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OPERADOR DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS Data de Aprovação: 14/06/16

CONTROLE DE REVISÃO E APROVAÇÃO


Revisão Data Item Descrição das alterações
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00 30/07/2009 - Emissão Inicial


01 08/07/2010 - Revisão contextual geral
02 14/03/2012 - Revisão contextual geral, inclusão regras de conduta e circulação, exclusão dos anexos:
Instrumentos, controle e pedais, revisão do fluxograma sistema de manutenção na
prática, tabela de manutenção Hyster K110A e sinalização manual para orientar na
movimentação do guincho.
03 21/08/2014 - Alteração no layout do formulário e acréscimo de cópia não controlada quando
impressa ou fora do local designado para instrução de trabalho.
04 28/03/2015 5.0 Revisão do Sistema de manutenção conforme a revisão da IT-PP-05;
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5.2 Exclusão tabela de manutenção Hyster K110A


05 14/06/2016 - Adequação dos códigos dos formulários conforme nova revisão da norma ISO
9001:2015 e alteração do título do manual de Operador Guindaste Hyster K-110A para
Operador de Equipamentos para movimentação de cargas e simplificação do anexo
quadro de sinalização manual para orientação na movimentação do guincho.
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Criado por: Graciele Santos da Silva


Aprovado por: Ana Paula Tavares
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Analisado criticamente por: Ana Paula Tavares

INDICE

1.0 HISTÓRICO...........................................................................................................................................................03
2.0 INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................03
3.0 REGRAS DE CONDUTA E DE CIRCULAÇÃO.................................................................................................................03,04
3.1 PESSOAL ...............................................................................................................................................................04
3.2 SEGURANÇA...........................................................................................................................................................04
3.3 CIRCULAÇÃO.....................................................................................................................................................05,06
3.4 RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL............................................................................................................05,06
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4.0 OPERADOR MANTENEDOR.............................................................................................................................................06


5.0 SISTEMA DE MANUTENÇÃO...........................................................................................................................................07
5.1 COMO VOCÊ PODE AUXILIAR NO SISTEMA............................................................................................................08
5.2 MANUTENÇÃO HYSTER K110A...............................................................................................................................08
5.2.1 LUBRIFICAÇÃO............................................................................................................................................08
5.2.2 INSTRUÇÕES DE LUBRIFICAÇÃO..................................................................................................................09
5.3 INSPEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS DE IÇAMENTO....................................................10
5.3.1 CABOS DE AÇO.............................................................................................................................................10
5.3.2 RECOMENDAÇÕES PARA SELEÇÃO DE CABOS DE AÇO..................................................................................10
5.3.3 RECOMENDAÇÕES PARA MANUSEIO.............................................................................................................10
5.3.4 CRITÉRIOS DE INSPEÇÃO DE ROTINA...........................................................................................................11
5.3.5 NÚMERO DE ARAMES ROMPIDOS..................................................................................................................11
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5.3.6 ARAMES GASTOS POR ABRASÃO...................................................................................................................12


5.3.7 CORROSÃO...................................................................................................................................................12
5.3.8 DESEQUILÍBRIO DOS CABOS DE AÇO...........................................................................................................12
5.3.9 MAU USO E NÓS...........................................................................................................................................13
5.4 CORRENTES..............................................................................................................................................................13
5.4.1 CRITÉRIOS DE INSPEÇÃO DE ROTINA..........................................................................................................13
5.4.2 TRINCAS E CAVIDADES................................................................................................................................13
5.4.3 DEFORMAÇÃO..............................................................................................................................................14
5.4.4 DESGASTE....................................................................................................................................................14
5.5 ALONGAMENTO.......................................................................................................................................................14
5.5.1 RECOMENDAÇÕES PARA MANUSEIO.............................................................................................................15
5.6 CINTAS.....................................................................................................................................................................15
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5.6.1 CRITÉRIOS DE INSPEÇÕES DE ROTINA.........................................................................................................15


5.6.2 CINTAS GASTAS POR ABRASÃO....................................................................................................................16
5.6.3 CORTE NO SENTIDO LONGITUDINAL............................................................................................................16
5.6.4 LAÇOS REDONDOS.......................................................................................................................................16
5.6.5 CINTAS COM OLHAIS .................................................................................................................................16
5.6.6 RECOMENDAÇÕES PARA MANUSEIO............................................................................................................16
5.7 ACESSÓRIOS............................................................................................................................................................17
5.7.1 TRAVAS DOS GANCHOS................................................................................................................................17
5.7.2 BARRAS EQUALIZADORAS E EXTENSORAS...................................................................................................17
5.7.3 ESTROPOS ..................................................................................................................................................17
6.0 PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO....................................................................................................................................17
7.0 REFERENCIAS................................................................................................................................................................18
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8.0 ANEXOS.........................................................................................................................................................................18
ANEXO I – SINALIZAÇÃO MANUAL PARA ORIENTAR NA MOVIMENTAÇÃO DO GUINCHO.....................................19
ANEXO II – TABELA DE CAPACIDADE DE CARGA DO EQUIPAMENTO....................................................................20

1.0 HISTÓRICO
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A ULTRAJATO deu inicio a suas atividades em 1987 com a denominação de UltraJato Anticorrosão e Pinturas Industriais
Ltda. Fundada por Adenilson José Costa e Lorvandir Celestino Tavares.

