceito primário:
Conceito primário: é calculado por meio das receitas (T) provenientes da tributação direta
ou indireta e deduzindo-se as despesas públicas (G), que é o gasto público: Receitas (T) –
Despesas Públicas (G)
- NÃO considerando as despesas financeiras com juros da dívida pública,
correção monetária e correção cambial - que são as chamadas receitas
financeiras

(+) se o resultado for positivo, ou seja, a receita > despesa, tem-se um superávit primário
e há uma necessidade de financiamento do setor público NFSP negativa (-) o que
demonstra a capacidade do país em pagar os juros da dívida, ou seja, pagar suas despesas
financeiras (por isso o FMI exigiu um superávit primário).
(para ter superávit, realiza-se uma política fiscal contracionista de modo que para ter
superávit é preciso aumentar os impostos e reduzir os gastos) para que não se torne
inadimplente quanto à dívida mobiliária.

(-) se o resultado for negativo, ou seja, receita < despesa, tem-se um déficit primário e há
uma necessidade de financiamento do setor público NFSP positiva (+) o que demonstra
incapacidade do país em pagar os juros da dívida pública.

- Essa meta de superávit primário é chamada meta cheia, a qual na parte dos gastos são
incluídos todos os gastos, excluindo apenas as despesas financeiras; - superar resultado
primário
- Posteriormente, quando os países subdesenvolvidos (Brasil foi um deles) começaram a
reclamar dessa meta, porque estava sendo muito árduo para eles
- O FMI então estabeleceu então a meta reduzida/ajustada por um tempo: retirou os gastos
com infraestrutura (que levam o país ao crescimento econômico), como pavimentação de
estradas, educação, mão de obra, etc. - aceita a exclusão das despesas com infraestrutura
- O Brasil usou isso durante um tempo, não usa mais

2) Conceito Operacional NFSP Operacional:

- Pega-se as receitas tributárias (T) e retira-se as despesas públicas (G): Receitas (T) –
Despesas públicas(G)
- Considerando os juros da dívida mas excluindo a correção monetária (que é
proveniente da inflação) e a correção cambial
- Esse conceito não é mais apurado pelo Brasil
- Serve para evidenciar o efeito da inflação e da desvalorização cambial nas despesas
públicas.
- Antes, como em 93/94, no Brasil a inflação chegava a 400% ao ano, por isso não é mais
usado

3) Conceito/ ótica Nominal NFSP Nominal

- Pega as receitas tributárias (T) e deduz todas as despesas públicas (G): Receitas (T) –
Despesas públicas(G)
- Considera tudo, incluindo as despesas financeiras

- No Brasil, comparando 2019 com 2020 no


conceito primário houve um déficit de
0,84% do PIB, esse déficit primário, em 2020
subiu para 9,44% do PIB. A explicação disso
são os gastos que foram necessários para a
pandemia. Já o déficit nominal de 5,79% do PIB passou para 13,63% do PIB. O Banco
Central no Brasil não apura mais o Resultado Operacional, porque a partir do operacional
para o nominal a inflação é baixa e a correção cambial também é baixa (perdeu praticidade
analítica).

Hipóteses

1ª - GASTO PÚBLICO (o governo só gasta, não tem tributação e transferências)


- é possível o governo só gastar, desde que ele consiga emitir títulos para financiar
seus gastos; a emissão de títulos é uma emancipação de receitas

Da = C + I + G

C = Ca + cYd

S = -Sa + sYd

Y = Ca + cYd + I + G

2ª - GASTO PÚBLICO e TRIBUTAÇÃO (o governo taxando, tendo receita)


- tributação autônoma = Ta → imposto (indireto ou direto) que não depende da renda
e tributação induzida = tY → imposto que depende da renda/ é induzido pela renda
t = propensão marginal a tributar (é a percentagem que calcula a variação do
imposto de renda induzido quando ocorre uma variação de renda, no Brasil é a
chamada “alíquota de imposto de renda”)

3ª - GASTO PÚBLICO, TRIBUTAÇÃO e TRANSFERÊNCIAS


- gasto, tributação autônoma e/ou induzida e transferências
- Transferências de renda: pensões, aposentadorias, no caso do Brasil o Bolsa Família,
auxílio emergencial (Auxílio Brasil) entra como desembolso;

1ª HIPÓTESE - GASTO PÚBLICO (só existe gasto público, não tem tributação e
transferências de renda)
- é possível o governo só gastar, desde que ele consiga emitir títulos para financiar
seus gasto; a emissão de títulos é uma emancipação de receitas

Da = C + I + G

C = Ca + cYd

S = -Sa + sYd

Y = Ca + cYd + I + G; lembrando que I= Ia - ei

Gráfico da Demanda Agregada:

-
- Cc: função consumo
- (C+I)c: função consumo + investimento
- (C+I+G): função consumo + investimento + gasto
público
- - Toda ela com a inclinação dada pela propensão
marginal a consumir (c)
- quando a função demanda agregada intercepta a linha de 45, tem-se o ponto de demanda
efetiva, no qual a demanda agregada (C+I+G) efetiva a renda (ponto que obtém a renda de
equilíbrio Ye)
- equilíbrio macroeconômico é dado quando a renda/produto/produção/oferta
agregada é igual a demanda agregada (Y = Da)

Equilíbrio Macroeconômico:

Y = Da → se a renda é igual a demanda agregada,

Oa = Da → a oferta agregada (parte é consumida e a outra parte poupada) é igual a


demanda agregada (os agentes econômicos: as famílias demandam através do consumo, as
empresas através do investimento - máquinas, equipamentos, instalações, variações de
estoque - e o governo demanda através do gasto público.

C + S = C + I + G → assim, o destino da renda/oferta agregada é uma parte consumida e


outra parte é poupada e os componentes da demanda agregada (demanda dos agentes
econômicos) são consumo, investimento e gasto,

S = I + G → cortando os consumos na equação acima, tem-se que a poupança =


investimento planejado + gasto público
Se a renda é igual a demanda agregada e assim, a oferta agregada é igual a demanda
agregada, ou seja, as variáveis globais estão equilibradas, as variáveis parciais também
estarão em equilíbrio. Portanto, filtração/vazamento de renda (poupança) terá que ser
igual a injeção de renda (investimento e gasto).

Conclusão: No equilíbrio macroeconômico, a renda que vaza através da poupança tem


que ser injetada pelo gasto público somado ao investimento planejado.
Gráfico Vazamento e Injeção de renda

- por enquanto a vazamento é só a poupança


e a injeção é (I+G)
- inclinação: s
- A renda de equilíbrio (Ye) é dada quando o
vazamento (poupança) se iguala as injeções
(investimento ex-ante + gasto) - S= I+G
- Inclinação é zero so I+G
- Para qualquer nível de renda, o Investimento e
Gasto são os mesmos (não depende da renda, gráfico
horizontal)

Multiplicador de despesa/ de gasto público

Como o gasto público é uma despesa autônoma da demanda agregada, a sua variação
provoca uma variação de renda calculada pelo multiplicador de despesa (Md ou Mg) que
neste caso também pode ser chamado de multiplicador de gasto público. Toda vez que o
gasto público se altera, a variação da renda é igual a variação do gasto público vezes o
multiplicador de despesa.
O multiplicador de despesa analisa/ calcula a propagação de uma variação na despesa
autônoma no nível de renda.
AULA 13/08

- No dia 10/08 o IBGE publicou o índice de inflação de julho e ela bateu um recorde em 19
anos. A inflação de julho ficou em 0,96%, sendo que em junho ela estava em 0,53% e a
inflação em 12 meses pulou de 8,35% para 8,99%. Sendo que o teto da meta é 5,25%. A
previsão é que ela chegue a 7% esse ano (bem acima do teto), o que preocupa bastante o
Banco Central.
- A inflação está alta por causa do preço da energia elétrica (devido a seca no centro-oeste está
sendo necessário ligar as termelétricas, que possuem um custo mais elevado do que as
hidrelétricas). Outro motivo também é que o dólar está provocando alta nos insumos e isso é
inflação de custo, e também o fato de que os fertilizantes estão subindo de preço (cerca de
80% este ano) e o Brasil é um grande importador de fertilizante, pois não é autossuficiente) -
o custo da produção agrícola cresce por causa disso, e daí é preciso ser repassado para o
produto - isso é chamado de inflação de custo, oferta ou choque de oferta.
- Diante dos gastos públicos em alta, o Banco Central está aumentando a Selic, que já está em
5,25%, e a previsão é de que ela vai chegar a 7,25% este ano. Também há a previsão de que
no próximo ano ela continuará em 7,25% e que em 2023 deverá cair para 6,5%
- No dia 12/08, o presidente do Banco Central, deu uma declaração acerca de sua preocupação
sobre a alta taxa de juros e o impacto disso na dívida pública

- Ele está se preocupando com esse


fato porque: a previsão da dívida
pública para 2021, depois da revisão
do PAF em maio deste ano. A dívida
em índices de preço (NTN série B)
que é corrigida pelo IPCA, deve ficar
em 26% da dívida, chegando a 30%.
Como o IPCA está aumentando, isso
significa que temos mais juros este
ano sobre essa parte da dívida e esses juros devem ser apropriados (a dívida vai crescer),
porque praticamente um terço da dívida está sendo corrigida pelo IPCA, e como a Selic está
-
- subindo - a parte da dívida que rende a Selic são as LFTs (que é a taxa flutuante da DPF) e
essa parte da dívida pode chegar 37%. Assim, dois terços da dívida esse ano terá uma alta
proveniente da apropriação dos juros por causa do IPCA que está em alta e por causa da Selic
que também está em alta. Essa é a preocupação do presidente do Bacen→ a dívida pública
federal deve subir devido a apropriação dos juros por causa do IPCA e a Selic em alta.

- Quanto ao pagamento dos juros esse ano: o Tesouro


Nacional esse ano vai pagar mais juros porque segundo o
PAF 2021, quase 30% do que vamos pagar da dívida esse
ano é juros flutuantes (Selic) e quase 14% são de índices de
preços, corrigidos pelo IPCA (que impacta os juros, por
meio das NTNs série B)
- A crítica que se faz à alta da Selic é que, a inflação que está
aumentando é pelo custo (é a inflação de oferta/ choque de oferta), não é inflação de
demanda (que é facilmente combatida com o enxugamento de liquidez). A alta na inflação é
proveniente de preços administrados (energia e combustíveis) e também os insumos que
estão mais caros por causa da taxa de câmbio e porque também estão subindo de preço no
mercado internacional - inflação de oferta.
- O presidente do Bacen se justifica dizendo que não está havendo reajuste fiscal desejado, isso
pelo COPOM, e que ele então precisa segurar pelo lado monetário.
- O presidente Bolsonaro deu declarações dizendo que quem é responsável pela inflação são
os governadores e os prefeitos que adotaram o isolamento social durante a pandemia. Sendo
que o próprio IBGE declara que a inflação está acontecendo por causa a alta da energia
elétrica provocada pela seca e também por causa dos combustíveis (pois os reajustes são
provenientes da petrobrás)

1) Dados: C = 3.000 + 0,9Yd; I = 2.000 e G=4.000. Calcule Ye; C, S e faça a representação


gráfica da demanda agregada e da poupança com as injeções de renda
-
C = 3.000 + 0,9Yd e S = -3.000 + 0,1Y
I = 2.000
G = 4.000
Y = 3.000 + 0,9Y + 2.000 + 4.000 (C+I+G)
Y – 0,9Y = 9.000
0,1Y = 9.000
Y = 9.000/0,1
Ye = 90.000 - renda de equilíbrio
C = 3.000 + 0,9(90.000) ‫ ؞‬C = 3.000 + 81.000
C = 84.000
Y = C + I + G (conferir os cálculos)
Y = 84.000 + 2.000 + 4.000
Y = 90.000
S = -3.000 + 0,1(90.000)
S = -3.000 + 9.000
S = 6.000
S = I + G - como existe gasto público
6.000 = 2.000 + 4.000

S: poupança das famílias/ poupança privada - ela é responsável em financiar o


investimento planejado dos empresários + os gastos públicos das adm públicas. A
poupança financia o gasto público por meio da emissão de títulos, o governo emite títulos,
os dealers (com o dinheiro que nós aplicamos neles) compram esses títulos e financiam o
gasto público. Aqui, como o governo não possui receita ele tá com déficit (é igual ao seu
gasto) então a poupança financia o investimento + déficit público. Agora a poupança não é
só mais igual ao investimento, deve ser S= I+G.
- Inclinação: 0,9

Quando a função demanda agregada intercepta a linha de 45 graus, tem-se o ponto de


Demanda Efetiva, que mostra que a demanda agregada de 90.000 composta de consumo
de 84.000, investimento de 2.000 e gasto público de 4.000, efetiva uma renda de 90.000.
No eixo horizontal se tem a renda/PIB e no eixo vertical C+I+G.

No gráfico com os vazamentos e as injeções de renda, a filtração de renda é a poupança


-3000, a inclinação da função poupança é 0,1. As injeções de renda são o investimento
planejado (2000) + gasto público (4000). A poupança S, que é o vazamento de renda de
6000 = as injeções de renda (G+I).

Injeções de renda → I + G = 2.000 + 4.000 = 6.000


Vazamento de renda → S = 6.000

Pode-se calcular a renda (Y) igualando a função poupança com a injeção de renda (I+G): S =
-3.000 + 0,1Y= 2000+4000 =90000
--
2ª HIPÓTESE - GASTO PÚBLICO e TRIBUTAÇÃO (o governo taxando, tendo receita)

- 2.1) inicialmente só existe tributação autônoma (que não depende da renda) T = Ta


- No Brasil, temos impostos indiretos: IPI e ICMS e impostos diretos: IPVA e IPTU, são
impostos autônomos
- A interferência da tributação autónoma na demanda agregada se dá por meio do
consumo.
Da = C + I + G
C = Ca + c(Y - T) antes era Yd
Como T=Ta
C = Ca + c(Y - Ta)
C = Ca + cY - cTa
C = (Ca - cTa) + cY parte autônoma da função
Y= Ca + c(Y - Ta) + I + G

- quando existe imposto autônomo

C = Ca + c(Y – Ta)
C = Ca + cY – cTa
C = (Ca – cTa) + cY

- uma parte do imposto é paga pelo consumo e a outra pela poupança:

S = -Sa + s(Y – Ta)


S = -Sa + sY – sTa
S = (-Sa –sTa) + sY

- Uma parte da Oa é consumida, outra parte poupada e a


outra vai para o pagamento do imposto
- A demanda agregada é a demanda dos agentes econômicos (família demanda
através do consumo, empresas do investimento planejado e governo do gasto)
- vazamentos de renda: S+T
- injeção de renda: I+G
- EQUILÍBRIO → S + T = I + G

Multiplicador tributário (Mt):


Y = Ca + cY – cTa + I + G
ΔY = Md (ΔCa + ΔI + ΔG) - o Md calcula a variação da renda quando ocorre uma variação
em uma despesa autônoma: (ΔCa + ΔI + ΔG)
O imposto não é considerado como despesa autónoma para a macroeconomia (mesmo
sendo um desembolso) da demanda agregada, porque despesa na Da, é aquilo que tem
uma contrapartida de bens e serviços. Por exemplo, o Ca é despesa autónoma porque o
indivíduo está consumindo bens e serviços, assim como o Investimento e o Gasto Público.
Logo, o imposto não possui contrapartida de bens de serviços.

Se houver ΔTa surge um multiplicador específico, o Multiplicador tributário Mt, só calcula


a variação da renda se houver variação no imposto autônomo (Ta) ( que interfere na renda,
logo interfere naquilo que é induzido pela renda)

Y = Ca + cY – cTa + I + G
ΔTa
ΔY = cΔY – cΔTa
ΔY – cΔY = - cΔTa
ΔY(1-c) = -cΔTa
ΔY = -cΔTa/(1- c)
ΔY = [ -c/(1-c)] x ΔTa
Mt = -c/(1-c)

Comparando o multiplicador tributário com o de despesa:

- Mt é negativo porque o imposto é uma dedução da


função consumo
- - O valor absoluto do Mt < valor absoluto do Md,
matematicamente falando: o c é menor do que a unidade
economicamente falando: porque o Md analisa a variação
de renda quando ocorre uma variação no consumo autônomo (Ca), no Investimento
planejado (I) e/ou no gasto público (G), esses elementos fazem parte da Da na sua
totalidade, ao contrário do Imposto autônomo (não é 100% dele que faz parte da demanda
agregada) mas, sim uma parte dele, qual parte? a parte determinada pela propensão
marginal a consumir (cTA). Então, o imposto autônomo entra parcialmente na demanda
agregada, logo quando ele se altera, o impacto dessa alteração é menor do que o impacto
da alteração do Ca, I e G.
- A propagação analisada pelo Mt é menor do que do Md
- Considerando uma economia só com imposto autónomo, a terceira característica existe, no
momento em que é colocado o imposto induzido, ela desaparece. - o valor absoluto de Md
- Mt =1, logo, conhecendo 1 não precisa calcular o outro só diminuir por 1.

