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MANUAL DE SERVIÇO DE EGV 14/16

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MANUAL DE SERVIÇO DE EGV 14/16
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EMPILHADEIRA COM OPERADOR A PÉ

MANUAL DE OFICINA
MANUAL DE SERVIÇO DE EGV 14/16
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INDICE DOS GRUPOS CONTRUTIVOS

00 GERAL

01 CHASSIS

03 TRANSMISSÃO

04 RODAS

05 ELEMENTOS DE CONTROLE

06 DIREÇÃO

07 FREIO

08 COMPONENTES ELETRICOS

10 HIDRAULICA

11 MOTORES

20 MASTROS

22 PORTA – GARFOS

31 DIAGNOSE

32 FERRAMENTAS ESPECIAIS
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GERAL
CONTEUDO

Pagina

Descrição..........................................1
Dados técnicos..................................2
Tabela das medidas dos mastros.......5
Descrição do número de série...........6
Comparativo EJC-EGV I e II...........7

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GERAL

Descrição:
1 Timão 11 Roda de apoio
2 Bateria tracionária 12 Reservatório de óleo
3 Mastro 13 Motor bomba
4 Cilindro de elevação 14 Roda de tração
5 Acrilico de proteção 15 Motor de tração
6 Porta garfos 16 Chave de contato
7 Rodas de carga 17 Indicador multifuncional
8 Conector de bateria 18 Fusiveis
9 Carregador de bateria*
10 Interruptor de emergência *Configuração especial

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GERAL

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GERAL

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GERAL

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GERAL

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GERAL
Descrição do número de Série de máquina:

Exemplo:

71 0250 0 00001 = > Número completo de Série

Seqüencial de fabricação

Variante

Número do tipo de máquina

Fábrica onde foi produzido.

Fábrica:

34 : Rio de Janeiro (Brasil)


71 : Montataire (França)

Tipo de Máquina:
0248 : EGV 14 0135 : EJE – ER 1032 : ER
0259 : EGV 16 0135 : EJE - KMS 0136 : KMS

Variante:
0: Padrão
1: Com elevação inicial
2: Com carregador de bateria integrado
3: Com elevação inicial e carregador integrado
4: Configuração para câmara frigorífica
6: Configuração para câmara frigorífica e elevação inicial
9: Máquina protótipo

Número seqüencial:
00001 : É o número seqüencial de fabricação desde a primeira máquina.

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GERAL
Comparativo entre EJC-EGV e EJC-EGV (G13)

EJC EGV EJC EGV – G13

Controlador apenas para tração (Curtis) Controlador único para tração e elevação
(Zappi):
Eliminação da placa de controle proporcional
(Placa verde). eliminação de uma válvula
proporcional e eliminação do contactor para
elevação
Placa do timão (membrana) Placa do timão com potenciômetros (Os
mesmos usados na linha automotiva)
Freio mecânico Freio magnético
Indicador de carga da bateria e horimetro da Indicador de carga da bateria e horimetro da
curtis Zappi
Código de falhas no controlador Código de falhas através do controlador e
através do indicador de carga da bateria
Motor de tração tipo série Motor com excitação independente (freio
regenerativo)

Chassis e design continuam o mesmo.

Abaixo segue o detalhe interno das máquinas

EJC EGV - Atual G13

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CHASSI
CONTEÚDO

Página
Geral............................................1
Coberturas....................................2

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CHASSI
Geral

O Chassis da máquina EGV 14 / 16 é soldado de forma automática.

As capas são feitas em formato de poliuretano injetado. Diante disto adquire-se uma boa
segurança contra impactos.

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CHASSI
Coberturas

A cobertura é composta basicamente dos tres seguintes grupos:

- Tampa da bateria (1)

- Tampa do freio (2)

- Capa do motor (3)

Para a desmontagem da tampa da bateria é


importante que se a eleve e se puxe a mesma
da dobradiça (4) que a sustenta, retirando-se a
tampa lateralmente.

A tampa do freio é fixada por um parafuso (5).

A tampa do motor é fixada por 3 parafusos


(M8x20) (6).

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TRANSMISSÃO
CONTEÚDO

Página
Lubrificação do rolamento direcional......................................1

Troca de óleo da Transmissão..................................................2

Verificação do nível de óleo da Transmissão...........................3

Desmontagem da transmissão...................................................4

Verificação do nível de óleo após montagem...........................4

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TRANSMISSÃO
Lubrificação do rolamento direcional

Geral

O rolamento direcional deve ser lubrificado


a cada 3 meses para que um funcionamento
otimizado e uma longa vida sejam alcançados.

Procedimento

- Levantar a máquina

- Retirar a carenagem.

- Injetar graxa nos dois bicos de graxeira (1 e 2)


que se encontram em aberturas no chassis ao
lado do motor.

Tipo de graxa:

Graxa para uso em temperatura ambiente:


Ipiranga = Renolit 2 ; Castrol = Mobilgrease MP ; Esso = MP Grease ; Petroquimica =
Lubrax industrial GMA-2 ; Texaco = Max lub uso geral.

Graxa para uso em temperatura frigorífica:


Ipiranga = Renolit JP1619 ; Castrol = Mobilgrease 28 ; Shell = TTF 52 ou Foodslip low
temp,grease ; Petroquimica = Lubrax industrial GMA-2 .

Atenção: A EGV 14 / 16 pode vir montada com uma transmissão de marca ZF.GOTHA,
mas também com uma de marca KORDEL, ambas com identificação legível por placa. A
construção das duas é identifica, mas existe uma diferença na quantidade de dentes da
engrenagem do motor.

- Engrenagem do motor para transmissão ZF.GOTHA, com 13 dentes ID. 4.497.687

- Engrenagem do motor para transmissão KORDEL, com 17 dentes ID. 4.497.967

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TRANSMISSÃO
Troca do óleo da transmissão

Nos conjuntos de transmissão até a série de número,

EGV 14, Nr. 71 0248 000


EGV 16, Nr. 71 0250 000

Troca-se o óleo a cada 2000 horas trabalhadas.


Nas máquinas construídas com este número, a troca de óleo pode ser feita a cada 5000 horas
trabalhadas.
O parafuso (1) foi concebido para a troca de óleo como sendo o parafuso de escoamento do
óleo.

Lembrete: O óleo de transmissão deve ser trocado à temperatura de trabalho.

ATENÇÃO: Perigo de queimaduras.


A temperatura máxima permitida é de 80 graus Celsius.

- Calçar as rodas de carga de forma segura;

- Colocar uma bacia com capacidade de 2 Litros sob a transmissão. Girar o timão em sentido
horário até o batente.

- Através da abertura (3) existente na estrutura de sustentação da transmissão, retirar o


parafuso de entrada do óleo (2).

- Retirar o parafuso de escoamento do óleo (1) e escoar o óleo.

- Colocar o parafuso de escoamento no seu lugar, atentando para colocação de uma nova
arruela de vedação de latão.

- Colocar através da abertura da estrutura de sustentação da transmissão o novo óleo, com


uma bomba manual (mais ou menos 1,5 litros).

O nível de óleo está certo, quando o óleo estiver na borda inferior da abertura de nível (2).

Atenção: Recolocar o parafuso do orifício de verificação com um novo anel de vedação.

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TRANSMISSÃO
Verificação de Nível de Óleo da Transmissão

- Desligar o conector de bateria.


- O nível correto do óleo é indicado pelo pouco escoar de óleo quando se abrir o parafuso de
nível (2).

- Para um correto nível de óleo, colocar óleo até 1/3 da engrenagem do eixo do pinhão.

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TRANSMISSÃO
Retirada da Transmissão

Atenção: Na desmontagem da roda de tração o equipa-


mento fica sem freio. Por tanto é necessário que se
calce o equipamento a fim de que o mesmo não se mo-
vimente.

1. Desconectar o conector da bateria.


2. Elevar a empilhadeira contra uma parede, cerca de
230 mm.
3. Desmontar a roda de tração(3).
4. Retirar o motor de tração(1) (ver Grupo
construtivo 11).

Atenção: Os cabos de ligação não devem ser desligados!

5. Deixar escorrer o óleo da transmissão(veja pg 2).


6. Amarrar a transmissão com uma cinta.
7. Soltar os últimos 6 parafusos e descer com segurança a transmissão.
8. Retirar a transmissão.

Atenção: Tampar a transmissão para que não entre sujeira.

Montagem da Transmissão

A montagem é executada em ordem


inversa a desmontagem.

Atenção: Antes da instalação da


transmissão é prudente verificar
A limpeza do respiro e das aletas
de dissipação de calor.

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RODAS
CONTEÚDO

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Troca da roda de tração......................................1
Rodas de apoio - ajuste e desmontagem...........2
Rodas de carga...................................................3

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RODAS
Troca da roda de tração

Medida da roda nova: 230 x 75 mm

A roda deve ser trocada quando:


- Quando a roda estiver quebradiça ou ovalizada.
- Quando a medida da roda for <10% < 207 mm.

Rodas possíveis de serem encontradas;

- Roda de Poliuretano lisa.


- Roda de Poliuretano com perfil.
- Roda de Borracha lisa.
- Roda de Borracha com perfil.
- Roda não manchante lisa.
- Roda não manchante com perfil.

Desmontagem

1. Desconectar o conector da bateria.


2. Soltar a Porca pela abertura (3) no chassi.
3. Encostar a máquina contra uma parede e
levantá-la 230 mm.
4. Virar a roda de tração (2) de tal formo que
as 5 porcas da
roda (1) possam ser soltas.
5. Soltar as porcas e retirá-las.
6. Retirar a roda de tração.

Montagem

1. Antes da montagem, verifique o perfeito estado do assento da roda e limpe-o.


2. Colocar a roda no lugar e apertar os 5 parafusos com a mão.
3. Apertar todos os parafusos com um torquimetro e o torque específico através
do orifício (3) no chassi.
4. Retirar o calço de madeira.

Medida das porcas da roda: A 12x1,5 DIN 74361,


Troque de aperto das porcas da roda: 83 Nm.

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RODAS
RODAS DE APOIO

AJUSTE DE RODA DE APOIO

1. Parafuso de travamento (1) do suporte da roda de apoio.

2. Retirar o parafuso sextavado(2).

3. Abaixar os dois rolamentos (4), até que se consiga um


ajuste de 160 mm entre o chassi e o piso. Se necessário,
eleve a máquina com um macaco hidráulico.

4. Aperte o parafuso de travamento(1) com um torque de


200Nm.

5. Apertar o parafuso de limitação até que se encoste ao


alojamento dos rolamentos.

Atenção: Após a montagem do conjunto, testar o funcio-


namento. Ao se fazer uma inversão de sentido de tração,
o conjunto da roda de apoio deve girar em um curto espa-
ço em sentido contrário.

DESMONTAGEM DA RODA DE APOIO

- Retirar o parafuso sextavado(1).


Agora poderá ser retirada a roda, o tubo de encosto,os
rolamentos e as capas de proteção.
A desmontagem dos rolamentos de giro segue com a
retirada do parafuso sextavado da ponta do eixo. Devi-
do ao fato de este parafuso ter sido travado química-
mente pode ser necessário um pré-aquecimento para
sua saída.

- Em seguida retirar a arruela de encosto.

- Retirar o rolamento cônico (4) e a bucha (5).


Estas duas peças devem ser extraídas com um sacador.

A montagem é feita em ordem inversa.

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RODAS
Rodas de carga

Geral

Medida de roda nova (mm) 85 x 47 x 80.


A roda de carga deve ser trocada quando:

- Estiverem quebradas ou não mais redondas,


- Sua medida for menor do que 76.5 mm,
- Seus rolamentos estiverem danificados.

Dependendo da vontade do cliente, a EGV pode estar


montada com um dos dois tipos de roda possíveis.

Roda de carga simples

Desmontagem
- O lado no qual for feito a manutenção deve ser
elevado 100 mm, e de forma segura.
- Extrair o pino elástico (1).
- Retirar o eixo (2).
- Se necessário trocar a roda (3), o rolamento e as buchas (4).

Medida da roda nova (mm): 85 x 47 x 80

A montagem é feita em ordem inversa.

