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Aula 2

Taxa de Juros (valor do dinheiro no tempo) SELIC + RISCO = JUROS

Taxa de Juros – Quando você pede dinheiro emprestado para qualquer coisa, desde uma hipoteca
até um cartão de crédito, o montante que você devolve é determinado pela taxa de juros, mais
qualquer taxa adicional existente. O mesmo vale para a poupança, em que você ganha juros de
acordo com a taxa especificada.

Taxas de juros são o preço de se viver em um mundo que depende fortemente de crédito e débito.
Se as taxas de juros não existissem, os credores não teriam motivos para te emprestar dinheiro. E
se você não pode pedir dinheiro emprestado, você não pode pagar por coisas que você não
conseguiria pagar no momento, como uma casa ou um carro, ou desfrutar de muitas outras coisas,
como pagar por serviços de streaming, ou fazer compras on-line com o cartão de crédito.

Para quem está guardando dinheiro, por outro lado, as taxas de juros são efetivamente a taxa que
o banco ou outra instituição financeira irá te pagar por emprestar o seu dinheiro. O dinheiro que
você ganha nessas economias são chamados de juros.

As taxas de juros são um termo geral, pois existem vários tipos e variações de taxas, que incluem:
juros de taxa fixa, juros de taxa variável, e é igualmente importante entender a composição das
taxas de juros.

Juros de Taxa Fixa

Juros de taxa fixa são exatamente o que o nome sugere: um percentual “fixo” do empréstimo, que
deve ser devolvido durante o tempo que durar esse empréstimo. Por exemplo, um empréstimo de
R$ 1.000, com uma taxa de juros fixa de 5% ao ano, significa que, se o montante do empréstimo
for pago em 12 meses, o montante geral pago será de R$ 1.050.

Os empréstimos de juros de taxa fixa tornam muito fácil calcular a quantidade exata de dinheiro
que a pessoa que fez o empréstimo terá que devolver a cada mês, pois o montante nunca muda.
Tipicamente, os empréstimos de juros de taxa fixa normalmente atraem uma taxa de juros
ligeiramente mais alta do que um empréstimo de juros de taxa variável – mas essa taxa de juros
mais alta é compensada pela certeza do custo do empréstimo.

Juros de Taxa Variável

Empréstimos de juros de taxa variável permitem que o credor defina as taxas de juros em qualquer
condição de demanda de mercado a qualquer momento durante o tempo que durar o empréstimo.
A vantagem dos empréstimos de juros de taxa variável é que você pode se beneficiar de qualquer
queda futura nas taxas de juros do mercado quando seus reembolsos mensais são reduzidos, para
refletir a menor taxa de juros.

Se o mercado decidir que é hora de subir as taxas de juros, os seus reembolsos também irão subir.
Empréstimos hipotecários, por exemplo, são em sua maioria criados com uma taxa de juros
variável, já que é praticamente impossível prever as condições de mercado nos próximos anos. Em
muitos casos, você pode optar por uma taxa fixa por alguns anos, mas depois deste período, o
empréstimo reverter a uma taxa variável (isto varia de credor para credor).

Observação: Os Juros são a PRINCIPAL FERRAMENTA DE POLÍTICA MONETÁRIA PARA O


CONTROLE DE INFLAÇÃO.
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CURIOSIDADE = CDI é sempre abaixo da Selic.

TRIPÉ DA POLÍTICA ECONÔMICA DE UM GOVERNO

Política Monetária, Política Fiscal e Política Cambial

Política Monetária e Política Fiscal – Em uma economia, existem duas principais políticas
impulsionadoras, que são usadas para ajudar uma economia a crescer, ou protegê-la contra uma
recessão, e essas duas ferramentas são política fiscal e monetária.

Política Fiscal

A política fiscal é dirigida pelo governo (Secretária do Tesouro Nacional), especificamente através
de métodos de gastos e tributação, usados para influenciar uma economia. Com o uso de gastos,
eles podem criar a demanda agregada em uma economia através da redução da tributação para
colocar mais dinheiro nas mãos da população e assim consumir mais.