TEOREMA DO ORÇAMENTO EQUILIBRADO


TEOREMA DE HAAVELMO

- Em uma economia em que opera apenas o imposto autônomo opera o Teorema do


orçamento equilibrado, também chamado de Teorema de Haavelmo

Trygve Magnus Haavelmo – economista norueguês – foi prêmio Nobel de economia de


1989.
- Foi quem provou esse teorema, que mais tarde levou o nome dele.
T = Ta
- 1) O imposto deve ser todo autônomo.
- 2) Se o orçamento deve ser mantido em equilíbrio, a variação do
gasto tem que ocorrer no mesmo sentido e igual a variação do
imposto autônomo. A variação do gasto tem que ser igual a
variação do imposto, se houver um aumento no gasto tem que
haver um aumento no imposto autônomo, na mesma magnitude
e mesmo sentido, para que o orçamento continue equilibrado. O
contrário também é verdadeiro.
- Assim, ele prova que não é preciso calcular o Md, podendo-se
concluir que a variação de renda é igual a variação do gasto.
- Exemplo de questão: o governo aumenta o gasto em 100
milhões, qual é a variação de renda proveniente disso, em uma
economia com apenas imposto autônomo. Resposta variação de
renda = gasto = 100 milhões.
- demonstração de que ΔY = ΔG em uma economia
em que opera apenas o imposto autônomo

1) Dados: C = 3.000 + 0,9Yd; I = 2.000, G=4.000 e Ta = 1.000. Calcule Ye; C, S e faça a


representação gráfica da demanda agregada e dos vazamentos de renda com as injeções.
E calcule Md e Mt.
C = 3.000 + 0,9Y I = 2.000 G = 4.000
Ta = 1.000
C = 3.000 + 0,9(Y – 1.000)
C = 3.000 + 0,9Y – 900
C = 2.100 + 0,9Y
Y=C+I+G
Y = 2.100 + 0,9Y + 2.000 + 4.000
Y – 0,9Y = 8.100 0,1 ‫؞‬Y = 8.100
Y = 8.100/0,1 ‫ ؞‬Y = 81.000

C = 2.100 + 0,9(81.000) ‫ ؞‬C = 2.100 + 72.900


C = 75.000
Y = C + I + G ‫ ؞‬Y = 75.000 + 2.000 + 4.000
Y = 81.000
S = - 3.000 + 0,1(Y – 1.000)
S = - 3.000 + 0,1Y – 100
S = - 3.100 + 0,1Y
S = - 3.100 + 0,1(81.000)
S = - 3.100 + 8.100 ‫؞‬ S = 5.000
S+T= I+G
5.000 + 1.000 = 2.000 + 4.000
6.000 = 6.000
Md = 1/(1-c) ‫ ؞‬Md = 1/(1 – 0,9) ‫ ؞‬Md = 1/0,1
Md = 10
Mt = - c/(1 – c) ‫ ؞‬Mt = - 0,9/(1 – 0,9) ‫ ؞‬Mt = -0,9/0,1
Mt = - 9

POUPANÇA PÚBLICA
S pública = RECEITAS – DESPESAS
S pública = TRIBUTAÇÃO – GASTOS
NFSP

S pública = REC. – DESP.


S pública = Tributação Bruta – Gasto
S púbica = T – G
S pública = 1.000 – 4.000
S pública = (-) 3.000
NFSP = (+) 3.000
S+T=I+G
5.000 + 1.000 = 2.000 + 4.000

3) Dados: Ca = 40; c = 60%; Ia = 60; e = 100; i=10% e G=30; Calcule Ye, C, S privada , a
S pública e faça a representação gráfica da demanda agregada dos vazamentos com as
injeções de renda. Em seguida, suponha que o aparelho produtivo gere um nível de
produto igual a 400. Explique as consequências disto e faça a representação gráfica
correspondente.
C = 40 + 0,6Y
S = - 40 + 0,4Y
I = 60 – 100(0,1) I = 60 – 10 I = 50 I= Ia-ei
Y = 40 + 0,6Y + 50 + 30
Y = 120 + 0,6Y
Y – 0,6Y = 120
0,4Y = 120
Y = 120/0,4
Y = 300
C = 40 + 0,6(300) C = 40 + 180 C = 220
Y=C+I+G Y = 220 + 50 + 30 Y = 300
S = - 40 + 0,4(300) S = - 40 + 120 S = 80 - função poupança: propensão a poupar
S=I+G 80 = 50 + 30 80 = 80 - poupança privada
S pública = Receita – Despesa
S pública = T – G
S pública = 0 – 30
S pública = - 30 NFSP = + 30 → o governo, que é composto de todas as adm públicas,
está com um déficit de (-) 30, logo, essa é a Necessidade de Financiamento do Setor
Público (+): quando NFSP é positiva o governo está com DÉFICIT, quando ela é negativa o
governo está com SUPERÁVIT → NFSP (-) o governo não precisa emitir título para cobrir
essa necessidade, porque ele está com superávit, não precisa também aumentar a
tributação

Md = 1/(1 – c) Md = 1/(1 – 0,6) Md = 1/0,4 Mt= -1,5


Md = 2,5

Vazamento/filtração de renda: -40 (S); Injeção de renda: 80 (I+G); O que vaza S é de novo
injetado como I e G
E a economia se equilibra com um nível de produto/ renda = 300

Y = 400 Oa = 400
Da = C + I + G
C = 40 + 0,6(400) C = 40 + 240 C = 280
I = 50 G = 30
Da = 280 + 50 + 30 Da = 360 Oa > Da 400 > 360
Se produziu 400 e a demanda é de 360 está havendo uma variação involuntária de (+) 40
nos estoques, então existe um investimento não planejado de (+)40: Inp= +40
S = - 40 + 0,4(400) S = - 40 + 160 S = 120
S>I+G 120 > 80 Inp = + 40
O investimento realizado (ex-post) = 90 (50+40=90)→ (I+Inp= Ir); (90+30=120) → (Ir+G=S)

- Gráfico da Demanda Agregada:


- A Da vai até o ponto azul, porque passa ao longo da função Da
- Então temos uma Oa de 400 e uma Da de 360
- Oa>Da → a diferença entre as duas é o Inp (+)40
- Gráfico dos vazamentos e injeções de renda:
- Renda de 400, gera uma poupança de 120, a injeção é de 80
- o vazamento de renda é maior do que a injeção de renda, logo a renda deverá cair, a
poupança cai e volta pro inicial

AULA 17/08

Boletim focus:

Referente a semana terminada no dia 13/08 em que se aumenta cada vez mais a previsão
do IPCA, já se tem uma previsão de 7,05% para esse ano e uma previsão de 7,5% para a
Selic (deve chegar esse ano). Por esse motivo que a taxa de juros (Selic) está crescendo,
porque a previsão da inflação é que ela se distancie cada vez mais, para cima, do teto, por
isso a Selic vem subindo.

2ª HIPÓTESE: GASTO PÚBLICO e TRIBUTAÇÃO

- 2.2) Agora vamos incluir a tributação induzida pela renda(tY) → imposto de renda
- Ressaltando que se pode ter só induzido, ou só autônomo, ou os dois
T = Ta + tY
t=ΔT/ΔY → Propensão Marginal a Tributar (alíquota de imposto de renda)
t: variação do imposto dividido pela variação da renda - percentagem que mede a variação
do imposto quando ocorre uma variação de renda

Da = C + I + G
C = Ca + c(Y – T)
C = Ca + c(Y – Ta - tY) - uma parte autônoma (Ta) e outra induzida (tY)
C = Ca + cY – cTa - ctY
C = (Ca – cTa) + cY – ctY segmento constante/autônomo da função segmento dependente
C = (Ca – cTa) + (c-ct)Y

- A função consumo sofre uma rotação para baixo, em paralelo, sua inclinação diminui (com
o imposto induzido)

- a “nova” função consumo

- gráfico função consumo

- a “nova” função poupança


Y = Ca + cY – cTa –ctY + I + G

- gráfico demanda agregada


inclinação: c - ct

Função consumo: C = Ca + c(Y - Ta - tY) → -Sa + sY - sTa - stY


Função poupança: S = - Sa + s (Y - Ta - tY) → Ca + cY -cTa - ctY

Demanda agregada:

Y = Ca + cY - cTa - ctY + I + G

Multiplicador de despesa (Md):

Y = Ca + cY – cTa – ctY + I + G
ΔY = cΔY – ctΔY + ΔG
ΔY – cΔY + ctΔY = ΔG
ΔY(1 – c + ct) = ΔG
ΔY = ΔG/(1 – c + ct)
ΔY = 1/(1 – c + ct) x ΔG
Md = 1/(1 – c + ct)

Quando a demanda agregada se altera por despesas induzidas e/ou elementos induzidos,
o multiplicador de despesa se altera. O multiplicador de despesa analisa/ calcula a
propagação de uma variação na despesa autônoma no nível de renda. Então o pontapé
inicial é causar uma variação em uma despesa autônoma (Ca, Ip e G). A alteração nessas
variáveis altera a renda.

- O Md com o imposto induzido,


matematicamente falando, é menor de quando
existia apenas o imposto autônomo (era 1/1 - c).
- Logo, ele provoca uma variação menor na renda, quando há uma variação em uma
despesa autônoma do que caso existisse apenas imposto autônomo.
- Economicamente falando: quando existe só imposto autônomo a demanda agregada
é igual a: Y=Ca+cY-cTa+I+G, assim, havendo alteração no Ca, I planejado e/ou no
Gasto público, ao alterar a renda, só altera a despesa induzida de consumo cY (que é
uma adição na Da).
- Economicamente falando: Agora, existindo o imposto induzido, a Da é:
Y=Ca+cY-cTa-ctY+I+G, então havendo uma variação em uma das despesas
autônomas (Ca, Ip e/ou G), isso altera a renda, que vai alterar tudo aquilo que
depende dela: o consumo induzido (cY) e o imposto induzido (ctY), e o imposto é um
vazamento de renda do aparelho produtivo. Assim, ao se alterar uma despesa
autônoma, ela altera e aumenta o vazamento de renda, logo a propagação dessa
variação da despesa autônoma é menor e quem calcula essa propagação é Md, por
isso que ele é menor. Ele mostra que existe uma propagação menor sobre a renda
quando existe imposto induzido porque ele mostra que vai haver uma propagação
em um vazamento de renda. Se o vazamento de renda se eleva, a variação de renda
é menor e quem calcula essa variação de renda é o Md.
- Ao alterar o vazamento de renda, diminui a variação de renda.
- Comparando os dois multiplicadores:

- As duas primeiras características


continuam existindo, mas agora a terceira não
existe mais.
- 1) O Multiplicador Tributário (Mt) é um
multiplicador específico que analisa a variação de
renda quando ocorre uma variação no imposto
autônomo
- Comparando os dois tem-se que a primeira
característica em relação ao Mt: ele é sempre negativo, porque o Mt analisa uma
variação de renda quando ocorre variação no imposto autônomo e o imposto
autônomo é um elemento dedutivo.
- 2) O valor absoluto do Md é maior que o valor absoluto do Mt. Razão: o Md analisa a
variação de renda quando ocorre variação em uma despesa autônoma, a despesa
autônoma participa da demanda agregada na sua totalidade (100%). o Mt analisa a
variação de renda quando ocorre uma variação do imposto autônomo e o imposto
autônomo não interfere na Da na sua totalidade, apenas aquela parte que incide
sobre o consumo, a parte que incide sobre a poupança não entra (incide
parcialmente na Da), então o Mt é menor por causa disso. → economicamente
falando
- 3) não existe mais nesse caso. Só se sabe que a diferença entre os valores absolutos
Md e Mt são menores do que 1 unidade (também não pode ser igual a unidade)
- O Teorema do Orçamento Equilibrado ou Orçamento de Haavelmo também não
opera mais quando se tem imposto induzido.

- Por enquanto o vazamento de renda vai ficar igual a


quando se colocou apenas o imposto autônomo → S + T = I +
G
- A diferença é que esse imposto (T) possui uma parte
autônoma e outra induzida.

Possibilidades dos enunciados:


- Só imposto autônomo (T = Ta)
- Imposto autônomo e induzido (T = Ta + tY) → quando se fala de propensão marginal
a tributar ou alíquota de imposto de renda (tem imposto induzido)
- Só imposto induzido (T = tY)

5) Dados: C = 3.000 + 0,9Yd; I = 2.000, G=4.000, Ta = 1.000 e t=0,2. Calcule Ye; C, Sprivada, NFSP, os
multiplicadores de despesa e tributário e faça a representação gráfica da demanda agregada e dos
vazamentos de renda com as injeções.

AULA 20/08

O Bacen poderá receber depósitos voluntários de instituições financeiras (sancionado pelo


Presidente da República). O bacen já iniciou testes para implantá-lo, segundo informações
da mídia, deverá ser implantado nas próximas semanas
Por que o Bacen estava proibido de receber depósitos voluntários? Porque em 1999, foi
aprovada a Lei de Responsabilidade Fiscal que proibiu bancos oficiais (Estaduais como o
Banestes ou Federais como o Bacen) de captar através de títulos e o depósito voluntário é
considerado uma espécie de captação
Até 2001, quando a Lei teve de ser implantada na sua totalidade, o Bacen emitia LBC (Letra
do Banco Central), que eram recursos captados pelo Bacen
As instituições financeiras voluntariamente depositam no Bacen (banco oficial) e o Bacen
remunera esses depósitos, então é uma espécie de captação, como se fosse uma captação
com título
A Lei Complementar 101 de 1999 (Lei de responsabilidade fiscal), deu o prazo de dois anos
para que todas as instituições financeiras, adm públicas, etc., se adequassem a ela e a
partir de 2001, o Bacen não pôde mais emitir LBC e não pôde mais receber depósitos
voluntários de instituições financeiras
A partir de 2001 então o Bacen não pôde emitir LBC que era igual a LTN (Letra do Tesouro
Nacional) e não pôde também mais receber depósitos voluntários, pois opera como se
fosse uma emissão de títulos pelo Bacen
A nova Lei permite isso e o Bacen na terça-feira que vem (24/08) vai começar a fazer testes
para na próxima semana começar a implantar isso
De acordo com as informações divulgadas pelo Bacen, as instituições financeiras
registradas no Selic, que são 300 instituição financeiras, é que poderão depositar
voluntariamente no Bacen
Além disso, o Bacen divulgou que pensa em remunerar esses depósitos voluntários com a
Selic, mas ainda não está nada definido. Política Monetária praticada pelo Banco Central
Europeu (na Zona do euro): 19 países compõem a ze
As 300 instituições financeiras registradas no Sistema Especial de Liquidação e Custódia
dos Títulos Públicos Federais (Selic) poderão depositar voluntariamente → É mais um
instrumento de política monetária
Por exemplo, quando o Bacen quiser contrair a liquidez, aumenta a remuneração desses
depósitos, assim, atrai as instituições financeiras para depositar voluntariamente na Selic.
O contrário também é válido, quando o Bacen quiser expandir a liquidez, pode chegar ao
extremo (como o Banco Central Europeu faz) dos depósitos terem juros negativos, ou seja,
quem depositar, paga, não recebe (quando o banco central não quiser o dinheiro
depositado lá)
O Bacen pode fazer modificações através de editais.
Principais instrumentos de política monetária:
- depósito compulsório
- redesconto
- operações de mercado aberto
- regulamentação do crédito
- taxa básica (Selic)
- depósito voluntário→ novo instrumento: remunerado pelo Bacen
- obs: não mexe com spread, mas tem relações com as taxas de juros, porque vão
depositar voluntariamente no Banco Central e terá menos dinheiro para o crédito,
logo os juros deverão subir e assim também o spread bancário

Dia 19/08 saiu na mídia uma entrevista do Afonso Pastori, que foi presidente do Bacen,
dizendo que o COPOM está errado em aumentar a Selic para conter a inflação, quando na
verdade a inflação é uma inflação de custo, ou seja, inflação pelo lado da oferta, devido a
alta do dólar, alta dos preços administrados e que, portanto, não deve ser combatida com
alta dos juros. Uma crítica é que estamos em uma época com desemprego muito alto,
então não é o momento de aumentar a taxa de juros.

AULA 24/08

Boletim Focus:
O boletim focus divulgado no dia 23/08 continua aumentando a previsão para a
inflação/IPCA de 2021, que era de 7,05% e já passou para 7,11%, disparando e ficando bem
longe do teto;
A previsão para o aumento do PIB está começando a diminuir, a previsão era de 5,28 agora
é de 5,27;
A previsão da Selic se manteve em 7,5% para 2021. Como está em 5,25%, se a expectativa
se confirmar, a taxa ainda terá aumentos substanciais até o final do ano.

4) Dados: C = 3.000 + 0,9Yd; I = 2.000, G = 4.000 e Ta = 1.000. Calcule Ye; C, S privada,


NFSP, os multiplicadores de despesa e tributário e faça a representação gráfica da
demanda demanda agregada e dos vazamentos de renda com as injeções.

