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Iguaçu/PR.
4) A política fiscal expansionista é caracterizada por um aumento nos gastos públicos e/ou
uma redução de impostos. Essa abordagem visa estimular a demanda agregada e
impulsionar a atividade econômica, principalmente em períodos de recessão ou baixo
crescimento. Ao aumentar os gastos públicos ou diminuir os impostos, o governo
colocar mais dinheiro na economia, o que pode levar a um aumento no consumo, nos
investimentos e no emprego.
Por outro lado, a política fiscal contracionista busca reduzir a demanda agregada através
de uma redução nos gastos públicos e/ou um aumento de impostos. Essa estratégia é
geralmente adotada em períodos de inflação alta ou quando há preocupações com o
endividamento do governo. Ao reduzir os gastos ou aumentar os impostos, o governo
retira dinheiro da economia, o que pode levar a uma desaceleração do consumo, dos
investimentos e do crescimento econômico.
A política fiscal é recomendada em diferentes situações:
5) O déficit público é uma situação em que os gastos do governo excedem suas receitas em
um determinado período, geralmente um ano fiscal. Isso resulta em um saldo negativo
no orçamento público, indicando que o governo está gastando mais do que está
arrecadando em impostos, taxas e outras fontes de receita.
O déficit público ocorre quando as despesas do governo, incluindo gastos com serviços
públicos, programas sociais, investimentos em infraestrutura, pagamento de juros da
dívida pública, entre outros, são maiores do que as receitas geradas através da
arrecadação de impostos e outras fontes de renda do governo.
Para cobrir esse déficit, o governo pode recorrer a diferentes medidas, como emitir
títulos de dívida pública, buscar empréstimos junto a instituições financeiras ou recorrer
à impressão de moeda (o que pode levar à inflação). O acúmulo contínuo de déficits
públicos ao longo do tempo resulta no aumento da dívida pública total do governo.
7) O governo pode obter recursos para financiar seu déficit por meio de diferentes fontes.
Algumas das principais formas são:
Impressão de moeda: Em casos extremos, o governo pode optar por imprimir mais
dinheiro para financiar seu déficit. Essa abordagem é conhecida como monetização do
déficit. A vantagem imediata é que o governo obtém os recursos necessários sem
depender de empréstimos ou venda de títulos. No entanto, a desvantagem é que a
impressão excessiva de moeda pode levar à inflação, prejudicando o poder de compra da
população e causando instabilidade econômica.
Crowding-out: Quando o governo emite títulos públicos para financiar seu déficit, ele
está competindo com o setor privado pelos recursos disponíveis no mercado financeiro.
Isso pode resultar em um fenômeno conhecido como crowding-out, no qual os
investimentos privados são deslocados pelos investimentos em títulos públicos. Os
recursos que poderiam ter sido direcionados para investimentos produtivos e criação de
empregos são redirecionados para financiar a dívida do governo, reduzindo assim as
oportunidades de investimento privado e crescimento econômico.
Aumento das taxas de juros: Quando o governo emite mais títulos públicos, a
demanda por esses títulos pode elevar as taxas de juros no mercado financeiro. Taxas de
juros mais altas tornam o custo do financiamento mais caro para empresas e indivíduos.
Isso pode desencorajar investimentos em projetos produtivos, pois as empresas
enfrentam custos mais elevados para obter empréstimos e financiamento para expansão
ou criação de novos empreendimentos. Como resultado, a geração de empregos pode ser
afetada negativamente, uma vez que menos investimentos são realizados pelas
empresas.
10) A política cambial refere-se ao conjunto de medidas e estratégias adotadas pelo governo
e autoridades monetárias para controlar ou influenciar a taxa de câmbio de uma moeda
em relação a outras moedas estrangeiras. A taxa de câmbio determina o preço relativo
entre diferentes moedas e afeta as transações comerciais, investimentos e fluxos de
capital entre países.
Taxa de câmbio fixa: Nesse regime, o governo fixa o valor da moeda nacional em
relação a uma moeda estrangeira ou a uma cesta de moedas. O governo intervém no
mercado cambial, comprando e vendendo sua própria moeda para manter a taxa de
câmbio dentro de uma faixa específica. Esse regime oferece estabilidade cambial, facilita
o comércio internacional e a previsibilidade de preços. No entanto, pode exigir grandes
reservas internacionais e limitar a capacidade de ajuste da economia às condições de
mercado.
Controles de capital: Os controles de capital são medidos adotadas pelo governo para
regular o fluxo de capital entre a economia nacional e o exterior. Essas medidas podem
incluir restrições à entrada ou saída de moeda estrangeira, limitações aos investimentos
estrangeiros diretos ou regulamentações sobre transações financeiras internacionais. Os
controles de capital podem ser utilizados para proteger a estabilidade financeira,
prevenir crises cambiais ou manter o controle sobre a política monetária e fiscal. No
entanto, eles podem limitar a liberdade de movimento de capitais e afetar a eficiência do
mercado.
11) Existem três principais regimes cambiais, cada um com suas características, vantagens e
desvantagens:
Vantagens:
Estabilidade: A taxa de câmbio fixa pode reduzir a volatilidade e incerteza nos preços
das importações e exportações.
Desvantagens:
Vantagens:
Desvantagens:
Volatilidade: A taxa de câmbio flutuante pode ser mais volátil e imprevisível, o que pode
afetar negativamente o comércio e os investimentos internacionais.
Vantagens:
Alguma autonomia: O governo ainda pode exercer alguma autonomia em sua política
cambial, intervindo.
12) Política monetária é o conjunto de ações e medidas tomadas por um banco central ou
autoridade monetária para controlar e regular a oferta de moeda e as taxas de juros de
uma economia. Seu objetivo principal é alcançar a estabilidade econômica, promovendo
o crescimento sustentável, o controle da inflação, o pleno emprego e a estabilidade
financeira.
Taxa de juros: O banco central pode ajustar a taxa de juros de referência, conhecida
como taxa básica, taxa de juros de curto prazo ou taxa de política monetária. Ao
aumentar a taxa de juros, o banco central busca reduzir o consumo e o investimento,
desacelerando o crescimento econômico e controlando a inflação. Por outro lado, a
redução da taxa de juros estimula o consumo e o investimento, incentivando o
crescimento econômico.
14) Se o governo deseja estimular a atividade econômica, pode utilizar os três principais
instrumentos de política monetária da seguinte forma:
15) No Brasil, as principais autoridades monetárias são o Banco Central do Brasil (BCB) e o
Conselho Monetário Nacional (CMN).
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