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A demanda dos apartamentos aumenta devido a queda da taxa básica de juros onde os
bancos melhoram condições de crédito. Portanto este menor patamar da taxa básica de
juros cria condições favoráveis para as operações de crédito e investimentos, o que se
reflete nas vendas do setor.
Se você desvaloriza a moeda local em relação a uma outra moeda (dólar, por exemplo),
você altera a relação de preços relativos entre o mercado interno e externo. Em outras
palavras, num golpe de caneta (como os economistas costumam chamar este tipo de
medida), todos os preços de todos os produtos vendidos no Brasil ficam mais baratos em
relação aos preços praticados fora do Brasil.
Ora! Se nossos preços estão mais baratos, é óbvio que os demais países irão querer
comprar nossos produtos e com isso aumentam os seus pedidos a produtos brasileiros e
isso faz com que nossas exportações aumentem e au mesmo tempo nossas importações
diminuam, pois assim como nossos preços se tornaram mais baratos, para nós os preços
deles se tornaram mais caros dado que precisamos de mais reais para comprar a mesma
quantidade de produtos que comprávamos antes da desvalorização.
A taxa de juros é impôs pois está relacionado a alguns fatores. O principal deles é que a
maior parte dos investimentos de renda fixa existentes no Brasil, estão relacionados a taxa
de juros. (Taxa Selic). Desta forma, quanto maior a taxa de juros, maior será a
rentabilidade das aplicações financeiras.
Também, quando a taxa de juros está alta, os empresários têm maior benefício em investir
no mercado financeiro, aumentando a demanda e consequentemente ocasionando uma
valorização dos ativos. Com o aumento da taxa de juros, também é notório a redução de
consumo pelas famílias e consequente redução de produção
A taxa de juros é o instrumento utilizado pelo BC (Banco Central) para manter a inflação sob
controle. Se os juros caem muito, a população tem maior acesso ao crédito e consome
mais. Este aumento da demanda pode pressionar os preços caso a indústria não esteja
preparada para atender esse maior consumo. Por outro lado, se os juros sobem, a
autoridade monetária inibe consumo e investimento, que ficam mais custosos, a economia
desacelera e evita-se que os preços subam (que ocorra inflação).
Com a redução da taxa básica de juros (Selic), o BC também diminui a atratividade das
aplicações em títulos da dívida pública. Assim, começa a “sobrar” um pouco mais de
dinheiro no mercado financeiro para viabilizar investimentos que tenham retorno maior que
o pago pelo governo. Se a taxa sobe, ocorre o inverso. É por isso que os empresários
pedem corte nas taxas, para viabilizar investimentos. Nos mercados, reduções da taxa de
juros viabilizam normalmente migração de recursos da renda fixa para a Bolsa de Valores.
Consumo privado
O primeiro fator que influencia diretamente a variação do PIB diz respeito ao consumo
privado, ou seja, aos gastos das famílias para a aquisição de bens ou serviços. Portanto,
quanto mais as pessoas consomem, mais o PIB tende a crescer.
E o mesmo raciocínio vale para o caso contrário: uma queda no consumo pode limitar o
crescimento, ou até mesmo levar o PIB a uma queda, dependendo do comportamento dos
outros fatores.
O consumo, por sua vez, está diretamente ligado a duas variáveis: a renda das pessoas e a
taxa de juros. Considerando que quanto mais uma pessoa tem, mais ela pode gastar,
conclui-se que uma elevação na renda tende a levar a um aumento do consumo e,
conseqüentemente, do PIB nacional. Vale lembrar que se trata da renda real, ou seja,
aquela descontada a inflação.
Outro fator que interfere no comportamento do consumo é a taxa de juros. Aqui, o juro deve
ser visto como um prêmio pago às pessoas para que elas abram mão de consumir no
presente. Ou seja, quanto maior o juro, mais pessoas estarão dispostas a deixar de
consumir para guardar seu dinheiro e utilizá-lo no futuro. Por isso, o juro alto prejudica a
economia, pois, entre outras coisas, ele inibe o consumo presente.
Investimentos privados
Além do consumo das famílias, outro fator que tem forte influência sobre a variação do PIB
são os investimentos privados, ou seja, aqueles feitos por empresas. Aqui, cabe esclarecer
que a definição usada para investimentos é a de expansão do capital.
Outro ponto que afeta bastante o nível de investimento são as projeções para a expansão
da atividade econômica. Uma empresa tende a investir mais, se forem positivas as
projeções para a economia do país. Imagine, por exemplo, que o mercado espere uma
queda no consumo ou um aumento do juro. Será que um empresário aplicaria seu dinheiro
neste contexto?
Gastos públicos
Suponha, por exemplo, que o Governo dê início à construção de uma estrada: para que
esta estrada saia do papel, é necessário contratar operários, adquirir material de construção
etc., que são atividades que movimentam recursos.
Como estas atividades tendem a aumentar a renda da economia como um todo (pense nos
empregos gerados, nas compras feitas pelo Governo…), maiores gastos tendem a impactar
positivamente sobre o crescimento da economia. Isso não quer dizer, porém, que os
governos devam sair por aí gastando dinheiro com irresponsabilidade a fim de elevar o PIB,
uma vez que gastos sistematicamente elevados podem comprometer a saúde fiscal de uma
economia.
Balança comercial
Outro aspecto muito importante para o crescimento do PIB de um país diz respeito às suas
transações comerciais com o exterior, ou seja, a famosa balança comercial. Para quem
ainda nunca ouviu falar ou, ainda que tenha ouvido, não esteja familiarizado com o termo,
vale dizer que balança comercial é a diferença entre exportações e importações.
Contudo, quanto maiores forem as importações, mais dinheiro sai do país, e, portanto,
menor o PIB. Percebe-se, assim, que saldos positivos da balança comercial favorecem o
crescimento econômico em um dado período de tempo.
Desta forma, pode-se dizer que a expansão de uma dada economia é produto de,
basicamente, quatro variáveis: consumo, investimento, gastos públicos e balança comercial.