C = Ca + c(Y -Ta)
C = 3.000 + 0,9(Y - 1.000)
C = 3.000 + 0,9 - 900
C = 2.100 + 0,9Y

calculando a Ye
Y=C+I+G
Y = 2.100 + 0,9Y + 2.000 + 4.000
0,1Y = 8.100 → Ye = 81.000
calculando o consumo
C = 2.100 + 0,9(81.000) = 2.100 + 72.900
C = 75.000

conferindo os resultados
Y=C+I+G
Y = 75.000 + 2.100 + 4.000
Y = 81.000

S = -Sa + s(Y - Ta)


S = -3.000 + 0,1(Y - 1.000)
S = - 3.000 + 0,1Y - 100
S = - 3.100 + 0,1Y

calculando a poupança privada


S = - 3.100 + 0,1(81.000) = - 3.100 + 8.100
S = 5.000

conferindo se os vazamentos de renda = injeções de renda


S+T=I+G
5.000 + 1.000 = 2.000 + 4.000
6.000 = 6.000 ✔

Md = 1/(1 - c)
Md = 1/(1 - 0,9) = 1/0,1
Md = 10
Mt = - c/(1 - c)
Mt = - 0,9/0,1
Mt = -9

Prevalece as 3 características de quando só tem Ta


- Mt é negativo;
- O valor absoluto do Mt é menor do que o valor absoluto do Md;
- Diferença entre eles é igual a 1 (se Md é 10 o valor absoluto do Mt será 9)
Gráfico Demanda Agregada

- Inclinação das três funções: 0,9

- Quando a função demanda agregada intercepta a linha de 45 graus, tem-se o ponto


de Demanda Efetiva. Esse ponto mostra que a demanda de 81.000 (soma do
consumo de 75.000 com investimento de 2.000 e gasto público de 4.000) efetiva a
renda de 81.000

Gráfico vazamento e injeções de renda

vendo se S + T é a contrapartida da função C depois de deduzido o imposto


S + T = - 3.100 + 0,1Y + 1.000
S + T = - 2.100 + 0,1Y

I + G = 2.000 + 4.000
I + G = 6.000
Quando a função S + T e I + G se interceptam, tem-se que os vazamentos de renda (S + T)
são iguais às injeções de renda (I + G), nesse ponto tem-se a renda de equilíbrio de 81.000

S + T = I + G (variáveis parciais em equilíbrio)


-2.100 + 0,1Y = 2.000 + 4.000
0,1Y = 6.000 + 2.100
0,1Y = 8.100
Y = 81.000

Poupança pública = Receitas - Despesas


S púb = Tributação Bruta (T) - Gasto (G)
S púb = 1.000 - 4.000
S púb = (-) 3.000
A administração pública está com um déficit de 3.000, logo, tem uma necessidade positiva
de financiamento, a NFSP é de +3.000
NFSP = (+) 3.000

S+T=I+G
5.000 (S priv) + 1.000 = 2.000 + 4.000

Exercício adicionando o imposto induzido:


5) Dados: C = 3.000 + 0,9Yd, I = 2.000, G = 4.000, Ta = 1.000 e t = 0,2 (poderia ter
colocado 20% também). Calcule Ye, C, Sprivada, NFSP, os multiplicadores de
despesa e tributário e faça a representação gráfica da demanda agregada e dos
vazamentos de renda com as injeções.
T = Ta + tY = 1.000 + 0,2Y

C = 3.000 + 0,9Yd
C = 3.000 + 0,9 (Y - 1.000 - 0,2Y)
C = 3.000 + 0,9 (0,8Y - 1.000)
C = 3.000 + 0,72Y - 900
C = 2.100 + 0,72Y

calculando renda de equilíbrio


Y=C+I+G
Y = 2.100 + 0,72Y + 2.000 + 4.000
Y - 0,72Y = 8.100 → Ye = 28.928

calculando o consumo
C = 3.000 + 0,72Y
C = 3.000 + 0,72(28.928)
C = 22.928

Ps.: comparação entre os exercícios → Percebe-se que a queda da renda é bem acentuada
com a introdução dos impostos (principalmente o imposto de renda)
- Quando não tinha imposto:
C = 3.000 + 0,9Y I = 2.000 G = 4.000
Ye = 90.000
- Quando tinha apenas imposto autônomo:
C = 3.000 + 0,9Y I = 2.000 G = 4.000
T = Ta = 1.000
Ye = 81.000
- Quando temos imposto induzido:
T = 1.000 + 0,2Y
C = 3.000 + 0,9Y I = 2.000 G = 4.000
Ye = 28.928

conferindo os resultados
Y=C+I+G
Y = 22.928 + 2.000 + 4.000
Y = 28.928

S = 3.000 + 0,1(Y - 1.000 - 0,2Y)


S = -3.000 + 0,1(0,8Y - 1.000)
S = -3.000 +0,08Y - 100
S = -3.100 + 0,08Y

calculando a poupança privada


S = -3.100 + 0,08(28.928)
S = -786 → Com essa renda de equilíbrio de 28.928, as famílias estão consumindo mais do
que a renda, ou seja, as famílias estão com uma despoupança. Dessa forma, deve haver
poupança pública positiva para cobrir isso e também cobrir o investimento planejado já
que não tem poupança privada para financiá-lo.
calculando o imposto T
T = Ta + tY
T = 1.000 + 0,2(28.928)
T = 6.785

conferindo os resultados
S+T=I+G
-786 + 6.785 = 2.000 + 4.000 (5999 = 6000, arredondou por isso não dá exatamente igual)
6.000 = 6.000 ✔

calculando S púb
S púb = Tributação Bruta - Gasto
S púb = T - G
S púb = 6.785 - 4.000
S púb = (+) 2.785 → o governo está com um superávit, então a Necessidade de Financiamento
do Setor Público é (-)

NFSP = (-) 2.785

Esse superávit do governo, cobre a despoupança das famílias (-786) e o Investimento


Planejado (2.000)

Gráfico da Demanda Agregada

- Inclinação das três funções: 0,72

- Quando a função C + I + G intercepta a linha de 45 graus, tem-se o ponto de


Demanda Efetiva, que mostra que a demanda agregada de 28.928 (composta de C +
I + G) efetiva uma renda de 28.928
- Ps.: A função consumo deu 2.100 + 0,72Y, se a magnitude do imposto autônomo for
muito grande, a função consumo pode sair abaixo da origem, mas isso não quer
dizer que Ca é negativo. O 2.100 é Ca - cTa, se a magnitude for muito elevada, a
função pode sim sair abaixo da origem, mas o Ca é sempre POSITIVO.

calculando os multiplicadores
Md = 1/(1 - c + ct)
Md = 1/[1 - 0,9 + (0,9)(0,2)]
Md = 3,6

Mt = -c/(1 - c + ct)
Mt = -0,9/[1 - 0,9 + (0,9)(0,2)]
Mt = -0,9/0,28
Mt = -3,2

As três características:
- Mt é negativo
- O valor absoluto do Mt é menor do que o Md
- A diferença entre o Mt e Md é menor do que a unidade (1)

os vazamentos e injeções de renda


S + T = - 3.100 + 0,08Y + 1.000 + 0,2Y → vazamento
S + T = - 2.100 + 0,28Y

I + G = = 2.000 + 4.000 → injeção


I + G = 6.000

calculando a renda (Y)


S+T=I+G
-2.100 + 0,28Y = 6.000
0,28Y = 6.000 + 2.100
Y = 8.100/0,28
Y = 28.928

Gráfico injeções e vazamento de renda


- função (S + T) sai de -2.100 e tem inclinação de
0,28
- função I + G inclinação zero
- quando as funções S + T e I + G se igualam, tem a renda Ye de 28.928

--

3ª HIPÓTESE - GASTO PÚBLICO, TRIBUTAÇÃO e TRANSFERÊNCIAS


- Adicionando agora as transferências
- Gasto, tributação autônoma e/ou induzida e transferências
- Transferências de renda: benefícios sem contrapartida produtiva que o governo
concede às famílias
- São as pensões, aposentadorias, seguro desemprego, no caso do Brasil o Bolsa
Família, auxílio emergencial, etc.

T = Ta + tY
R = Ra
Da = C + I + G
C = Ca + c(Y - T + R)
C = Ca + c(Y - Ta - tY + R)
C = Ca + cY -cTa -ctY + cR
C = (Ca - cTa + cR) + cY - ctY segmento constante da função consumo
C = (Ca - cTa + cR) + (c - ct)Y

A renda será calculada assim:


Y=C+I+G
Y = Ca + cY - cTa - ctY + cR + I + G

vazamentos = injeções
S + (T - R) = I + G
- quando as variáveis globais se equilibram Oa = Da (aquilo que é produzido Oa
encontra uma demanda correspondente Da)
- a oferta agregada é a renda/produção/produto (Y)
- Oa → o destino que as famílias vão dar a essa renda é: vão consumir (C) uma parte e
poupar (S) outra, e outra parte elas vão pagar a tributação líquida (T - R) → C + S + (T
- R)
- Da → as unidades familiares demandam através do consumo (C), as unidades
empresariais através do Investimento Planejado (I) e o governo através do Gasto
Público (G) → C + I + G
- Se Oferta Agregada é igual a Demanda Agregada, então os vazamentos S + (T - R) =
injeções I + G

→ “nova” função consumo

→ “nova” função poupança

S pública = Tributação líquida (receita do governo) - Gasto público


S púb = (T - R) - G
que é a NFSP
Multiplicador de Transferência: um multiplicador específico que calcula a variação de
renda quando ocorre uma variação nas transferências
Exemplo: o governo deu o auxílio emergencial, logo, ocorreu uma variação na renda

explicação das equações:

- quando ocorre uma alteração nas transferências, também ocorre uma variação na
renda e no que depende dela (cY e ctY)
- o pontapé inicial é cΔR, isso provoca uma variação da renda (ΔY) que, por sua vez,
provoca uma alteração no consumo induzido (cΔY) e uma variação no imposto
induzido (ctΔY)
- desenvolvendo os cálculos, tem que: Mr = +c/(1-c + ct) → é igual ao multiplicador
tributário com o sinal trocado já que o Mt analisa a propagação que o imposto
autônomo provoca na demanda agregada e o imposto autônomo é uma dedução da
demanda agregada (sinal -) e o de transferências é positivo
- Mt e Mr são iguais em valores absolutos

6) Dados: C = 3.000 + 0,9Yd; I=2.000, G=4.000, Ta=1.000; t=0,2 e R = 2000. Calcule Ye; C, Sprivada, NFSP,
os multiplicadores de despesa, tributário e de transferências e faça a representação gráfica da demanda
agregada e dos vazamentos de renda com as injeções.
AULA 27/08

ECONOMIA COM 4 SETORES - economia aberta e com governo (completa)

FAMÍLIAS →CONSUMO
EMPRESAS→INVESTIMENTO
GOVERNO (setor público) →GASTO PÚBLICO
RESTO DO MUNDO→EXPORTAÇÃO LÍQUIDA = X-M (exportação bruta - importação bruta)
Da = C +I + G + XL
XL = X – M
X = Xa e M = Ma + mY

- A exportação bruta (X=Xa) é uma variável exógena (porque é determinada fora do Sistema
Econômico) e autônoma (porque não depende do nível de renda) - influencia a renda, mas
não depende dela
- variável exógena: porque o que o Brasil exporta depende da capacidade de nossos
parceiros para comprar nossos produtos (exportamos para os EUA, por exemplo, o
que eles têm capacidade de comprar da gente); também depende das políticas de
importação deles (EX: a política cambial norte americana prejudica nossa
importações, por isso é importado menos), ou então outro fator que interfere na
exportação é a política cambial brasileira, em que quem define ela é a autoridade
cambial (Bacen), obedecendo às normas do Conselho Monetário Nacional, fora do
sistema econômico. Se o Brasil taxa as exportações elas não prejudicadas, se não
taxa, são beneficiadas
- A exportação por elementos que estão fora do sistema econômico
- Também depende por exemplo de políticas sanitárias

- A importação (M = Ma + mY)é parecida com a função consumo: existe a importação


autônoma - aquela que não depende da renda - o que determina ela é a
necessidade veemente de importar, porque por exemplo o país não produz e precisa
importar; e a importação induzida - que é determinada pela renda (quanto maior o
nível de renda os consumidores querem produtos importados - por status ou
qualidade)
- m: propensão marginal a importar; percentagem da variação de renda que vai para
as importações
- Y=C+I+G+X–M
- Y = Ca + cYd + I +G + X – Ma – mY → se tiver imposto ou transferência deve ser adaptada a
função consumo, não na função importação

- Md = 1/(1 – c + m) quando T = Ta
- Md = 1/(1-c +ct + m) quando T = Ta + tY
- Mt = -c/(1 – c + m) quando T = Ta
- Mt = -c/(1-c +ct + m) quando T = Ta + tY
- Mr = c/(1 – c + m) quando T = Ta
- Md = c/(1-c +ct + m) quando T = Ta + tY

- é menor, porque se colocou agora mais um vazamento de renda (m)

- vai haver alterações nos vazamentos e nas injeções de renda


- Oa= vazamentos
- Da = injeções
- Destino que as famílias vão dar para a renda (consumir uma
parte, poupar outra, pagar tributação líquida ou bruta, se não houver transferência,
e a outra parte vai para a importação;
- Na demanda agregada: as famílias demandam através do consumo, as empresas
através do investimento planejado, as adm públicas através do gasto público e o
resto do mundo através da exportação bruta (o que eles demandam para a gente)
- Agora os vazamentos são: S + (T-R) + M
- E as injeções: I + G + X

- POUPANÇA EXTERNA:
- A poupança externa é a exportação bruta de bens e serviços - a importação bruta de
bens e serviços
- X–M
- Se X – M = (-) → saldo negativo houve uma POUPANÇA EXTERNA - déficit
- Se X – M = (+) → saldo positivo houve uma DESPOUPANÇA EXTERNA - superávit

- M = Ma
- M = Ma + mY ----> pode ter dessas três formas
- M = mY
7) Questão 07
C = 3.000 + 0,9Yd S = - 3.000 + 0,1(0,9Y – 4.000)
I = 2.000 S = - 3.000 + 0,09Y – 400
G = 4.000 S = - 3.400 + 0,09Y
Ta = 4.000 → imposto autônomo
t = 0,1 → propensão marginal a tributar S = - 3.400 + 0,09(28.421)
S = - 3.400 + 2.558
C=Ca + c(Y-Ta-tY) S = - 842
C = 3.000 + 0,9(Y – 4.000 – 0,1Y)
C = 3.000 + 0,9(0,9Y – 4.000) T= Ta+tY
C = 3.000 + 0,81Y – 3.600
C = - 600 + 0,81Y → O consumo T = 4.000 + 0,1(28.421)
autônomo é inferior a parte do imposto T = 4.000 + 2.841
que interfere o consumo (consumo T = 6.842
autônomo não é negativo)
Spública = T – G (receitas-despesas) -
Y= Ca + c ( Y-Ta- tY) + I + G conceito nominal
Y = - 600 + 0,81Y + 2.000 + 4.000 Spública = 6.842 – 4.000
Y – 0,81Y = 5.400 Spública = 2.842
0,19Y = 5.400 NFSP = - 2.842
Y = 5.400/0,19
Y = 28.421 (se diferenciar o que é gasto com
despesas financeiras é conceito nominal,
C = - 600 + 0,81Y ficaria 6842-3300, por exemplo)
C = - 600 + 0,81(28.421)
C = - 600 + 23.021 Md = 1/(1 – c + ct)
C = 22.421 Md = 1/[1 – 0,90 + (0,9)(0,1)]
Md = 1/(0,1 + 0,09)
Y = C + I + G = 22.421 + 2.000 + 4.000 Md = 1/0,19 Md = 5,26
Y = 28.421
Mt = - c/(1 – c + ct) Mt = - 0,9/0,19
S = - 3.000 + 0,1(Y – 4.000 – 0,1Y) Mt = - 4,73

GRÁFICO DA DEMANDA AGREGADA


I + G = 6.000
S+T=I+G
- 842 + 6.842 = 2.000 + 4.000
6.000 = 6.000
A poupança pública (+ 2.842) financia a
despoupança das famílias e o
investimento planejado (isso pode ocorrer
GRÁFICO VAZAMENTOS E INJEÇÕES DE quando o governo financia o consumo das
RENDA: famílias/ despoupança e o investimento
planejado) - porque o consumo está
S + T = - 3.400 + 0,09Y + 4.000 + 0,1Y maior do que a renda, tanto que há uma
S + T = 600 + 0,19Y C = - 600 + 0,81Y despoupança, como não existe a
I + G = 2.000 + 4.000 poupança privada, quem vai fazer isso
também é a poupança pública

É A Da QUE DETERMINA A RENDA E NÃO O CONTRÁRIO!

- função (S+T) e função (I+G)


S + T = 600 + 0,19Y - VAZAMENTO
I + G = 6.000 - INJEÇÃO
S+T= I+G: equilíbrio econômico

8) Dados: C = 3.000 + 0,9Yd; I=2.000, G=4.000, Ta=1.000; t=0,2; R=2000; X=2.000; Ma = 500 e m=0,1.
Calcule Ye; C, S, Spública, Sexterna, os multiplicadores: de despesa, tributário e de transferências e faça
a representação gráfica da demanda agregada e dos vazamentos de renda com as injeções.
-

AULA 31/08

(gravação começou enquanto ele já estava falando) … aumentando a inflação e reduzindo


a taxa de crescimento do PIB… Então a projeção não é mais de 7,11, é de 7,27, e o PIB não
deve aumentar mais de 5,27 esse ano, ficando em 5,22.. A Selic se mantém em 7,5% até o
final do ano (projeções do boletim Focus).
→ O déficit do governo central é de 73 bilhões, neste ano, de janeiro até aqui;
→ O déficit no mês (julho) foi de 19,8 bilhões
→ Em relação ao ano passado (jan a jul de 2020X2021) o déficit reduziu 86%, a despesa
diminuiu e a receita aumentou; dado o contexto pandêmico.

- aula de resolução dos exercícios -

Questão 6)6) Dados: C = 3.000 + 0,9Yd; I=2.000, G=4.000, Ta=1.000; t=0,2 e R = 2000.
Calcule Ye; C, Sprivada, NFSP, os multiplicadores de despesa, tributário e de transferências
e faça a representação gráfica da demanda agregada e dos vazamentos de renda com as
injeções.