Roda de carga Tandem

Desmontagem
- O lado no qual for feita a manutenção deve ser
elevado 100 mm, e de forma segura.
- Retira os dois balancins.
- Soltar os parafusos (5) e depois retirá-los.
- Tirar as duas rodas de carga.
- Se necessário trocar as rodas, rolamentos e eixos(6) e
também as buchas (7).
- Injetar graxa nos bicos de engraxadeira (8).

Montagem

A montagem é feita na seqüência inversa da desmontagem;


os parafusos devem ser apertados com 70 Nm.

Atenção: Após a desmontagem se deve verificar se o movimento


Do balancim está leve e sem atrito.

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ELEMENTOS DE CONTROLE DE TRAÇÃO


CONTEÚDO

página
Timão: Geral, descrição das peças......................................................................1

Cabeçote, placa do Timão e desmontagem e montagem do acelerador..............2

Interruptores de segurança (interruptor de barriga) e sentido de direção............3

Uso da elevação inicial e elevação de descida de garfos.....................................4

Potenciômetro de aceleração...............................................................................5

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ELEMENTOS DE CONTROLE DE TRAÇÃO

Timão

Geral

O timão nos é posto de forma encapsulada, no qual são


Integrados uma placa, 3 teclas (elevação, descida e buzina),
2 manípulos de aceleração e um interruptor de segurança
com tecla de acionamento integrada.

Em um defeito de funcionamento do timão, troca-se a


placa do timão.

Ao acionarmos um manipulo de aceleração estaremos


ativando um potenciômetro de forma proporcional à
variação do acionamento do manipulo. A mesma lógica
acontece quando acionarmos as teclas das funções hidrau-
licas, o acionamento será gradativo e livre de estágios. O
acionamento da buzina é feito por micro interruptor.

A comunicação entre o cabeçote do timão e a controladora


é feita através de comunicação serial.

Disposição das peças do Cabeçote do timão

1 : Micro interruptor de segurança (interruptor de barriga)

2 : Placa de controle do timão completa.

3 : Acionadores de aceleração

4 : Tecla de buzina.

5 : Tecla de elevação dos garfos.

6 : Tecla de descida dos garfos.

7 : Tecla de descida da elevação inicial

8 : Tecla de elevação inicial.

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ELEMENTOS DE CONTROLE DE TRAÇÃO

Desmontagem do timão

- Desconectar a bateria.

- Soltar e retirar os quatro parafusos BTR (DIN 912, M6 x 12 – 8,8)


(5).

- Tirar a tampa (1).

- Para soltar a tecla / botoeira de segurança, deve-se somente


puxá-la para cima. Esta tecla é somente encaixada.

- O conector desta placa que se encontra debaixo dela deve ser


solto.
Marcar o sentido da conexão.
Em seguida soltar a segunda parte do corpo do timão(6),
soltando os 3 parafusos BTR (FHC M8 x 12 x 12) (8).

- Desta forma está desmontado o timão.

Desmontagem da placa do timão

Soltar os parafusos BTR (DIN 912, M6 x 35 – 88) (2) que


fixam a placa.

- Tirar a placa de controle(3) do timão de cima de seus 3


pontos de apoio.

Desmontagem do acionador de sentido de tração

Sacar as duas “borboletas” de acionamento do acelerador


com um extrator. As borboletas de acionamento de sentido
de tração somente podem ser desmontados após a retirada
da placa de dentro do corpo do timão.

Montagem

A montagem é feita em ordem inversa a da desmontagem.

ATENÇÃO: No momento da montagem dos acionamentos de


aceleração, atentar para o correto posicionamento das borboletas
e seu travamento.

O espaçador (9) deve ser necessariamente montado para haver o


contato entre o corpo do timão e as teclas de elevação e descida.

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ELEMENTOS DE CONTROLE DE TRAÇÃO

Interruptor de segurança (Interruptor de barriga)

A interruptor de barriga (1) é acionado através da tecla típica


de segurança (2) e tem que estar submetida é uma diretriz de
segurança.

Portanto seu livre e bom funcionamento devem ser verificados a


cada serviço de preventiva.

No caso de um acionamento do interruptor de segurança de


barriga, acontece a inversão de sentido de frente para ré.
Tão logo o botão de segurança deixe de ser acionado, a máquina
para.

Para colocar novamente a máquina em movimento, existem


somente duas possíveis soluções:

1 . Colocar a chave de contato em desligado e ligar de novo.

2 . Colocar o timão em posição de freado.

Ao lado mostra-se uma foto que mostra o principio de


funcionamento do interruptor de barriga.

ATENÇÂO: No serviço com o timão é proibido trocar a


tecla por outra de uma máquina antiga. Este procedimento
estaria colocando em risco o livre e bom funcionamento do
interruptor, devido ao fato de os ganchos de fixação (3) e (4)
serem diferentes. Diante do fato de as duas teclas serem
diferentes quanto a seus encaixes, diferenciou-se também a
cor interna das teclas (a nova é vermelha (3) por dentro e a
velha é preta (4) por dentro).

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ELEMENTOS DE CONTROLE DE TRAÇÃO

Usando a “elevação” de garfos

Ao acionarmos a tecla “elevação” (1), o interruptor (3)


emite o sinal de controle de liberação para a função de
“elevação”. O potenciômetro linear (5) será então
ativado e permite então uma elevação proporcional.
A proporcionalidade da elevação vai ser então corre-
lativa com a variação da tecla.
A velocidade de elevação dos garfos está diretamente
associada com a velocidade da bomba hidráulica. Não
existe válvula proporcional para controle da elevação.

Usando o “descer” de garfos

Ao acionarmos a tecla de “descer” (2), o


interruptor (4) emite o sinal de controle de
liberação para a função de “descer”o
potenciômetro linear (5) será então ativado e
permite então uma descida proporcional.
A proporcionalidade da descida vai ser então
correlativa com a variação da tecla.
Para elevação e descida existe somente
um potenciômetro. Através dos dedos de
contato (6) este potenciômetro será atuado.

Usando o elevar / descer da elevação inicial

Na utilização da elevação inicial vale o principio do


“tudo ou nada”. A tecla (8) e a (9) são simétri-
cas e posicionadas de cada lado da placa.
Os interruptores 7 e 10 também se encontram de
cada lado da placa.

ATENÇÂO: É impossível executar duas funções


ao mesmo tempo; isto é demonstrado como falha.

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ELEMENTOS DE CONTROLE DE TRAÇÃO


Potenciômetro

O primeiro segmento em 5 graus (1) corresponde à região neutra de aceleração. Quando este ponto é
ultrapassado o sentido de direção (2) é selecionado. De 7,5 a 43 graus o potenciômetro está ativo (3);
de 43 a 47 graus é enviado um sinal fixo de valor máximo (4).

LEGENDA:

A Região de seleção de sentido de direção (1S1) B Região de variação (P1)


10 Cursor do potenciômetro (vermelho) 13 Posição de repouso (amarelo)
11 Posição “acelerador total” (verde) 14 sentido Ré (branco)
12 Entrada de controle (azul) 15 Sentido Frente (preto)

Desenho em corte com o cursor Visão externa do potenciômetro

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DIREÇÃO
Conteúdo

PÁGINA
Desmontagem do interruptor do Timão..............................................1

Desmontagem e montagem do amortecedor a gás..............................1

Montagem e desmontagem do conjunto mecânico.............................2

Batentes da direção.....................................................................2

0
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DIREÇÃO
Desmontagem do interruptor do timão

- Desconectar a bateria.

- Remover a cobertura da base do timão.

- Desconectar os dois fios do interruptor (2).

- Retirar os dois parafusos sextavados e retirar o


conjunto porta-interruptor inteiro.

- soltar e retirar os dois parafusos (1) do interruptor.

Montagem:

A montagem é feita em ordem inversa a da


desmontagem.

ATENÇÃO: O interruptor deve ser ajustado


corretamente a fim de se obter o correto ângulo
de acionamento.

Desmontagem do amortecedor a gás

ATENÇÃO: O amortecedor a gás (2), dentro do braço do


Timão está sob alta pressão. Para desmontá-lo, coloque
o timão em posição de repouso.

- Soltar o parafuso (1) no braço do timão.

- Soltar o pino (3).

Montagem

A montagem é feita em ordem inversa a da


desmontagem.

ATENÇÃO: O amortecedor a gás na versão de


Câmara Frigorífica tem pressão diferenciada.

Amortecedor a gás padrão (300 N ), ID. 4 475 027


Amortecedor a gás para frigorífico (350 N) ID. 4 475 028

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DIREÇÃO
Desmontagem do conjunto mecânico

Antes de qualquer outra coisa, por força de regra escrita,


deve-se desconectar o cabo do timão.

- Desconectar o cabo da placa do timão.

- Puxar o cabo que passa por dentro do braço do timão


para fora.

- Soltar a braçadeira de fixação e tirá-la do cabo.

- Após a marcação dos dois terminais do interruptor,


desconecta-lo.

- Desparafusar os 4 parafusos BTR (DIN 91, M8 x 40, 8,8)


(2) com os quais o timão completo esta fixado no motor.
Estes são apertados com colocação de trava química.

- Tirar a unidade mecânica.

Limitações mecânicas da Direção

Os batentes mecânicos do giro da direção, encontram-se


em ambos os lados do motor de tração.
Os batentes têm formato necessário para suportar a carga
inercial do giro.

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FREIO

Conteúdo
Página

Geral.......................................................................................1

Ajuste do braço do timão........................................................2

Ajuste da folga do freio...........................................................3

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FREIO
Geral

A gravura abaixo mostra o freio não energizado, O circuito magnético se fecha através do platô do
ou seja, freado. freio e da bobina do freio.
As molas de compressão (2 e 3) pressionam o
disco de freio (6) axialmente contra o platô do O platô de freio é atraído pela magnetização e o
freio (4) e esta compressão é adiante também espaço de ar “a” se reduz a “zero”, deixando o
aplicada contra o flange do motor (5). disco de freio (4) livre.

Quando se tira o timão de sua posição de O espaço de ar neste freio não é ajustável.
repouso, trazendo-o para a posição de trabalho, o De fábrica este espaço de ar é ajustado em 0,2
interruptor ao pé do braço do timão é atuado. O mm.
interruptor envia um sinal liberador de tração
para o controlador, que por sua vez manda tensão
para a bobina do freio magnético.

1 Bobina de freio 5 Flange do motor


2 Mola 6 Platô do disco
3 Mola 7 Trava de freio não ajustável
4 Disco de freio 8 Placa de aço inoxidável

ALERTA: A placa de aço inoxidável impede que o disco de freio cole (especialmente em função de
umidade).

Agora se trabalha com um freio eletromagnético sem ajuste.

1
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FREIO
Ajuste do Timão

Um amortecedor a gás traz o braço do Timão


para a posição de repouso e com isto o freio
fica freado. Este freio trabalha como freio de
estacionamento e de trabalho.

Desmontagem

- Desconectar a bateria.

- Calçar a máquina para que não ande.

- Desconectar os fios do freio.

- Desmontar o braço do Timão.

- Marcar a posição correta de fixação do freio


eletromagnético. a = área de atuação do freio
b = área de liberação de trabalho
- Desparafusar os três parafusos Allen (1). c = área de atuação do freio

- Desmontar o freio.

2
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FREIO
Teste da folga do freio

- Soltar o freio.

- Verificar a folga do freio com um calibre.

Folga <<a>> = 0,2 até 1 mm


Espessura mínima
permissível do disco de freio ....................... 4 mm

ATENÇÃO: O conjunto completo de freio deve


ser trocado quando a folga do freio ultrapassar a
medida de 1mm. No caso de uma folga muito
grande não se pode garantir que a bobina consiga
soltar o freio.

Verificação da força do freio

- Carregar a empilhadeira com carga nominal.

ATENÇÃO: Libere a área para fazer a frenagem e


se dê uma grande margem de segurança.

- Acelerar a máquina a 5 Km/h.

- Atuar o freio e medir o espaço de frenagem.

Espaço máximo de frenagem: 1,05 m.

- Em caso de espaço de frenagem maior que o


acima citado, necessita-se trocar o freio.

ATENÇÃO: Nunca utilize uma empilhadeira


com freios danificados ou deficientes.