Atua no mercado desde então no ramo de prestação de serviços de revestimentos diversos, tratamento anticorrosivo e
pinturas industriais em todo território nacional. Seus clientes são empresas do ramo de: construção civil, fabricação e
montagem de estrutura metálica de grande porte, mineradoras, hidrelétricas, automobilísticas, petroquímicas, naval, etc.
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2.0 INTRODUÇÃO

Este Manual explicita a postura profissional e de segurança condizente com a visão, a missão, o negócio e a cultura da
UltraJato. Tendo como objetivo disseminar, esclarecer, orientar e propiciar a compreensão clara das condutas e
comportamentos esperados no desempenho de suas atividades profissionais. Criando assim uma cultura organizacional
para operar equipamentos Hyster estruturada em conceitos éticos e de segurança.
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O equipamento que você opera é seu instrumento de trabalho. Os instrumentos de trabalho são a base determinante do
desenvolvimento da produção e um indicador relevante da produtividade. Portanto cuide de seu equipamento mantendo-o
em bom estado de conservação e opere-o com segurança.

“O maior beneficio que o trabalho nos trás, não é o que recebemos por ele, mas sim o que nos tornamos com ele”. (Autor
desconhecido)
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3.0 REGRAS DE CONDUTA E DE CIRCULAÇÃO

Este instrumento enuncia as regras e os fundamentos das condutas necessárias ao comportamento ético dos colaboradores
relacionando os deveres dos mesmos.
É dever de todo colaborador conhecer estas regras, firmar o compromisso e manter a integridade dos serviços em cada
decisão e ação tomada.
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As regras de conduta de nível Pessoal e de Segurança em alguns momentos se misturam, pois a questão de segurança é,
antes de tudo, uma atitude pessoal.

As regras de circulação visam disciplinar e ordenar a movimentação dos equipamentos de guindaste hyster objetivando
maior fluidez e segurança para os usuários, pedestres, instalações da empresa, propriedade do cliente e afins.
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As consequências de ações incorretas, além de prejuízos e desgaste profissional podem aplicar em problemas com a justiça,
devido a sua corresponsabilidade com as responsabilidades com o ser humano e com toda a estrutura da empresa que
recaem às obrigações/responsabilidades de caráter civil, criminal ou penal.

3.1 - Pessoal

1. Não é permitido o porte de armas, bebidas alcoólicas, máquinas fotográficas e filmadoras dentro da empresa;
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2. Todos os colaboradores da UltraJato devem se apresentar às 07h30am no setor de trabalho, uniformizado, com
calçado de segurança, usando os EPI’s necessários a sua função, portando crachá de identificação;
3. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado (Operador de Hyster) durante a operação do
equipamento deverá portar crachá de autorização de operação, conforme determinado na Norma Regulamentadora
№ 11 item 11.16 e 11.1.6 e 11.1.6.1 da Lei n 6514/77.
4. Não fumar em salas, locais fechados, locais com sinalização de proibição, locais que apresenta ter indícios de foco de
incêndio;
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5. A condução do equipamento deverá ser realizada somente por profissionais capacitados, treinados e habilitados
para essa atividade;
6. Comunicar a chefia imediata e ao setor de segurança do trabalho a ocorrência de qualquer acidente e incidente para
as analises das causas, ações preventivas e ou corretivas, mesmo que não haja danos pessoais ou materiais.

3.2 - Segurança

1. É proibido operar o equipamento onde os condutores estejam sob efeito de bebida alcoólica e ou medicamento forte;
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2. Preencher obrigatoriamente no início do turno, o Check-List de inspeção do equipamento;

3. Ao detectar defeitos comunicar ao responsável pelo setor de manutenção e encaminhar o equipamento à oficina.
Não efetuar manutenção por conta própria;

4. Analisar se há risco de acidente antes de executar qualquer serviço; e tomar as medidas de prevenção;

5. Usar durante a jornada de trabalho, os EPI´s recomendados a função como: óculos de proteção, protetor auricular,
botina de segurança, mascara descartável e uniforme.