C=3.000 + 0,9Yd I = 2.000 G = 4.000 T=1.000 + 0,2Y R = 2.000

C = 3.000 + 0,9 (Y - 1.000 - 0,2Y + 2.000)


C = 3.000 + 0,9 (0,8Y + 1000)
C = 3.000 + 0,72Y + 900
C = 3.900 + 0,72Y (função consumo)

Y = 3.900 + 0,72 + 2.000 + 4.000 (Y = consumo + investimento + gastos)


Y - 0,72Y = 9.900
0,28Y = 9.900
Y = 9.900/0,28
Y = 35.357

C = 3.900 + 0,72(35.357)
C = 29.357

Y=C+I+G
Y = 29.357 + 2.000 + 4.000
Y = 35.357

POUPANÇA
S = -3.000 + 0,1(Y - 1.000 - 0,2Y + 2.000)
S = -3.000 + 0,1(0,8Y + 1.000)
S = -3.000 + 0,08Y + 100
S = -2.900 + 0,08Y
S = -2,900 + 0,08(35,357)
S = -2.900 + 2.828
S = -72 (despoupança das famílias que terá que ser coberta pela poupança pública)

Tributação
T = 1.000 + 0,2(35.357)
T = 1.000 + 7.071
T = 8.071

Spública = (T - R) - G
Spública = (8.071 - 2.000) - 4.000
Spública = 6.071 - 4.000
Spública = 2.071 (o governo está com superávit, assim ele tem uma necessidade de
financiamento negativa, de 2.071)
NFSP = -2.071

S+T-R=I+G
-72 + 8.071 - 2.000 = 2.000 + 4.000
6.000 = 6.000

Md = 1/(1-c+ct) = 1/[1-0,9+(0,9)(0,2)]
Md = 1/0,28
Md = 3,57 (multiplicador de despesa)

Mt = -c/(1 -c+ct) = -0,9/0,28


Mt = - 3,21 (multiplicador tributário)
Mr = + 3,21

equação do vazamento de renda (poupança + imposto - transferência)


S + T - R = -2.900 + 0,08Y + 1.000 + 0,2Y - 2.000
S + T - R = -3.900 + 0,28Y
(para conferir o resultado a função consumo tem que ser a contrapartida da equação de
vazamento após ter deduzido imposto e acrescentado as transferências)
C = 3.900 + 0,72
I + G = 2.000 + 4.000
I + G = 6.000

gráfico da demanda
agregada

inclinações - 0,72
(paralelas)

a Da em 35.357

gráfico de vazamento de
renda

(S+T-R)- inclinação de 0,28

(I+G) que é injeção de renda:


variáveis sempre constantes a
qualquer nível de renda (logo
é horizontal)

Quando elas se interceptam


(S+T-R=I+G = 35.357) é o
ponto onde o vazamento de renda é novamente injetado através do investimento
planejado do gasto público, logo a renda se equilibra (em 35.357);

exercício 8
8) Dados: C = 3.000 + 0,9Yd; I=2.000, G=4.000, Ta=1.000; t=0,2; R=2000; X(exportação
bruta)=2.000; Ma(importação autônoma) = 500 e m(importação induzida)=0,1. Calcule Ye;
C, S, S pública, os multiplicadores: de despesa, tributário e de transferências e faça a
representação gráfica da demanda agregada e dos vazamentos de renda com as injeções.
C = 3.000 + 0,9Yd I = 2.000 G = 4.000
Ta=1.000 T = 0,2 R = 2.000 X = 2.000
Ma = 500 m=0,1

T = 1.000 + 0,2Y
M = 500 + 0,1Y

C = 3.000 + 0,9(Y – 1.000 – 0,2Y + 2.000)


C = 3.000 + 0,9(0,8Y + 1.000)
C = 3.000 + 0,72Y + 900
C = 3.900 + 0,72Y

Y=C+I+G+X–M
Y = 3.900 + 0,72Y + 2.000 + 4.000 + 2.000 – 500 – 0,1Y (importação bruta sempre vai com sinal negativo)
Y = 11.400 + 0,62Y (função da Da na economia com 4 setores)
Y – 0,62Y = 11.400
0,38Y = 11.400 ‫ ؞‬Y = 11.400/0,38 ‫ ؞‬Y = 30.000

C = 3.900 + 0,72(30.000) ‫ ؞‬C = 3.900 + 21.600


C = 25.500

cálculo da importação bruta


M = 500 + 0,1(30.000) ‫ ؞‬M = 500 + 3.000
M = 3.500

Y=C+I+G+X–M
Y = 25.500+2.000+4.000+2.000 – 3.500
Y = 30.000

S = -3.000 + 0,1(Y – 1.000 – 0,2Y + 2.000)


S = - 3.000 + 0,1( 0,8Y + 1.000)
S = - 3.000 + 0,08Y + 100
S = - 2.900 + 0,08Y (poupança das famílias)
S = - 2.900 + 0,08(30.000)
S = - 2.900 + 2.400 ‫ ؞‬S = - 500 → As famílias estão com uma despoupança de 500;
como a economia agora é de 4 setores, essa despoupança tem q ser coberta ou pela
poupança do governo ou pela poupança externa (superávit)

tributação: T = 1.000 + 0,2(30.000)


T = 1.000 + 6.000 ‫ ؞‬T = 7.000

S+T–R+M=I+G+X
-500+7.000 – 2.000+3.500 = 2.000+4.000+2.000
8.000 = 8.000

→ a poupança externa ou despoupança externa é dada pela exportação líquida, se a


exportação líquida for déficit isso representa uma poupança externa, se for superávit
representa uma despoupança externa, que terá que ser coberta ou pela poupança das
famílias ou pelo superávit do governo;
X – M = 2.000 – 3.500 ‫ ؞‬X – M = - 1.500
XL = - 1.500 (Poupança externa)

S pública = (T – R) - G
S pública = (7.000 – 2.000) – 4.000
S pública = + 1.000 (superávit )
NFSP = - 1.000 (necessidade de financiamento)

S pública = 1.000
S externa = 1.500

(S pub e S ext cobrem a despoupança das famílias e o Investimento planejado)

Despoupança das famílias = 500


I planejado ......................... = 2.000

Multiplicadores:
Md = 1/(1 – c + ct + m)
Md = 1/[1 – 0,9 + (0,9)(0,2) + 0,1]
Md = 1/(0,1 + 0,18 + 0,1) ‫ ؞‬Md = 1/0,38
Md = 2,6

Mt = - c/(1 – c + ct + m) ‫ ؞‬Mt = -0,9/0,38


Mt = - 2,3

Mr = + 2,3

→ A diferença entre a de 3 setores e


a de 4 setores é a EXPORTAÇÃO
LÍQUIDA;
→ A função de 4 setores (linha
vermelha) primeiro intercepta a
linha de 3 setores para depois interceptar a linha de 45° e determinar a renda de
equilíbrio.
obs: Não pode interceptar no mesmo ponto pq pra isso a exportação líquida teria que ser
nula, e para interceptar depois a exportação líquida deveria ser positiva;
→ para determinar é só igualar as funções

S+T-R+M=
-2.900+0,08Y+1.000+0,2Y-2.000+500+0.1Y
S+T-R+M= - 3.400 + 0,38Y (vazamento)

I + G + X = 8.000 (injeção)

S+T–R+M=I+G+X
- 3.400 + 0,38Y = 8.000
0,38Y = 8.000 + 3.400
0,38Y = 11.400
Y = 11.400/0,38
Y = 30.000

Vazamento de renda

AULA 03/09
PIB:
Segundo o IBGE, caiu o PIB 0,1% no arredondamento. Apesar de uma boa recuperação no
primeiro trimestre, no segundo ele ficou parado. Análise pela ótica da oferta/ produção:
temos três setores (agropecuário, indústria e serviços, que são os setores primário,
secundário e terciário) O setor agropecuário caiu 2,8%, a indústria caiu 0,2% e os serviços
cresceu 0,7% - agropecuária representa 7%, no arredondamento, a indústria 20% e os
serviços 73%, mas o crescimento dos serviços ainda é pouco e a queda nos outros dois
setores acaba anulando isso. Pela ótica do dispêndio, temos 4 setores: consumo das
Famílias, empresas (formação bruta de capital fixo), Governo (setor público) e o setor
externo (resto do mundo) - exportações e importações brutas.
- No Brasil, o consumo das famílias representa 62% do nosso PIB, e no 2 tri segundo
os dados do IBGE ficou estagnado - crescimento zero, ou seja quem tem a maior
participação no PIB pela ótica da demanda ficou parado
- E a formação bruta de capital fixo (Investimento das empresas e do governo,
majoritariamente das empresas) caiu 3,6%, isso é péssimo, pois a fbcf já representa
pouco do nosso PIB, 16%, quando na verdade o desejável seria que representasse
30% do PIB, ainda assim caiu 3,6%, o que prejudica o PIB e a geração de empregos.
O desemprego no Brasil já é alto, estamos em 14,1% de desemprego (14 mi 400 mil
pessoas desempregadas) e a fbcf (investimento em máquinas, equipamentos e
instalações) ainda cai
- Problemas que se misturam a isso: crise hídrica, problema político
- Empresários, a FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos), ta todo mundo
querendo ver se essa crise política não evolua. Aí se tem grandes discordâncias: o BB
e a Caixa Econômica disseram que se a FEBRABAN fizer um manifesto pedindo que
os poderes sejam respeitados (o que é uma obrigação constitucional) caso contrário
o BB e a Caixa saem da FEBRABAN. Isso prejudica a recuperação da economia
brasileira (isso junto a vacinação tardia, crise hídrica e política)
- Outra coisa importante: a reforma tributária já passou na câmara dos deputados e
vai agora para o senado, a câmara alterou a alíquota do imposto de renda dos
dividendos, que a proposta era de 20 caindo para 15 e também aumentou um pouco
o desconto da PF, mas mesmo assim haverá imposto para o dividendo e mais
imposto para as pessoas físicas (famílias), principalmente as que ganham acima de
6800,00 - o que não é uma renda grande no Brasil.

MODELO IS-LM:

Foi proposto por JOHN HICKS em 1937 quando escreveu “KEYNES E OS CLÁSSICOS:
UMA SUGESTÃO DE INTERPRETAÇÃO”, lembrando que um ano antes Keynes publicou a
Teoria Geral do emprego do juro e da moeda, onde formalizou o modelo dele que
chamamos de Modelo Keynesiano.
Nesse modelo “hicksiano”: o equilíbrio macroeconômico pode ser explicado através do
equilíbrio simultâneo de dois mercados: MERCADO DE PRODUTO: representado pela
função IS - mercado de bens e serviços/ mercado real → é o aparelho produtivo e do outro
lado temos o MERCADO MONETÁRIO: representado pela função LM
- A LM mostra o equilíbrio do Mercado Monetário (do Sistema Financeiro), enquanto
que a IS mostra o equilíbrio do aparelho produtivo
- HICKS fala que ao longo de toda função IS o aparelho produtivo estará equilibrado, e
ao longo de toda função LM, o mercado monetário estará equilibrado
- Quando os dois mercados se equilibram simultaneamente, nos dois mercados temos
o equilíbrio macroeconômico (Equilíbrio Geral)
- A ideia do modelo é provar que o equilíbrio geral ocorre quando esses dois
mercados estão simultaneamente equilibrados
- E por que o título “Keynes e os Clássico”? Porque Keynes diz que através desse
equilíbrio entre os dois mercados formulados por ele pode-se usar tanto
argumentos keynesianos quanto argumentos clássicos que se consegue explicar o
equilíbrio macroeconômico. Nesse caso esse modelo é muito pretencioso.
- Na verdade ele não é tão neutro: usa mais argumentos keynesianos do que clássicos
- Outro problema dele é que não analisa com profundidade o Mercado de Trabalho
- Em 1937 Keynes ainda estava vivo: ele tomou conhecimento desse modelo e disse
que “se isso é keynesianismo eu não sou keynesiano” → ele jogou no “lixo” o
modelo IS-LM. Ou seja, os keynesianos rejeitam esse modelo
- Hoje em dia, os keynesianos mais puros/ conservadores no pensamento keynesiano,
dizem que a “desgraça da teoria keynesiana é o surgimento do modelo IS-LM”
- Mas, esse modelo consegue explicar várias coisas, é válido. E segundo, ele é
bastante analisado na área acadêmica.
-

FUNÇÃO IS

- Mostra o mercado de produto/ de bens e serviços ou o mercado real - aparelho


produtivo, onde são produzidos os bens e serviços finais;
- A FUNÇÃO IS, mostra o equilíbrio do mercado real/ do aparelho produtivo.
- Ao longo da função IS o aparelho produtivo está equilibrado
FUNÇÃO IS
MERCADO DE PRODUTO
MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
MERCADO REAL
- É chamado assim pois, segundo Hicks, o I representa todas as injeções de renda que
existem no sistema econômico: Ip, Gp, Xb
- O I representa todas as injeções de renda pois, na contabilidade social a primeira
injeção que aparece é o Investimento.
- O S vai representar todos os vazamentos de renda: S, T (seja ela bruta ou líquida) e
as M brutas
INJEÇÕES = VAZAMENTOS
Ip = S
Da = Oa
- O aparelho produtivo está representado pela IS. Ele se equilibra quando as injeções
se igualam aos vazamentos: quando a renda que vaza é de novo injetada, ocorre o
equilíbrio. Se ocorre discrepância entre injeção e vazamento, ele está desequilibrado
- As injeções são determinadas pela Da e os vazamentos pela Oa: a função IS é o
equilíbrio entre Da e Oa, quando aquilo que é ofertado encontra uma demanda
correspondente.
-

FUNÇÃO LM:

- Equilíbrio do Mercado Monetário, que é o Sistema Financeiro


- O mercado monetário se equilibra quando a Demanda monetária L (aquele desejo
de liquidez por parte dos agentes econômicos) se iguala a Oferta Monetária (aquela
liquidez ofertada pela autoridade monetária)
FUNÇÃO LM
MERCADO MONETÁRIO
DEMANDA MONETÁRIA = OFERTA MONETÁRIA
Demanda monetária ← L = M → Oferta monetária
Lt(Y) + Le(i) = M/P

L: soma do motivo de transação (que depende da renda) com o motivo de especulação


(que depende dos juros) → se igualam a M em termos reais, ou seja, variável nominal
dividida pelo nível de preço
M: A oferta monetária real é a oferta monetária nominal M, pelo o que é ofertado pela
autoridade monetária, dividido pelo nível de preço, para dar a oferta monetária real.

FUNÇÃO IS:
- É derivada graficamente por meio de quatro quadrantes:
- Dessa forma entendemos como a função se desloca e sofre alterações na sua
elasticidade

- 1º quadrante: injeções de renda (economia fechada com dois


setores)
- Só possui uma injeção: Investimento
- O investimento é inversamente proporcional a taxa de juros,
ceteris paribus a EMgk
- Se houver mudança na EMgK a função se desloca; se expande ou
se contrai
- Quanto menor a taxa de juros, maior o Investimento planejado
(ex-ante)
- O segundo passo é transportar os níveis de investimento para o 2 quadrante:

- 2º quadrante: ele representa a hipótese básica do equilíbrio


do produto, que é a igualdade entre injeções e vazamentos
- Nesse quadrante temos uma função de 45°
- Injeções: eixo horizontal (investimento)
- Vazamentos: eixo vertical (poupança)
- Se existe um Investimento 1 determinado por uma taxa de
juros 2 é necessário então que exista uma poupança S1 para
financiá-lo, porque o único vazamento de renda que temos numa
economia de dois setores é a poupança
- As injeções de renda (I) = vazamentos de renda (S)
- Se o I1 aumentar para I2 é preciso que a poupança aumente para S2 para financiá-lo

- 3º quadrante: Vamos transportar os vazamentos de


renda(poupança 1 e poupança 2) necessários para financiar
os investimentos para o 3 quadrante
- Agora ele utiliza argumentos mais keynesianos do
que clássicos
- Nos clássicos a S é determinada pela taxa de juros, já
para Keynes é determinada pela renda, assim esse modelo é
mais keynesiano do que clássico
- Através da função poupança determinar os níveis de renda, consigo achar os níveis de renda que
determinam esses níveis de S → usamos a S para calcular a renda que a determina.
- No equilíbrio é preciso poupança positiva para financiar o Investimento, logo usa o segmento positivo da
função keynesiana. Não interessa a parte negativa da despoupança, pois com ela não é possível financiar os
investimentos. A IS representa equilíbrios S=I
- Conhecendo a função poupança (propensão marginal a poupar) é possível identificar os níveis de renda que
determinam esses níveis de poupança
- OS NÍVEIS DE POUPANÇA SÃO DETERMINADOS PELOS NÍVEIS DE RENDA E NÃO O OPOSTO

- 4º quadrante: vai aparecer a função IS, que mostra que é a


renda/produto do aparelho produtivo é uma função da taxa de juros
- A TAXA DE JUROS DETERMINA A RENDA/PRODUTO
- Esses níveis de renda identificados através da função
poupança para financiar os investimentos, para transportar o 4
quadrante no eixo horizontal Y1 e Y2
- A renda y1 determina a S1
- A poupança S1 financia o I1
- o I1 foi determinado pela i2
- i2 determina y1

- juntando esses pontos chega-se na função IS


- Na verdade é uma sucessão de pontos ao longo da
função IS: que mostra o equilíbrio do mercado real/ produto, que
mostra que a renda, pela ótica do aparelho produtivo/ do
mercado real, que a renda depende INVERSAMENTE da taxa de
juros Y=f(i): quanto maior a taxa de juros, menor será o nível de
renda
- porque quanto menor for a taxa de juros, maior será o
investimento planejado, maior será a produção (que é a renda)
- Todos os pontos ao longo da IS mostram que o aparelho produtivo está equilibrado I=S; Da=Oa
- As coordenadas do ponto amarelo são: abscissa: y1, ordenada: i2;
- A RENDA DETERMINA A POUPANÇA → A renda y1 determina S1
- A TAXA DE JUROS DETERMINA O INVESTIMENTO → i2 determina I1
- Essa poupança que é vazamento de renda sendo igual ao investimento que é uma injeção de renda:

- poupança é componente da Oa e Ip
componente da Da
- Quando se igualam o aparelho produtivo é
equilibrado que é produzido e ofertado encontra
uma demanda correspondente
- Taxa de juros maior mostra uma renda menor
- Coordenadas do ponto azul: abscissa: y2; ordenada: i1
- A RENDA DETERMINA A POUPANÇA → A renda y2, determina a poupança S2
- A TAXA DE JUROS DETERMINA O INVESTIMENTO → i1 determina I2
- S2= I2; Oa=Da
- Quando se igualam o aparelho produtivo é equilibrado que é produzido e ofertado
encontra uma demanda correspondente
- Se nos movermos para a direita vamos ter níveis de produto e renda cada vez
maiores, a Oa no ponto amarelo é maior do que a do ponto azul, assim como a Da.
- No mercado real/ mercado de produto/ mercado de bens e serviços, todo ponto ao
longo da função IS representa equilíbrio econômico do aparelho produtivo ; todo
ponto fora representa um desequilíbrio

AULA 10/09 - PARTE 1

Inflação:
No dia 9/09, saiu a inflação do mês de agosto a qual foi menor do que a do mês de julho,
mas ainda assim foi alta. A inflação de agosto deu 0,87%, enquanto que julho deu 0,96%;
Mas a inflação em 12 meses subiu e está em 9,68%, nós estamos chegando a inflação de
dois dígitos, estamos bem próximos dos 10%;
Lembrando que o centro da meta é 3,75% e o teto é de 5,25%, ou seja, o Brasil está se
aproximando do dobro do teto
Além da alta inflação, o Brasil se encontra com alto índice de desemprego (14,1%), mais de
14 milhões de desempregados

ECONOMIA BRASILEIRA CHEGANDO A ESTAGFLAÇÃO: “O Brasil vai chegando na


estagflação, onde há estagnação (desemprego elevado, PIB caindo - segundo trimestre
deste ano o PIB caiu 0,1% conforme artigo enviado) e inflação em alta”

Alguns dados são muito alarmantes:


- 72% (mais de ⅔) dos itens que compõem os 9 grupos de despesa que são
considerados para o cálculo do IPCA estão com alta nos preços
- Das 16 capitais que são apurados dados para computar a inflação, 8 estão com
inflação acima de 10% (batendo record, está Curitiba com 12,8% e Vitória está com
mais de 11%)
- Os dois grandes vilões são:
O grupo dos transportes devido a alta do preço dos combustíveis (causada pela alta
do preço do petróleo no exterior e alta do dólar já que o Brasil importa muito
derivado de petróleo) e o grupo de alimentação e bebidas que também está com
alta nos preços devido a alta do dólar. Com o dólar alto, acontece um aumento dos
custos da produção agrícola, já que o Brasil importa insumos e fertilizantes. Além
disso, a alta do dólar estimula a exportação de produtos agrícolas que gera uma
certa escassez no mercado interno e, assim, um aumento dos preços. Ademais, os
fenômenos climáticos como a seca no Norte e Nordeste e geada no Sul também
impactam a inflação. Desse modo, a inflação está subindo cada vez mais e se
tornando mais preocupante.

