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OPERADOR DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS Data de Aprovação: 14/06/16
INDICE
1.0 HISTÓRICO...........................................................................................................................................................03
2.0 INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................03
3.0 REGRAS DE CONDUTA E DE CIRCULAÇÃO.................................................................................................................03,04
3.1 PESSOAL ...............................................................................................................................................................04
3.2 SEGURANÇA...........................................................................................................................................................04
3.3 CIRCULAÇÃO.....................................................................................................................................................05,06
3.4 RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL............................................................................................................05,06
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8.0 ANEXOS.........................................................................................................................................................................18
ANEXO I – SINALIZAÇÃO MANUAL PARA ORIENTAR NA MOVIMENTAÇÃO DO GUINCHO.....................................19
ANEXO II – TABELA DE CAPACIDADE DE CARGA DO EQUIPAMENTO....................................................................20
1.0 HISTÓRICO
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A ULTRAJATO deu inicio a suas atividades em 1987 com a denominação de UltraJato Anticorrosão e Pinturas Industriais
Ltda. Fundada por Adenilson José Costa e Lorvandir Celestino Tavares.
Atua no mercado desde então no ramo de prestação de serviços de revestimentos diversos, tratamento anticorrosivo e
pinturas industriais em todo território nacional. Seus clientes são empresas do ramo de: construção civil, fabricação e
montagem de estrutura metálica de grande porte, mineradoras, hidrelétricas, automobilísticas, petroquímicas, naval, etc.
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2.0 INTRODUÇÃO
Este Manual explicita a postura profissional e de segurança condizente com a visão, a missão, o negócio e a cultura da
UltraJato. Tendo como objetivo disseminar, esclarecer, orientar e propiciar a compreensão clara das condutas e
comportamentos esperados no desempenho de suas atividades profissionais. Criando assim uma cultura organizacional
para operar equipamentos Hyster estruturada em conceitos éticos e de segurança.
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O equipamento que você opera é seu instrumento de trabalho. Os instrumentos de trabalho são a base determinante do
desenvolvimento da produção e um indicador relevante da produtividade. Portanto cuide de seu equipamento mantendo-o
em bom estado de conservação e opere-o com segurança.
“O maior beneficio que o trabalho nos trás, não é o que recebemos por ele, mas sim o que nos tornamos com ele”. (Autor
desconhecido)
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Este instrumento enuncia as regras e os fundamentos das condutas necessárias ao comportamento ético dos colaboradores
relacionando os deveres dos mesmos.
É dever de todo colaborador conhecer estas regras, firmar o compromisso e manter a integridade dos serviços em cada
decisão e ação tomada.
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As regras de conduta de nível Pessoal e de Segurança em alguns momentos se misturam, pois a questão de segurança é,
antes de tudo, uma atitude pessoal.
As regras de circulação visam disciplinar e ordenar a movimentação dos equipamentos de guindaste hyster objetivando
maior fluidez e segurança para os usuários, pedestres, instalações da empresa, propriedade do cliente e afins.
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As consequências de ações incorretas, além de prejuízos e desgaste profissional podem aplicar em problemas com a justiça,
devido a sua corresponsabilidade com as responsabilidades com o ser humano e com toda a estrutura da empresa que
recaem às obrigações/responsabilidades de caráter civil, criminal ou penal.
3.1 - Pessoal
1. Não é permitido o porte de armas, bebidas alcoólicas, máquinas fotográficas e filmadoras dentro da empresa;
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2. Todos os colaboradores da UltraJato devem se apresentar às 07h30am no setor de trabalho, uniformizado, com
calçado de segurança, usando os EPI’s necessários a sua função, portando crachá de identificação;
3. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado (Operador de Hyster) durante a operação do
equipamento deverá portar crachá de autorização de operação, conforme determinado na Norma Regulamentadora
№ 11 item 11.16 e 11.1.6 e 11.1.6.1 da Lei n 6514/77.