ALERTA: Quando uma bobina de freio em uma


folga de freio < 1 mm não conseguir mais atracar
o platô deve-se verificar a tensão da bateria.
Uma bateria que não está em seu estado
perfeito de trabalho, prejudica o bom
funcionamento de liberação do freio.

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COMPONENTES ELÉTRICOS
Conteúdo
Página
Dados técnicos da controladora...........................................................1

Esquema elétrico..................................................................................2

Descrição dos componentes.................................................................3

Descrição de configurações especiais..................................................4

Descrição das conexões da controladora.............................................5

Tabela dos parâmetros padrões............................................................8

Descrição do Menu de Testes..............................................................9

MDI - Indicador Digital Multi-funções............................................10

Programação do horimetro MDI no controlador.................................11

Ajuste dos parâmetros de bateria.........................................................12

Intervalo de manutenção......................................................................14

Proteção contra falhas e acidentes

Colocação em funcionamento de baterias novas

Troca de baterias

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COMPONENTES ELÉTRICOS
Dados Técnicos da controladora

Controladora Tração e elevação

Tipo de motor de tração Corrente continua, excitação independente

Tipo de motor de bomba Corrente continua, controle série

Potencia 1 a 2 Kw

Tensão 24 V

Freqüência do regulador de amadura 16 KHz

Freqüência do regulador de campo 800 Hz

Corrente máxima de saída 300 A

Temperatura de trabalho ambiente - 30°C á +40°C

Temperatura interna do controlador 75°C

Medidas 248 x 128 x 104 (L x I x h) em mm

A controladora controla a potencia dos


transistores dependendo do comando de
entrada até seu nível máximo parametrizado.
Para controle da rotação e da potencia dos
motores de 0% a 100% varia o pulso de
controle dos transistores.
A controladora é dotada de um
monitoramento de segurança interno e
externo, que pode desligar a controladora por
funcionamento irregular.
O diagnóstico de falhas é feito facilmente
através do MDI (6P20) (2), que se encontra
no painel frontal.
Os ajustes no controlador são feitos pelo
Notebook.
Para acessar a controladora e todos os outros
componentes elétricos é necessário a retirada
da carenagem frontal.

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COMPONENTES ELÉTRICOS

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COMPONENTES ELÉTRICOS
Descrição dos componentes elétricos (para esquema elétrico 476.869 G)

Peças Descrição
A1 Controladora
A11 Carregador de bateria integrado (config. Especial)
A111 Placa de diodos para o indicador de descarga de bateria (config. Especial)
A112 Contatos de segurança onde carregador ligado através de contatos em rede(config
especial).
A2 Placa do timão
F1 Fusível de potencia (300 A)
F3,F4 Fusível de controle de 7,5 A
G1 Bateria
H1 Buzina
4H1 Buzina (config especial)
K1 Contator principal
M1 Motor de tração
M2 Motor de bomba
P1 Potenciômetro da tração
P2 Potenciômetro de elevação
6P20 Mostrador Digital Multi-funções
RC Resistência de aquecimento ( config. Especial) X20.1 – X20.2
S1 Chave de contato
1S1 Chave de sentido de direção (frente / ré)
2S1 Tecla de descida
4S1 Tecla de buzina
S2 Botoeira de emergência (config especial)
2S2 Tecla de elevação
S4 Interruptor no pé do braço do timão
S5 Sensor de final de elevação inicial (config especial)
S8 Sensor de limitação de subida intermediária da elevação principal (config especial)
S9 Tecla de cancelamento da função de S8(config especial)
S10 Sensor de atuação de limitação de velocidade ( no mastro ou na direção) (config
especial)
1S30 Interruptor de barriga
2S80 Tecla de elevação inicial subir (config especial)
2S81 Tecla de elevação inicial descer (config especial)
Y1 Bobina, solenóide descer EV1
Y2 Bobina, freio eletromagnético
Y3 Bobina, solenóide elevação e descida inicial EV2 (config especial)
Y4 Bobina, solenóide elevação principal sobe e desce EV3 (config especial)

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COMPONENTES ELÉTRICOS
Descrição das configurações especiais (esquema elétrico 476869 G)

Configuração especial 1 Carregador de bateria integrado na máquina


Configuração especial 2 Chave de emergência (S2)
Configuração especial 3 Código digital (S1)
Configuração especial 4 Buzina (4H1)
Configuração especial 5 Redução de velocidade (S10)
Configuração especial 6 Limitação de velocidade (S8) e seu cancelamento (S9)
Configuração especial 7 Elevação inicial (S5, Y4, Y3)
Configuração especial 8 Resistência de aquecimento para câmara frigorífica (RC)

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COMPONENTES ELÉTRICOS
Descrição das conexões do controlador

Conector Sinal Descrição


A
A1 Saída Positivo após chave de contato S1, conectado sempre ao pino F.1
A2 Saída Positivo após interruptor (S4), conectado sempre ao pino F.2

B
B1 entrada Positivo após contator principal (K1)
B2 Saída Menos de controle da bobina do contator principal (k1)
B3 Saída Menos não utilizado
B4 Saída Menos não utilizado
B5 Saída Menos de controle da bobina do freio eletromagnético(Y2)
B6 Saída Menos de controle da bobina (Y1)da válvula proporcional (EV1)
B7 Saída Menos de controle da buzina (H1: bip ou 4H1: buzina)
B8 Saída Menos do LED vermelho, a não ser que a máquina tenha o sensor (S8) para
limitação de elevação de altura (config especial)
B9 Saída Menos para LED verde, a não ser que a máquina tenha uma tecla (S9) para
cancelamento da tecla (S8) de limitação de elevação (config especial)
B10 Saída Menos para controlar a bobina (Y4) da válvula magnética (EV3) descida e
subida inicial quando a máquina tiver elevação inicial.
B11 Saída Menos para controle da bobina (Y3) da válvula magnética (EV2) de elevação
inicial sobe / desce, caso a máquina tenha esta configuração.
B12 Entrada Positivo após chave de contato
B13 Saída Positivo após chave de contato para bobina do contator principal K1
B14 Saída Não utilizado (positivo após chave de contato)
B15 Saída Não utilizado (positivo após chave de contato)
B16 Saída Positivo de controle da válvula (Y2) do freio eletromagnético quando
interruptor ao pé do braço do timão estiver com contato fechado.
B17 Saída Positivo após contator principal (K1) para bobina (Y1) da válvula proporcional
de descida (EV1)
B18 Saída Positivo após contator K1 para buzina (H1: bip ou 4H1: buzina)
B19 Não utilizado
B20 Não utilizado
B21 Saída Positivo da bobina (Y4) da valvula solenoide (EV3) de elevação inicial desce /
sobe quando a máquina tiver esta configuração especial de elevação inicial.
B22 Saída Positivo da bobina (Y3) da valvula solenoide (EV2) de elevação inicial desce /
sobe quando a máquina tiver esta configuração especial de elevação inicial.

C
C1 Saída Não utilizado (menos)
C2 Entrada Liberação de funcionamento vindo do Timão (se não houver reconhecimento de
falha.
C3 Entrada Não utilizado (positivo em paralelo com a C4)
C4 Entrada Positivo para o Interruptor na base do braço do timão (S4)
C5 Entrada Chaveamento serial da placa do timão (A2)
C6 Saída Menos para o timão (A2)
C7 Saída Positivo para o timão (A2)
C8 Saída Positivo para o interruptor na base do braço do timão (S4)

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COMPONENTES ELÉTRICOS
Descrição das conexões do controlador

Conector Sinal Descrição


D
D1 Saída Não utilizada
D2 Saída Atualização de dados do MDI (6P20) ou do Notebook para controladora (A1)
D3 Saída Negativo para o MDI (6P20)
D4 Saída 12 V para o MDI (6P20)
D5 Saída Não utilizado
D6 Saída Não utilizado
D7 Saída Atualização da controladora (A1) para o MDI ou Notebook
D8 Saída Atualização da controladora (A1) para o MDI ou Notebook
D9 Saída Atualização do MDI ou do Notebook para a controladora (A1)
D10 Não utilizado

E
E1 Entrada Positivo para a tecla (S9) (quando instalada)
E2 Saída Não utilizada
E3 Saída Positivo após chave de contato ligada
- para E.13
- ou para sensor (S8) quando instalado
E4 Entrada Positivo vindo
- de E.14
- ou após (S10) (quando instalada)
E5 Saída Não utilizada
E6 Entrada Positivo vindo
- de E.16
- ou após (S10) (quando instalado)
E7 Saída Não utilizado
E8 Saída Não utilizado
E9 Saída Não utilizado
E10 Saída Não utilizado
E11 Saída Positivo para sensor (S9) (quando instalado)
E12 Saída Não utilizado
E13 Entrada Positivo vindo:
- de E.3
- ou do sensor (S10) (quando instalado)
E14 Saída Positivo após chave de contato ligada
- para o E.4
- ou no sensor (S10) (quando instalado)
E15 Saída Não utilizado
E16 Saída Positivo após chave de contato ligada.
- em E.6
- ou no sensor (S5) (quando instalado)
E17 Saída Não utilizado
E18 Saída Não utilizado
E19 Saída Não utilizado
E20 Saída Não utilizado

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COMPONENTES ELÉTRICOS
Descrição das conexões do controlador

Conector Sinal Descrição


F
F1 Entrada Positivo após chave de contato (S1),está sempre ligado no A.1
F2 Entrada Positivo após interruptor ao pé do braço do timão (S4), está sempre no A.2

Bateria + Não utilizado


+B Entrada Positivo após contator principal.
Ligado em: A1 do motor de tração M1 e no A1 do motor bomba M2
-B Entrada Negativo para o conector da bateria
WMNT Saída Fechado com o A2 do motor M1
WMNP Saída Fechado com A2 do motor bomba
F1 Saída Fechado com o campo D1 do motor de tração M1
F2 Saída Fechado com o campo D2 do motor de tração M2

Posicionamento dos conectores

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COMPONENTES ELÉTRICOS
Tabela de ajustes de parâmetros (ajuste da fábrica)

Uni- Valor Ajuste


Parâmetros dade 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 fábrica
Acceler. delay s 0,84 1,05 1,26 1,47 1,68 1,89 2,10 2,31 2,52 2,73 5
Release braking s 3,40 3,20 2,90 2,70 2,50 2,30 2,10 1,90 1,70 1,50 5
Max. Speed m/s 60 63 37 71 75 80 85 90 95 100 9
forward
Max. Speed m/s 60 63 37 71 75 80 85 90 95 100 9
back
PU acceler. s 0,13 0,26 0,38 0,51 0,64 0,77 1,02 1,15 1,28 1,40 5
Delay
PU deceler. s 0,02 0,04 0,07 0,11 0,15 0,18 0,22 0,25 0,29 0,33 5
Delay
Fork lift speed s 21 25 29 33 41 19 65 76 88 100 9
EVP acc. Delay s 0,09 1,01 1,12 1,23 1,33 1,44 1,55 1,66 1,77 1,84 5
EVP dec. Delay s 0,02 0,04 0,06 0,08 1,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20 5
Fork down m/s 21 25 29 33 41 49 65 76 88 100 9
speed
Ajustment 1 V 2,00 2,02 2,03 2,04 2,05 2,08 2,09 2,10 2,11 2,13 5
Ajustment 2 V 1,79 1,81 1,82 1,83 1,84 1,86 1,87 1,88 1,89 1,91 5

Explicação dos parâmetros

Acceler. Delay Tempo que a máquina leva para chegar até a velocidade programada.
Release braking Frenagem indutiva quando o acelerador é solto.
Max. Speed forw Velocidade máxima para frente.
Max. speed back Velocidade máxima para trás.
PU acceler delay Tempo que a bomba leva para chegar na velocidade solicitada.
Fork lift speed Velocidade de elevação.
EVP acc. Delay Tempo que a valvula leva até chegar na abertura correspondente da
velocidade de descida solicitada.
EVP dec. delay Tempo que a valvula leva até fechar a abertura após desligamento do
acionamento
Fork down speed Velocidade de descida dos garfos
Adjustment 1 Ajuste do limiar para suprimir o desligamento hidráulico (reset)
Adjustment 2 Ajuste do limiar do desligamento hidráulico.