FUNÇÃO IS:

Todos os pontos ao longo da função IS mostram que o aparelho produtivo/mercado


real/mercado de produto está equilibrado, mostram que S = I, e que a oferta agregada é
igual a demanda agregada. Ou seja, aquilo que o aparelho produz e oferta encontra uma
demanda correspondente.
Tanto no ponto amarelo como no ponto azul, a oferta agregada é igual à demanda
agregada. Com uma diferença de que a oferta agregada no ponto amarelo é menor do que
a oferta agregada no ponto azul, porque quando cai a taxa de juros i, o investimento I se
eleva e portanto a renda/oferta Y se eleva. Assim, a oferta agregada no ponto amarelo é
diferente da oferta agregada no ponto azul.
- Um movimento ao longo da função IS para a direita (diminuindo a taxa de juros),
temos níveis de oferta agregada e demanda agregada maiores
- Um movimento ao longo da função IS para a esquerda (aumentando a taxa de
juros), temos níveis de oferta agregada e demanda agregada menores

DESEQUILÍBRIO:
Todo e qualquer ponto fora da função IS, é um ponto de desequilíbrio. Hicks alega no
modelo dele que forças automáticas promoverão o equilíbrio.
- Tomemos como exemplo um ponto à direita da IS: o ponto verde (Y2, i2) (ponto de
desequilíbrio: não se efetiva)

● (Y2, i2) → Coordenadas do ponto verde;


S2, I1 → Como observado no terceiro quadrante, a renda Y2 determina a poupança
S2 e como observado no 1º quadrante, a taxa de juros i2 determina o investimento
I1;
S2 > I1 → Como visto no 2º quadrante, a poupança S2 financia o investimento I2 que
por sua vez é maior do que o investimento I1, logo a S2 é maior do que o
investimento I1;
Oa > Da → Como a poupança é maior do que o investimento, tem-se que oferta é
maior do que demanda agregada. A poupança vem da renda (que é a oferta
agregada), e o investimento é um dos componentes da demanda agregada, então se
a poupança é maior do que investimento, a oferta agregada é maior do que a
demanda agregada. Assim, aquilo que o sistema econômico produz e oferta é maior
do que a demanda existente para ele.

Equilíbrio → Quando o aparelho produtivo percebe que está produzindo mais do


que a demanda existente, ele reage reduzindo a produção. Reduzindo a produção,
ele está reduzindo o nível de renda então, sai do ponto verde e vai em direção ao
ponto amarelo onde a Oa = Da. Então, automaticamente há a promoção do
equilíbrio.

Conclui-se que todo e qualquer ponto à direita da função IS, é um ponto onde:
- A Poupança é maior do que o Investimento;
- A Renda que vaza do aparelho produtivo é maior do que aquilo que está
sendo injetado;
- A Oferta Agregada é maior do que a Demanda Agregada, então existe um
investimento não planejado positivo, que é uma acumulação involuntária nos
estoques e o mercado real/mercado de produto, reage reduzindo a produção;
- Ao reduzir a produção, sai do ponto verde para o ponto amarelo onde Oa =
Da;
- Automaticamente o equilíbrio é restaurado.

- Tomemos como exemplo um ponto à esquerda da IS: o ponto roxo (Y1, i1) (ponto de
desequilíbrio: não se efetiva)
● (Y1, i1) → Coordenadas do ponto roxo;
S1, I2 → Como observado no terceiro quadrante, a renda Y1 determina a poupança
S1 e como observado no 1º quadrante, a taxa de juros i1 determina o investimento
planejado I2;
S1 < I2 → Como visto no 2º quadrante, a poupança S1 financia o investimento I1 que
por sua vez é menor do que o investimento I2, logo a poupança S1 é menor do que o
I2;
Oa < Da → Como a poupança é menor do que o investimento, a oferta agregada é
menor do que a demanda agregada.A poupança vem da renda (que é a oferta
agregada), e o investimento é um dos componentes da demanda agregada, então se
a poupança é menor do que investimento, a oferta agregada é menor do que a
demanda agregada. Assim, aquilo que o sistema econômico produz e oferta é menor
do que a demanda existente para ele. Então, há um investimento não planejado
negativo, há uma redução involuntária nos estoques.

Conclui-se que todo e qualquer ponto à esquerda da função IS, é um ponto onde:
- A Poupança é menor do que o Investimento;
- A Renda que vaza do aparelho produtivo é menor do que aquilo que está
sendo injetado;
- A Oferta Agregada é menor do que a Demanda Agregada, então existe um
investimento não planejado negativo, que é uma redução involuntária nos
estoques e o mercado real/mercado de produto, reage aumentando a
produção;
- Ao aumentar a produção, o nível de renda se eleva e sai do ponto roxo para o
ponto azul onde Oa = Da;
- Automaticamente o equilíbrio é restaurado.
-

Deslocamento da função IS:


Ao longo da IS, quando cai a taxa de juros, o investimento se eleva e o nível de renda se
eleva (a renda depende inversamente da taxa de juros → quanto menor a taxa de juros,
maior é o investimento, maior a produção, e portanto, maior o nível de renda)

Apesar disso, a renda não se eleva apenas quando a taxa de juros cai: a renda também
pode se elevar se houver uma expansão/aumento da função investimento. Porque quando
traçamos a função preta, estamos mantendo tudo mais (EMgK), que possa ter influência
sobre o investimento, constante
O aumento da EMgK, aumenta o investimento em cada nível de taxa de juros, então esse
aumento desloca a função investimento para a direita. Assim, aumentando o investimento
planejado, não por causa da taxa de juros, mas pelo aumento da Eficácia Marginal do
Capital (EMgK)
- AUMENTO DA EMgK:
- Nesse caso a função investimento se desloca para a direita, as injeções de renda se
elevam, a uma taxa de juros i2, a injeção de renda passa a ser investimento I2 o qual
precisa ser financiado pela poupança S2 e a poupança S2 é gerada pela renda Y2.
Dessa maneira, não está ao longo da IS vermelha mas sim está em um ponto à
direita dela, está na IS azul
- Conclusão: o aumento da EMgK expande a IS, deslocando-a para a direita. Assim,
tem maiores níveis de renda em cada nível de taxa de juros
- A variação da renda de Y1 para Y2 é calculado através do Multiplicador de Despesa

- REDUÇÃO DA EMgK:
- Nesse caso, a redução da EMgK contrai a função investimento, deslocando-a para a
esquerda e a IS vai para a esquerda

ELASTICIDADE JURO DA IS
A elasticidade juro da IS mostra a sensibilidade da renda/produto em relação a taxa de
juros

PS.: A função preta é mais inclinada/íngreme do que a azul, que por sua vez é mais
inclinada/íngreme do que a vermelha
A função vermelha é menos inclinada/íngreme do que a azul, que por sua vez, é menos
inclinada/íngreme do que a função preta

Função IS na vertical → mostra que a renda não tem sensibilidade NENHUMA aos juros
Função IS preta → A queda da taxa de juros de i4 para i2, eleva a renda de Y1 para a renda
Y2
Função IS azul → Nessa função menos inclinada/íngreme, a mesma queda da taxa de juros
eleva a renda de Y2 para Y3 (a renda é mais sensível a queda do juros/ a IS é mais sensível
ao juros)
Função IS vermelha → Nessa função menos inclinada/íngreme ainda, a mesma queda da
taxa de juros, eleva a renda de Y3 para Y4 (a renda é ainda mais sensível a queda dos juros/
a IS é mais sensível ao juros)

O que determina a sensibilidade da renda em relação ao juros? O COEFICIENTE DE


ELASTICIDADE JURO DA RENDA NO MERCADO REAL/ ELASTICIDADE JURO DA IS ou... como
a IS é determinada pelos juros, pode falar apenas elasticidade da IS

ei > ei > ei
- Todo coeficiente de elasticidade é calculado assim: variação percentual da variável
dependente/variação percentual da variável independente
- Na IS, a renda é determinada pela taxa de juros, então calcula-se o ei dividindo a variação
percentual da renda pela variação percentual da taxa de juros

Economicamente falando: Por que algumas economias têm a IS como a vermelha, outras
tem uma IS como a azul e outras tem uma IS como a preta? O que economicamente
provoca essa elasticidade?
São dois grandes fatores (principalmente):
1) A elasticidade juro do investimento

Quanto mais sensível for o investimento em relação à queda da taxa de juros, mais sensível
é a renda na IS em relação à taxa de juros. Então a elasticidade juro da renda da IS é
diretamente relacionada à elasticidade juro do investimento (quanto maior a
elasticidade juro do investimento maior a elasticidade juro da renda na IS). O que provoca
a elasticidade juro do investimento? É a flexibilidade da tecnologia em permitir a
substituição de trabalho por equipamento/capital. A flexibilidade tecnológica da curva
vermelha é muito maior do que a flexibilidade tecnológica da curva azul, que é maior do
que a flexibilidade tecnológica da curva preta.

Flexibilidade tecnológica em permitir que substitua trabalho por capital >


Flexibilidade tecnológica em permitir que substitua trabalho por capital >
Flexibilidade tecnológica em permitir que substitua trabalho por capital

2) Magnitude do multiplicador de despesa

Md > Md > Md
Por que a renda se eleva quando cai a taxa de juros? Porque quando cai a taxa de juros,
aumenta o Investimento, diante disso, há uma aumento/variação de renda igual ao
multiplicador de despesa vezes a variação do investimento

Então, quanto maior o multiplicador de despesa, maior é a variação de renda. Assim, a


elasticidade da função IS a campanha a magnitude do multiplicador de despesa:
- Economias com maiores multiplicadores de despesa tem níveis de renda mais
sensíveis a queda da taxa de juros
- Na função preta quando cai a i, aumenta o I, a variação de renda de Y1 para Y2 é
igual ao multiplicador de despesa vezes a variação do investimento. Na função azul,
a variação de renda é maior e na função vermelha é maior ainda (Variação de renda >
Variação de renda > Variação de renda)→ A economia da função vermelha tem um Md
maior do que a economia azul que por sua vez tem um Md maior do que a economia
preta.

A magnitude do multiplicador de despesa depende de que?


- Em uma economia bem simples, depende da propensão marginal a consumir
- Em uma economia com governo, também tem influência da propensão marginal a
tributar
- Em uma economia completa, também tem influência da propensão marginal a
importar

Considerando apenas a propensão marginal a tributar e considerando as outras


propensões marginais (consumir e importar) constantes e iguais em ambas as economias:
Quanto menor a propensão marginal a tributar, maior é o multiplicador. Já que Md > Md
> Md, então na economia vermelha a propensão marginal a tributar é menor do que na
economia azul, então o Md da economia vermelha é maior, por isso a função IS é mais
sensível.

Considerando apenas a propensão marginal a importar e considerando as outras


propensões marginais (consumir e tributar) constantes e iguais em ambas as economias:
Quanto maior a propensão marginal a importar, menor é o multiplicador de despesas. Já
que Md > Md > Md, então, a propensão marginal a importar da economia azul é menor do
que na economia preta. Dessa forma, o Md da economia azul é maior do que da
economia preta. Então, a função IS azul é mais sensível do que a preta.
Considerando apenas propensão marginal a consumir e considerando as outras
propensões marginais (importar e tributar) constantes e iguais em ambas as economias:
O multiplicador está diretamente relacionado com a propensão marginal a consumir. Já
que Md > Md > Md, então, a economia vermelha tem uma propensão marginal a consumir
maior do que a da economia preta. Então, a função IS vermelha é mais sensível do que a
preta.

Agora, vamos aperfeiçoar o modelo colocando o governo (mas a economia continua


fechada)
O governo entra na demanda agregada através de 3 instrumentos:
- GASTO PÚBLICO (instrumento direto)
- TRIBUTAÇÃO
- TRANSFERÊNCIAS

Adicionando o gasto público:

- O gasto é uma injeção de renda e as injeções de renda estão no primeiro quadrante.


Então a função no primeiro quadrante será I + G1, temos agora duas injeções de
renda
- O Investimento é inversamente relacionado à taxa de juros e à essa função
investimento adicionamos o gasto público → O investimento é determinado pela
taxa de juros e a injeção de renda total é esse investimento somado ao gasto
público
- A função I + G1 está à direita da função investimento pelo volume/magnitude do
gasto público.
- Ao longo de toda a função azul o gasto público é constante, igual a G1
- A diferença entre as funções I e I + G1 é sempre o mesmo nível de gasto.
- Explicando a relação de todos os quadrantes: No nível da taxa de juros i2 temos
investimento I1 e + gasto público G1. Então a injeção de renda agora é I1 + G1. A I1
+ G1 tem que ser financiada pela poupança S2, a poupança S2 é determinada pela
renda Y2.
- Então, a renda Y2 determina a poupança S2 que é o nível de poupança necessário
para financiar o investimento I1 + o gasto público G1. O investimento I1 é
determinado pela taxa de juros i2. Então a taxa de juros que determina a renda Y2 é
a taxa de juros i2 → 4º quadrante: a função IS se deslocou para a direita, se
expandiu (agora é IS2), ou seja, em cada nível de taxa de juros terá uma renda maior

AULA 10/09 - PARTE 2

continuação do raciocínio anterior...


- Quando o governo aumenta o gasto público é política fiscal expansionista, a qual
desloca a IS para a direita, onde há um nível de produto e renda maior em cada nível
de taxa de juros (o que faz sentido já que o gasto público é uma injeção de renda)
- Quando o governo reduz o gasto público (está reduzindo as injeções em renda) é
política fiscal contracionista, a qual desloca a IS para a esquerda, onde há um nível
de produto e renda menor em cada nível de taxa de juros
- Com a introdução do gasto G1, ocorre um deslocamento da IS e, portanto, há uma
variação na renda (delta Y). Tal variação é calculada pelo multiplicador de despesa.
Então, o deslocamento da IS (delta Y) = Md x delta G

9) Dados: C = 50 + 0,8Yd, Ia = 100, e = 200, i =0,2, G = 100, t = 0,1, R = 10, X = 20 e m = 0,3.


Calcule Ye, C, S privada, NFSP, poupança externa, os multiplicadores de despesa,
tributário e de transferências e faça a representação gráfica da demanda agregada e os
vazamentos de renda com as injeções. (não tem imposto autônomo e nem importação
autônoma)

I = Ia - ei
I = 100 - 200(0,2)
I = 60
C = 50 + 0,8 (Y - T - R)
C = 50 + 0,8 (Y - 0,1Y - 10)
C = 58 + 0,72Y

Y=C+I+G+X-M
Y = 58 + 0,72Y + 60 + 100 + 20 - 0,3Y
Y - 0,42Y = 238
Ye = 410

C = 58 + 0,72(410)
C = 58 + 295
C = 353

M = 0,3Y
M = 0,3(410)
M = 123

conferindo…
Y=C+I+G+X-M
Y = 353 + 60 + 100 + 20 - 123
Y = 410 OK

Privada/das famílias
S = - 50 + 0,2(Y - T + R)
S = - 50 + 0,18Y + 2
S = - 48 + 0,18Y

S = - 48 + 0,18(410)
S = - 48 + 74
S = 26 → O investimento planejado é de 60, então a poupança das famílias não é
suficiente para financiar o investimento planejado. Ele será financiado com a poupança
pública e/ou com a poupança externa.