4. Não fumar em salas, locais fechados, locais com sinalização de proibição, locais que apresenta ter indícios de foco de
incêndio;
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5. A condução do equipamento deverá ser realizada somente por profissionais capacitados, treinados e habilitados
para essa atividade;
6. Comunicar a chefia imediata e ao setor de segurança do trabalho a ocorrência de qualquer acidente e incidente para
as analises das causas, ações preventivas e ou corretivas, mesmo que não haja danos pessoais ou materiais.
3.2 - Segurança
1. É proibido operar o equipamento onde os condutores estejam sob efeito de bebida alcoólica e ou medicamento forte;
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3. Ao detectar defeitos comunicar ao responsável pelo setor de manutenção e encaminhar o equipamento à oficina.
Não efetuar manutenção por conta própria;
4. Analisar se há risco de acidente antes de executar qualquer serviço; e tomar as medidas de prevenção;
5. Usar durante a jornada de trabalho, os EPI´s recomendados a função como: óculos de proteção, protetor auricular,
botina de segurança, mascara descartável e uniforme.
6. É proibido alimentar, falar ao telefone, utilizar fones de ouvido e ouvir músicas ao manusear/operar qualquer
máquina e equipamento;
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11. Em caso de incêndio do equipamento Hyster: Desligar imediatamente a chave geral; Combater o fogo com o extintor
do equipamento ou extintor mais próximo; Comunicar ao supervisor imediato, Técnico de Segurança e SGQ,
informando nome, local e ocorrência.
12. Em caso de capotamento do equipamento Hyster : Não saltar do equipamento; inclinar-se ao contrário; segurar
firmemente ao volante de direção; firmar os pés no assoalho/piso do equipamento.
3.3 - Circulação
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1. Durante a operação da empilhadeira o funcionário deverá portar crachá, conforme determinado na Norma
Regulamentadora № 11 item 11.16 e 11.1.6 e 11.1.6.1 da Lei n 6514/77 e Equipamentos de proteção individual;
2. Só utilize o equipamento para execução do trabalho solicitado;
3. Dar prioridade aos pedestres e ter atenção com outros veículos e obstáculos;
4. Não dirigir com partes do corpo fora da cabine do equipamento;
5. Evitar partidas ou freadas bruscas;
6. Nunca ajustar a posição da lança com o equipamento em carga;
7. Ao dirigir manter as duas mãos no volante, exceto quando efetuar uma manobra em ré;
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8. Observar sinalizações manuais orientadas pelo ajudante de hyster; a sinalização ao operador deve ser feito por uma
única pessoa; (Ver anexo I-Sinalização manual para orientar na movimentação do guincho);
9. Não transportar cargas com peso além da capacidade nominal (ver tabela de capacidade de carga do equipamento –
Anexo II);
10. Colocar o gancho de elevação perpendicular sobre o centro de gravidade da carga;
11. Em longos percursos de movimentação ou para cargas assimétricas, utilizar guia não metálica na condução;
12. Não transportar pessoas (carona);
13. É proibido transportar e elevar pessoas nos acessórios de elevação de carga e ou peças a serem transportadas;
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14. Proibido transportar cilindro de oxigênio, Acetileno e GLP nos Hysters (Risco iminente de explosão);
15. Evitar transitar em locais com elevações, buracos, manchas de óleo no piso ou materiais soltos que possam
prejudicar a estabilidade do guindaste;
16. Ter cuidado com as mudanças de luminosidade ao entrar e sair dos galpões, (Há possibilidade de dificultar ou
ofuscar a visão);
17. Não descer rampas de frente com o guindaste transportando cargas;
18. Ao transportar uma carga, mantenha-a o mais baixo possível;
19. Cordas guias amarradas à carga deverão ser usadas nos içamentos que seja observado essa necessidade.
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26. Ao dirigir sem carga, prender o gancho para que ele não se mova livremente.