Existem dois tipos de política fiscal:

Expansionista

A política expansionista estimula o crescimento econômico e é a mais utilizada em uma recessão


para evitar uma agitação na sociedade, manter as empresas funcionando e criar empregos. Além
disso, como foi mencionado acima, impostos de corte colocam mais dinheiro nas mãos da
população e empresas que pagam impostos mais baixos têm mais dinheiro para contratar e
financiar a expansão.

Contracionista

A política contracionista é o oposto da política expansionista e é menos utilizada. Obviamente,


ninguém quer que a economia desacelere e entre em recessão, mas este método é usado para
parar o aumento demasiado da inflação, que é prejudicial à economia, pois diminui a Demanda,
que diminui o consumo, que diminui a produção, que diminui o emprego, que diminui a renda. Ela
aumenta os impostos e os gastos, sendo muito impopular, especialmente para a política, onde um
governo pode perder votos por tomar decisões impopulares, mesmo que sejam necessárias.

Receitas: tributos + Privatizações


Despesas: Salários + obras + Manutenção do Patrimônio Público
Tributos gastos governamentais investimento e consumo Inflação (CONTRACIONISTA)

Tributos gastos governamentais investimento e consumo PIB e Empregos (EXPANSIONISTA)


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Dívida Pública
Bancos (maiores credores do Governo) – Governo Compra de volta esses Títulos quando quer
injetar dinheiro na economia (expansionista), assim os bancos tem mais dinheiro para emprestar
para as pessoas a uma taxa de juros menor. Mais dinheiro circulando na economia.

Hoje 10 Set 20 foi ofertado o maior leilão de títulos públicos da história. Foram 47Bi para 2024.
Em linha com o aumento da dívida pública. Quanto maior a dívida mais financiamento através de
venda de papéis o governo precisa fazer.
Mercado geralmente toma os DIs antes para conseguir uma taxa melhor.

https://www.facebook.com/watch/?v=713503142534777

Política Monetária

A política monetária é como o banco central de uma economia, gerencia a liquidez e tenta criar
uma estabilidade econômica. Liquidez significa o controle da oferta monetária, incluindo o montante
de dinheiro e crédito dentro da economia. O banco central também usará a ferramenta da taxa de
juros para estimular ou desacelerar uma economia para, por exemplo, evitar a inflação.

Política Monetária Expansionista

Por exemplo, em um período em que uma economia está entrando em recessão, o banco central
normalmente irá diminuir as taxas de juros, reduzindo os custos dos empréstimos, o que estimula
o crescimento e ao mesmo tempo diminui os juros para pessoas com dívidas no cartão de crédito
e hipotecas. Isso coloca mais dinheiro nas mãos da população, para estimular o crescimento.

Política Monetária Contracionista

Se o banco central perceber que a economia está superaquecendo e crescendo muito rapidamente,
causando inflação, ele deverá fazer o oposto da política monetária expansionista e aumentar as
taxas de juros, para aumentar os custos dos empréstimos e desencorajar empresas e indivíduos a
fazerem empréstimos. O aumento nas taxas de juros leva ao aumento dos custos dos empréstimos.

Política Monetária (Banco Central) X Política Fiscal (Governo)

Tanto o governo federal quanto o banco central devem trabalhar juntos para manter a economia
funcionando, embora muitas vezes eles possam se contradizer. Como o governo depende da
satisfação dos eleitores, ele tenta manter a economia em expansão, especialmente perto do ano
eleitoral, pois, para um candidato ser reeleito, ele precisa provar que a economia está crescendo.

Da mesma forma que, se a economia do país entra em recessão, o descontentamento da


população irá para o governo. Por isso, algumas vezes, o governo irá gastar um dinheiro que não
tem para prolongar a expansão. O banco central se direciona mais para a estabilidade, e para evitar
a inflação em uma economia.