T = 0,1Y
T = 0,1(410)
T = 41
conferindo…
S+T-R+M=I+G+X
26 + 41 - 10 + 123 = 60 + 100 + 20
180 = 180 OK

S pública = (T - R) - G
S púb = (41 - 10) - 100
S púb = 31 - 100 = - 69 → a adm pública está com déficit, então esse déficit + a diferença
para financiar o investimento planejado tem que sair tudo da poupança externa

NFSP = + 69 → necessidade de financiamento do setor público é positiva, ou seja, está com


déficit

Multiplicadores
Md = 1/(1 - c + ct + m)
Md = 1/[1 - 0,8 + (0,8)(0,1) + 0,3]
Md = 1/0,58
Md = 1,72

Mt = - c/(1 - c + ct + m)
Mt = - 0,8/0,58
Mt = - 1,38

Mr = + 1,38

Exportação líquida = Exportação bruta - Importação bruta


XL = 20 - 123
XL = - 103 → É poupança ou despoupança externa? É poupança externa! Estamos
recebendo mais do exterior (123) do que mandando para o exterior (20). As contas de
transações correntes está deficitária sim, mas isso representa uma POUPANÇA externa.
Sexterna = + 103

Função vazamento de renda:


S + T - R + M = - 48 + 0,18Y + 0,1Y - 10 + 0,3Y
S + T - R + M = - 58 + 0,58Y
Função injeção de renda:
I + G + X = 60 + 100 + 20
I + G + X = 180

Vazamentos = Injeções
S+T-R+M=I+G+X
- 58 + 0,58Y = 180
Y = 410 OK

A poupança da economia é a poupança das famílias mais a poupança externa (S família + S


externa = 26 + 103 = 129) que financiam o investimento mais o déficit público (60 + 69 =
129)

Gráfico demanda agregada:

C
C + I = 58 + 60 = 118
C + I + G = 58 + 60 + 100 = 218
inclinação 0,72

C + I + G + X - M = 58 + 60 + 100 + 20 = 238
inclinação 0,42

A demanda agregada de 410 efetiva uma renda de 410


Gráfico vazamentos com as injeções de renda:

não esquecer dos ()


vazamentos: S + T - R + M = -0,58 + 0,58Y
injeções: I + G + X = 180

S+T-R+M=I+G+X
-0,58 + 0,58Y = 180
Y = 410

10) Dados: Ca = 20, c = 0,50, Ia = 100, e = 300, i = 30%, G = 30, Ta = 40, X = 20, Ma = 30 e m = 0,1. Calcule
Ye, C, S privada, NFSP, poupança externa, os multiplicadores de despesa, tributário e de transferências e
faça a representação gráfica da demanda agregada e os vazamentos de renda com as injeções.
AULA 14/09

Boletim Focus: inflação em 8% (semana passada em 7,58), PIB em 5,04 (semana passada
em 5,15), aumentou a Selic para 8%; inflação mais alta, Selic em 8 e taxa de crescimento
do PIB em queda.

MODELO COM TAXAÇÃO

Quando colocamos o imposto autônomo a função consumo desloca para baixo (em vez de
sair do consumo autônomo ela sai do consumo autônomo menos(-) o imposto que incide
sobre o consumo), assim a função poupança mais(+) imposto desloca para cima.

MODELO IS-LM
No terceiro quadrante (vazamentos de renda(poupança + imposto)) → O setor família é
obrigado a gerar uma poupança menor pois parte das injeções são financiadas pelo
imposto. A geração de poupança agora é menor pois quem financia a injeção 1 de
investimento 1 e gastos 1 é uma poupança menor somado ao imposto 1 que financia essa
injeção de renda. A poupança menor é gerada por uma renda menor.

→ A renda (Y0) gera a poupança (S0) que somada ao imposto 1 (T1) financia o
investimento 1 (I1) mais o gasto 1 (G1);
→ O investimento 1 é determinado pela taxa de juros 2 (que determina a renda Y0);

→ A renda (Y1) gera a poupança (S1), que somada ao imposto 1 (T1), financia o
investimento 2 (I2) mais o gasto 1 (G1);
→ O investimento 2 é determinado pela taxa de juros 1 (que determina a renda Y1);

Então, quando colocamos o imposto (que é um vazamento de renda), a nossa função IS se


desloca para a esquerda, e a cada taxa de juros o nível de renda e produto diminui; Esse
deslocamento da IS para a esquerda é uma variação da renda provocado pelo aumento do

🔺
imposto:
Desl. IS = Mt x T
Deslocamento da IS = Multiplicador tributário x Variação do Imposto

*agora com pagamento de transferência:

1° gráfico: O pagamento de transferência reduz o vazamento de renda e desloca a função


consumo para cima → saindo de Ca - cTa e indo para Ca - cTa + cR;

2° gráfico: A função consumo só vai para baixo se a função S + T (poupança + imposto) vai
para S + T - R (poupança + imposto- pagamento de transferência) que se desloca para baixo
(ou para direita) (contração);
No terceiro quadrante, a introdução do pagamento de transferência (ou transferência de
renda) reduz os vazamentos de renda, a função desloca para a direita, e agora, se reduz o
vazamento de renda, reduz a tributação líquida (receita do governo) . Isso gera a
necessidade de que haja um nível maior de poupança para financiar as injeções de renda.

→ A renda Y1, determina a poupança S1, que somada a (tributação bruta - as


transferências) financiam o investimento 1 mais o gasto 1; O investimento 1 é determinado
pela taxa de juros 2;

→ Para financiar o investimento 2 + os gastos 1, (já que as receitas do governo diminuíram


por causa das transferências de renda/pagamento de transferência, então agora o sistema
precisa gerar uma poupança maior S2). Essa poupança maior é determinada por uma
renda maior, então a renda Y2 determina a poupança S2 que somada a tributação líquida
financia o investimento 2 mais o gasto 1; O investimento 2 é determinado pela taxa de
juros 1;
- então a IS se desloca para a direita

Desl. IS = Mr x R 🔺
Deslocamento da IS = Multiplicador de transferência x Variação da transferência

*Agora com o setor externo composto por exportação bruta e importação bruta
EXPORTAÇÃO BRUTA: injeção de renda que expande a função do primeiro quadrante.
Agora temos injeções maiores que requerem vazamentos maiores, para que essas injeções
possam ser financiadas, exigem uma poupança maior, logo, renda maior. A IS se desloca
para direita, como foi acrescido de injeções de renda agora os níveis de renda e produto
aumentam para cada nível de taxa de juros.
- taxa de juros 2 → Y3
- taxa de juros 1 → Y4
● A introdução da exportação bruta e o aumento da exportação bruta
deslocam/ expandem a IS para a direita. A exportação bruta é uma injeção de
renda, assim aumentam o nível de produto e renda para cada nível de taxa de
juros

O deslocamento da IS é uma variação de renda 🔺 Y, provocada pela variação da


exportação:
Como calcular a variação de renda quando tem uma variação na exportação bruta?

Desl. IS = Md x X🔺
Deslocamento da IS = Multiplicador de despesa x Variação da exportação

*adicionando a importação bruta


a IMPORTAÇÃO BRUTA é o vazamento de renda; Aumentando o vazamento de renda a
função vazamento vem para a esquerda, e aí tem que ter níveis de poupança menores para
cada nível de renda então a IS vem para a esquerda;
Se aumentou o vazamento de renda o nível de produto e renda diminui para cada nível de
taxa de juros, assim essa variação será calculada:

🔺
Desl. IS = Md x Ma (-)
Deslocamento da IS = Multiplicador de despesa x Variação da importação autônoma

● FIM DA EXPLICAÇÃO SOBRE A FUNÇÃO IS

Exercício 10) Dados: Ca = 20; c = 0,50; Ia = 100; e=300; i= 30%; G=30; Ta=40; X = 20; Ma =
30 e m =0,1. Calcule Ye; C, Sprivada, NFSP, poupança externa; os multiplicadores de
despesa, tributário e de transferências e faça a representação gráfica da demanda
agregada e dos vazamentos de renda com as injeções.
*sem imposto induzido = só tributação autónoma
*sem transferências de renda

função consumo:
C = 20 + 0,5(Y – T)
C = 20 + 0,5(Y – 40)
C = 20 + 0,5Y – 20 C = 0,5Y

investimento planejado
I = 100 – 300(0,3) I = 100 – 90 I = 10
importação: M = 30 + 0,1Y

renda
Y=C+I+G+X–M
Y = 0,5Y + 10 + 30 + 20 – 30 – 0,1Y
Y = 30 + 0,4Y
Y – 0,4Y = 30 0,6Y = 30 Y = 30/0,6 Ye=50

consumo: C = 0,5Y
C = 0,5(50) C = 25

importação bruta: M = 30 + 0,1(50)


M = 30 + 5 M = 35

Y=C+I+G+X–M
Y = 25 + 10 + 30 + 20 – 35 Y = 50

poupança das famílias


S = - 20 + 0,5(Y – T )
S = - 20 + 0,5( Y – 40)
S = - 20 + 0,5Y – 20
S = - 40 + 0,5Y
S = - 40 + 0,5(50)
S = - 40 + 25 S = - 15

Spública = T – G
Spública = 40 – 30
Spública = 10 NFSP = - 10

exportação líquida
XL = X – M = 20 – 35 = - 15 Poupança externa = 15

multiplicador de despesa
Md = 1/(1 – c + m) = 1/(1 – 0,5 + 0,1)
Md = 1/0,6 Md = 1,67
multiplicador tributário
Mt = - c/(1 – c + m) = - 0,9/0,6 Mt = -0,83
multiplicador de transferências
Mr = +0,83

checagem:
função vazamento de renda: poupança + imposto autônomo + importação bruta
S + T + M = - 40 + 0,5Y + 40 + 30 + 0,1Y
S + T + M = 30 + 0,6Y

I + G + X = 10 + 30 + 20 (injeção de renda: investimento planejado + gastos públicos + exportação bruta)


I + G + X = 60

S + T + M = I + G + X (vazamento de renda = injeções de renda)


30 + 0,6Y = 60
0,6Y = 60 – 30
0,6Y = 30
Y = 30/0,6 Y = 50

A função consumo sai do 0 e tem


inclinação de 0,5;

Consumo=investimento → inclinação
0,5

Consumo+investimento+gastos →
inclinação 0,5

Consumo+investimento+gastos+exportação-importação → inclinação 0,4


(intercepta a linha de 45° abaixo da linha de 3 setores, e intercepta a de 2 setores

que nível de renda ela intercepta a de 2 setores?


C + I + G + X – M = C + I (igualando a Da de 4 setores com a Da de 2 setores)
30 + 0,4Y = 0,5Y + 10
30 – 10 = 0,5Y – 0,4Y
0,1Y = 20
Y = 20/0,1
Y = 200

A função vazamento de renda:


injeção de renda = 60, inclinação = 0;

renda de equilíbrio=50
ARTIGO DO PIB

No segundo trimestre o PIB caiu 0,1%(arredondamento do IBGE) (na verdade ficou


estagnado)
- Pela ótica da oferta: agropecuária caiu 2,8 (representa em torno de 7% do nosso PIB)
(responsabilidade do café.. colheita ruim e seca)
- A indústria caiu 0,2 (e representa 20% do nosso PIB)
(problema de peças e seca)
- o Setor Serviço aumentou 0,7 (representa 73% do PIB)
(com a abertura do comércio por causa da vacinação.. segmentos de bares, restaurantes e
entretenimento ….)
- Demanda: O consumo das famílias ficou estagnado em 0%, o consumo do governo
aumentou em 0,7; a formação bruta de capital fixo caiu 3,6% (o que é péssimo pq
falta peças para a indústria de transformação e pela incerteza da economia); as
Exportações subiram 9,4 e as Importações caíram 0,5;
- O consumo ficou estagnado pq a massa salarial caiu por causa da inflação, a taxa
básica de juros está subindo por causa da inflação e isso significa menor crédito para
consumo e assim o consumo das famílias não cresce
- A expectativa para a economia é inflação e juros elevados e risco políticos ( a crise
política está atrapalhando a economia )
- Na formação bruta de capital fixo, segundo o IBGE, a importação de plataformas
para a petrobras diminuiu e a escassez de insumos abalou os investimentos
- Na coleta de dados da OCDE (A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico), o Brasil é o país cuja o PIB caiu; a equipe econômica sinaliza que o PIB
não vai crescer mais que 5,4%
O setor industrial é composto por 4 segmentos: Extrativismo mineral(subiu 5,3);
transformação(mais dinâmico e caiu 2,2%), construção(2,7), energia elétrica, água, gás
resíduos e esgoto;
AULA 17/09

→ O Ministério da Economia revisou os dados do PIB do INPC (índice nacional de preços ao


consumidor), apurado pelo IBGE, que mede a inflação para famílias que ganham de 1 a 5
salários mínimos, a área geográfica é a mesma do IPCA e a metodologia é a mesma, só
muda as famílias apuradas.
→ No INPC o grupo de alimentação tem uma ponderação maior; a alimentação é o que ta
subindo no Brasil e impactando a inflação;
→ Quando o Ministério da Economia enviou o Congresso o orçamento geral da União,
previu o reajuste para o salário mínimo do ano que vem com o INPC de 6,2%; Agora, o
próprio Ministério da economia reavaliou sua projeção de INPC e projetou 8,4%; isso vai
gerar um adicional de despesas (impacto) de quase 17 bilhões de reais; então o governo
vai ser obrigado a remanejar e reduzir despesas discricionárias (não
obrigatórias)(principalmente as de investimento);
→ O Ibre (instituto brasileiro de economia, ligado a fundação getúlio vargas) prevê um
INPC de 9,1%, com impacto de 23 bilhões no orçamento; isso representa um corte de 23
bilhões de despesas discricionárias;
→ Os analistas preveem um PIB de 1% para o ano q vem 2022, e o ministério da economia
continua mantendo uma previsão de crescimento de 2,5%;
→ A notícia ruim é que para cobrir o aumento do programa bolsa família (novo auxlio
brasil), o governo aumentou os impostos (IOF) tanto das pessoas físicas como das pessoas
jurídicas; pagar mais IOF para poder cobrir os custos dos novos benefícios do auxílio Brasil;
→ O Banco Central resolveu aperfeiçoar o Boletim Focus, pedindo aos analistas que
também apresentem sugestões/projeções/previsões para componentes do IPCA e do PIB
● Pediu previsão/projeções para:
- IPCA livre (preços determinados pelo mercado)
- IPCA com os preços administrados pelo governo;
- IPCA de serviços/bens industrializados e dos bens que compõe o grupo de
alimentação no domicílio;
- PIB pela ótica da demanda (consumo das famílias + consumo do governo +
formação bruta de capital fixo + exportações brutas e importações brutas)

FUNÇÃO LM
MERCADO MONETÁRIO
L = M/P
Lt(Y) + Le(i) = M/P

A função LM mostra o equilíbrio do mercado monetário;


L: Representa a demanda monetária; o desejo de reter liquidez pelos agentes econômicos.
- Os agentes econômicos (famílias, empresas e administrações públicas) desejam reter
liquidez por causa do motivo de transação: para fazer suas transações (o motivo de
transação depende diretamente da renda); e também desejam reter liquidez para o motivo
de especulação: eles especulam por liquidez (motivo de especulação depende
inversamente da taxa de juros corrente por causa das expectativas que ela gera nos
agentes econômicos por causa da taxa de juros futura);
Lt(Y) + Le(i) = M/P
;
● Então o mercado monetário se equilibra no modelo hicksiano IS LM
Quando essa demanda monetária, que é a soma do motivo de transação (que depende da
renda), com o motivo de especulação (que depende de juros) se iguala a oferta monetária
real (que é a oferta monetária nominal: aquilo que a autoridade monetária oferta no
sistema econômico) dividida pelo índices de preços.

→ Como vamos derivar a LM?

- derivar através de 4 quadrantes

começando a derivação gráfica..