27. Ao estacionar não deixar material içado;
28. Ao deixar o guindaste suspender o gancho até a altura que não dificulte a movimentação de outros veículos ou
pessoas no local, desligar o motor, engatar uma marcha, acionar o freio de mão. Calçar as rodas quando estacionar
em uma rampa e quando estiver fazendo algum reparo no equipamento.
A responsabilidade civil é atribuída naqueles casos em que o acidente ocorrido fez vítima, porém não houve uma
intenção direta de causar danos ao acidentado.
A responsabilidade criminal ou penal se caracteriza por acidente ocorrido e com vítima, com Intenção direta de
causar danos ao acidentado.
Artigo 132- Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo de trato ou iminente; pena-detenção de três
meses a um ano se o fato não constituir crime mais grave. Trata-se de crime punido com detenção que
autoriza a sua conversão em multa, que pode ser aumentada a critério do juiz até o triplo do seu valor.
Artigo 121 – Matar alguém; pena-reclusão, de seis a vinte anos.
A operação eficiente é uma grande auxiliar da manutenção e colabora para prolongar a vida do equipamento.
O operador mantenedor é o profissional que trabalha buscando prolongar a vida útil do seu equipamento operando-o de
maneira segura e eficaz.
O sistema de manutenção tem como objetivo proporcionar a máxima disponibilidade do equipamento. Nosso desafio para
atingir esta excelência consiste no engajamento do fator humano na organização. Esse engajamento é caracterizado por
sua iniciativa, colaboração, empenho, vontade, motivação, disciplina, comprometimento, operação eficiente e por sua
satisfação em executar um trabalho que o realize e que realize também sua equipe. A manutenção depende cada vez mais
da disposição de seus colaboradores em quebrar paradigmas e encarar estes novos desafios dentro da atividade.
O Operador de Hyster é peça fundamental no processo de execução dos serviços. Realizando efetivamente o controle das
revisões periódicas dos equipamentos e informando irregularidades detectadas através do formulário ID-713-02-Check-List.
Devendo seguir as orientações estabelecidas na instrução de trabalho IT-PP-05 - Manutenção Preventiva e Corretiva
Antes de se aplicar um lubrificante (óleo ou graxa) a uma máquina é indispensável ter a certeza de que o produto está
limpo, isento de contaminações e com suas características; todo ferramental para aplicação deve estar limpo, livre de
impurezas.
Para que sejam atingidos os objetivos de uma lubrificação eficiente, deve-se atender simultaneamente às seguintes
condições:
Lubrificante adequado;
Em quantidades certas;
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No momento certo;
No local certo.
Outro item importante a ser observado é a correta utilização dos óleos a serem colocados no seu
equipamento. A tabela a seguir mostra sugestões de óleos a serem utilizados e seus correspondentes.
Tabela de sugestões: óleo Lubrificante
Órgão Vol/Lts Shell Texaco Petrobras
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Guindaste Motor 6.7 Rimula SAE 40 R2 Ursa Premio TDX MD400 E Turbo
Hyster K110A Hidráulico 4 Rimula D-10W Multigear EP -90 MD400 – 10W
Trans/Revers 5 Spirax 140 Multigear EP -90 Lubrax TRM-5-90
Diferencial 2.5 Spirax 140 Multigear EP -90 Lubrax TRM-5-90
Red. guincho 4.7 Spirax 140 Multigear EP -90 Lubrax TRM-5-90
Nota 1: A lubrificação dos componentes do guindaste Hyster seguira as recomendações sugeridas pelo suporte técnico de
manutenção.
5.2.2 – INSTRUÇÕES DE LUBRIFICAÇÃO
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A- ENGRAXADEIRAS: Usar uma engraxadeira de pressão do tipo pistola. Limpar as engraxadeiras, forçar uma pequena
quantidade de graxa nova através delas e limpe os excessos. As juntas universais com encaixes devem somente ser
engraxadas com pistolas operadas manualmente.