A política monetária e a política fiscal são as ferramentas mais populares para promover uma
economia saudável a longo prazo. Embora essas duas políticas tenham os mesmos objetivos, elas
nem sempre operam nos mesmos caminhos.
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A política monetária pode estar promovendo o crescimento econômico por meio de taxas de juros
baixas, mas a política fiscal pode estar restringindo o crescimento por meio de impostos mais altos
e redução da despesa pública – e estes esforços podem acabar se anulando mutuamente.

Objetivos: Controlar a Oferta de moeda em circulação

Ferramenta principal: Taxa de Juros (SELIC) negociações entre bancos lastro (títulos públicos)

Juros nominais (não olha a inflação) x Juros Reais (olha a inflação)

Juros investimentos e consumo Inflação (contracionista)

Juros investimentos e consumo PIB e Empregos (expansionista)

Politica Cambial

Administração das operações cambiais

Relação das nossas moedas com outras moedas (Real x Dólar) –

Quanto é necessário para comprar um dólar? em reais (Taxa de Câmbio)

Oferta de Dólar Preço do Dólar Preço do Real

Oferta de Dólar Preço do Dólar Preço do Real

Exportação x Importação

Se a exportação é maior, entra mais dólar no país. Tem mais oferta.

Flutuante – Dinâmica do mercado que determina diariamente o preço do dólar

O preço do câmbio se dá pela oferta e demanda na nossa economia, porém o BC pode fazer
intervenção. Comprar ou Vender Dólares. Regime Cambial Flutuante “Sujo”.

Banco Central do Brasil

O BACEN é o órgão regulamentador das instituições financeiras. Principal Autoridade Monetária.


Possui as principais funções para proteger o Sistema Econômico (valor da moeda). Controle da
taxa de juros, Controle da Taxa de Câmbio (Ptax), Fiscalização das instituições financeiras,
emissão de moeda (coloca em circulação e não fabrica) e por aí vai.
Umas das formas de regular o mercado cambial (dólar) é comprar e vender moeda estrangeira.
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BC pode usar reserva de dólares para colocar mais dólar na economia para baixar ou segurar.

Responsável pela Política Monetária, através da SELIC.

Para cumprir sua missão, considerando o conjunto de atribuições legais e regulamentares, as


funções do Banco Central são:

a) formulação, execução e acompanhamento da política monetária;


b) controle das operações de crédito em todas as suas formas, no âmbito do sistema financeiro;
c) formulação, execução e acompanhamento da política cambial e de relações financeiras com o
exterior;
d) organização, disciplinamento e fiscalização do Sistema Financeiro Nacional, do Sistema de
Pagamentos Brasileiro e do Sistema Nacional de Habitação e ordenamento do mercado financeiro;
e) emissão de papel-moeda e de moeda metálica e execução dos serviços do meio circulante.

Para maiores informações e se aprofundar nos estudos acesse:


https://www.bcb.gov.br/htms/sobre/bcuniversidade/cartilhaBancoCentral.pdf

A alta do dólar é uma preocupação do Banco Central, pois tem impacto na inflação. Isso acontece
porque insumos e produtos importados ficam mais caros e tendem a ser repassados aos preços finais.
Para interferir nesse mercado, o BC tem três tipos de instrumento: pode atuar com os contratos de
"swaps cambiais", com os leilões de linha e com a venda direta de dólares no mercado.

Entenda como BC pode intervir no câmbio.

1- VENDA À VISTA DE DÓLARES

O BC vende reservas internacionais, sem compromisso de recompra. O dinheiro é injetado no


mercado.

A política nos últimos anos foi proteger as reservas, que chegaram passar de US$ 380 bilhões
dólares, para evitar desconfiança em relação à fragilidade financeira do país, porém com as
intervenções na venda à vista de dólares, essa reserva diminuiu.