6. É proibido alimentar, falar ao telefone, utilizar fones de ouvido e ouvir músicas ao manusear/operar qualquer
máquina e equipamento;
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7. Não abastecer o equipamento com o motor em funcionamento;


8. Não usar chamas expostas ao conduzir ou abastecer os veículos industriais.
9. Observar os regulamentos, normas e avisos de segurança, bem como as sinalizações de trânsito existentes nas
instalações. (velocidade máxima 10 km/hr);
10. Acionar a buzina ao realizar manobras em ré, passar por esquinas, entradas e saídas de galpões e ao aproximar de
pedestres;
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11. Em caso de incêndio do equipamento Hyster: Desligar imediatamente a chave geral; Combater o fogo com o extintor
do equipamento ou extintor mais próximo; Comunicar ao supervisor imediato, Técnico de Segurança e SGQ,
informando nome, local e ocorrência.
12. Em caso de capotamento do equipamento Hyster : Não saltar do equipamento; inclinar-se ao contrário; segurar
firmemente ao volante de direção; firmar os pés no assoalho/piso do equipamento.

3.3 - Circulação
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1. Durante a operação da empilhadeira o funcionário deverá portar crachá, conforme determinado na Norma
Regulamentadora № 11 item 11.16 e 11.1.6 e 11.1.6.1 da Lei n 6514/77 e Equipamentos de proteção individual;
2. Só utilize o equipamento para execução do trabalho solicitado;
3. Dar prioridade aos pedestres e ter atenção com outros veículos e obstáculos;
4. Não dirigir com partes do corpo fora da cabine do equipamento;
5. Evitar partidas ou freadas bruscas;
6. Nunca ajustar a posição da lança com o equipamento em carga;
7. Ao dirigir manter as duas mãos no volante, exceto quando efetuar uma manobra em ré;
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8. Observar sinalizações manuais orientadas pelo ajudante de hyster; a sinalização ao operador deve ser feito por uma
única pessoa; (Ver anexo I-Sinalização manual para orientar na movimentação do guincho);
9. Não transportar cargas com peso além da capacidade nominal (ver tabela de capacidade de carga do equipamento –
Anexo II);
10. Colocar o gancho de elevação perpendicular sobre o centro de gravidade da carga;
11. Em longos percursos de movimentação ou para cargas assimétricas, utilizar guia não metálica na condução;
12. Não transportar pessoas (carona);
13. É proibido transportar e elevar pessoas nos acessórios de elevação de carga e ou peças a serem transportadas;
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14. Proibido transportar cilindro de oxigênio, Acetileno e GLP nos Hysters (Risco iminente de explosão);
15. Evitar transitar em locais com elevações, buracos, manchas de óleo no piso ou materiais soltos que possam
prejudicar a estabilidade do guindaste;
16. Ter cuidado com as mudanças de luminosidade ao entrar e sair dos galpões, (Há possibilidade de dificultar ou
ofuscar a visão);
17. Não descer rampas de frente com o guindaste transportando cargas;
18. Ao transportar uma carga, mantenha-a o mais baixo possível;
19. Cordas guias amarradas à carga deverão ser usadas nos içamentos que seja observado essa necessidade.
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20. Sempre verificar a altura da entrada dos galpões e cabines;


21. Observar a altura da lança e os movimentos do cabo em relação à carga e na estabilidade da parte traseira da
máquina;
22. Não efetuar manobras radicais em curvas, rampas ou em plano inclinado, risco de tombamento;
23. Empilhar o material afastado das estruturas laterais do prédio aproximadamente a 1 metro de distância.
24. Ao término do serviço, levar o equipamento para seu lugar de estacionamento ou onde seu superior determinar;
25. Não obstruir corredores, equipamentos contra incêndio, chaves elétricas, entrada de galpões e cabines, saídas de
emergência e faixas de pedestres;
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26. Ao dirigir sem carga, prender o gancho para que ele não se mova livremente.
27. Ao estacionar não deixar material içado;
28. Ao deixar o guindaste suspender o gancho até a altura que não dificulte a movimentação de outros veículos ou
pessoas no local, desligar o motor, engatar uma marcha, acionar o freio de mão. Calçar as rodas quando estacionar
em uma rampa e quando estiver fazendo algum reparo no equipamento.

3.4 – Responsabilidades civil e criminal


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A responsabilidade civil é atribuída naqueles casos em que o acidente ocorrido fez vítima, porém não houve uma
intenção direta de causar danos ao acidentado.

A responsabilidade criminal ou penal se caracteriza por acidente ocorrido e com vítima, com Intenção direta de
causar danos ao acidentado.

Penalidades previstas no código penal:


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 Artigo 132- Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo de trato ou iminente; pena-detenção de três
meses a um ano se o fato não constituir crime mais grave. Trata-se de crime punido com detenção que
autoriza a sua conversão em multa, que pode ser aumentada a critério do juiz até o triplo do seu valor.
 Artigo 121 – Matar alguém; pena-reclusão, de seis a vinte anos.