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COMPONENTES ELÉTRICOS
Descrição do menu de Testes

NOME DESCRIÇÃO LEITURA

BATTERY VOLTAGE Tensão da bateria ##V

MOTOR VOLTAGE Tensão de armadura do motor de tração ##V

MOTOR CURRENT Corrente de armadura do motor de tração ##A

FIELD CURRENT Corrente de campo do motor de tração ##A

EVP VOLTAGE Tensão da válvula proporcional de descida ##V

TEMPERATURE Temperatura da controladora ##°C

ACCELERADOR Sinal variável do potenciômetro de aceleração ##V

LIFTING CONTROL Sinal variável do potenciômetro de elevação ##V

TILLER SWITCH Estado do interruptor ao pé do braço do timão ON / OFF

ENABLE SWICHT Informação de controle das funções da placa do timão ON / OFF

SECURITY SWICHT Não utilizado ON / OFF

FORWARD SWITCH Estado da entrada do contato de sentido para frente ON / OFF

BACWARD SWITCH Estado da entrada do contato de sentido para trás ON / OFF

LIFTING SWITCH Estado da entrada da tecla de elevação principal ON / OFF

LOWERING SWITCH Estado da entrada da tecla de elevação principal desce ON / OFF

FORK LIFT SWITCH Estado da entrada da tecla de elevação inicial sobe (opção) ON / OFF
Estado da entrada da tecla de elevação inicial desce
FORK LOW SWITCH ON / OFF
(opção)
Estado da entrada de Jumper da limitação da elevação
LIFT SBLOCK SWITCH ON / OFF
principal (opcional)
BELLY SWITCH Estado da entrada do interruptor de segurança de barriga ON / OFF

HORN SWITCH Estado da entrada da tecla da buzina ON / OFF

CUTBACK SWITCH Estado da entrada da velocidade baixa ON / OFF

BATTERY CHARGE Estado de carga da bateria ##%

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COMPONENTES ELÉTRICOS
Indicador Digital Multifunção

Este painel de instrumentos pode mostrar diversas


funções da empilhadeira.

Medidor de Descarga

O Medidor de Descarga trabalha tão logo a bateria


é conectada a empilhadeira.
Ele monitora a descarga da bateria e a protege de
uma descarga profunda. Quando a bateria estiver
com um resto de capacidade de carga de 20% ele
desligará a elevação.

Quando a bateria estiver totalmente carregada,


brilha somente o LED VERDE (1). Conforme for
havendo a descarga da bateria a indicação vai para
a esquerda (2-3-4).
Quando atingir uma descarga de 80% da bateria,
brilhará somente o LED VERMELHO (5). As
funções hidráulicas serão desligadas e a bateria
terá que ser carregada.
Quando os LEDs piscarem,veja de forma
individual cada falha no Grupo Construtivo 31,
onde está a lista de Aviso de Alarmes.

Horimetro

O contador (6) conta as horas trabalhadas pela empilhadeira (tração e elevação) até 99999.
Tão logo uma destas funções é atuada, o ampulheta (relógio de areia) (9) começa a piscar e a mostrar
que o horimetro está trabalhando.

Código de Falhas

A janela (6) pode mostrar códigos sucessivos. Para ver descrição de falhas individuais,veja o Grupo
Construtivo 31, Lista de Aviso de Alarmes.

Sistema eletrônico de proteção do motor da unidade hidráulica

A EGV é provida de uma proteção eletrônica para o motor da unidade hidráulica.


O LED VERMELHO (5) de controle liga quando o motor hidráulico for cortado (desligado
eletronicamente) após estar atuando a mais de 10 segundos para elevação em lenta velocidade.
Ao acontecerem 3 cortes em 1 minuto, a controladora ignorará o comando de elevação durante 20
segundos. (Veja o Grupo Construtivo 31, Lista de Aviso de Alarmes)

10
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COMPONENTES ELÉTRICOS
Programação do Horimetro MDI na controladora

- Entra no Menu “FUNÇÃO” = > “PARÂMETROS” => “HABILITAR OPCIONAIS” = >


“RECEBER MENU”
- Clicar em “OFF” e então selecionar “ON”.
- Interromper a comunicação com o controlador através de “CONEXÃO” => “PARAR”.
- Desconectar o lap top da controladora e conectar novamente o MDI.
- Desligar a chave de contato e ligá-la novamente.
- Aguardar um minuto, para permitir que os dados do MDI sejam enviados para a controladora.
- Conectar novamente o Lap top na controladora (A1) e verificar se o parâmetro “AUX FONCTION
1” (HILFSFUNKTION 1) está novamente em ON , caso contrário ajuste para OFF.
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COMPONENTES ELÉTRICOS
Ajuste dos parâmetros de bateria

Ajuste #01: Este parâmetro permite o ajuste do limiar da mínima condição para o reset do
funcionamento do hidráulico.

Ajuste # 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Tensão da bateria 23,96 24,24 24,37 24,51 24,65 24,92 25,05 25,19 25,33 25,60
Tensão p/ elemento 2,00 2,02 2,03 2,04 2,05 2,08 2,09 2,10 2,11 2,13

Ajuste #2: Este parâmetro permite o ajuste do nível de corte da função hidráulica.

Ajuste # 2 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Tensão de corte 21,44 21,69 21,81 21,93 22,05 22,30 22,42 22,54 22,66 22,90
Tensão de corte /cel 1,79 1,81 1,81 1,83 1,84 1,86 1,87 1,88 1,89 1,91

ATENÇÃO: Um ajuste com valor muito baixo pode danificar a bateria ou impossibilitar o
inicio de funcionamento do carregador.

INDICAÇÂO: Para o sistema não existe diferença entre bateria de “chumbo ácida” e “gel”.

As informações acima sobre tensão de bateria foram postas somente como informação.

Este parâmetro está no Menu “Função” = > Ajustes = > Receber menu = > selecionar o parâmetro =>
ajustar ex: “LEVEL = 5” = > “SALVAR”.

Os parâmetros “Ajuste # 1” e “Ajuste # 2” são lidos internamente pela controladora no terminal B+.
Apesar disto, estes valores são extrapolações da “tensão da bateria” e da “carga da bateria” que
podemos encontrar no menu de testes.
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COMPONENTES ELÉTRICOS
Troca de bateria

Retirada

Para a retirada da bateria existem duas possibilidades:

1) A retirada deve ser feita com um equipamento


de elevação próprio para este fim, que possua
correntes com capacidade de carga apropriada
(por ex: uma talha).
Atentar para o peso da bateria que está estampado
na plaqueta de identificação.
1. Abrir o compartimento da bateria, retirando a
porta (1) com um empurrão para trás e para cima.
2. Engatar nos dois lados da bateria, a travessa
de ferro (2) de elevação de bateria.
3. Enganchar a talha na travessa.
4. Retirar a bateria com cuidado.

2) Caso a bateria esteja montada sobre roletes, ela


poderá ser empurrada para fora, pelo lado
esquerdo.
1. Abrir o compartimento da bateria, retirando a
porta (1) com um empurrão para trás e para cima.
2. Coloca-se neste lado um carrinho suporte
que normalmente é solicitado para esta situação e
rola-se a bateria sobre o mesmo.

Colocação

A colocação acontece em ambos os casos, em ordem inversa a da retirada.


Após a colocação da porta lateral é importante atentar para o fato das duas travas estarem em correta
posição e a porta bem fixa.

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HIDRÁULICA
Conteúdo

Página

Geral.................................................................................................................1

Princípio de funcionamento: Elevação.............................................................1

Descer, desmontar conjunto hidráulico............................................................2

Dados técnicos..................................................................................................3

Desmontar e montar bomba hidráulica.............................................................4

Manter sistema hidráulico.................................................................................5

Esquema hidráulico sem elevação inicial.........................................................6

Esquema hidráulico com elevação inicial.........................................................7

0
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HIDRÁULICA
Geral

A bomba completa é composta dos seguintes


itens:
1. Motor bomba
2. Bomba de engrenagens
3. filtro de sucção
4. bloco de válvulas
5. Válvula de alívio
6. Parafuso para descida manual
7. Válvula magnética de descida
8. Reservatório de óleo
9. Válvula de retenção
10. Válvula reguladora de fluxo
A. Para o garfo.

Elevar

Quando o motor bomba (1) é acionado, ele


traciona a bomba (2), que manda o óleo do
reservatório (8) para o ponto de pressão (A),
tendo antes passado pelo filtro de sucção (3) e
pela válvula de retenção (9).

O óleo pressurizado vai ter sua vazão controlada


pelo giro do motor bomba. Este por sua vez, terá
seu giro dependente da variação do acionamento
da tecla de elevação.

Na conexão “A” haverá uma mangueira, que se


conecta ao cilindro de principal de elevação.

Quando chegar ao final da elevação e atingir a


sobre carga (sobre pressão), o óleo cessa de ir em
direção ao cilindro pela conexão (A) atuando a
válvula de alívio (5) que então abre e deixa o óleo
retornar para o reservatório.

Ajuste da válvula de alivio.

Na EGV 14 devemos ajustar a válvula de alivio


em 170 Bar.
Na EGV 16 devemos ajustar a válvula de alivio
em 190 Bar

1
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HIDRÁULICA
Princípio de funcionamento

Descer

1. Motor bomba
2. Bomba de engrenagens
3. Filtro de sucção
4. Bloco de válvulas
5. Válvula de alivio
6. Parafuso para descida de emergência
7. Válvula magnética de descida
8. Reservatório de óleo
9. Válvula de retenção
10. Válvula reguladora de fluxo
A. para o garfo (cilindro)

Quando a carga tiver que ser descida, a válvula


magnética EV1 será energizada quando for atuada
a tecla de descida no timão.

Como a válvula magnética EV1 é uma válvula


proporcional, a descida será proporcional à
pressão de acionamento da tecla de descida no
timão.

Desmontagem do conjunto da bomba

1. Desconectar a bateria.
2. Calçar a máquina.
3. Retirar as capas de ABS ou Fibra da máquina.
4. Desconectar os cabos do motor bomba,
mangueira e os cabos de ligação das válvulas.
5. Soltar os 4 parafusos (M8 DIN 985) (1) que
fixam o conjunto ao chassi.
6. Se necessário retire a chapa superior do
conjunto hidráulico.
7. retirar os dois parafusos de fixação e retirar os
dois coxins.
8. Levantar o conjunto inteiro, retirando de seu
lugar.

A montagem acontece em ordem inversa a da


desmontagem.
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10
HIDRÁULICA
2
Dados Técnicos

Bomba P1-17RD6
Descrição 50264-00
Capacidade 3,8 cm3/1
Sentido de giro esquerda
Torque 22+/- 5Nm
Pressão de trabalho 17 Bar (EGV 14) – 190 bar (EGV 16)
Giro 2610 1/min

Bloco de válvulas

Pressão máxima 210 Bar


Conexões 2 x G1/2 (22 Nm)
Válvula reguladora de fluxo máx. 21 l/min

Reservatório de óleo

Capacidade 11,6 litros


Óleo Din 51624

Filtro

Micragem 80 µ
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Motor

Tipo série 3 KW, 24 V

10
HIDRÁULICA
3
Desmontagem da bomba

1. Desconectar a bateria e calçar a máquina.


2. Soltar os 4 parafusos de fixação do motor (M8
x 16 DIN 912)
3. Retirar o conjunto da bomba.
4. Soltar os 4 grandes parafusos (MC6 S8 x 90)
(1) da bomba (2).
5. Soltar mangueira.

A montagem acontece em ordem inversa.

AVISO: Na montagem deve-se atentar


para o seguinte:

- Limpeza do filtro de sucção.


- Limpar a mangueira hidráulica.
- Encher a bomba de óleo.
- apertar os parafusos com os seguintes Torques:
* Motor 12 Nm
* Bomba 22 Nm

Na primeira colocação da bomba em


funcionamento, deve-se soltar um pouco a válvula
de alívio para sair o ar (sangrar).