A vendas diretas de dólar são feitas no mercado à vista – ou seja, é dinheiro entrando no mercado. Os
recursos saem das reservas internacionais brasileiras. O Banco Central reluta em utilizar este
instrumento para evitar uma queda das reservas cambiais – que são consideradas importantes para
evitar uma desconfiança maior.
As vendas diretas tendem a reduzir a cotação do dólar frente ao real, seguindo o princípio da oferta e
da procura: quanto mais dólares à disposição, mais baratos eles ficam.

2- LEILÃO DE LINHA
O BC também vende reservas internacionais no mercado à vista, mas estipula um prazo para
recomprá-las. A modalidade foi adotada para aliviar pressões por demanda de dólar em momentos
mais sensíveis, mas ao mesmo tempo preservar o colchão financeiro. Funciona como um
empréstimo de moeda estrangeira.
Os leilões de linha são feitos por meio da venda de moeda norte-americana no mercado à vista, com
recursos das reservas internacionais brasileiras.
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Nesse caso, entretanto, os dólares têm de ser devolvidos ao Banco Central nos meses seguintes.
Durante esse período, ficam no mercado. Como retornam às reservas cambiais, o BC considera que
essas operações não impactam as reservas cambiais.
Os leilões de linha tendem a reduzir a pressão pela alta da moeda. Isso porque, com mais dólares no
mercado, seu preço tende a ficar menor.
Os leilões de linha são utilizados em momentos de baixa liquidez (falta de dólares) no mercado de
câmbio como, por exemplo, no fim de cada ano, quando cresce a procura por moeda norte-americana
por conta das férias e viagens de fim de ano. Nas últimas semanas, quando o dólar voltou a registrar
uma alta maior, o BC lançou mão destes instrumentos e vem realizado ofertas de leilões de linha para
atenuar as pressões sobre o câmbio.

Para quem é feita a venda de dólares no leilão de linha?

Nem todos podem participar do leilão de linha do Banco Central. A instituição restringe a
participação a apenas instituições credenciadas pelo Tesouro Nacional, isso é, só os dealers.

Apenas os chamados "dealers" podem participar dos leilões de câmbio realizados pelo Banco
Central. Os "dealers" são grandes bancos e corretoras, responsáveis por atender à demanda por
moeda estrangeira de outros bancos, grandes empresas, corretoras e casas de câmbio. Essas
instituições, por sua vez, abastecem o restante do mercado (pequenas empresas, pessoas físicas)
com dólares e outras moedas.

Em resumo, o leilão de linha é uma medida do Bacen para manobrar o valor do câmbio sem perder
as reservas externas.

3- SWAP CAMBIAL

O swap cambial é uma ferramenta que permite ao Banco Central intervir no câmbio sem
comprometer as reservas internacionais.