4.0 OPERADOR MANTENEDOR


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A operação eficiente é uma grande auxiliar da manutenção e colabora para prolongar a vida do equipamento.
O operador mantenedor é o profissional que trabalha buscando prolongar a vida útil do seu equipamento operando-o de
maneira segura e eficaz.

5.0 SISTEMA DE MANUTENÇÃO


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O sistema de manutenção tem como objetivo proporcionar a máxima disponibilidade do equipamento. Nosso desafio para
atingir esta excelência consiste no engajamento do fator humano na organização. Esse engajamento é caracterizado por
sua iniciativa, colaboração, empenho, vontade, motivação, disciplina, comprometimento, operação eficiente e por sua
satisfação em executar um trabalho que o realize e que realize também sua equipe. A manutenção depende cada vez mais
da disposição de seus colaboradores em quebrar paradigmas e encarar estes novos desafios dentro da atividade.

Sistema de manutenção na prática


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5.1 Como Você Pode Auxiliar no sistema


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O Operador de Hyster é peça fundamental no processo de execução dos serviços. Realizando efetivamente o controle das
revisões periódicas dos equipamentos e informando irregularidades detectadas através do formulário ID-713-02-Check-List.
Devendo seguir as orientações estabelecidas na instrução de trabalho IT-PP-05 - Manutenção Preventiva e Corretiva

5.2 MANUTENÇÃO HYSTER K110A


5.2.1 LUBRIFICAÇÃO
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Antes de se aplicar um lubrificante (óleo ou graxa) a uma máquina é indispensável ter a certeza de que o produto está
limpo, isento de contaminações e com suas características; todo ferramental para aplicação deve estar limpo, livre de
impurezas.

Para que sejam atingidos os objetivos de uma lubrificação eficiente, deve-se atender simultaneamente às seguintes
condições:

 Lubrificante adequado;
 Em quantidades certas;
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 No momento certo;
 No local certo.

Outro item importante a ser observado é a correta utilização dos óleos a serem colocados no seu
equipamento. A tabela a seguir mostra sugestões de óleos a serem utilizados e seus correspondentes.
Tabela de sugestões: óleo Lubrificante
Órgão Vol/Lts Shell Texaco Petrobras
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Guindaste Motor 6.7 Rimula SAE 40 R2 Ursa Premio TDX MD400 E Turbo
Hyster K110A Hidráulico 4 Rimula D-10W Multigear EP -90 MD400 – 10W
Trans/Revers 5 Spirax 140 Multigear EP -90 Lubrax TRM-5-90
Diferencial 2.5 Spirax 140 Multigear EP -90 Lubrax TRM-5-90
Red. guincho 4.7 Spirax 140 Multigear EP -90 Lubrax TRM-5-90

Nota 1: A lubrificação dos componentes do guindaste Hyster seguira as recomendações sugeridas pelo suporte técnico de
manutenção.
5.2.2 – INSTRUÇÕES DE LUBRIFICAÇÃO
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A- ENGRAXADEIRAS: Usar uma engraxadeira de pressão do tipo pistola. Limpar as engraxadeiras, forçar uma pequena
quantidade de graxa nova através delas e limpe os excessos. As juntas universais com encaixes devem somente ser
engraxadas com pistolas operadas manualmente.

B- ROLAMENTOS INTERNOS: Em rolamentos internos que exigem lubrificação manual, para aplicar a graxa encaixe a
ponta da gaxeta nos pinos a serem lubrificados (roda, capa do eixo da roda, lança, cardan do motor...) forçando a graxa
nova até sair completamente a graxa velha.
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C- TROCA DE ÓLEO DO MOTOR: Retirar o bujão do cárter do motor, drenar o óleo velho colocar em um recipiente de
drenagem. Adicione o novo óleo ate o nível (em média 6,5 litros com filtro de óleo do motor) e Faça funcionar o motor
em aceleração média, sem carga, por cinco minutos.

D- CORRENTES: Para lavar uma corrente, retire-a da máquina e limpe-a com uma escova em um banho de solvente
industrial. Deixe a corrente no solvente ate que a sujeira possa ser totalmente removida. Retire a corrente do banho de
gasolina e deixe-a secar completamente. Deixe a corrente em banho de óleo SAE-30 de motor, tire-a remova o excesso
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com pincel. Nunca aplique graxa ás correntes, pois a sujeira que vai se acumular fará com que elas se desgastem
rapidamente.

E- LUBRIFICAÇÃO GERAL: Diversas peças tais como tirante, pequenas buchas e dobradiças, que não possuem
engraxadeiras devem ser lubrificadas com algumas gotas de elo SAE-30 de motor, exceto onde for especificado o
contrario. Limpe sempre a área a ser lubrificada. Retire os excessos.
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Nota 1 – Um excesso de lubrificação é desperdício e é geralmente tão prejudicial como a falta de lubrificação. Analise cada
ponto de lubrificação para determinar a quantidade de lubrificação necessária. Mantenha a máquina limpa e retire todo o
excesso de lubrificação para evitar acumulo de sujeira.