B- ROLAMENTOS INTERNOS: Em rolamentos internos que exigem lubrificação manual, para aplicar a graxa encaixe a
ponta da gaxeta nos pinos a serem lubrificados (roda, capa do eixo da roda, lança, cardan do motor...) forçando a graxa
nova até sair completamente a graxa velha.
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C- TROCA DE ÓLEO DO MOTOR: Retirar o bujão do cárter do motor, drenar o óleo velho colocar em um recipiente de
drenagem. Adicione o novo óleo ate o nível (em média 6,5 litros com filtro de óleo do motor) e Faça funcionar o motor
em aceleração média, sem carga, por cinco minutos.
D- CORRENTES: Para lavar uma corrente, retire-a da máquina e limpe-a com uma escova em um banho de solvente
industrial. Deixe a corrente no solvente ate que a sujeira possa ser totalmente removida. Retire a corrente do banho de
gasolina e deixe-a secar completamente. Deixe a corrente em banho de óleo SAE-30 de motor, tire-a remova o excesso
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com pincel. Nunca aplique graxa ás correntes, pois a sujeira que vai se acumular fará com que elas se desgastem
rapidamente.
E- LUBRIFICAÇÃO GERAL: Diversas peças tais como tirante, pequenas buchas e dobradiças, que não possuem
engraxadeiras devem ser lubrificadas com algumas gotas de elo SAE-30 de motor, exceto onde for especificado o
contrario. Limpe sempre a área a ser lubrificada. Retire os excessos.
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Nota 1 – Um excesso de lubrificação é desperdício e é geralmente tão prejudicial como a falta de lubrificação. Analise cada
ponto de lubrificação para determinar a quantidade de lubrificação necessária. Mantenha a máquina limpa e retire todo o
excesso de lubrificação para evitar acumulo de sujeira.
Nota 2 - A correta utilização dos lubrificantes é um item importante para a conservação do meio ambiente. Vazamentos no
equipamento devem ser informados imediatamente. Os derramamentos devem ser evitados, mas no caso de um acidente,
este deve ser neutralizado o mais rápido possível. Podem ser usados para absorção; serragem ou outros absorventes
minerais.
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Atendendo constantemente estas condições, aliado a uma operação segura e mantenedora, seu equipamento terá vida
prolongada.
As inspeções não precisam necessariamente ser realizadas em intervalos iguais, e devem ser mais frequentes quando se
aproxima o final da vida útil dos equipamentos.
A frequência das inspeções deve ser determinada por uma pessoa qualificada e não existe uma regra precisa para se
determinar o momento exato da substituição de uma cinta, cabo de aço ou acessório, uma vez que diversos fatores estão
envolvidos, tais como: a expectativa de vida do equipamento determinada pela experiência anterior ou em instalações
similares, agressividades do meio ambiente, relação entre a carga usual de trabalho e a capacidade máxima do
equipamento e frequência de operação a trancos.
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É um feixe torcido de fios de aço estirados, podendo ou não ter um centro ou alma, de material metálico ou não, constitui-
se em um elemento flexível de transmissão de força.
São:
Mais leves e normalmente mais baratos que as correntes;
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O cabo de aço deve ser do tamanho adequado a atividade e ter resistência suficiente para suportar a carga
que será submetida, com fator de segurança de pelo menos 5 para 1, e de 10 para 1 quando utilizado para
transportar pessoas.
O cabo de aço deve ter a capacidade de dobrar sobre pequenas roldanas ou se enrolar sobre tambores
relativamente pequenos, sem que os arames se quebrem devido à fadiga por dobramento.
Devem ter resistência ao esmagamento, rotação e corrosão.
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O cabo de aço deve ser manuseado com cuidado a fim de evitar estrangulamento (nó), provocando uma
torção prejudicial. Nunca se deve permitir que o cabo tome a forma de um laço, porém se o laço for desfeito (aberto)
imediatamente, um nó poderá ser evitado.