Por meio dos contratos de “swap cambial”, o BC realiza uma operação que equivale à uma venda de
moeda no mercado futuro (derivativos), o que reduz a pressão sobre a alta da moeda.
Os swaps são contratos para troca de riscos: o BC oferece um contrato de venda de dólares, com data
de encerramento definida, mas não entrega a moeda norte-americana. No vencimento desses
contratos, o investidor se compromete a pagar uma taxa de juros sobre o valor deles e recebe do BC a
variação do dólar no mesmo período.
Esses contratos servem também para dar “proteção” aos agentes que têm dívida em moeda estrangeira
– neste caso, quando o dólar sobe, eles recebem sua variação do BC.
"Os swaps trazem a tranquilidade para que não haja desespero para sair [tirar recursos do país]. Se o
sujeito está com o preço protegido, não há por que ter pressa.
No swap tradicional o BC vende dólares no mercado futuro e quem compra está protegido em caso
de desvalorização do real (ou valorização do dólar).
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O swap é um derivativo — contrato cujo valor deriva de outro ativo — que envolve a troca de
indexadores entre duas partes (o BC e um investidor, por exemplo). Na operação, não há
transferência de fluxos de capital, mas sim uma troca de rentabilidades no final do período do
contrato.
No swap tradicional, o Banco Central oferece ao investidor o pagamento da oscilação do dólar,
além de um prêmio. Já o investidor se compromete a pagar ao BC a diferença da taxa de juros
durante o período de validade do ativo. A referência é o DI, taxa utilizada entre instituições
financeiras que é próxima à Selic.
É como se os investidores apostassem que os juros irão subir mais que o dólar e o BC apostasse
o contrário. No fim do contrato, as duas partes trocam os rendimentos. Caso o dólar aumente mais
que os juros, os investidores ficam protegidos, enquanto o Banco Central deixa de ganhar.
O objetivo do BC, no entanto, não é ganhar ou perder dinheiro. A autoridade monetária oferta esse
contrato quando julga que há a necessidade de controlar altas bruscas da moeda norte-americana
— que impactam diretamente na inflação do país.
Como esses contratos funcionam como uma garantia, eles tornam a compra do dólar à vista
desnecessária naquele momento, aliviando a pressão sobre a moeda norte-americana. É por isso
que se diz que o swap cambial tradicional é o equivalente à venda de dólares no mercado futuro.
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O swap cambial reverso, por sua vez, é usado quando há a necessidade de controlar quedas
bruscas da moeda norte-americana — o que pode ser prejudicial, por exemplo, para as
exportações.
O mecanismo é o mesmo do swap tradicional, com a diferença das rentabilidades trocadas. O BC
oferece aos compradores os juros do período. O investidor, por outro lado, paga à autoridade
monetária a oscilação cambial do período.
No leilão de contratos de "swap cambial reverso", as instituições financeiras que compram esses
contratos recebem uma taxa de juros. O BC, que vende os papéis, ganha a variação cambial do
período de validade dos contratos.

Esses títulos são chamados de "reversos" porque o mais comum é o BC receber uma taxa de juros
e pagar a variação do câmbio. O swap reverso equivale a uma compra de dólares no futuro feita
para o BC, instrumento muito utilizado para conter a valorização do real e a queda do dólar.
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É muito comum em empresas que possuem dívidas em dólares, elas quererem se proteger da
desvalorização do câmbio através desses contratos. Portanto, para que essa proteção funcione, é
necessário um contrato com outra empresa também endividada, e o acordo é feito sempre na
moeda local, para que as taxas de juros não cresçam. No caso do swap cambial, o trader ou a
instituição financeira deseja se proteger da desvalorização da moeda local, enquanto o Banco
Central busca manter a taxa de câmbio estável.

A diferença entre os dois tipos de swap está diretamente ligada à moeda americana. Sabemos que
o swap tradicional é usado quando instituições financeiras acreditam que o real se desvalorizará
perante o dólar. No entanto, já as operações de swap cambial reverso são realizadas quando se
acredita que há expectativa de valorização da moeda nacional frente ao dólar. Desse modo, o swap
reverso age no que o mercado chama de “compra de dólar futuro”.

O swap cambial é uma ferramenta muito utilizada pelo Banco Central, do qual busca intervir nos
efeitos da desvalorização do câmbio e da inflação. O uso desse swap é bastante comum em
regimes de câmbio flutuante, pois neles as taxas de câmbio costumam oscilar por vezes
acentuadamente, exigindo assim, a intervenção das autoridades econômicas responsáveis. Essas
intervenções por parte do Banco Central por vezes se tornam necessárias para que a economia, e
muitas empresas, não seja prejudicada numa onda especulativa muito forte. Os principais
operadores desses contratos são: Banco Central, Instituições financeiras diversas e Empresas
endividadas.
https://www.youtube.com/watch?v=H_XYgAF7Xm0

https://economia.uol.com.br/cotacoes/noticias/redacao/2019/08/16/bc-dolar-venda-mercado-a-
vista.htm

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