Nota 2 - A correta utilização dos lubrificantes é um item importante para a conservação do meio ambiente. Vazamentos no
equipamento devem ser informados imediatamente. Os derramamentos devem ser evitados, mas no caso de um acidente,
este deve ser neutralizado o mais rápido possível. Podem ser usados para absorção; serragem ou outros absorventes
minerais.
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Atendendo constantemente estas condições, aliado a uma operação segura e mantenedora, seu equipamento terá vida
prolongada.

5.3 INSPEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS DE IÇAMENTO


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As inspeções não precisam necessariamente ser realizadas em intervalos iguais, e devem ser mais frequentes quando se
aproxima o final da vida útil dos equipamentos.

A frequência das inspeções deve ser determinada por uma pessoa qualificada e não existe uma regra precisa para se
determinar o momento exato da substituição de uma cinta, cabo de aço ou acessório, uma vez que diversos fatores estão
envolvidos, tais como: a expectativa de vida do equipamento determinada pela experiência anterior ou em instalações
similares, agressividades do meio ambiente, relação entre a carga usual de trabalho e a capacidade máxima do
equipamento e frequência de operação a trancos.
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5.3.1 CABOS DE AÇO

É um feixe torcido de fios de aço estirados, podendo ou não ter um centro ou alma, de material metálico ou não, constitui-
se em um elemento flexível de transmissão de força.

São:
 Mais leves e normalmente mais baratos que as correntes;
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 Normalmente galvanizados para uma melhor proteção contra corrosão;


 Adequados para cargas extremamente pesadas;

5.3.2 - Recomendações para seleção de cabos de aço:


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 O cabo de aço deve ser do tamanho adequado a atividade e ter resistência suficiente para suportar a carga
que será submetida, com fator de segurança de pelo menos 5 para 1, e de 10 para 1 quando utilizado para
transportar pessoas.
 O cabo de aço deve ter a capacidade de dobrar sobre pequenas roldanas ou se enrolar sobre tambores
relativamente pequenos, sem que os arames se quebrem devido à fadiga por dobramento.
 Devem ter resistência ao esmagamento, rotação e corrosão.
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5.3.3 - Recomendações para manuseio:

 O cabo de aço deve ser manuseado com cuidado a fim de evitar estrangulamento (nó), provocando uma
torção prejudicial. Nunca se deve permitir que o cabo tome a forma de um laço, porém se o laço for desfeito (aberto)
imediatamente, um nó poderá ser evitado.
 Quando estiver inspecionando um cabo, dê igual atenção a cada polegada em toda sua extensão, uma vez que
os danos ocorrem frequentemente em pontos localizados.
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 A falha ocasional e prematura de fios partidos pode ocorrer muito cedo na vida de quase todo cabo. Na
maioria dos casos isto não deve representar motivo para a remoção do cabo, desde que ocorram a intervalos bem
espaçados.
 Quebras de fios próximos a conexões, como as manilhas, geralmente são resultantes dos esforços de fadiga
concentrados nesta seção. Quebras de fios deste tipo devem representar motivo para a substituição do cabo ou a
renovação de toda a seção.
 Proteja o cabo contra bordas cortantes.
 Evite arrastar o cabo quando ele estiver sob cargas ou sobre obstáculos.
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 Armazene todos os cabos não usados em locais secos e limpos.


 Nunca utilizar cabos; que tenham sido cortados, severamente dobrados, ou que tenham sido esmagados.
 Assegure de que o cabo tenha sido enrolado corretamente no tambor.
 Nunca enrole mais do que a quantidade correta de cabo em qualquer tambor.
 Lubrifique regularmente o cabo, de acordo com a recomendação do fabricante.

5.3.4 - Critérios de inspeção de rotina:


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Os cabos de aço quando em serviço, devem ser inspecionados periodicamente, a fim de que a sua substituição seja
determinada sem que seu estado chegue a apresentar o perigo de uma ruptura.