ANOTAÇÂO: A maioria das vezes em que se


tem defeito na bomba, e por conseguinte se tem
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que trocá-la é devido ao alto índice de sujeira no


óleo. Este é também o motivo pelo qual é tão
importante a limpeza do circuito hidráulico e a
troca regular do filtro de óleo.
Quando a bomba emite um alto ruído e o óleo
espumar, se deve verificar se existe vazamento
entre a bomba e o motor, ou ainda nas conexões
hidráulicas.

10
HIDRÁULICA
4
Cuidados do sistema hidráulico

Troca do óleo hidráulico e da peneira

Cada 2000 horas ou no mais tardar a cada dois anos

Atenção: O óleo hidráulico é prejudicial a saúde. Atentar para aplicação das regras aplicáveis ao
manuseio com óleos hidráulicos.

- Colocar a empilhadeira em um piso plano.


- Descer os garfos totalmente.
- Desconectar a bateria e retirar a carenagem da máquina que cobre os motores.
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- Retirar os 4 parafusos (1) no motor bomba.


- Sugar o óleo hidráulico do reservatório e descartá-lo conforme leis ambientais.

Atenção: Todo descarte de óleo utilizado deve ser feito conforme leis de proteção ambiental.

- Retira e trocar a peneira do óleo hidráulico.


- Colocar o motor bomba sobre o reservatório de óleo.
- Retirar a vareta de nível (3) e colocar óleo OZ conforme tabela de lubrificantes, até que seja
alcançado o nível que é marcado com o número (4).

ATENÇÂO: Use exclusivamente óleo frigorífico neste equipamento. Através deste procedimento
estaremos aumentando a vida útil das válvulas magnéticas (nunca usar óleo Standard)

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Esquema hidráulico HIDRÁULICA
5
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HIDRÁULICA
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MOTORES
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Conteúdo

Página
Motor de tração.....................................................................1.

Motor bomba.........................................................................1

Geral......................................................................................2

Conectores.............................................................................2

Remoção do motor de tração................................................3

Instalação do motor de tração................................................4

Troca das escovas de motor de tração....................................5

Preventiva..............................................................................6

Remoção do motor bomba.....................................................8

Instalação do motor bomba...................................................8

Troca de escova do motor bomba.........................................8

Coletor...................................................................................9

Rolamento.............................................................................9

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MOTORES
0
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Motor de tração

Identificação NPO 20099


Tipo do motor GF 084-G5
Tensão de trabalho 24 V
Corrente de força 61 A
Excitação independente 8,5V – 5 A
Rotação nominal 2750
Potencia (KW) 1,2 KW
Tempo carga máxima S2 – 60 min
Classe de Proteção IP 20
Isolação Classe F
Tipo de escova de carvão DM4D
Medida da escova de carvão 10 x 25 x 26
Medida mínima (mm) 12,5
Quantidade de escovas 4
Ventilação TC 00
Medida do coletor 56 mm

Motor da bomba
Descrição HB 2000-GC 800310-00
Tipo de motor GF 60023 - G 60023-00
Tensão de trabalho 24 V
Corrente (A) 185 A (200 Bar)
Potencia (KW) 2 KW
Tempo carga máxima S3 – 5,5% S2 = 2,3 min
Classe de proteção IP 43
Isolação Classe F (155°C)
Medida da escova de carvão (mm) I = 22 mm
Medida mínima da escova 11 mm
Quantidade de escovas 4
Ventilação Nenhuma 11
MOTORES
1
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GERAL

A empilhadeira esta construída com um motor de


tração com excitação independente.

A inversão do sentido de rotação do motor é feita


invertendo-se a polarização do campo do motor.

A velocidade de tração depende da modulação das


ondas de pulso (PWM) do controlador.

Conexões
Identificação dos Função
conectores
A1 Armadura
A2 Armadura
S1 Campo
S2 Campo

1 Sentido ré
2 Sentido frente
3 Ligações do motor

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MOTORES
2
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Remoção do motor de tração

LEMBRETE: Ao remover o motor de tração a


máquina fica sem freio; portanto deve-se colocar
a empilhadeira sobre blocos de madeira para que
não role acidentalmente.
- Colocar a empilhadeira sobre blocos de madeira

- Desconectar a bateria.

- Retirar a carenagem de proteção da máquina.

- Marcar os cabos do motor (1) e desligá-los.

- Alimentação da bobina do freio (2) deve ser


marcada e desligada.

- Soltar as abraçadeiras de cabos.

- Retirar o braço do timão (veja Grupo 06).

- Colocar o braço do timão com os cabos de lado.

- Desmontar o conjunto do freio( veja grupo 07).

- Retirar os batentes (4) da direção.

- Marcar a posição do motor em relação a área de


giro.

- Retirar os parafusos (5) e deixar os batentes no


motor

- Retirar o motor de tração.

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MOTORES
3
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Instalar motor de tração

A montagem é feita em ordem inversa a da


desmontagem.

Em todos os casos, são necessários certos


cuidados como segue:

- Limpar a abertura da engrenagem (2) e as


aberturas de ventilação (1).

- Colocar a roda de tração em linha com a


máquina.

- Trazer o motor na posição correta e colocá-lo


no lugar.

LEMBRETE: Momento de força de aperto do


parafuso : 40 Nm (porca M12 NyLSTOP)

ATENÇÂO: Na troca da engrenagem do motor


ou da engrenagem da transmissão é muito
importante, prestar atenção na correta peça de
reposição.
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MOTORES
4
Troca das escovas de carvão

As escovas do motor de tração devem ser trocadas


quando atingirem 50% do seu tamanho original.

Escova Nova Troca com


25 mm 12,5 mm

As escovas de carvão devem somente ser trocadas


em conjunto (4 peças).

Desmontar

- Desconectar a bateria.

- Retirar a carenagem de proteção do motor.

- Levantar a mola (1) da escova e travá-la.

- Retirar a escova pelo cabo de ligação (2).

- Soltar lentamente a mola da escova.

- Soltar o parafuso (3) do cabo de ligação.

- Limpar a região do coletor.

ATENÇÃO: O pó de escova de carvão não deve


ser inspirado.

- Instalar novas escovas de carvão.

LEMBRETE: após a troca de escovas de carvão


não se deve forçar o motor.
As escovas conseguem se assentar relativamente
bem em funcionamento regular.

Sempre verificar as molas das escovas de


carvão após um sobre aquecimento do motor.

Molas de escovas de carvão que não tenham uma


tensão de compressão suficiente podem danificar
o coletor. Logo é por princípio feito com
regularidade o teste da fácil movimentação da
escova dentro de seu suporte.

Torque de aperto............................................5 Nm
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MOTORES
5
Manutenção

Os seguintes serviços de manutenção devem ser feitos


entre os intervalos de manutenção:

- Limpeza

- Inspeção visual geral

- Trocar peças defeituosas

- Inspecionar coletor e escovas de carvão

- Trocar as escovas de carvão (se necessário)

Estes trabalhos devem ser realizados no mais tardar a


cada 500 horas ou a cada 3 meses.

ATENÇÃO: Para evitar curto circuitos ou outros


danos, antes de se iniciar algum serviço, deve-se
desconectar a bateria do motor.

Limpeza

- Retirar a carenagem de proteção das escovas de


carvão (1) e retirar as escovas (2).

- Limpar o motor com ar comprimido (Não respire o


pó, use mascara de proteção).
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Lembrete: Não levante a escova de carvão mais do


que o necessário e nem a torce lateralmente.

Inspeção, troca de peças defeituosas

- Inspecionar a limpeza das ranhuras de refrigeração


da transmissão. A sujeira diminui a circulação de ar e
gera problemas no motor por aquecimento.
- Verificar se as bobinas de campo e de armadura
estão sofrendo sobre carga: Cor escura, curto ou
isolação ruim, coletor ranhurado. Estas características
justificam a troca imediata do motor.

Se for encontrado óleo ou graxa dentro do motor, deve-


se buscar o motivo deste problema e em seguida limpar
o motor.

LEMBRETE: Um desgaste rápido das escovas ou do


coletor pode nos fazer voltar ao problema do óleo. O
óleo ou a graxa queima com o fogo das escovas e
deixam um resíduo. Isto pode nos levar a um desgaste
prematuro das escovas de carvão.

11
MOTORES
Manutenção (continuação) 6
Inspeção de escova e troca de escova Medida do coletor

Após limpeza do porta escovas, deve-se poder Medida mínima..........................................56 mm


movimentar livremente a escova de carvão O coletor nunca deve ser lixado ou lubrificado ou
quando se eleva a mola de compressão. sofrer alguma manutenção manual.
As escovas de carvão não devem ser lubrificadas
e nem trabalhadas com qualquer outro artifício Testar o Rolamento
quando estiverem agarrando dentro do porta
escovas.
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Para evitar uma sobre temperatura deve-se O rolamento de esferas não deve ser engraxado.
sempre trocar o conjunto inteiro de escovas. Sua lubrificação original deve ser suficiente para
As escovas não devem estar com a superfície de suportar o tempo de duas manutenções gerais.
desgaste quebrada nem alem gasta alem da
medida. Os rolamentos devem ser verificados quando;

LEMBRETE: - A cada manutenção preventiva


- Sempre troque o conjunto de escovas, e use a
menor como referencia para ponto de troca. Os rolamentos devem ser trocados quando:

- Use somente escovas originais (cfme catálogo) - No mais tardar a cada 5 anos.

- Não soltar as molas por ocasião da troca de Somente utilizar rolamentos de catálogo de
escovas. peças.

- Trocar escovas se na inspeção for constatado Lembrete do risco de uma sobre carga ao utilizar
que o comprimento não é suficiente para uma bateria descarregada:
trabalhar até a próxima manutenção.
Interromper o trabalho imediatamente e
- Após a terceira troca de conjunto de escovas verificar a bateria quando se perceber uma
deve-se enviar o motor para uma oficina queda do giro do motor.
especializada para uma revisão geral. Nunca utilizar a empilhadeira com estado da
bateria descarregada.
- Após cada troca de escovas inicie o trabalho
com velocidade lenta para um melhor
assentamento das escovas.

Verificação do coletor

A superfície de contato do coletor deve ser lisa e


ter uma cor entre cinza e preto.
O coletor não deve estar desgastado, arranhado
ou excêntrico.
Se o coletor estiver apresentando alguma destas
características deve se corrigi-lo.

11
MOTORES
Desmontar motor bomba 7
1. Desconectar o conector da bateria.
2. Colocar a empilhadeira sobre um caibro de
madeira.
3. Retirar a carenagem da empilhadeira
4. Desconectar os dois cabos do motor e das
válvulas magnéticas.
5. Soltar e tirar as mangueiras hidráulicas
6. Retirar a placa de base.
Faça uma marca no corpo do motor para
.....identificar seu posicionamento.
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7. Soltar os quatro parafusos de fixação do motor


(M8 x 16 DIN)(1)
8. Soltar os quatro parafusos de fixação da bomba
no motor.

ATENÇÃO: Tirar o motor com o eixo, para que


seja desmontado o conjunto inteiro.

Montagem do motor bomba

A montagem deve ser feita em ordem inversa a da


desmontagem.

Trocar as escovas do motor bomba

1. Desconectar a bateria.
2. Retirar a tampa do compartimento das escovas.
3. Retirar as escovas de seus porta escovas.

ATENÇÃO: As escovas do motor bomba devem


ser renovadas quando atingirem uma medida
residual de 14 mm, ou acima de tudo, uma medida
de 50% do original.

4. Soltar o cabo do porta escovas.

ATENÇÃO: Retire e troque as escovas em


seqüência, para que não caiam os cabos de
interligação

5. Limpar a região do coletor.

ATENÇÃO: Não respire pó de carvão.

Molas de escovas de carvão

Molas de escovas de carvão que não tenham uma


tensão de compressão suficiente podem danificar
o coletor. Logo é por princípio feito com
regularidade o teste da fácil movimentação da
escova dentro de seu suporte. 11
Motor bomba MOTORES
Coletor

A superfície de contato do coletor deve ser totalmente lisa e com cor entre cinza e preto.
O coletor não deve estar desgastado, arranhado ou ovalizado.
Se o coletor apresentar alguma destas possibilidades ele deve ser corrigido.
Medida mínima do diâmetro do coletor é 46,3 mm.
De forma alguma pode fazer serviços manuais no coletor (lixa, pedras, etc.)