Quando estiver inspecionando um cabo, dê igual atenção a cada polegada em toda sua extensão, uma vez que
os danos ocorrem frequentemente em pontos localizados.
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A falha ocasional e prematura de fios partidos pode ocorrer muito cedo na vida de quase todo cabo. Na
maioria dos casos isto não deve representar motivo para a remoção do cabo, desde que ocorram a intervalos bem
espaçados.
Quebras de fios próximos a conexões, como as manilhas, geralmente são resultantes dos esforços de fadiga
concentrados nesta seção. Quebras de fios deste tipo devem representar motivo para a substituição do cabo ou a
renovação de toda a seção.
Proteja o cabo contra bordas cortantes.
Evite arrastar o cabo quando ele estiver sob cargas ou sobre obstáculos.
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Os cabos de aço quando em serviço, devem ser inspecionados periodicamente, a fim de que a sua substituição seja
determinada sem que seu estado chegue a apresentar o perigo de uma ruptura.
pernas se romperem antes do cabo. É importante também observar a "localização das rupturas se são: externas, internas
ou no contato entre as pernas”
Arames rompidos enfraquecem o cabo e causam ferimentos às mãos.
A forma correta de remover um arame rompido é dobrando-o para frente e para trás, rompendo-o através de fadiga. Não
utilize alicate.
Cabos com trincas, excesso de arames rompidos ou presilhas danificadas devem ser retirados de serviço.
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Uma carga aplicada ou aliviada repentinamente (tranco) pode danificar o cabo de aço como mostra a figura abaixo. Este
cabo deve ser descartado.
5.3.7 - Corrosão:
Durante a inspeção deve-se verificar cuidadosamente se o cabo de aço não está sofrendo corrosão. É conveniente também
uma verificação do diâmetro do cabo em toda sua extensão, para investigar qualquer diminuição brusca do mesmo. Esta
redução pode ser devida à decomposição da alma de fibra por ter secado e deteriorado, mostrando que não há mais
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lubrificação interna no cabo, e consequentemente poderá existir também uma corrosão interna no mesmo. A corrosão
interna representa um grande perigo, pois ela pode existir sem que se manifeste exteriormente.
Lembre-se que até cabo de aço galvanizado pode sofrer corrosão. Dobre o cabo para expor os arames internos.
Em cabos com uma só camada de pernas e alma de fibra (normalmente cabos de 6 ou 8 pernas + AF) pode haver uma
avaria típica que vem a ser uma ondulação do cabo provocada pelo aprofundamento de 1 ou 2 pernas do mesmo, o que
pode ser causado por 3 motivos:
a) Fixação deficiente, que permite o deslizamento de algumas pernas, ficando as restantes supertensionadas.
b) Alma da fibra de diâmetro reduzido
c) Alma da fibra que apodreceu.
No primeiro caso, há o perigo das pernas supertensionadas se romperem. Nos outros dois casos não há perigo iminente,
porém haverá um desgaste desuniforme do cabo, e por tanto um baixo rendimento.
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Nos cabos de várias camadas de pernas, como nos cabos não rotativos e cabos com alma de aço há o perigo da formação
de “gaiolas de passarinho” e “hérnias”, defeitos estes que podem ser provocados pelos seguintes motivos:
a) Fixações deficientes dos cabos, que possibilitam deslizamentos de pernas ou camadas de pernas, permitindo que
uma parte do cabo fique supertensionada e outra frouxa.
b) Manuseio e instalação deficiente do cabo, dando lugar a torções ou distorções do mesmo.
Estes defeitos são graves, obrigando à substituição imediata dos cabos de aço.