5.3.5 - Número de arames rompidos:


Deve - se notar o número de arames rompidos em 1 passo ou em 5 passos do cabo. Observar se as rupturas estão
distribuídas uniformemente ou se estão concentradas em uma ou duas pernas apenas. Neste caso há o perigo dessas
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pernas se romperem antes do cabo. É importante também observar a "localização das rupturas se são: externas, internas
ou no contato entre as pernas”
Arames rompidos enfraquecem o cabo e causam ferimentos às mãos.
A forma correta de remover um arame rompido é dobrando-o para frente e para trás, rompendo-o através de fadiga. Não
utilize alicate.
Cabos com trincas, excesso de arames rompidos ou presilhas danificadas devem ser retirados de serviço.
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5.3.6 - Arames gastos por abrasão:


Mesmo que os arames não cheguem a se romper, podem atingir um ponto de desgaste tal que, diminua consideravelmente
o coeficiente de segurança do cabo de aço, tornando seu uso perigoso.
Na maioria dos cabos flexíveis, o desgaste por abrasão não constitui um motivo de substituição se os mesmos não
apresentarem arames partidos. Quando se observa uma forte redução da seção dos fios externos e, consequentemente, do
diâmetro do cabo, deve-se verificar periodicamente o coeficiente de segurança, para que este não atinja um mínimo
perigoso.
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Uma carga aplicada ou aliviada repentinamente (tranco) pode danificar o cabo de aço como mostra a figura abaixo. Este
cabo deve ser descartado.

5.3.7 - Corrosão:
Durante a inspeção deve-se verificar cuidadosamente se o cabo de aço não está sofrendo corrosão. É conveniente também
uma verificação do diâmetro do cabo em toda sua extensão, para investigar qualquer diminuição brusca do mesmo. Esta
redução pode ser devida à decomposição da alma de fibra por ter secado e deteriorado, mostrando que não há mais
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lubrificação interna no cabo, e consequentemente poderá existir também uma corrosão interna no mesmo. A corrosão
interna representa um grande perigo, pois ela pode existir sem que se manifeste exteriormente.
Lembre-se que até cabo de aço galvanizado pode sofrer corrosão. Dobre o cabo para expor os arames internos.

5.3.8 - Desequilíbrio dos cabos de aço:


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Em cabos com uma só camada de pernas e alma de fibra (normalmente cabos de 6 ou 8 pernas + AF) pode haver uma
avaria típica que vem a ser uma ondulação do cabo provocada pelo aprofundamento de 1 ou 2 pernas do mesmo, o que
pode ser causado por 3 motivos:
a) Fixação deficiente, que permite o deslizamento de algumas pernas, ficando as restantes supertensionadas.
b) Alma da fibra de diâmetro reduzido
c) Alma da fibra que apodreceu.

No primeiro caso, há o perigo das pernas supertensionadas se romperem. Nos outros dois casos não há perigo iminente,
porém haverá um desgaste desuniforme do cabo, e por tanto um baixo rendimento.
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Nos cabos de várias camadas de pernas, como nos cabos não rotativos e cabos com alma de aço há o perigo da formação
de “gaiolas de passarinho” e “hérnias”, defeitos estes que podem ser provocados pelos seguintes motivos:
a) Fixações deficientes dos cabos, que possibilitam deslizamentos de pernas ou camadas de pernas, permitindo que
uma parte do cabo fique supertensionada e outra frouxa.
b) Manuseio e instalação deficiente do cabo, dando lugar a torções ou distorções do mesmo.
Estes defeitos são graves, obrigando à substituição imediata dos cabos de aço.
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5.3.9 - Mau uso e nós:


Deve-se inspecionar toda a extensão do cabo para verificação da existência ou não de nós ou qualquer anormalidade no
mesmo que possa ocasionar um desgaste prematuro ou a ruptura do cabo, principalmente às fixações.

5.4 - CORRENTES

Dispositivo de içamento constituído de elos em aço-liga que formam um estropo.


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São:
 Resistentes à abrasão;
 Maior durabilidade;
 Flexível;
 Pode-se utilizar com vários tipos de acessórios;
 Resistência ao calor;
 Possibilidade de encurtamento das pernas;
 Fácil estocagem;
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Devem ser substituídas as correntes com elos deformados, com rachaduras ou fissuras, assim como qualquer acessório,
como anéis deformados, ganchos abertos ou qualquer outro elemento que demonstre sinais de danos.

O desgaste das correntes e acessórios não deverá exceder em qualquer ponto, 10% das dimensões originais. O desgaste
Máximo de 10 % é definido como a redução do diâmetro médio nas duas direções.
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5.4.1 - Critérios de inspeção de rotina:

Antes de inspecionar uma corrente, deve-se limpá-la totalmente, retirando a sujeira e óleo. Todos os métodos de limpeza
que não atacam o material do laço são aceitáveis. Os métodos que causam fragilização por hidrogênio ou superaquecimento
não são permitidos, e também os métodos que removem ou danificam o metal base.

A ilustração abaixo mostra a distribuição de esforços em um elo, pode servir de guia para a verificação de desgaste e danos.
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Os esforços de tração são muito importantes para a resistência da corrente. Eles estão concentrados nas áreas mais
protegidas do elo: na parte externa do elo curto e na parte interna do lado longo.