Rolamento

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O rolamento de esferas não deve ser engraxado. Sua lubrificação original deve ser suficiente para
suportar o tempo de duas manutenções gerais.

Os rolamentos devem ser verificados quando;

- A cada manutenção preventiva

Os rolamentos devem ser trocados quando:

- No mais tardar com 2000 horas de trabalho ou a cada 5 anos.

Somente utilizar rolamentos de catálogo de peças.

Interromper o trabalho imediatamente e


verificar a bateria quando se perceber uma queda do giro do motor.
Nunca utilizar a empilhadeira com estado da
bateria descarregada.

20
MASTRO
Dados técnicos 9
Mastro
Parafusos de fixação do mastro Torque = 200 Nm
Parafusos dos rolamentos Torque = 80 Nm
Válvulas de proteção contra ruptura de
Troque = 20 Nm (+/-2 Nm)
tubulações
Correntes de carga Estiramento máximo permitido = 3%
Velocidade máxima de descida permitida 0,6 m/s
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20
MASTRO
Regulagem das correntes de carga 1
Mastros tipo Tele, Livre e Triplex

Correntes externas:

As correntes de carga externas são reguladas


uniformemente pelos parafusos de tensão (1), até
que os três perfís do mastro estejam alinhados.

Corrente central (somente para mastros


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livre e triplex):

A corrente de carga é regulada pelo parafuso de


tensão (2).

Elevar o mastro totalmente. Nesse estado, a metade


dos rolamentos superiores do porta-garfo deve
situar-se 10 mm dentro do limite superior do
mastro (veja ilustração 3).

Na regulagem da corrente de carga é essencial


observar um espaço de pelo menos 2 mm entre o
batente final do porta-garfo e do fim de curso
mecânico do mastro.

Importante: Desgaste, avaria e estiramento (3%


no máximo) das correntes de carga, devem ser
inspecionadas conforme instruções da prevenção de
acidentes.

Medida “X”
EGV 14: X = 10 mm
EGV 16: X = 10 mm

Mastro
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MANUAL DE SERVIÇO DE EGV 14/16
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MASTRO
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Rolamentos de apôio
Diâmetro dos Medida “A” Medida “X”
rolamentos acima até
75,3 - 76,4 1,1
75,6 76,4 76,7 1,1
75,9 76,7 77 1,1
76,2 77 -

Instalação
LEMBRETE: A medição “A” deve ser medida no
ponto tangencial dos rolamentos com o raio.

1: Rolamento de encosto do mastro


2: Arruela de ajuste do espaçamento
3: Parafuso de fixação do rolamento, torque = 140
Nm (+/-15 Nm)

Tolerância lateral

Min. 0,3 mm., max. 1,3 no ponto mais estreito, em


caso contrário max. 1,8 mm.

Eixo interno – (Eixo central) – Eixo externo

Rolamento superior:
Min. 0,3 mm., max. 1,3 no ponto mais estreito,
caso contrário max. 1,8 mm.

Rolamento inferior:
Min. 0,3 mm., max. 1,3 no ponto mais estreito,
caso contrário max. 1,8 mm.

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MASTRO
3
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Cilindro de elevação
- Soltar a ligação hidráulica inferior.
Desinstalação do cilindro de elevação do
mastro tele

- Desmontar mastro (veja página 20-05).


- Depositar mastro no solo.
- Retirar arruelas de segurança da fixação do
pistão.
- Movimentar o eixo interno móvel, a fim de
liberar os pistões.
- Por motivo de segurança, colocar um caibro entre
a travessa do eixo externo superior e a travessa
superior do eixo interno móvel.

- Soltar a braçadeira de fixação.

Trocar as vedações

- Fixar o cilindro num torno de bancada.


- Desrosquear o cabeçote do cilindro com
chave-unha.

Caso o cabeçote do cilindro não se solte, aquecê-lo


com chama.

O cabeçote do cilindro está fixado com Loctite 242


(aplicado em 3 pontos, a fim de que possa se
espalhar por toda circunferência).

1: Raspador de duplos lábios


2: Anél de ranhura
3: Cabeçote do cilindro
4: Parafuso de respiro
5: O-Ring
6: Bucha guia
7: Tampa do pistão
8: Pistão
9: Cilindro (capa do cilindro)

A tampa do pistão é fixada com Loctite 275.


Torque = 150 Nm(+30 Nm).

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Mastro MASTRO
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Cilindro de elevação
Desinstalação do cilindro externo (mastros
livres)

- Desmontar mastro.

- Depositar mastro no solo.

- Retirar anéis de segurança da fixação superior


do pistão.

- Movimentar o eixo interno móvel, a fim de


liberar os pistões.

- Por medida de segurança, colocar um caibro


entre a travessa superior do eixo externo e a
travessa superior do eixo interno móvel; para
mastros triplex, entre a travessa superior do eixo
externo e a travessa do eixo central.

- Soltar ligações hidráulicas superiores e inferiores.

- Soltar braçadeira de fixação.

LEMBRETE: Para segurança e vedação, utilizou-


se Loctite 243 (N° de encomenda 519899) (1).
Torque = 30 Nm.

O cabeçote do cilindro (2) é fixado com Loctite


243, aplicado em 3 pontos, a fim de se espalhar por
toda a circunferência.
A tampa do pistão (3) teve aplicação de Loctite 275
(N° de encomenda 524199) em sua superfície total.
A tampa do pistão, de acordo com o diâmetro do
pistão, deve ser tracionada com o correspondente
torque, conforme abaixo:

Diâmetro 26 mm: Torque = 30 Nm (+10 Nm)

Diâmetro 37 mm: Torque = 150 Nm (+30 Nm)

Na troca de vedações, nunca desmontar a tampa do


pistão!

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MASTRO
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MANUAL DE SERVIÇO DE EGV 14/16
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CILINDRO DE ELEVAÇÃO
Cilindro de elevação central (mastro livre e
triplex)

Este cilindro é um cilindro de elevação de ação


simples, com pistão embutido.
A capa do cilindro (tubo) e a base do cilindro estão
soldados juntos.
O cabeçote do cilindro está parafusado sobre a
capa do cilindro e fixado com Loctite 243.
A vedação entre a capa e o cabeçote do cilindro é
feita através de um O-Ring, e entre o cabeçote e o
pistão embutido, através de uma gaxeta.
Como fim de curso da elevação, é utilizado uma
tampa parafusada no pistão com Loctite 275.
Uma válvula de segurança parafusada na base do
cilindro, evita uma rápida queda da carga em caso
de ruptura da tubulação.

Desinstalar cilindro de elevação central

- Suspender suficientemente o porta-garfo para


poder calçá-lo com um caibro.
Baixar o porta-garfo e retirar as correntes do
porta-garfo.
Retirar a conexão hidráulica da base do cilindro.

- Soltar a braçadeira de fixação do cilindro.

- Retirar o cilindro de elevação.

- Fixar o cilindro num torno de bancada (sempre na


base do cilindro, nunca na capa, para evitar
deformações no cilindro).

- Desparafusar o cabeçote do cilindro com chave


unha. Se o cabeçote do cilindro permanecer
imóvel, aquecê-lo com chama.

- Fixar o pistão num torno de bancada, com placas


de proteção
Desparafusar o suporte dos rolamentos de apoio
da corrente da carga do cilindro. O garfo do
rolamento está fixado com Loctite 243.

- Retirar o cabeçote do cilindro do pistão.

LEMBRETE: Na troca de vedações, nunca retirar


a tampa do pistão. Ela está vedada e fixada com
Loctite 275 em toda a superfície.
Torque = 1000 Nm (+ 200 Nm).
MANUAL DE SERVIÇO DE EGV 14/16
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MASTRO
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Válvula de segurança contra ruptura


de tubulação
Válvula de segurança contra ruptura de
tubulação (válvula de segurança)

As ilustrações mostram a posição dessa válvula na


base do cilindro e adaptador.
Torque = 20 Nm (+/-2 Nm).
Função

A tarefa dessa válvula de segurança consiste em


evitar uma não controlável rápida queda da carga,
em caso de ruptura da tubulação.
A segurança contra ruptura da tubulação é uma
válvula, cujo disco em estado de repouso é
levantado da base da válvula por uma mola,
liberando um fluxo transversal com altura
regulável.

Resistência ao fluxo e ação congestionante na placa


da válvula na direção do fluxo B ----> F (direção de
escape) é provocada em sua ação, em condições
normais de trabalho, pela contra-pressão da mola:
a válvula permanece aberta. Havendo ruptura da
tubulação, a carga do fluxo aumenta, suplantando a
pressão da mola, provocando imediato fechamento
da válvula.

A placa da válvula contém um pequeno furo,


através do qual, independentemente do tamanho da
carga, um fluxo de óleo pode fluir de B ---> F,
assim fazendo a carga descer lentamente ao solo.

1: Tampa do pistão

2: Base do cilindro
3: Válvula de segurança
4: Placa da válvula

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Cilindro de elevação MASTRO
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MANUAL DE SERVIÇO DE EGV 14/16
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Amortecedor de fim de curso

Nas versões mastros Livre e Triplex, há um amortecedor de fim de curso instalado. Na descida do
mastro (passagem de estágio 2 para estágio 1) os eixos dos pistões dos cilindros externos são freados
hidraulicamente pouco antes do final de seu curso, enquanto o mastro desce totalmente.
Esse dispositivo abrevia o movimento rápido do pistão no final do curso e diminui assim pelo menos
o choque da carga sobre o cilindro (choque metálico).

Função

Ao pressurizar hidraulicamente os cilindros, o pistão (2) é empurrado durante o estágio elevatório pela
pressão da mola (4) em direção à base do cilindro, até que o anel trava (5) encoste na tampa do pistão
(1). O óleo hidráulico flui do espaço A ao B através do diafragma (3), até que ocorra o equilíbrio da
pressão.
No processo de descida da carga, antes do pistão chegar ao final do curso, o pistão do amortecedor (2)
chega à base do cilindro. O pistão do amortecedor (2) é empurrado na direção do pistão do cilindro,
fazendo fluir o óleo hidráulico do espaço B ao A, através do diafragma (3). Através desse equilíbrio
da pressão, o mastro é freado hidraulicamente.

1: Tampa do pistão 3: Diafragma 5: Anel trava


2: Pistão do amortecedor 4: Mola de pressão

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MASTRO
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MANUAL DE SERVIÇO DE EGV 14/16
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Desinstalação do cilindro de elevação


Inicial
ATENÇÃO: A não observância das instruções de
segurança (acavaletamento) pode provocar um
desequilíbrio do equipamento e um aumento do
risco de acidentes.

1. Baixar totalmente o sistema elevatório inicial.

2. Levantar suficientemente o mastro, para propor-


cionar um trabalho confortável.

3. Garantir a segurança do mastro com uma


corrente.

4. Após tirar os ganchos de fixação, desmontar o


rolamento superior do amortecedor a gás.

5. Desmontar proteções laterais dos cilindros.

6. Levantar um lado do equipamento com um


macaco hidráulico, que deve ser ajustado a cerca
de 100 mm da estrutura anterior. Isso
permite acavaletar esse lado do equipamento
sobre um caibro de 90 x 90 mm (ver esboço
abaixo).

7. Da mesma forma, levantar o outro lado do


equipamento. Devidamente calçado o equipa-
mento, manter o macaco na posição com carga
reduzida.

8. Colocar caibros com cerca de 50 mm de espes-


sura sob a parte posterior do equipamento, para
fins de segurança.

9. Colocar caibro com cerca de 50 mm de espes-


sura sob o garfo, na altura do sistema elevatório
inicial.

.
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20
MASTRO
9
10. Retirar inicialmente os parafusos de aperto (1),
depois os eixos roscados do cabeçote do
cilindro.

11. Erguer o equipamento com macaco hidráulico.


Desta forma são separados estrutura e
sistema elevatório inicial, proporcionando
espaço suficiente para retirar os cilindros.

ATENÇÃO: Não ultrapassar o ângulo de abertura


mostrado na foto.

12. Soltar as ligações no cilindro.

13. Desmontar o interruptor do limitador de eleva-


ção (o interruptor impede a desmontagem do
cilindro).