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5.4 - CORRENTES
São:
Resistentes à abrasão;
Maior durabilidade;
Flexível;
Pode-se utilizar com vários tipos de acessórios;
Resistência ao calor;
Possibilidade de encurtamento das pernas;
Fácil estocagem;
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Devem ser substituídas as correntes com elos deformados, com rachaduras ou fissuras, assim como qualquer acessório,
como anéis deformados, ganchos abertos ou qualquer outro elemento que demonstre sinais de danos.
O desgaste das correntes e acessórios não deverá exceder em qualquer ponto, 10% das dimensões originais. O desgaste
Máximo de 10 % é definido como a redução do diâmetro médio nas duas direções.
Revisão: 05
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Antes de inspecionar uma corrente, deve-se limpá-la totalmente, retirando a sujeira e óleo. Todos os métodos de limpeza
que não atacam o material do laço são aceitáveis. Os métodos que causam fragilização por hidrogênio ou superaquecimento
não são permitidos, e também os métodos que removem ou danificam o metal base.
A ilustração abaixo mostra a distribuição de esforços em um elo, pode servir de guia para a verificação de desgaste e danos.
Revisão: 05
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Os esforços de tração são muito importantes para a resistência da corrente. Eles estão concentrados nas áreas mais
protegidas do elo: na parte externa do elo curto e na parte interna do lado longo.
Os esforços de compressão são relativamente inofensivos e distribuídos em outra posição, por exemplo, onde o desgaste de
elo é máximo. Neste lugar o elo pode desgastar-se significativamente sem um efeito significativo sobre a resistência da
corrente.
Revisão: 05
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Levando em consideração a distribuição de esforços, nós podemos observar alguns exemplos de desgaste ou danos na
sequência.
As correntes que apresentam trincas ou cavidades devem ser descartadas. Trincas transversais são muito graves.
5.4.3 - Deformação
Uma corrente torna-se torcida permanentemente quando sofre uma sobrecarga
quando torcida. Esta corrente deve ser substituída.
A corrente que contenha elos curvados deve ser substituída.
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5.4.4 - Desgaste
O desgaste interno do elo, conforme a medida indicada pelo diâmetro(d1) e outra à 90°(d2), pode ser
admissível até uma dimensão de 90% do diâmetro nominal(dn), conforme a figura.
A corrente deve ser afrouxada e os elos girados para permitir a inspeção nas áreas de contato de cada elo.
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5.5 - ALONGAMENTO
As lingas que sofreram sobrecargas devem ser descartadas. Alongamento permanente não é permitido.
Se em uma linga de corrente com mais de uma perna, forem encontrados comprimentos de pernas desiguais, deve-se
suspeitar de sobrecarga.
Use apenas correntes de aço-liga e nunca exceda as cargas de trabalho seguras especificadas para elas.
Inspecione as correntes regularmente e retire-as do serviço, destruindo-as quando apresentar defeitos.
Evite cargas de impacto.
Guarde as correntes onde não possam ser danificadas ou sujeitas à corrosão.
Nunca encurte uma corrente por torção ou por porcas e parafusos.
Quando passar uma corrente em volta de bordas cortantes use proteções para evitar danos aos elos.
Nunca use elos ou prendedores feitos de parafusos, hastes, etc.
Revisão: 05
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Nunca utilize uma corrente quando os elos estiverem travados, esticados ou sem movimentos livres. O
estiramento pode ser distinguido por pequenas trincas nos elos, por alongamento de elos ou uma tendência dos elos
se curvarem uns sobre os outros.
Nunca martele uma corrente para endireitá-la ou force os elos para estarem em posição.
Evite cruzar, torcer ou bater com uma corrente.
Nunca use a ponta dos ganchos das correntes para transportar uma carga.
Nunca solde elos de corrente de aço-liga para fazer reparos. Eles devem ser substituídos pelo fabricante.
Revisão: 05
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5.6 - CINTAS
Dispositivo de elevação de cargas composto de nylon ou poliéster, bastante flexível e resistência a abrasão menor que a dos
cabos de aço.