Os esforços de compressão são relativamente inofensivos e distribuídos em outra posição, por exemplo, onde o desgaste de
elo é máximo. Neste lugar o elo pode desgastar-se significativamente sem um efeito significativo sobre a resistência da
corrente.
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Levando em consideração a distribuição de esforços, nós podemos observar alguns exemplos de desgaste ou danos na
sequência.

5.4.2 - Trincas e Cavidades


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As correntes que apresentam trincas ou cavidades devem ser descartadas. Trincas transversais são muito graves.

5.4.3 - Deformação
Uma corrente torna-se torcida permanentemente quando sofre uma sobrecarga
quando torcida. Esta corrente deve ser substituída.
A corrente que contenha elos curvados deve ser substituída.
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5.4.4 - Desgaste
O desgaste interno do elo, conforme a medida indicada pelo diâmetro(d1) e outra à 90°(d2), pode ser
admissível até uma dimensão de 90% do diâmetro nominal(dn), conforme a figura.

A corrente deve ser afrouxada e os elos girados para permitir a inspeção nas áreas de contato de cada elo.
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5.5 - ALONGAMENTO
As lingas que sofreram sobrecargas devem ser descartadas. Alongamento permanente não é permitido.
Se em uma linga de corrente com mais de uma perna, forem encontrados comprimentos de pernas desiguais, deve-se
suspeitar de sobrecarga.

5.5.1 - Recomendações para manuseio:


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 Use apenas correntes de aço-liga e nunca exceda as cargas de trabalho seguras especificadas para elas.
 Inspecione as correntes regularmente e retire-as do serviço, destruindo-as quando apresentar defeitos.
 Evite cargas de impacto.
 Guarde as correntes onde não possam ser danificadas ou sujeitas à corrosão.
 Nunca encurte uma corrente por torção ou por porcas e parafusos.
 Quando passar uma corrente em volta de bordas cortantes use proteções para evitar danos aos elos.
 Nunca use elos ou prendedores feitos de parafusos, hastes, etc.
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 Nunca utilize uma corrente quando os elos estiverem travados, esticados ou sem movimentos livres. O
estiramento pode ser distinguido por pequenas trincas nos elos, por alongamento de elos ou uma tendência dos elos
se curvarem uns sobre os outros.
 Nunca martele uma corrente para endireitá-la ou force os elos para estarem em posição.
 Evite cruzar, torcer ou bater com uma corrente.
 Nunca use a ponta dos ganchos das correntes para transportar uma carga.
 Nunca solde elos de corrente de aço-liga para fazer reparos. Eles devem ser substituídos pelo fabricante.
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5.6 - CINTAS

Dispositivo de elevação de cargas composto de nylon ou poliéster, bastante flexível e resistência a abrasão menor que a dos
cabos de aço.

São:
 Simples e barata;
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 Adequada para cargas frágeis;


 Flexível, adequada para tensões instantâneas (“trancos”)
 Fácil identificação da carga de trabalho através de sua cor;
 Fácil substituição;

5.6.1 - Critérios de inspeções de Rotina:

 Colocar a cinta em uma superfície plana;


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 Examinar com atenção ambos os lados;


 Examinar cuidadosamente os olhais;
 Examinar cuidadosamente as proteções e os acessórios se houver;

5.6.2 - Cintas gastas por Abrasão: Mesmo que os externos não cheguem a se romper, podem atingir um ponto de desgaste
que diminui o coeficiente de segurança da cinta, tornando seu precário à segurança. Em situações de desgaste por abrasão
seja maior que 10% da espessura original da cinta.
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5.6.3 - Corte no sentido longitudinal: Ocorre geralmente quando em contato com área não plana da carga. Nunca utilizar
cinta sem proteção em carga que tenha a largura inferior à da cinta. Na ocorrência de corte no sentido longitudinal, onde o
corte ultrapasse 10% da largura da cinta, a cinta deve ser retirada de uso.

5.6.4 - Laços Redondos

A capa de proteção rasga pelo atrito com uma superfície áspera e a fibra continua intacta.
Solicite ao fabricante a reparação ou o descarte do laço.
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O corte resultante de cantos vivos com cargas pesadas em movimento à fibra é rompida.
Descarte o laço.

5.6.5 - Cintas com Olhais

O tecido é separado como o resultado de uma carga apoiada inclinada. A resistência não é afetada
se não houver ruptura do tecido.
A cinta pode ser reparada pelo fabricante ou descartada.
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Uma superfície endurecida, brilhante é sinal de dano causado por severo atrito

A cinta pode deslizar facilmente, causando atrito, quando o ângulo de içamento é grande.
Dobrando a cinta na área danificada torna-se mais fácil ver a extensão do mesmo.
Se a extensão do dano for maior que 5% da largura da cinta, a mesma deve ser descartada.
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5.6.6 - Recomendações para manuseio:

 Evite cargas de impacto.