- o quadrante da direita inferior é o primeiro


quadrante;
- o PRIMEIRO QUADRANTE representa o
motivo de especulação (Le)
- O motivo de especulação mostra que a uma
determinada taxa de juros muito alta o custo de
oportunidade de reter liquidez em especulação é
muito alto; aquilo que o agente econômico está
deixando de ganhar com a aplicação da liquidez é
muito grande, além disso ele não tem expectativa que os juros possam subir, então o
motivo de especulação é zero;
- dessa taxa de juros para baixo, à medida que a taxa de juros cai o motivo de especulação
vai aumentando, pois isso gera uma expectativa maior de que a taxa vai subir no futuro,
então o agente económico retem liquidez para aplicá-la no futuro (não cai até zero, chega
em um determinado nível que fica elástico);
-
- iremos analisar a parte do gráfico em que ele é elástico, pq tem uma parte do gráfico que
o juro é tão alto que não faz sentido especular (é melhor guardar liquidez para especular
em taxas menores). Se a taxa de juro cai, o Le aumenta, pois quanto menor a taxa de juro
maior a expectativa de que ela subirá (O Le NUNCA vai a 0, fica apenas completamente
elástico).
- Taxa de juros 2 - motivo de especulação 1;
- Taxa de juros 1 - motivo de especulação 2;

- SEGUNDO QUADRANTE (1 e 2)-


equilíbrio do mercado monetário
- transportamos os níveis de demanda
monetária para especulação;
- temos no segundo quadrante a
Hipótese básica do equilíbrio do
mercado monetário: que a oferta
monetária real = demanda monetária
que é a soma do motivo de
especulação com o motivo de
transação;
- A oferta monetária real (nominal) é uma variável exógena, dividida pelo nível de preço;
-
- (M/P = Le + Lt; relação entre motivo de especulação e motivo de transação): a oferta
monetária real é igual a demanda monetária. A M, variável exógena, dividido pelo índice de
preço tem que ser igual a soma do Le e Lt para que o mercado financeiro fique em equilíbrio
- Se nada for para a transação, toda essa oferta monetária real tem que ir para a especulação,
para que haja equilíbrio no mercado monetário, tudo terá que ir de Le para o Lt (de um ponto
extremo ao outro), o que forma a função oferta monetária real (unindo os pontos extremos);
- Lt e Le são inversamente proporcionais;
- Motivo de especulação 1 = motivo de transação 2;
- Motivo de especulação 2 = motivo de transação 1; (para continuar no equilíbrio do mercado
monetário)

● identificado os níveis do motivo de transação, vamos transportá-los para o terceiro


quadrante:

- TERCEIRO QUADRANTE:
- quem determina o motivo de
transação é a função da renda
- razão K: razão transação renda (consigo identificar os níveis de renda que determinam esses
níveis de transação)
-Lt = f(Y); motivo de transação dividido pela renda (determina a inclinação): formato proporcional
(saindo da origem);
- Determinação dos níveis de renda para cada transação x = é a renda quem determina a
transação (por exemplo de 1 p 2, quando a renda é 60 o Lt é 30)
> obs: K = Lt/Y; a razão K é a inclinação da função (quanto maior mais inclinada a
função).
> conhecendo a razão K eu consigo conhecer os níveis de renda que determinam
os motivos de transação
● os dois níveis de transação são determinados por dois níveis de renda
- Lt2 é determinado por Y2
- Lt1 é determinado por Y1

● agora já podemos derivar graficamente a LM


● estabelecendo os pontos:

- QUARTO QUADRANTE (LM):


equilíbrio do mercado
monetário
- determina a renda em função da
taxa de juros e equilibra apenas o
mercado monetário;

- Transporto do terceiro
quadrante da renda Y1 e a renda
Y2: e depois mostro os pontos de
equilíbrio do mercado;

- A renda Y1 determina o motivo de transação 1; o motivo de transação 1, considerando a


oferta monetária real, para que haja equilíbrio no mercado monetário, exige que o motivo
de especulação seja o 2; o motivo de especulação é determinado pela taxa de juros 1;
→ Logo, a taxa de juros que determina o equilíbrio do mercado monetário em renda Y1 é
a taxa de juros 1. (primeiro ponto da LM)

- A renda Y2 determina o motivo de transação 2; o motivo de transação 2, considerando a


oferta monetária real, para que haja equilíbrio no mercado monetário, exige que o motivo
de especulação seja o 1; o motivo de especulação 1 é determinado pela taxa de juros 2
→ Logo, a taxa de juros que determina o equilíbrio do mercado monetário em renda Y2 é
a taxa de juros 2. (segundo ponto da LM)
● unindo os dois pontos: temos uma função positivamente inclinada: função
LM

- Quanto maior a taxa de juros, o


Le é menor, a renda é maior e o
Lt é maior.

- o mercado monetário quer


que a taxa de juros suba para
que ele possa efetivar uma
renda/produção maior;

- quando a taxa de juros sobe, o


motivo de especulação cai;
- o motivo de especulação é
liquidez ociosa, retida no
mercado monetário; quando ela
diminui significa que o mercado
monetário está
cedendo/liberando essa liquidez
para o aparelho produtivo; assim
o aparelho produtivo pode pegar
essa liquidez e produzir mais,
gerando uma renda maior (ótica do mercado monetário)

- ao longo de toda a LM a Demanda monetária é SEMPRE igual a oferta monetária real ; os


valores são sempre iguais;
- [eu] exemplifiquei a oferta monetária sendo 100, então: 100=100 no ponto azul ; 100=100
no ponto amarelo;
qual a diferença do azul para o amarelo? no ponto amarelo o motivo de especulação é
menor e o motivo de transação é maior; o que muda é a composição da demanda
monetária (não a demanda monetária em si )
- passando do ponto azul para o ponto amarelo
Do ponto azul eu tenho quais coordenadas? A abscissa é Y1 e a ordenada é a Taxa de
juros 1; A renda determina o motivo de transação e a taxa de juros determina o motivo de
especulação; A renda Y1 determina motivo de transação 1; a Taxa de juros 1 determina motivo
de especulação 2(olhar no primeiro quadrante); A demanda monetária é a soma de transação
com especulação; motivo de transação 1 + motivo de especulação 2 é igual a oferta monetária
real? (olhar segundo quadrante) sim, então podemos concluir que a demanda monetária é igual
a oferta monetária real; o mercado monetário está equilibrado.
No ponto amarelo as coordenadas são renda Y2 e Taxa de juros 2; A abscissa é Y2 e a
ordenada é a Taxa de juros 2; A renda determina o motivo de transação e a taxa de juros
determina o motivo de especulação; A renda Y2 determina que motivo de transação? (olhar
terceiro quadrante) Renda Y2 determina motivo de transação 2; Taxa de juros d=2 determina
motivo de especulação 1; A demanda monetária é a soma de transação com especulação;
Essa demanda monetária é igual a oferta monetária real? (olhar no segundo quadrante as
coordenadas) sim, a demanda monetária do ponto amarelo é igual a oferta monetária real = o
sistema financeiro está equilibrado;

- O que aconteceu quando passamos do ponto azul para o ponto amarelo?


A taxa de juros subiu de I1 para I2; o motivo de especulação caiu de Le2 para Le1; isso quer
dizer que a liquidez que estava ociosa no mercado financeiro foi cedida ao aparelho produtivo
que então pode gerar um nível de produto maior, e portando uma renda maior; assim quando a
renda subir o motivo de transação aumenta ) e aí temos o motivo de transação maior no ponto
amarelo.)
conclusão: o que o mercado monetário exige para poder proporcionar na economia um nível de
produto maior e um nível de renda maior? uma alta na taxa de juros; essa é a ótica do
mercado monetário/sistema financeiro; quanto maior for os juros eu tenho mais liquidez na
economia, assim o aparelho produtivo pode gerar uma produção maior e uma renda maior;
obs: o mercado rel quer que a taxa de juros caia (as forças são antagônicas: o que o aparelho
deseja é diferente do que o mercado monetário deseja);

Todo e qualquer ponto ao longo da LM é um ponto de equilíbrio no mercado monetário = sistema


financeiro está equilibrado; qualquer ponto fora é um ponto de desequilíbrio, aí hicks mostra que
automaticamente o equilíbrio é restaurado… exemplo (ponto verde a esquerda da LM):

as coordenadas do ponto verde são a


abscissa é Y1 e a ordenada é a Taxa de
juros 2; A renda determina o motivo de
transação e a taxa de juros determina o
motivo de especulação; A renda Y1
determina motivo de transação 1; a taxa de
juros 2 determina motivo de especulação 1
; A demanda monetária é a soma de
transação com especulação; Essa
demanda monetária é igual a oferta
monetária real? (olhar no segundo
quadrante as coordenadas) não, a
demanda monetária nesse caso é menor que a oferta monetária real; Assim, temos um excesso
de liquidez na economia. Os agentes econômicos vão querer aplicar essa liquidez em excesso,
para trocar esses haveres monetários por haveres não monetários no sistema financeiro;
quando eles fazem isso a taxa de juros caem (a oferta monetária real permanece estável pq elas
não dependem do juros (função do segundo quadrante)); Do lado da demanda monetária → o
motivo de transação não se altera quando os juros caem pq depende da renda; Agora, o motivo
de especulação é inversamente relacionado com o juros: se o juros está caindo o motivo de
especulação está aumentando; o motivo de especulação aumenta até que a demanda
monetária se iguale a oferta monetária; quem promove o equilíbrio do mercado monetário nesse
caso é a taxa de juros;

conclusão: em todo e qualquer ponto à esquerda da LM há um excesso de liquidez (a oferta


monetária real é maior que a demanda) os juros caem...
Agora, e a direita da LM? (ponto roxo)
as coordenadas do ponto verde são a
abscissa é Y2 e a ordenada é a Taxa de
juros 1; A renda determina o motivo de
transação e a taxa de juros determina o
motivo de especulação; A renda Y2
determina motivo de transação 2; a taxa
de juros 1 determina motivo de
especulação 2; A demanda monetária
é a soma de transação com
especulação; Essa demanda monetária
é igual a oferta monetária real? (olhar no
segundo quadrante as coordenadas)
não, a demanda monetária nesse caso
é maior que a oferta monetária real; Há uma escassez de liquidez no mercado monetário; Isso
faz com que os juros subam…; Se os agentes econômicos demandam mais liquidez do que está
sendo ofertado no mercado monetário real, para satisfazer esse desejo superior a oferta eles
passam a tirar dinheiro das aplicações, trocam seus haveres não monetários por haveres
monetários, e essa troca/”desaplicações” faz com que os juros subam; a oferta monetária real e
o motivo de transação permanecem estáveis pq eles não dependem do juros; MAS, o motivo de
especulação cai quando os juros sobem.. caem até a demanda monetária se igualar a oferta
monetária. Mais uma vez é a taxa de juros que provoca o equilíbrio. Qualquer ponto à direita da
LM é um ponto de desequilíbrio do mercado monetário; É a demanda monetária pelo lado da
especulação que ajusta a oferta real;

→ elasticidade e inelasticidade do motivo de especulação:


(ótica do mercado monetário) Quando o juros sobem o motivo de especulação cai e o mercado
financeiro cede liquidez para o aparelho produtivo que gerar produto e renda maior;

→ no primeiro quadrante a alta


da taxa de juros reduz o motivo
de especulação... até que
quando chega na taxa de juros
8 (i8) o motivo de especulação
é zero (foi todo cedido); se a
taxa de juros aumentar de i8
para i9 não tem liquidez ociosa
no mercado monetário para ser
cedida ao aparelho produtivo;
→ Então a partir de i8 nossa
LM se torna uma vertical,
mostrando que qualquer que
seja a taxa de juros maior que
i8 a renda não se alterna,
permanece a mesma;
→ A LM torna-se completamente inelástica; a renda não se altera pelo mercado monetário (pq
não tem mais liquidez para ser cedida..) obs.: os juros não caem a zero.

→ a elasticidade da LM acompanha a elasticidade do motivo de especulação; Quando o motivo


de especulação é juros completamente elástico a nossa LM é elástica;

→ÁREA CLÁSSICA: Quando a LM é juros inelástico em uma vertical ela mostra que a renda
não se altera mais com as variações do juros, pq no primeiro quadrante não existe mais
motivo de especulação, não existe liquidez ociosa; no mercado monetário;

→ ÁREA INTERMEDIÁRIA: implica na existência do motivo de especulação; LM elástica;

→ ÁREA KEYNESIANA: armadilha de liquidez de Keynes, onde a LM é completamente


elástica;

EQUILÍBRIO GERAL/EQUILÍBRIO MACROECONÔMICO:


→ Hicks conclui que o equilíbrio macroeconômico ocorre quando a IS intercepta a LM
(ponto A no gráfico); pq ele é um ponto de interseção comum aos dois mercados de
produto (IS) e monetário (LM) estão simultaneamente equilibrados;

as coordenadas do ponto A são a abscissa é Y2 e a


ordenada é a Taxa de juros 2;
Esse ponto A também é um ponto ao longo da IS, e isso
significa que a Oa = Da, logo, o aparelho produtivo está
equilibrado;
Ele também é um ponto ao longo da LM, Demanda monetária = Oferta monetária real, logo, o
mercado monetário está em equilíbrio;

→ Assim, temos o equilíbrio geral, que ocorre quando a IS intercepta a LM, e os dois mercados
estão simultaneamente equilibrados;

Essa intercessão pode ocorrer na área clássica, que


é a única interseção aceita pelos clássicos;
- Equilíbrio do pleno emprego, o máxima que a
renda pode ser gerada por essa economia;

Essa interceptação está ocorrendo na armadilha de


liquidez: equilíbrio na depressão (aceito pelos
keynesianos)
-Alto nível de desemprego, baixo nível de emprego..

Equilíbrio ocorrendo com desemprego (não está na


depressão mas não atingiu o pleno emprego)
(aceito pelos keynesianos)
AULA 21/09
Boletim Focus:

A inflação aumentou para 8,35% (estava em 8% na semana anterior); o PIB continua em


5,04% , e há a previsão de que a Selic vá para 8,25%. Cada dia mais os agregados
macroeconômicos se deterioram no Brasil: a taxa de crescimento do PIB não aumenta
(para o próximo ano só se espera 1% de crescimento).
As bolsas de valores do mundo inteiro sofreram uma queda ontem (20/09) porque a
Empresa Evergrande (grande imobiliária na China) está com um dívida de 300 bi de dólares
e com uma expectativa de que não vai conseguir honrar essa dívida a não ser que o
governo chinês dê uma ajuda substancial e isso quer dizer que o PIB chinês irá desacelerar
porque o setor imobiliário na China representa 29% do PIB (quase ⅓), então, pela ótica da
demanda, há a expectativa de que haverá uma desaceleração no PIB da China
A Ibovespa caiu porque a China é grande compradora de minério de ferro da Vale, o Brasil
também vende soja para a China e tudo isso impacta as ações das empresas, não só no
Brasil, mas, no mundo todo, pois a maioria dos países exportam para a China
Em suma, as bolsas estão caindo pela provável desaceleração da economia chinesa.
Outra coisa importante: a secretaria do Tesouro norte americana (que é a Ministra da
Economia deles) → eles não possuem ministérios, mas sim departamentos
Agora, do governo do Biden, ela foi convidada a ser secretária do Tesouro “Ministra da
Economia dos EUA” e está “precisando” de dinheiro, mas não pode mais emitir títulos
porque a dívida já está no teto de 28,5 tri de dólares (teto estabelecido para a dívida
americana); no Brasil, basta a secretaria do Tesouro reavaliar o PAF, e aí não há mais limite
para a dívida no Brasil. Nos EUA o limite deve ser suspenso ou estabelecido um novo teto
pelo congresso, então a secretaria do Tesouro norte americano já pediu ao congresso para
suspender o teto e aí ela pode emitir quantos bilhões de títulos ela quiser ou então
estabelecer um novo teto (ex: passar para 30 tri de dólares o teto) para que o governo
norte americano possa suprir suas despesas. Caso isso não ocorra, o governo norte
americano vai ter problema para pagar os salários dos funcionários e militares, o que
desacelera o consumo e a economia, o que gera desemprego e pode até atrasar o resgate
e pagamento de juros da dívida já existente. A secretaria do Tesouro já alertou ao
congresso as consequências caso não suspenda o teto ou aumente seu limite.
O governo americano não terá como cobrir suas despesas: custeio (salário de funcionários
e militares) e nem como resgatar títulos e que estão vencendo e nem para os juros dos
títulos públicos
Devem tomar uma atitude até outubro; isso cabe ao congresso
Aqui no Brasil o secretário do Tesouro (nem o ministro da economia) manda reavaliar o
PAF e aí o governo poderá emitir mais títulos. → isso cria uma dívida maior

CONTEÚDO:

Na aula passada vimos que o equilíbrio econômico ocorre no ponto de intersecção entre os
dois mercados: da IS com a LM. Se houver um ponto fora, o modelo hicksiano diz que a
dinâmica permite que a economia imediatamente automaticamente vá para o equilíbrio, a
intercessão. Isso ocorre pois se estiver fora dos dois mercados forças promoverão o
equilíbrios; se tivermos um mercado equilibrado, mas o outro não, também forças irão
promover o equilíbrio macroeconômico

Por que isso? imaginando um ponto A, que é um ponto


à direita da IS → o que quer dizer que no mercado do
produto a Oa>Da - aquilo o que o mercado de produto
produz e oferta é maior do que a demanda existente
para ele, quando ele percebe que o que ele está
produzindo é maior do que a demanda existente ele
começa a produzir menos, quando isso ocorre a renda começa a diminuir então há uma
força puxando para a esquerda na direção da IS
e também a direita da LM → A demanda monetária (L) > (M) oferta monetária real, ou
seja, aquilo que está sendo demandado em termos de liquidez pelos agentes econômicos é
superior aquilo que está sendo ofertado em termos reais, então há uma escassez de
liquidez no mercado monetário e a taxa de juros começa a subir, então há uma força
puxando para cima
- Uma força puxando para a esquerda e para cima então há uma sucessão de pontos
azuis no meio da direção da LM até chegar ao longo da LM (no ponto vermelho),
onde cada ponto desses temos Oa> Da, nível de renda caindo/produção continua
diminuindo, demanda monetária > oferta monetária real
Agora, em um ponto B, a demanda monetária (L)=(M) oferta monetária real, então a taxa
de juros permanece estável porque o mercado monetário está equilibrado, mas como a
renda está caindo então passando do ponto B para o ponto C a esquerda (é um ponto
imediatamente a esquerda. Então, um ponto imediatamente a esquerda do ponto B temos
(no ponto C) - ainda é um ponto à direita da IS (ainda Oa > Da), aquilo que o aparelho
produtivo produz e oferta é maior que a Da (mesmo a diferença diminuindo) então a renda
continua caindo, há uma força puxando para a esquerda, na direção da IS, agora estamo a
esquerda da LM, então a (demanda monetária) L<M (oferta monetária real) → logo, vai
existir um excesso de liquidez no mercado monetário, o que causa a queda dos juros,
então há uma força puxando para a esquerda e uma força puxando para baixo.

Na sucessão de pontos verdes (no meio) temos que


cada ponto desse temos Oa>Da, demanda monetária <
oferta monetária, renda cai, juros cai até chegarmos no
ponto D, que é um ponto ao longo de uma IS, isso quer
dizer que no mercado de produto a oferta agregada =
demanda agregada, a renda permanece estável, mas o
ponto azul é um ponto a esquerda de LM, então
demanda monetária < oferta monetária real, o que significa que há um excesso de liquidez
e os juros caem. Agora então vamos em direção ao ponto E que é um ponto
imediatamente abaixo do ponto D.