14. Desmontar e renovar o cilindro.

Instalação do cilindro elevatório


inicial
A instalação é feita em ordem inversa; deve-se
observar que o lado inferior do interruptor
limitador elevatório seja fixado a 170 mm do canto
superior da capa do cilindro.
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Desmontagem do cilindro elevatório

20
MASTRO
10
Desinstalação do porta-garfo
integrado dos rolamentos de carga e
das barras de tração
ATENÇÃO: A não observância das normas de
segurança (acavaletamento) pode levar ao
desequilíbrio do equipamento e, conseqüentemente,
a um maior risco de acidentes.

ATENÇÃO: Havendo necessidade de renovação


dos garfos integrados das rodas de carga ou das
barras de tração em ambos os lados do
equipamento, a troca dessas peças deve ocorrer
separadamente, valendo irrestritamente para cada
lado o procedimento a seguir descrito.

1. Levantar o mastro suficientemente para propor-


cionar um trabalho confortável.

2. Assegurar a segurança do mastro com uma


corrente.

3. Baixar totalmente o sistema elevatório inicial.

4. Retirar o pino elástico do eixo no respectivo


lado do equipamento com um saca-pinos longo.

5. Levantar o sistema elevatório inicial até o


MANUAL DE SERVIÇO DE EGV 14/16
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batente.

(1) Pino a ser extraído (visível entre a armação do


compartimento da bateria e o sistema elevatório inicial)

20
MASTRO
11
6. Colocar um caibro de cerca de 170 mm sob o
mastro, no lado oposto ao lado que requer a
manutenção.

Macaco hidráulico 5 t

Caibro de 135 mm colocado na metade do


comprimento do garfo

Lado do equipamento que requer a manutenção

Caibro de 170 mm

7. Por questões de segurança, colocar dois caibros


na parte de trás (espessura cerca de 45 mm)
MANUAL DE SERVIÇO DE EGV 14/16
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8. Ajustar o macaco hidráulico no lado que requer


manutenção e suspender o carro elevatório, para
colocação de um caibro de 135mm de espessura
sob o garfo, na metade de seu comprimento.

9. Baixar o macaco hidráulico.

10. Baixar a suspensão inicial até o batente.

11. Inspecionar a segurança do apoiamento do


equipamento.

12. Certificar-se que a unidade patola / rodas de


carga / barra de tração não está presa (as rodas de
carga não devem tocar o solo).

13. Marcar a posição do pino da barra de tração no


lado da estrutura a fim de marcar sua
posição angular (isso facilita a instalação do
pino elástico na reinstalação).

pino elástico na reinstalação).

Barra de tração
Pino da barra de tração com marcação para o posicionamento angular 20
MASTRO
12
14. Retirar pino da barra de tração no lado da
estrutura e guardar arruelas de ajuste.
MANUAL DE SERVIÇO DE EGV 14/16
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Como o pino foi colocado sem pressão, basta


movimentar levemente as rodas de carga
Tandem para retirá-lo.

15. Retirar pino elástico e pino do suporte das


rodas de carga.

16. Retirar pino elástico e pino da ligação entre


barra de tração e suporte das rodas de carga;
guardar buchas de separação e arruelas
de ajuste.

17. Tomar a medida indicada no antigo suporte

das rodas de carga, conforme mostra a foto,


e esmerilhar a nova peça até tenha a mesma
medida.

Medida a ser transferida à nova peça

18. Colocar o eixo da barra de tração na


articulação do garfo e fixá-lo com o pino
elástico.

19. Instalar eixo na lateral do garfo, na


articulação do garfo das rodas de carga e
fixá-lo com pino elástico. Utilizar para isso
um pino do suporte das rodas de carga,
reduzido conicamente num dos lados.

Ferramenta a ser preparada para a instalação

20. Instalar pino da barra de tração com as arruelas


de ajuste no lado do suporte e colocar
novamente um pino elástico por baixo.

21. Retirar os caibros em seqüência inversa.


13
MANUAL DE SERVIÇO DE EGV 14/16 20
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Desinstalação completa do sistema MASTRO


elevatório inicial
ATENÇÃO: A não observância das normas de segurança (acavaletamento) pode provocar desequilíbrio
do equipamento e aumentar o risco de acidentes.

LEMBRETE: Essa atividade não pode ser realizada na sede do cliente, exceção feita à existência de uma
ponte rolante ou de outro aparelho elevatório.

1. Baixar totalmente o sistema elevatório inicial.

2. Desinstalar a bateria e retirar o mastro (ver p. 20-05).

3. Após retirada dos ganchos de fixação, desinstalar o rolamento articulado superior da mola de pressão a
gás.

4. Desinstalar proteção lateral dos cilindros.

5. Levantar o equipamento num dos lados com um macaco hidráulico. A altura levantada deve ser
suficiente para acavaletar este lado do equipamento sobre um caibro de 90 x 90 mm (ver esboço
abaixo)

.
Caibro de 90 mm

6. Agir correspondentemente com o outro lado do equipamento.

7. Ajustar o macaco hidráulico, levemente carregado, sob a unidade elevatória inicial, entre os dois
dentes do garfo. As rodas de carga Tandem do elevador inicial devem estar no solo.

8. Desparafusar inicialmente os parafusos de aperto, depois os eixos roscados do cabeçote do cilindro


(ver p. 20-20).

9. Retirar pino elástico e eixo do sistema elevatório inicial, localizados no compartimento da bateria.
Guardar arruelas de ajuste.

10. O sistema elevatório inicial está solto do suporte.

A instalação ocorre na seqüência inversa, devendo as arruelas de ajuste ser novamente instaladas em seu
lugar. No caso do uso de novas arruelas excêntricas para os ajustes, estas precisam ser fixadas com trava
química e reguladas com uma chave fixa 32 mm de no máximo 4 mm de largura. Esta regulagem deve
ser feita de tal maneira, que a instalação do eixo ocorra sem o uso de força.

14
MANUAL DE SERVIÇO DE EGV 14/16 20
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MASTRO
Mastro

Recondicionamento do cilindro
elevatório inicial
O cilindro a ser recondicionado deve inicialmente
ser tirado do equipamento, devendo-se seguir as
orientações da página 20-19.

Desinstalação do cilindro:

1. Extrair os pinos até que o anel de pressão (1) se


encontre defronte à abertura da ligação
hidráulica.

2. Através dessa abertura, introduzir o anel de


pressão na ranhura com uma pequena alavanca. Cilindro elevatório inicial

3. Retirar totalmente o eixo do pistão.

4. As vedações podem ser retiradas com uma


pequena chave de fenda.

Legenda

1: Anel de pressão
2: Eixo do pistão
3: Ranhura
4: Anel raspador
5: Anéis guia
6: Vedações

Instalação do cilindro:

1. O anel de pressão deve estar perfeitamente


encaixado na ranhura, para evitar que o cilindro
fique entalado.

2. Introduzir o eixo do pistão, até que o anel de


pressão esteja novamente acessível acima da
abertura da entrada do óleo.

3. Introduzir novamente o anel de pressão em sua


ranhura.

14
MANUAL DE SERVIÇO DE EGV 14/16 31
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DIAGNOSE DE FALHAS
Conteúdo

Página
Lista dos avisos de falhas.......................................................1

Conectar à máquina ...............................................................8

0
MANUAL DE SERVIÇO DE EGV 14/16 31
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DIAGNOSE DE FALHAS
Listagem de aviso de falhas

Visualização do Possíveis
Código Observação Ação Imediata
Aviso de Falha problemas
1 EVP NOT OK Não encontra Válvula magnética Testar:
válvula mal ou não - Fusível F3
magnética ou conectada ou - Fiação para a válvula
válvula válvula magnética magnética
magnética não não está sendo - Conector do chicote da válvula
controlada pelo controlada pelo - Bobina da válvula.
controlador controlador e por - se o motor bomba não está em
isso uma falha na curto entre B+ e P.
divisão de controle - Se a controladora não tem que
hidráulico. ser trocada devido ao curto entre
B+ e P

2 BRAKE DRIVER KO Tensão errada Freio Testar:


no conector da eletromagnético
bobina de freio mal ou não - Conexões do freio
conectado e/ou eletromagnético
curto circuito em - Estado da bobina do freio
algum cabo do eletromagnético
freio - Se não a curto circuito entre os
eletromagnético cabos de potencia do motor e os
cabos do freio eletromagnético
- se não há curto entre os cabos
do freio e do interruptor no pé do
braço do timão
Atenção: este problema pode vir
da chapa que fixa os cabos ao
motor

3 VFIELD NOT OK Oscilação da F1 ou F2 Testar:


tensão do motor desconectados ou - Estado dos cabos da armadura
curto circuito entre e do campo.
armadura e campo - Isolação do motor.
do motor - Se os cabos do motor estão
firmemente conectados
- possivelmente curto circuito na
controladora; trocar controladora

4 UP / DOWN NOT OK Sinal do Acionamento Testar:


potenciômetro simultâneo das - se as teclas de subir e descer
de elevação e teclas de subir e não estão acionadas
descida está descer simultaneamente.
com desvio em - Placa do timão com o Lap top
relação ao - Tensão dos dados com Lap top
habilitador de - talvez trocar a placa do timão
funcionamento

1
MANUAL DE SERVIÇO DE EGV 14/16 31
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DIAGNOSE DE FALHAS
Listagem de aviso de falhas

Visualização do Possíveis
Código Observação Ação Imediata
Aviso de Falha problemas
5 SERIAL ERROR #2 Sem Avaria do cabo do Testar:
Transmissão timão ou placa do - Estado do cabo do timão
para a placa do timão defeituosa - Funcionamento da placa do
timão timão
- Eventualmente trocar a placa
do timão.

6 SERIAL ERROR #1 Sem Avaria do MDI ou Testar:


transmissão para do respectivo cabo - O cabo do MDI.
o MDI - Eventualmente trocar o MDI
(Esta falha não impede o
funcionamento da máquina)
- Eventualmente trocar a
controladora.

8 WATCHDOG Problema no Controladora Tentar um reset, através da chave


auto teste da de contato,se o defeito
controladora persistir,trocar a controladora.

13 EEPROM KO Problema de Controladora Tentar um reset, através da chave


EPROM de contato,se o defeito
persistir,trocar a controladora.

15 OUT OF RANGE TR Problema de Valor do Verificar a faixa de atuação do


região de potenciômetro de potenciômetro, verificar o
atuação do tração está fora de funcionamento da placa do timão
potenciômetro escala. e se o problema persistir, trocar a
de tração placa do timão.

16 OUT OF RANGE PU Problema de Valor do Verificar a faixa de atuação do


região de potenciômetro de potenciômetro, verificar o
atuação do hidráulica está fora funcionamento da placa do timão
potenciômetro de escala. e se o problema persistir, trocar a
de hidráulica placa do timão.

2
MANUAL DE SERVIÇO DE EGV 14/16 31
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DIAGNOSE DE FALHAS
Listagem de aviso de falhas

Visualização do Possíveis
Código Observação Ação Imediata
Aviso de Falha problemas
18 LOGIC FAILURE #2 Potenciômetro Cabo do ENABLE Verificar a conexão dos cabos e
do hidráulico se interrompido os próprios cabos.
distanciou do Verificar os estado dos contatos
sinal de da tecla com o Lap top, se a
habilitação. entrada ENABLE estiver em
ordem então trocar a placa do
timão.
19 LOGIC FAILURE #1 Informações da Problema com a Verificar o cabo da placa do
placa do timão transmissão serial timão.
não puderam ser na placa de timão Eventualmente trocar a placa do
lidas. timão.