São:
Simples e barata;
Revisão: 05
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5.6.2 - Cintas gastas por Abrasão: Mesmo que os externos não cheguem a se romper, podem atingir um ponto de desgaste
que diminui o coeficiente de segurança da cinta, tornando seu precário à segurança. Em situações de desgaste por abrasão
seja maior que 10% da espessura original da cinta.
Revisão: 05
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5.6.3 - Corte no sentido longitudinal: Ocorre geralmente quando em contato com área não plana da carga. Nunca utilizar
cinta sem proteção em carga que tenha a largura inferior à da cinta. Na ocorrência de corte no sentido longitudinal, onde o
corte ultrapasse 10% da largura da cinta, a cinta deve ser retirada de uso.
A capa de proteção rasga pelo atrito com uma superfície áspera e a fibra continua intacta.
Solicite ao fabricante a reparação ou o descarte do laço.
Revisão: 05
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O corte resultante de cantos vivos com cargas pesadas em movimento à fibra é rompida.
Descarte o laço.
O tecido é separado como o resultado de uma carga apoiada inclinada. A resistência não é afetada
se não houver ruptura do tecido.
A cinta pode ser reparada pelo fabricante ou descartada.
Revisão: 05
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Uma superfície endurecida, brilhante é sinal de dano causado por severo atrito
A cinta pode deslizar facilmente, causando atrito, quando o ângulo de içamento é grande.
Dobrando a cinta na área danificada torna-se mais fácil ver a extensão do mesmo.
Se a extensão do dano for maior que 5% da largura da cinta, a mesma deve ser descartada.
Revisão: 05
MANUAL
Código: MOEMC
OPERADOR DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS Data de Aprovação: 14/06/16
5.7 - ACESSÓRIOS
Verificar a abertura do gancho que pode indicar sobrecarga. Um aumento na abertura do gancho não pode
exceder à 10% do inicial.
Dispositivos utilizados para içamento de materiais que necessitam de extensão do centro de gravidade.
5.7.3 - Estropos
Revisão: 05
MANUAL
Código: MOEMC
OPERADOR DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS Data de Aprovação: 14/06/16
Dispositivos previamente fabricados, que proporciona várias vantagens para içamento de materiais, podem ser feitos de
cabo de aço ou correntes e combinados com conexões, manilhas, ganchos. Devem ser de grande resistência a tração.
IMPORTANTE - Inspecione todos os acessórios, à procura de trincas transversais, desgaste ou outros danos.
Revisão: 05
MANUAL
Código: MOEMC
OPERADOR DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS Data de Aprovação: 14/06/16
O operador deve conhecer bem as instruções relativas à movimentação de materiais contidas na IT-PP-04 – Movimentação
de materiais, ter ciência das possibilidades e limitações do equipamento e atender a todas as especificações de
manutenção. Deve ainda conhecer e praticar as normas de segurança.
Revisão: 05
MANUAL
Código: MOEMC
OPERADOR DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS Data de Aprovação: 14/06/16
7.0 REFERÊNCIAS
8.0 ANEXOS
Anexo I - Sinalização manual para orientar na movimentação do guincho (sinais conforme NBR 11436)
Revisão: 05
MANUAL
Código: MOEMC
OPERADOR DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS Data de Aprovação: 14/06/16
Verifique a posição da lança (1, 2, 3,4 ou 5) em que pretende elevar a carga. De acordo com a posição, identifique a
capacidade de carga do guindaste. Verifique o peso da sua carga, se ele é menor que a capacidade encontrada não haverá
problemas para a elevação da carga.
A capacidade do guindaste é dada pela posição da lança e pelo número de cabos de suspensão (com ou sem moitão). O
guindaste somente poderá elevar cargas próximas da capacidade nominal com o moitão.
Revisão: 05
MANUAL
Código: MOEMC
OPERADOR DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS Data de Aprovação: 14/06/16