No ponto E estamos a esquerda da IS e a esquerda da


LM, então a Oa<Da, aquilo que o aparelho produtivo
produz de oferta é inferior à demanda existente, aí a
produção começa a aumentar, a renda aumenta, então
há uma força puxando para a direita. Estando à
esquerda da LM então a demanda monetária é menor
do que a oferta monetária real o que faz com que os
juros caiam, há um excesso de liquidez. Então há uma
força puxando para a direita e outra para baixo que formam uma sucessão de pontos
marrons até alcançarmos o ponto rosa que se localiza ao longo da LM. O ponto F se localiza
a esquerda da IS, logo, a Oa<Da, então a renda sobe, há uma força puxando para a direita e
por estar ao longo da LM L=M e os juros permanecem estáveis, então passamos para o
ponto G:

O ponto G está a esquerda da IS Oa<Da, o que faz a


renda aumentar, se encontra à direita da LM:
demanda monetária > oferta monetária real, há
escassez de liquidez, os juros sobem e aí existe uma
força para a direita e uma para cima, até chegar no
ponto H por uma sucessão de pontos.
Ela vai rodando e diminuindo cada vez mais até chegar no ponto preto que é o ponto de
intersecção.
Essa é a dinâmica do modelo ISLM: Se um dos mercados ou os dois estiverem
desequilibrados, as forças automaticamente promoverão o equilíbrio.
Assim, é possível analisar cada ponto dado as coordenadas.

- Oa > Da (excesso de oferta no


mercado real) e L = M (equilíbrio no
mercado monetário)
- Excesso de oferta no mercado real:
estamos a direita da IS, então pode ser
qualquer um desses pontos roxos
- Equilíbrio no mercado monetário:
estamos ao longo da LM, então pode ser
qualquer um dos quadrados azuis
- O ponto que satisfaz as duas condições é o ponto marrom com o quadrado azul ao
longo da LM
- Se estamos à direita da IS, Oa>Da, a renda deve cair e vem para a esquerda. Além
disso, se estamos ao longo da LM, então a demanda monetária = oferta monetária,
assim, os juros permanecem estáveis, então apenas há uma força puxando para a
esquerda, então tem-se um novo ponto/ uma nova situação.

- Escassez de liquidez: L > M → pode ser qualquer um dos pontos à direita da LM (um
dos pontos azuis
- Excesso de demanda por bens e serviços: Da > Oa → um ponto à esquerda da IS
(qualquer um dos pontos com quadrado vermelho)
- Ponto que satisfaz as duas situações: o ponto azul com quadrado vermelho
- Escassez de liquidez leva ao aumento dos juros e o excesso de demanda leva ao
aumento da produção → uma força puxa para cima e outra força puxa para a direita
até que em uma sucessão de pontos, chegue até o ponto do meio
- Se um mercado ou os dois estiverem desequilibrados automaticamente forças
promoverão o equilíbrio

Deduzindo as equações IS e LM:


IS: mostra a renda de equilíbrio no mercado de bens e serviços/mercado de produto em
função da taxa de juros, a renda é uma função da taxa de juros então temos que deduzir a
equação em função da taxa de juros

deduzir a equação em função da taxa de juros

A IS sendo o equilíbrio do mercado de produto, mostra que a Oa = Da, a oferta agregada é


a renda, então, a equação de renda = demanda agregada (Y = Da)
equação da IS é uma equação de renda em função da demanda agregada evidenciando a
taxa de juros, já que a IS mostra a renda em função da taxa de juros

LM: mostra o equilíbrio no mercado monetário, ou seja, demanda monetária L = oferta


monetária real (oferta monetária nominal/nível de preço). Temos que chegar a uma
equação de renda em função da taxa de juros para mostrar o equilíbrio no mercado
monetário.
Teremos uma função ascendente
demanda monetária = oferta monetária
L=M
Lt (motivo de transação) + Le (motivo de especulação) = M/P (oferta monetária real)
kY + A - di = M/P
A renda depende diretamente da taxa de juros do mercado real
LM: ascendente/ inclinação positiva
IS: descendente/ inclinação negativa

EXERCÍCIOS:
Esse exemplo é de uma economia com 4 setores, tem só imposto induzido e não
autônomo e só tem importação induzida e não autônoma
Ps.: mercado de produto é a IS

C = Ca + c(Y - T + R)

ps.: tem q deixar o investimento em função da i

com tais cálculos conclui-se que:


C = 960 + 0,4Y

Y = 2000 - 100i (é a equação da IS)

com tais cálculos conclui-se:


Y = 1500 + 100i (é a equação da LM)

No equilíbrio macroeconômico, a IS intercepta a LM (IS = LM) → 2000 - 100i = 1500 + 100i


i = 2,5 (taxa de juros de equilíbrio)

A renda com a taxa de juros tem que dar a mesma para LM e IS:

Y = 1750 (renda de equilíbrio)

--> conferindo, tudo OK


com tais cálculos conclui-se:
C = 960 + 0,4(1750) = 1660

I = Ia - ei
I = 240 - 80(2,5)

--> conferindo, tudo ok

com tais cálculos conclui-se:


Lt = 0,3Y = 0,3*1750 = 525

Le = 100 - 30i = 100 - 30*2,5 = 25

conferindo…
soma do motivo de transação com o motivo de especulação tem que dar a oferta
monetária real (M/P) → Lt + Le = M/P → 525 + 25 = 2200/4 (550 = 550 ok)

AULA 28/09

EFICIÊNCIA DE POLÍTICA ECONÔMICA


POLÍTICA FISCAL
Política Fiscal expansionista de Gasto Público
↑G ↑Da ↑Y = Md x ▲G

- Política Fiscal é a manipulação da Da por parte do governo


- Instrumentos dessa política:
- Gasto público (instrumento direto)
- Tributação e pagamentos de transferências de renda (instrumentos indiretos)
- A política fiscal é o deslocamento do modelo IS-LM
POLÍTICA FISCAL EXPANSIONISTA DE GASTO PÚBLICO

É a manipulação do gasto para manipular a demanda agregada


Expansionista: aumento de gastos para aumentar a Da
O governo aumenta o gasto com intuito de aumentar a Da, para com isso aumentar
o nível de renda. Quando o governo aumenta o gasto o aumento da renda é igual ao
Multiplicador de despesa (pode ser chamado de multiplicador de gasto público)
vezes a variação do gasto: ↑Y = Md x ▲G
Toda a vez que o governo aumenta o gasto através da análise do modelo IS-LM se de
fato ele obtém um aumento de renda igual ao multiplicador de despesa vezes a
variação do gasto e aí então nós vamos ter, no modelo IS-LM, 3 hipóteses: O
equilíbrio pode estar na área keynesiana, na área intermediária ou na área clássica.
Quando o governo aumenta o gasto ele desloca a IS na
magnitude do Md x ▲G, por isso então ele tenta
obter uma variação de renda de y1 para y2 igual ao
Md x ▲G
dependendo de onde esta o equilíbrio vamos ver se
ele consegue isso ou não
É justamente por causa da análise da eficiência das
políticas fiscal e monetária que o modelo ficou
bastante famoso.

- Primeira alternativa/ hipótese: o equilíbrio ocorre na


área da armadilha de liquidez, na área keynesiana. A LM
é totalmente elástica, a elasticidade-juro da LM tende ao
infinito, porque ela é uma função horizontal, e a
inclinação da LM é igual a zero
- Nessas condições onde a Demanda monetária,
proveniente do motivo de especulação, é totalmente
elástica e a LM também é totalmente elástica (com
inclinação zero); o que acontece com a política fiscal? o governo aumenta gasto
público, o deslocamento da IS é igual ao Md x ▲G e a variação de renda é igual ao
Md x ▲G; assim o objetivo foi alcançado, nesse caso, a política fiscal é TOTALMENTE
EFICIENTE
- Quando a elasticidade-juro da LM, quando a elasticidade-juro do produto no
mercado monetário é total (tendendo ao infinito) e a inclinação da LM é zero, a
política fiscal é totalmente eficiente → no modelo de Hicks, ele comprova o que
Keynes havia dito: quando a economia estivesse em uma armadilha de liquidez só
política fiscal seria totalmente eficiente e a política monetária seria totalmente
ineficiente.
- Isso comprova, no modelo IS-LM, o que Keynes havia dito: numa economia em
depressão na armadilha de liquidez, a política fiscal é totalmente eficiente
(recomendação para os governos gastarem mais)

- SEGUNDA alternativa/ hipótese: Se a


economia não estiver na armadilha de liquidez,
mas estiver na área intermediária, o que
acontece: o governo aumenta o gasto público a
IS se desloca na magnitude do Md x ▲G, mas a
variação da renda é inferior a essa magnitude; a
variação de renda é maior do que zero, mas ela
é menor do que o Md x ▲G, então a política
fiscal é PARCIALMENTE EFICIENTE, pois essa variação de renda é menor do que o Md
x ▲G.
Nessa área ascendente da LM, a inclinação da LM é maior do que zero, porque ela
não é uma função horizontal, é menor do que infinito, porque não é uma função
vertical, então a política fiscal é parcialmente eficiente
- A medida que a LM vai ganhando inclinação, a eficiência da política fiscal vai
diminuindo
- A elasticidade-juro da LM é menor que infinito é maior do que zero
- Por que a política fiscal perde eficiência? a IS se deslocar para direita provocou
uma alta na taxa de juros, que prejudica o investimento planejado
(diminuindo-o) o que anula o efeito da política fiscal. Essa alta da taxa de juros
provocando queda no investimento planejado é chamado de EFEITO
CROWDING-OUT OU EFEITO DESLOCAMENTO:

EFEITO CROWDING-OUT ou EFEITO DESLOCAMENTO


↑i ↓ I (Md x ▲I)
- A alta da taxa de juros diminuiu o investimento planejado, o que levou a uma
variação de renda negativa, que é igual ao Md x ▲G. O aumento do gasto público
está “expulsando” o investimento planejado, está deslocando- o para baixo, por isso
é chamado efeito crowding-out
(EFEITO CROWDING-OUT PARCIAL)

- Na área intermediária, o efeito crowding-out é parcial


- A queda do investimento planejado é menor do que a alta do gasto público;
- ↓▲I < ↑▲G
- Se o gasto público se elevou em 50 o investimento cai em menos do que 50, porque
ele não anula totalmente o efeito da expansão do gasto, daí efeito crowding-out
parcial
- Ao se voltar ao gráfico da área keynesiana
(de armadilha de liquidez) é possível analisar que
não houve efeito crowding-out
- na área de armadilha de liquidez dizemos
que o efeito crowding-out é nulo/zero, porque
não houve aumento da taxa de juros; o que
provoca o efeito crowding-out é a alta na taxa de
juros, quando o governo aumenta a IS
aumentando os juros, na área keynesiana não existe isso.
- Outra coisa importante: na área da armadilha de liquidez existe excesso de liquidez
em especulação (que é liquidez ociosa). - por isso não há aumento a taxa de juros
Então se liquidez há de ser cedida ao governo para ele gastar mais, ela será cedida
sem provocar uma alta de juros, por isso que a política fiscal é totalmente eficiente
- Já na área intermediária, a liquidez ociosa é inversamente relacionada com os juros
já que aqui temos a elasticidade LM (que não é totalmente elástica) então se
liquidez há de ser cedida em governo para ele gastar mais, ela só será cedida a uma
taxa de juros maior e aí começará a operar o efeito crowding-out.
-

- Terceira alternativa/ hipótese: na área clássica


o governo aumenta o gasto, a IS se desloca para a
direita, o deslocamento da IS é igual ao multiplicador
de despesa (Md) vezes a variação do gasto público
mas a renda permanece a mesma
- a variação de renda é zero
- se estamos na área clássica, não existe liquidez
ociosa então o governo aumenta o gasto, mas como vai financiar esse aumento se o
mercado monetário não tem liquidez ociosa para ceder? essa variação do gasto vai
ter que provocar uma alta tão grande na taxa de juros e cortar o investimento
planejado na mesma magnitude para assim conseguir financiar o gasto público já
que não tem liquidez ociosa no mercado monetário
- ou seja, em uma economia que não tem liquidez ociosa no mercado monetário, a
política fiscal perde totalmente a sua eficiência
- a inclinação da LM é infinito (é vertical)
- a elasticidade juro (ei) da LM é zero
- quanto maior a inclinação da LM, menor é a eficiência da política fiscal
- A política fiscal é inversamente relacionada com a inclinação da LM → quanto mais
inclinada é a LM menos eficiente é a política fiscal
- A política fiscal é diretamente relacionada com a elasticidade juro da LM → quanto
menos elástica é a LM, menos eficiente é a política fiscal
- na área clássica, o efeito crowding-out é total ou o efeito deslocamento é total → a
alta da taxa de juros, reduz o investimento na mesma magnitude do aumento do
gasto público. então a queda do investimento planejado anula todo o efeito do
aumento do gasto por isso que o efeito crowding-out é total

EFEITO CROWDING-OUT TOTAL


ou
EFEITO DESLOCAMENTO TOTAL
↑i ↓ I (▲Y = Md x ▲I)
sendo que
↓▲I = ↑▲G

- o efeito crowding-out é nula na área keynesiana (não tem efeito crowding out, nessa
área não tem a alta da taxa de juros portanto o gasto público não está expulsando o
investimento planejado), é parcial na área intermediária (maior que zero e menor
que infinito) e é total na área clássica (tende a infinito)
- quanto maior é a inclinação da LM, maior é o efeito crowding-out/o efeito
deslocamento

POLÍTICA MONETÁRIA: é a manipulação da liquidez da economia (quem altera a liquidez


é a autoridade monetária)
MANIPULAÇÃO DA LIQUIDEZ:
O aumento da liquidez reduz a taxa de juros que aumenta o investimento e
consequentemente aumenta o nível de produto e renda.
O que a autoridade monetária pretende com um aumento de liquidez?
A autoridade pretende reduzir a taxa de juros, para assim aumentar o investimento e
consequentemente aumentar o nível de produto e renda.

No modelo IS LM o que é o aumento da oferta monetária (política monetária


expansionista): se a autoridade monetária aumentar a oferta nominal (M), também está
aumentando a oferta monetária real (M/P), então a função do segundo quadrante se
desloca para a direita. A oferta monetária também pode aumentar se houver uma deflação
na economia.

No modelo IS LM o que é a redução da oferta monetária: se acontecer uma redução da


oferta nominal (M) provocado por exemplo pela alta da taxa basica ou aumento da taxa do
depósito compulsório, também está diminuindo a oferta monetária real (M/P), então a
função do segundo quadrante se desloca para a esquerda. A oferta monetária também
pode diminuir se houver uma inflação na economia.

No caso de uma política monetária (?) expansionista de aumento da oferta monetária


nominal, a oferta monetária real se desloca para a direita. Se o motivo de especulação é o
Le1, agora com a nova oferta monetária real maior, o motivo de transação para que haja
equilíbrio no mercado monetário terá que ser o motivo de transação Lt3. O motivo de
transação Lt3 é determinado por uma renda Y3. Agora a renda Y3 determina o motivo de
transação Lt3 e o Lt3 somado com o Le1 mostra o equilíbrio no mercado monetário. O
motivo de especulação é determinado pela taxa de juros i, então quem determina a renda
Y3 é a taxa de juros i2. Então percebe-se que a expansão da oferta monetária real desloca
a LM para a direita, para cada nível de taxa de juros tem um nível de renda maior (é óbvio
porque aumentou a liquidez da economia em termos reais)

O contrário também é verdadeiro, se oferta monetária real diminui, a LM se desloca para a


esquerda

--> o aumento da oferta monetária real


desloca a LM para a direita (para cada nível de taxa de juros tem um nível de renda maior)
mas ela não se desloca totalmente (na área da armadilha de liquidez ela é totalmente
horizontal)

Baseado nisso, podemos analisar a política monetária expansionista e ver a eficiência dela
no modelo IS LM

ECONOMIA NA ÁREA DE ARMADILHA DE LIQUIDEZ

--> A economia está na área da armadilha de


liquidez. Se a autoridade monetária aumenta a oferta monetária ou ocorre uma deflação, a
LM vai para a direita. A taxa de juros permanece a mesma, logo, a variação da renda é igual
a zero e, portanto, a política monetária é totalmente ineficiente. Então, quando a
inclinação da LM é zero e a elasticidade juro (ei) da LM/elasticidade juro do produto no
mercado monetário for infinito, a política monetária não tem eficiência alguma
Isso comprova o que Keynes dizia que uma economia em depressão na armadilha de
liquidez, a política monetária é totalmente ineficiente

--> A política monetária está diretamente


relacionada com a inclinação da LM e inversamente relacionada com a elasticidade juro da
LM

--> Keynes já tinha provado isso através do mercado


monetário. A autoridade monetária aumenta a oferta monetária, os juros permanecem
constantes e o investimento não se eleva.

ECONOMIA NA ÁREA INTERMEDIÁRIA

--> Na área intermediária, a autoridade


monetária aumenta a liquidez ou há um deflação, a LM desloca para a direita, os juros
caem, a variação de renda é maior do que zero mas ela é menor do que o Multiplicador
Monetário vezes a variação da liquidez. Os juros caíram, estamos na área elástica da LM,
logo, estamos na área elástica do motivo de especulação. Com juros caindo, o motivo de
especulação aumentou e o motivo de especulação é liquidez ociosa. Assim, o aumento da
oferta monetária, uma parte vai para a especulação e outra vai ser cedida ao aparelho
produtivo o que faz com que a política monetária seja eficiente mas não totalmente
(porque não é a totalidade do aumento de liquidez que vai para o aparelho produtivo mas
apenas uma parte)

ECONOMIA NA ÁREA CLÁSSICA

--> Na área clássica, a autoridade aumenta


a liquidez (oferta monetária) ou há uma queda grande no nível de preço, a LM se desloca
para a direita, estávamos na área clássica e continuamos. Temos uma queda da taxa da
taxa de juros e um aumento de renda que é igual ao Multiplicador monetário (Mm) vezes a
variação da liquidez (delta M). A política monetária é totalmente eficiente porque já
estávamos na área clássica e mesmo depois do aumento de liquidez continuamos na área
clássica e como nessa área não tem motivo de especulação, então todo o aumento de
liquidez foi para o aparelho produtivo e nada ficou retido através do motivo de
especulação como liquidez ociosa

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