32 VMN NOT OK (VMN = Tensão Contator está Testar o contato do contator, se


negativa do desligado ou ele não estiver sujo e estiver
motor) A fusível fechando bem,verificar os
controladora quebrado,ou algum terminais da bateria, tensão da
compara a motivo que gere bateria, testar a densidade da
tensão entre B+ variação de tensão bateria...
e T. A no motor ao andar. Testar a bobina do contator,
diferença não cabos de potencia da bateria para
deve ser maior o controlador.
que 2 V caso Testar a controladora pois podem
contrário a haver MOSFETs em curto
controladora circuito.
desliga o
contator
principal
37 CONTATOR Contator Contator é Verificar se o contato do
CLOSED permanece desligado contator está colando ou se a
fechado mola de retorno do contato está
quebrada.
49 I ARM = 0 EVER Nenhuma tração Motor defeituoso Testar cabos do motor e o
Corrente de ou cabos próprio motor. Se a falha
armadura = 0 interrompidos continuar, trocar a controladora.
Atenção: O problema pode ter a
haver com a abraçadeira dos
cabos.
53 STBY I ARM HIGH Corrente de Controladora Trocar a controladora, mas testar
armadura muito também o motor e seu cabo
alta (limpeza do pó no interior do
motor,...)

3
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DIAGNOSE DE FALHAS
Listagem de aviso de falhas

Visualização do Possíveis
Código Observação Ação Imediata
Aviso de Falha problemas
57 HIGH FIELD CUR. Corrente de Controladora Trocar a controladora, mas testar
armadura muito também os cabos do motor e o
alta próprio motor (poeira no
motor,...)

58 NO FIELD CUR. Medição de Cabo do campo do Testar os cabos do motor e do


corrente = 0 motor interrompido contator.
ou curto circuito Verificar a tensão da bateria e
entre F1 e F2 ou a seu potencial de corrente.
bobina do contator Verificar o conector de bateria.
não fechou direito
ou contator abriu .

60 CAPACITOR Capacitor não Cabo da armadura Testar o cabo do motor


CHARGE carrega do motor rompido

66 BATERY LOW Carga de bateria Bateria Nível de carga de bateria <20% .


menor que 20%. descarregada Verificar com um multimetro, se
As funções de a tensão estiver em ordem, então
elevação serão verificar com o Lap top o
desligadas parâmetro “AJUSTMENT”
“AJUSTES”.

67 TH. PROTECTION Temperatura do Sobre aquecimento Verificar se foi posto pasta


controlador > do controlador térmica sob a controladora,
75°C verificar se as aletas de
ventilação do motor não estão
entupidas gerando um sobre
aquecimento no motor e uma
sobrecarga

73 POWER FAILURE #1 Curto circuito Curto circuito no Verificar fiação geral dos
freio seguintes componentes:
eletromagnético ou - Freio eletromagnético;
no contator - Contator principal;
principal ou na - interruptor na base do timão;
fiação do freio com - armadura do motor
interruptor do - Campo do motor
braço do timão ou
com os fios da
bobina de campo

74 MC DRIVER SHORT Curto circuito Controladora Verificar contator principal, se


no contator persistir, trocar a controladora.
principal

4
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DIAGNOSE DE FALHAS
Listagem de aviso de falhas

Visualização do Possíveis
Código Observação Ação Imediata
Aviso de Falha problemas
75 MC DRIVER OPEN Contator não Controlador Testar contator principal, se o
fecha problema persistir troque o
controlador.

78 FORW / BACK NOT Sinal do Falta o sentido de Verificar com o Lap top o
OK potenciômetro direção na placa do contato de sentido de direção da
frente e ré em timão. placa do timão.
ordem, mas Eventualmente trocar a placa do
nenhum sentido timão.
de direção é
possível
79 INCORRECT START Seqüência Interruptor ao pé Resetar a máquina através do
errada de do braço do timão desligamento da chave de
iniciação > demorando a abrir contato.
Ligar, abaixar o ou curto circuito. Verificar o estado do contato no
timão e só então interruptor ao pé do braço do
acionar o timão com Lap top.
acelerador. Verificar o estado do chicote.
Verificar se um dos sentidos de
direção está atuado ou não atua.
Se não resolver trocar a placa
do timão.
80 FORW + BACK Sentido de 2 sinais de sentido Testar se os 2 sinais de sentido
direção de direção atuados de direção estão sendo atuados
simultaneamente ao mesmo tempo. Se o
problema persistir trocar a placa
do timão.
81 LIFT / LOW REQ Elevação e Elevação e descida Verificar as teclas de subida e
descida atuadas estão atuadas ao descida;
simultaneamente mesmo tempo => Se o problema persistir troca a
as teclas estão placa de timão.
colando

82 AUX LIFT / LOW Elevação e Elevação e descida Teste as teclas de elevação e


REQ descida do do inicial estão descida do inicial;
inicial estão atuados = > as Se o problema persistir troque a
simultaneamente teclas estão placa do timão.
acionados. colando

83 STD+AUX L/L REQ Teclas de subida Teclas de subida e Testar teclas de subida e
e descida da descida da descida da elevação inicial e
elevação inicial elevação inicial e principal, se persistir, troque a
e principal principal atuadas placa do timão.
atuadas. => Teclas
prendendo...

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DIAGNOSE DE FALHAS
Listagem de aviso de falhas

Código Visualização do Observação Possíveis Ação Imediata


Aviso de Falha problemas
84 LIFT / AUX LIFT Elevação Elevação principal Testar as teclas de elevação
REQ principal e e inicial atuadas principal e inicial; se o
inicial atuadas => teclas problema persistir, troque a
prendendo placa do timão.

85 LOW / AUX LOW Teclas de Teclas de descida Testar as teclas de descida do


REQ descida do do principal e do principal e do inicial; se o
principal e do inicial estão problema persistir, troque a
inicial estão atuadas = > As placa do timão.
atuadas teclas estão presas

88 TILLER INC. START Seqüência Ligar mesmo Resetar a máquina desligando a


incorreta de estando o chave geral e verificar o estado
acionamento de interruptor ativado do interruptor no pé do braço
partida = > do timão. Testar o cabo do pé
Ligar a máquina do timão.
então abaixar o Testar se não existe um sentido
timão de direção ativado ou ocupado.
Se necessário trocar a placa do
timão
89 BELLY INC. START Seqüência Interruptor de Verificar se o interruptor de
incorreta de segurança de segurança de barriga está na
acionamento de barriga foi situação de funcionamento
partida = > erradamente normal livre ou se a tampa
Ligar a máquina acionado ao ligar a vermelha está travada ou
sem atuar o máquina ou / e prendendo.
interruptor de interruptor ao pé
segurança de do braço do timão.
barriga.

94 MDI está Na troca da Se aparecer a falha 94 após uma


comparando seu controladora ou troca de controlador, reter a
horimetro com o do MDI os dois máquina e conectar o Lap top.
do controlador comparam entre si Você tem somente um minuto,
os valores dos para trocar o Parâmetro “AUX
horimetros. FUNCTION # 1” para “ON”
Um deles tem o que fará então o MDI impor
horimetro em 0 hs sobre o controlador seu valor de
e o outro tem o horimetro, caso contrário o
estado atual da MDI receberá o horimetro do
máquina. controlador.
Se aparecer a falha 94 após uma
troca do MDI, aguardar 1
minuto para que então o
controlador envie seu horimetro
para o MDI.

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MANUAL DE SERVIÇO DE EGV 14/16 31
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DIAGNOSE DE FALHAS
Listagem de aviso de falhas

Código Visualização do Observação Possíveis Ação Imediata


Aviso de Falha problemas
98 IMPUT ERROR #2 2 sinais do Defeito do Testar a placa de timão com o
interruptor de interruptor de Lap top, de outra forma trocar a
barriga barriga placa de timão.

99 IMPUT ERROR #1 Defeito da tecla / Testar a placa de timão com o


botão de segurança Lap top, de outra forma trocar a
de antiprensagem. placa de timão.

LED vermelho do Proteção para a Quando a bomba é Aguardar 20 segundos e em


MDI fica ligado lubrificação da atuada 3 x de 10 seguida o equipamento estará
ininterruptamente bomba segundos ou mais, novamente com as funções
em um minuto hidráulicas funcionando.

LED vermelho do Corte das Bateria Carregar bateria


MDI piscando funções descarregada
hidráulicas

LEDs verdes piscam Nenhuma O marcador de Verifique as células da bateria.


no MDI função de descarga efetuou Verifique se a bateria colou
hidráulica ou um reset devido a placas, se a curtos em células
tração uma recarga ou se existem pontes sobre
disponível parcial baixa da células.
bateria. De outra forma recarregue a
bateria completamente.

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MANUAL DE SERVIÇO DE EGV 14/16 31
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DIAGNOSE DE FALHAS
Conexão com a máquina e uso do software Zp WinConsole com o Lap top

Para a conexão com a máquina utiliza-se o adaptador número 4.497.311e um Lap top com STEDS 7.4
ou com versão superior.

Para conectar a controladora necessita-se primeiro retirar o conector “D” da controladora e então
conectar o cabo do adaptador.

Desconectar o conector D (1) do MDI e ligar o cabo 4.497.311 (2) entre a controladora e o Lap top

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MANUAL DE SERVIÇO DE EGV 14/16 31
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DIAGNOSE DE FALHAS
Acessando o programa de diagnóstico para as máquinas EGV (G13)

É necessário ter um computador, preferencialmente um compacto como os NOTEBOOKs ou LAP


TOPs , e que tenha instalado o STEDS 7.4 ou versão mais atualizada.
Igualmente importante é o cabo ao qual se refere a pagina anterior.
No Brasil, estamos usando o cabo adaptador original do R 06 > ID. 157.205 mais um cabo montado
na fábrica do RJ, sob ID.

Usando o STEDS

Clique com a tecla esquerda do mouse de seu lap top no ícone STEDS na barra inferior do Windows,
ou se já foi posto um atalho do STEDS na área de trabalho do Windows, clique duas vezes no ícone
com a empilhadeira. É possível ainda abrir o STEDS com um clique no menu INICIAR do lado
direito inferior da tela do computador, deslizando o mouse até STILL SERVICE > STEDS.

Na primeira tela do STEDS selecione a fábrica da “linha JR” importada que é a STILL SAXBI, em
seguida clique uma vez em DIAGNÓSTICO e então só falta selecionar a máquina objeto do nosso
curso EGV 14/16 XS.

Direto

Entre no menu INICIAR, deslize até PROGRAMAS, espere abrir a coluna lateral de possibilidades
deste acesso e então selecione ZpWinConsole 1.06 e finalmente selecione ZpWin Console.

Não vamos aqui descrever todo o funcionamento do software ZpWinConsole 1.06 pois a estrutura de
funcionamento dele está traduzida para o Português. O que não é possível traduzir dentro do software
são os parâmetros e as falhas, estes por sua vez já estão traduzidos neste manual.

DADOS IMPORTANTES:

- Porta de comunicação serial a ser selecionada = Com Port 1

- Velocidade de transmissão = 1200 bps

- O parâmetro “Ajuste de Modelo” tem duas possibilidades de setagem:


Option # 1 : EGV 10 / 12
Option # 2 : EGV 14 / 16

- Os parâmetros “Ajustes Especiais” e “Ajustes de Hardware” não são utilizados.

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MANUAL DE SERVIÇO DE EGV 14/16 32
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FERRAMENTAS ESPECIAIS
Conteúdo

Página
Adaptador e cabo de ligação á controladora…….......................................................................1

Ferramenta de extração da válvula de proteção contra ruptura de tubulação….........................1

Cabo adaptador….......................................................................................................................2

0


MANUAL DE SERVIÇO DE EGV 14/16 32
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FERRAMENTAS ESPECIAIS
Ferramentas especiais para conector Molex

A ferramenta que será apresentada pode ser utilizada para diversos conectores utilizados no
controlador.

Desenho 1

Capa do Conector B, 22 pinos


ID. 4.475.780

Capa do Conector C, 8 pinos


ID. 4.403.828

Capa do Conector D, 10 pinos


ID. 4.407.817

Capa do Conector E, 20 pinos


ID. 4.475.779

Capa do Conector do MDI, 6 pinos


ID. 4.475.853 + 4.476.852

Desenho 2
Pinos:
0,2 – 0,75 mm2: ID. 8.403.829
0,75 – 1,5 mm2: ID. 8.403.830

Desenho 3
Extrator ID. 4.497.358

Ferramenta de desmontagem da válvula de segurança contra ruptura de tubulações. ID. 1.675.075

1


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FERRAMENTAS ESPECIAIS
Cabo adaptador PC / controlador, ID. 4.497.311

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