 Proteja a cinta contra bordas cortantes.
 Quando não estiver usando guarde as cintas em locais secos e limpos.
 Evite enforcar as cintas, sobretudo quando içar cargas pesadas, pois este artifício aumenta a concentração de
carga em apenas uma seção da cinta.
 Mantenha as cintas limpas em caso de içar cargas já acabadas.
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5.7 - ACESSÓRIOS

5.7.1 - Trava dos ganchos


 Não arrastar ganchos pelo chão;
 Inspecionar os ganchos quanto à trincas, rachaduras, pontos de corrosão;
 Verificar o funcionamento das travas dos ganchos;
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 Verificar a abertura do gancho que pode indicar sobrecarga. Um aumento na abertura do gancho não pode
exceder à 10% do inicial.

5.7.2 - Barras Equalizadoras e Extensoras

Dispositivos utilizados para içamento de materiais que necessitam de extensão do centro de gravidade.

5.7.3 - Estropos
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Dispositivos previamente fabricados, que proporciona várias vantagens para içamento de materiais, podem ser feitos de
cabo de aço ou correntes e combinados com conexões, manilhas, ganchos. Devem ser de grande resistência a tração.

IMPORTANTE - Inspecione todos os acessórios, à procura de trincas transversais, desgaste ou outros danos.
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6.0 PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO

O operador deve conhecer bem as instruções relativas à movimentação de materiais contidas na IT-PP-04 – Movimentação
de materiais, ter ciência das possibilidades e limitações do equipamento e atender a todas as especificações de
manutenção. Deve ainda conhecer e praticar as normas de segurança.
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7.0 REFERÊNCIAS

 Normas NR-11 e NR-12 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho e Emprego.


 Apostila de Treinamento BRASIF – Operação de Hyster K110
 Apostila de Treinamento TECSTEEL – Operação de Guindaste Hyster e Similar
 IT-PP-04 – Movimentação de materiais
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8.0 ANEXOS

 Anexo I - Sinalização manual para orientar na movimentação do guincho


 Anexo II - Tabela de capacidade de carga do equipamento
 Anexo III – Manual do fabricante (Guia do proprietário e operador Guindaste Karry Krane K110A)
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Anexo I - Sinalização manual para orientar na movimentação do guincho (sinais conforme NBR 11436)
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ASPECTO DESCRIÇÃO SIGNIFICADO AÇÃO


Com o braço estendido para baixo e o
dedo indicador apontando o solo,
movimente a mão em pequenos
círculos horizontais. ABAIXA A CARGA
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Com o antebraço na vertical e o dedo


indicador apontando para cima.
Movimente a mão em pequenos
círculos horizontais.
ELEVE A CARGA
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Com a mão espalmada sobre a outra


mão que está sinalizando. No
exemplo: Eleve a carga lentamente.
FAÇA
MOVIMENTOS
LENTAMENTE
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Com o braço na horizontal e a mão


espalmada para baixo, faça
movimentos para a esquerda e para a
direita.
PARE
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Com o braço estendido para frente,


mão aberta e levemente levantada,
faça movimento empurrando na
direção do guindaste, com o PARE O
guindaste em movimento parar. GUINDASTE
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Com os dois braços estendidos na


horizontal e as mãos espalmadas para
baixo movimentem horizontalmente
os braços, para a esquerda e direita PARADA DE
rapidamente. EMERGÊNCIA
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Anexo II - Tabela de capacidade de carga do equipamento


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TABELA DE CAPACIDADE DE CARGA


Padrão da Altura total Alcance da lança Capacidade Alcance da Capacidade
Lança do Guindaste cabo único nominal cabo lança cabo nominal cabo
a partir do solo (sem moitão) único (s/ moitão) duplo duplo
(c/ moitão) (c/moitão)
Furos Padrão Opcionais Mm Kg mm Kg
3250 2945 2540
1 3250 2945 2540 2945 1815
2 4115 3810 3500 2745 1905
3 4875 4570 4760 2285 2180
4 5485 5180 4875 1675 2720
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5 5895 5590 5285 760 2720 660 5000

COMO UTILIZAR A TABELA

Verifique a posição da lança (1, 2, 3,4 ou 5) em que pretende elevar a carga. De acordo com a posição, identifique a
capacidade de carga do guindaste. Verifique o peso da sua carga, se ele é menor que a capacidade encontrada não haverá
problemas para a elevação da carga.

Ex. Lança na posição 3 a 4875 mm = 4,875 metros.


Capacidade de carga de 2180 Kg
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A capacidade do guindaste é dada pela posição da lança e pelo número de cabos de suspensão (com ou sem moitão). O
guindaste somente poderá elevar cargas próximas da capacidade nominal com o moitão.
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